Capítulo 15 - Um passeio no cemitério
Azizah acordou pela manhã ainda nua, com um barulho de gavetas sendo abertas. Duas semanas se passaram desde que tinham conseguido retornar. Apoiou-se nos cotovelos, sonolenta, olhando ao redor do quarto que estava completamente revirado. Sentou-se na cama enrolando-se no lençol e olhou atenta a cena da outra retirando várias camisas sociais do guarda-roupa e as jogando no meio do quarto. Entendeu o que estava acontecendo sem precisar perguntar nada. Eram as roupas e últimos pertences de Marco. Carol virou-se para a cama, percebendo que Azizah tinha acordado, sorriu, mas havia uma tristeza quase palpável em seu olhar.
- Durma mais um pouco, ainda é cedo.
- Cedo ou tarde são conceitos relativos.
Da cama pensou se perguntaria a Carol se precisava de ajuda. No entanto, acreditava que aquilo que a outra fazia era algo muito íntimo e repleto de significados, que talvez só ela mesma pudesse fazer. De qualquer forma, levantou-se ainda enrolada no lençol como se fosse uma toga branca dos antigos romanos.
- Eu vou passar um café. Se precisar de alguma coisa me chama, ta? – Depositou um beijo carinhoso em sua testa.
- Estamos quase sem café.
- Podemos tentar encontrar mais tarde. Tem aquele supermercado que ainda não fomos. Da pra viver sem arroz e feijão, mas sem café é impossível. - Brincou sendo irônica, no entanto a outra mão entrou em seu jogo nesse momento, parecendo um pouco tensa. Será que pela possibilidade de saírem novamente? Ou pelas lembranças do ex-marido?
- Eu queria fazer outra coisa mais tarde...
- De novo? Acho que viramos ninfomaníacas... - Azizah a enlaçou pela cintura, beijando seu nariz, descendo para um beijo rápido em seus lábios que sorriam com a nova brincadeira. Ponto pra mim. Pensou. Carol apoiou as mãos em seus ombros.
- Não. Quer dizer, isso também... - Ela então fechou o semblante, agora fazendo carinho na nuca da outra. - Na verdade eu queria dar um jeito nessas coisas. – Apontou com o olhar.
- O que pretende fazer?
Carol se afastou delicadamente, cruzou os braços.
- Eu vou botar fogo, jogar fora, sei lá, só não quero mais elas aqui. - Disse com uma agressividade velada em seu tom de voz, mas ao invés de raivoso, seu olhar era melancólico. - Elas não fazem mais parte da minha vida. Ele não faz mais parte da minha vida.
Azizah então pensou que talvez a outra não tivesse realmente superado a morte do rapaz. Se pensasse bem, fazia apenas cinco meses que ele tinha partido. Era um tempo curto levando em conta tudo o que tinham vivido juntos. Será que as duas tinham se precipitado?
- Por que você não as enterra? - Sugeriu de maneira acolhedora, respondendo ao pedido de seu olhar amargurado e não de suas palavras enérgicas. – Elas não fazem mais parte da sua vida, mas um dia já fizeram, assim como ele.
Carol ficou em silêncio.
Azizah continuou, medindo as palavras, com muita cautela:
- Eu imagino o quanto isso deve ser doloroso pra você, mas você poderia enterrá-las, tal como gostaria de ter feito com ele. Acho que seria importante pra você passar por isso. – Acompanhou o semblante sério de Carol, pensativa e ouvindo atentamente tudo o que a outra dizia – Como uma forma de encerrar esse ciclo, sabe?
Carol abaixou os olhos, Azizah continuou, falando um pouco mais rápido:
- Claro que isso é algo seu, estou apenas opinando, você tem que fazer o que acha melhor pra você. – Justificou, preocupada com o que a outra falaria sobre a ideia e também com o silêncio profundo que tinha se instaurado. Ela apenas a olhava, sem palavras. Tocou levemente seu rosto. – Vou deixá-la a sós, vou tomar um banho.
E retirou-se do cômodo indo até o banheiro com a mente carregada. Estar ao lado dela era a melhor coisa que já tinha lhe acontecido em toda sua vida, sem qualquer comparação. Vê-la naquele estado era difícil. Os tempos estavam difíceis. A morte também era difícil, ela bem sabia o quanto.
