Por volta das seis horas a coronel passou no regimento e apanhou Andressa. Mas antes desceu do carro e foi cumprimentar a todos.

 

-- Coronel que saudades da senhora, falou o soldado Macedo.

 

-- Eu também estou com muita saudade de vocês, mas fico feliz em saber que está tudo bem.

 

-- Olha coronel se com a senhora era bom, com a tenente coronel ficou melhor.

 

-- Ótimo soldado Macedo, fico feliz que estejam gostando da minha esposa como comandante.

 

-- A única coisa coronel é que ela é muito brava, que a senhora nem imagina, falou fazendo que todos rissem da colocação do soldado.

 

-- É eu sei Macedo, lá em casa não é diferente. Lá eu fico pianinho e nem abro a boca.

 

-- Mas coronel quem apita lá na sua casa é a tenente coronel ou a senhora? Quis saber o tenente Mário.

 

-- Eu não mando nem aqui, que dirá em casa, já falei lá ela é quem manda e eu só obedeço.

 

Nesse momento Andressa chegou e ficou parada atrás da coronel e os homens foram ficando mais sérios, até que a Márcia percebeu alguém atrás dela.

 

-- Oi amor, eu estava te esperando e fiquei conversando com os rapazes, falou beijando a esposa.

 

-- É eu estava ouvindo, mas como vocês são safados? Até você coronel Mantovanni!

 

-- Calma amor, os meninos perguntaram quem mandava lá em casa e eu disse que era você. Eles acharam engraçado porque eu falei que nem aqui eu mando mais.

 

-- Ainda bem que a senhora sabe disso coronel, falou Andressa para Márcia e os homens riram a valer da cara de cachorro pidão que a coronel fez para a esposa.

 

-- É coronel, a senhora já não apita mesmo, já não é mais a mesma, disse o capitão Félix.

 

-- Deixa estar que um dia eu volto e ai veremos capitão quem não vai apitar. Não é minha primeira dama, falou piscando para a esposa que entendeu a brincadeira e respondeu:

 

-- É mesmo amor, logo você volta e ai cabeças vão rolar!

 

-- Bom pessoal isso é tudo brincadeira e tem mais, desejo a todos um ótimo feriado e logo estaremos todos juntos novamente, seja aqui na