Azizah tinha tentado bloquear o que tinha acontecido em sua antiga casa naquele fatídico dia. No entanto, ainda era bombardeada por pensamentos perturbadores sobre sua mãe, seu irmão e principalmente sobre seu padrasto, os abusos sofridos e por fim sobre a forma como ceifou sua vida. Ainda via nitidamente sua cabeça deformada em sua frente e o barulho dos tiros ininterruptos e ensurdecedores.
Olhou-se no espelho do banheiro, deixando o lençol deslizar por seu corpo. Tinha ganhado algum peso, já se sentia mais bonita apresentando mais curvas. Olhou-se de costas, de seu machucado lhe restara apenas a cicatriz, como a que levava em seu coração marcando aquele dia. Abriu o chuveiro e banhou-se.
A barriga de Carol crescia a cada dia mais. Azizah estava preocupada com o futuro breve que teriam que lidar com um novo ser vivo entre as duas. Era como uma bomba relógio, ela precisava encontrar mais mantimentos, o máximo que pudesse. Essa criança nasceria saudável e em segurança e ela se asseguraria disso, mesmo que custasse sua vida.
Terminou seu banho e enrolou-se em uma toalha. Caminhou vagarosamente até o quarto, Carol tinha dobrado de maneira cuidadosa peça por peça e guardado em uma caixa de papelão grande. Ficou parada no beiral observando a cena, ela estava de costas e levou uma camiseta do ex em direção ao seu rosto, inspirando profundamente, tentando absorver a última fragrância do perfume que restava do marido.
Azizah sentiu uma pontada de ciúmes no peito. Comparou-se mentalmente com Marco, se perguntado se algum dia Carol iria amá-la e se o fizesse, se seria com a mesma intensidade ou superior a que amou – e talvez ainda amasse – o falecido. Imaginou o quanto a enfermeira devia ter sofrido sozinha naquela casa, cheia de lembranças dos dois.
Viu-a guardar a última peça e entrou no quarto em seguida, fazendo barulho, disfarçando o incômodo. Mergulhou naqueles castanhos marejados e Carol desviou os olhos, incomodada, não querendo mostrar-se vulnerável.
- Vamos ao cemitério. – Carol proferiu, limpando a garganta. - Você está certa, eu preciso disso.
- Se quiser podemos ir agora. Só vou colocar uma roupa.
- Ok. - Carol levantou-se, levando a caixa com ela e foi até a sala.
Azizah colocou uma calça jeans e uma regata verde, calçou seu par de coturnos de couro e saiu do quarto. Carol tinha jogado por último na caixa uma foto dos dois juntos. Azizah pegou a foto em sua mão e sorriu.
- Você esta linda demais nessa. – A tatuada disse. – Pretende deixar o cabelo crescer novamente?
- Na verdade não. Gostei dele curto. Diz muito sobre quem sou agora, me sinto livre, sabe? Como te contei aquele dia... – Fez uma pausa tirando a foto das mãos de Azizah e jogou na caixa, fechando-a – Ele quem vivia dizendo pra eu nunca cortar o cabelo, que ia ficar horrível, porém queria que eu alisasse. – Deu um sorriso naquele seu misto de irritação com tristeza. – Jamais ia fazer isso. E se fizesse ia ser por mim, não por ele.
- Adoro isso em você. – Azizah disse apaixonada. A outra sorriu de canto de boca, mudando de assunto.
- Em um apocalipse zumbi, acho que o último lugar que deveríamos ir seria um cemitério.
- Não vimos nem ouvimos nenhum sinal de zumbis nas últimas semanas, é difícil dizer, mas creio que a cidade está limpa. Sei que nossa preocupação é outra agora, mas acho que devo ir atrás de mantimentos em breve. Nosso estoque está indo mais rápido do que eu esperava.
- Hoje não. Mas quando você for eu vou com você.
Azizah discordava da última frase, talvez não fosse mais seguro ir em busca de alimentos com Carol. Pegou seu coldre o amarrando na perna, conferiu as munições de sua pistola e pegou duas facas, guardando-as consigo. Apanhou a chave da Ranger e caminhou em direção a porta, pegando o rifle que estava encostado na madeira.
- Espera. - Carol disse, abrindo a portinhola do sótão, descendo a escada móvel. Azizah lembrou-se do primeiro beijo das duas naquele lugar. Nem lembrava de onde tinha tirado coragem aquele dia.
- Você quer ajuda? - Azizah perguntou olhando para cima.
- Por favor.
E ela viu aquele par de chifres oriundos da cabeça de boi empalhada aparecendo pelo buraco. Teve novamente uma má impressão, sentiu a textura do couro do animal morto em suas mãos enquanto o segurava. Evitou encará-lo nos olhos. Segurou-o embaixo do braço e aguardou Carol descer. Ainda bem que ela ia se livrar daquela coisa.
- Agora podemos ir.
Saíram da casa e rumaram ao cemitério municipal. Carol estava silenciosa abraçada àquela caixa de papelão. No banco traseiro, tinha colocado o boi virado para a rua, não ia aguentar aquele olhar fixo nela.
- Minha avó dizia que tínhamos que pedir proteção e licença toda vez que entrássemos em um cemitério. – Carol disse antes de adentrarem com o carro em uma pequena estrada de paralelepípedos no meio das quadras funerárias. – Eu sempre fiz isso mentalmente do meu jeito, nunca soube se tinha uma técnica certa ou não. De qualquer forma, seria bom se você também o fizesse.
Por via das dúvidas, Azizah também o fez.
- Será que ainda existem espíritos por aqui? Ou será que Deus já os resgatou?
O lugar deserto por si só já tinha uma aura lúgubre e sombria. Era localizado em uma parte alta da cidade que dava uma vista ampla das redondezas. A maioria das campas que não eram de cimento ou azulejo, tinham sido tomadas pelo mato. Os anjos de pedra com longas asas pareciam segui-las com o olhar conforme subiam em uma velocidade baixa até o topo do morro.
Azizah parou o carro próximo a capela cujas portas estavam abertas, os vidros estavam quebrados e havia algum mato também em seu interior.
- O que vai fazer? – Carol perguntou.
- Procurar uma pá. Talvez tenha uma ali. – E apontou para uma pequena porta ao lado do ossário cheio de cera de vela derretida. Desceu do carro após puxar o freio de mão e desligar o veículo. Deu uma olhada rápida para a capela novamente, pensou ter visto pelo canto do olho um vulto parado em seu interior. Sentiu um arrepio por todo o seu corpo.
A outra também saiu do carro e foi ao seu encontro, sem antes também olhar ressabiada para a capela. Caminharam lado a lado até a porta que estava há poucos metros. Carol segurou em sua mão, entrelaçando seus dedos.
Pararam e Azizah estendeu a mão em direção à maçaneta. Só que antes de tocá-la ouviu uma voz soprar baixo em seu ouvido, arrepiando cada fio em sua cabeça, como se uma pessoa estivesse atrás dela, colada em suas costas:
- Cuidado.
Ela se afastou da porta com um pulo, olhando em volta assombrada. Sentiu cheiro de lavanda.
- Você ouviu isso?
Não havia ninguém. O lugar continuava silencioso. Olhou novamente para a capela, seu coração batia rapidamente em seu peito.
- Do que está falando?
- Puta merd*, Carol! – Azizah ainda olhava em volta com uma sensação de pânico crescente em seu peito. Carol segurou seu rosto, tentando acalmá-la.
- Ei... se acalma, olha pra mim.
Azizah olhou e Carol buscou seus lábios rapidamente.
- Se acalma. O que você ouviu?
- Uma voz falando “cuidado”.
- Então teremos cuidado, simples. – Sorriu docemente lhe passando segurança.
- Eu vi uma pessoa na capela eu tenho certeza, ela...
Carol a cortou.
- Respira. Se acalma.
Azizah respirou profundamente três vezes junto com a outra, sem desviar o olhar daqueles castanhos que lhe trouxeram uma paz instantânea naquele momento. Carol tirou o rifle de seu pescoço e pendurou no seu.
- Deve ter alguma coisa ai dentro. – Ela afirmou com segurança. Eu fico aqui atrás te dando cobertura. Qualquer coisa eu atiro.
Azizah tirou a faca de seu tornozelo e concordou com a cabeça, tomando a frente. Roçou os dedos na maçaneta e abriu a porta. Tomou certa distância e assoviou. Dito e feito. Ouviu um grunhido baixo vindo pela porta.
- Aqui fora, vem cá vem. – Chamou a coisa.
E ele saiu lentamente. Era alto com quase dois metros de altura e muito magro. A primeira coisa que Azizah reparou foi um corte do lado esquerdo de seu rosto, que rasgava sua carne da bochecha, permitindo ver toda sua arcada dentária acinzentada e suja. Tinha o cabelo oleoso na altura das orelhas e um nariz aquilino. Ele era horroroso. Grunhiu em direção as duas, tinha os braços e pernas enormes.
- Ele é muito alto. – Disse à Carol.
- Ele está na minha mira.
- Não atire, não sabemos se existem mais por aqui.
- Eu sei, só estou dizendo pra você ficar tranquila se algo der errado.
- Não vai dar errado.
Azizah continuou caminhando para trás e então segurou uma cruz de madeira que vinha do túmulo ao seu lado. Puxou-a, tentando arrancá-la. Mas não conseguiu.
- O que está fazendo? – Carol perguntou agoniada.
- Eu preciso de algo longo pra dar na cabeça dele. Não posso me aproximar.
- Eu vou ver dentro da sala, fique ai o distraindo.
- Não entre lá, Carol! – Gritou. Mas ela não obedeceu.
Azizah continuou andando em círculos de costas, apenas mantendo a criatura longe dela, não perdendo a coisa de visão. Ela então tropeçou no desnível de um dos túmulos e o desespero lhe tomou conta. Antes de conseguir levantar-se ouviu um barulho oco, ele virou para o outro lado. Carol tinha-lhe acertado a cabeça com uma pá, mas ele não tinha apagado. Como era possível?
Ele passou a caminhar em direção a enfermeira nesse momento. Azizah levantou-se como um raio com medo de que ele atacasse a outra, pulando em suas costas e pegando-o pelo pescoço. Ele grunhia mais alto, sua pele era gosmenta e grudenta. De perto seu cheiro fétido era ainda mais insuportável, dando-lhe ânsia de vômito. Ele segurava fortemente em seus braços, tentando soltá-la, mordê-la, a faca saiu de suas mãos. Ele tombou para trás, trazendo-a junto, caindo os dois de costas no chão, com ele por cima. Ela tentava imobilizá-lo, ele se debatia como um peixe fora d’água.
E então Carol surgiu e meteu-lhe o cabo de madeira da pá em sua cabeça. Azizah se contorceu com medo de também ser atingida, mas a mira da outra era boa. O zumbi parou no mesmo instante de se mexer e a tatuada o empurrou, com asco, rastejando-se para longe. Carol continuou estraçalhando o crânio da criatura até ter certeza que não levantaira mais. Olhou para a mais nova.
- Obrigada. – Azizah estremeceu. Carol lhe estendeu a mão direita e esta a segurou levantando-se. – Você sempre me salva.
- Você ta fedendo a zumbi. – Carol sorriu a abraçando. – Vem, vamos terminar logo com isso, antes que todos os mortos resolvam se levantar de suas covas.
- Vira essa boca pra lá.
- Isso não é possível, caso não saiba, eles precisam ser mordidos pra se transformar.
- Mas se uma pessoa morre sem ser mordida ela também se transforma.
- Mas esses mortos aqui morreram antes de tudo.
- Eu não quero arriscar. Melhor irmos logo.
Elas voltaram para o carro, no entanto, antes de entrar, Azizah deu uma última olhada para a capela e agradeceu mentalmente a Deus ou a quem ou o que quer que seja que tenha lhes ajudado. Sentiu novamente aquele cheiro de lavanda no ar e sorriu consigo mesma fechando a porta.
Deu a partida e continuaram subindo a trilha de paralelepípedos até o topo do morro, onde Carol queria, ao lado de vários ciprestes. Desceram do carro e Azizah começou a cavar. Demorou um bom tempo para conseguir aprofundar o buraco, principalmente por não ter prática. Carol estava silenciosa e o único barulho que se ouvia era o da pá afundando na terra.
Após conseguir a profundidade de um metro mais ou menos, já estava com dor nas costas e nos braços. Imagina ter que cavar mais? O suor escorria por sua pele e imaginou que esse seria um trabalho que jamais conseguiria exercer. Nos filmes as pessoas enterravam os mortos de maneira muito mais fácil e rápida.
- Acho que já da, Carol.
Azizah sentou-se no chão, exausta. Limpando o rosto com as costas de sua mão. Carol então colocou a caixa com os pertences de seu ex-marido no buraco, junto com a cabeça do boi empalhada. Ficou algum tempo olhando para o chão em silêncio enquanto a coveira iniciante recuperava o fôlego. Então, com as mãos, jogou alguns punhados de terra em cima.
A mais nova terminou de fechou a cova foi bem mais rápido do que cavá-lo. Após terminar, foi surpreendida pelos braços de Carol a envolvendo por trás, sentindo seu corpo completamente grudado em suas costas.
- Obrigada. – Ouvi-a sussurrar e percebeu que ela chorava baixinho. Tentou virar-se para ela, mas foi impedida. Ela a apertava forte. Seu coração se partiu. Geralmente ela lhe passava uma imagem tão forte e inquebrável...
- Deixa eu virar pra você. - Azizah pediu.
- Não, eu to bem.
- Caroline...
Elas continuaram ali daquele jeito, Azizah fazia carinho em seus braços, tentando acalmá-la, até senti-los afrouxando em sua cintura. Azizah virou-se mirando aqueles olhos que transbordavam. Beijou suas lágrimas, enxugando-as, aninhando-a em seus braços.
- Chora, pode chorar.
E Carol chorou ainda mais, agarrando-se a ela em total desespero. Ficaram ali grudadas no topo da colina por longos minutos, sentindo o vento passar por elas, com se seus corpos tivessem se fundido em um só e como se uma esfera de energia estivesse em volta delas.
- A. acho que descobrimos aonde aqueles caras se escondem. – Carol disse, afastando-se lentamente e cortando o silêncio. Apontou para a vista e Azizah seguiu seu indicador. Era uma casa grande, com madeiras barrando suas redondezas. Percebeu uma movimentação anormal de algumas pessoas irreconhecíveis àquela distância, mas pela maneira como andavam, percebia-se que eram vivos e não mortos. E então viu um furgão branco ao lado de mais quatro carros pequenos.
Eram eles.
E estavam mais próximos do que elas imaginavam.
Fim do capítulo
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Lea
Em: 11/04/2023
Acho que não foi uma boa ideia saírem de casa!
Obs:Em um apocalipse zumbi se eu tivesse uma namorada,iria ama-la a todo momento possível. E no caso delas,uma paixão nova,se conhecendo intimamente,tem é que namorar muito mesmo.
Elas até o momento não falaram sobre o nome que dariam ao bb!
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lucy
Em: 28/10/2016
eeeeeeeita foi uma aventura esse enterro dos pertences do falecido, mas será que está falecido ? com esses caras do furgão branco e esta fortaleza, ele pode estar preso, será que abandonaria Carol pra se safar ? ixe seria muita calhordisse, talvez tenha sido morto por estes vivos e nem os mortos tenham tido culpa, mas isto só mais pra frente iremos saber rs rs....bjs tudo de bom....nota mil, melhora a cada capítulo , Perfect !!!
obs : se ele estiver vivo e vivendo por aí......nem ficaria surpresa, agora minha curiosidade é saber quem é a dona do perfume de lavanda ? seria a mãe da Azizah ? hummmm sei que é um anjo bom e protetor e nesse mundo apocaliptico, é ótimo ter um anjo destes aí
Resposta do autor:
Oi Lucy, certamente um anjo protetor que estava ali ajudando as duas, percebeu que ia dar merda e viu que seria bom orientá-las, né? Quando escrevi pensei na avó de Carol, mas poderia ter sido qualquer boa alma que estivesse por lá, né? E os caras do furgão vão dar o que falar ainda! Aguarde os próximos capítulos! ;) beeijo
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Penelope
Em: 27/04/2016
Curiosa para saber quem são essas pessoas, tbm quero ver os momentos romanticos delas para dar uma amenizada nesse clima de alerta e terror mas a ação é muitoo legal tbm.
Já aguardo o proximo capitulo.
Resposta do autor em 08/05/2016:
Fortes emoções no próximo capítulo, Penelope! Acho que vai ter um pouquinho de cada do que vc quer hahah obrigada por estar acompanhando! bjs
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Nikita
Em: 25/04/2016
Continuo aqui acompanhando... Rsrsrs
Ah! Tomei coragem e assisti uns dois episódios de The Walking Dead. Mas sinceramente acho que zumbis só na sua história mesmo... Kkkkkkk
MUITO MEDO!!! Rsrsrs
Resposta do autor em 08/05/2016:
Me senti honrada agora hahah obrigada por continuar acompanhando! Bjs
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thays_ Em: 11/04/2023 Autora da história
Eu também, Lea!! A gente nunca ia saber qual seria a última vez que a veríamos, não? Se bem que se formos pensar bem, mesmo que gente não estando em um Apocalipse, podemos perder alguém que amamos a qualquer momento. Acho que devemos sempre nos despedir das pessoas que amamos da melhor forma possível. Sei que o tema da covid já está muito batido, mas depois de uma olhada na penúltima que escrevi, se chama amor nos tempos de covid.
E se eu te contar que nem eu me lembro do nome do bebê delas? Kk estou relendo aqui alguns capítulos pra lembrar da história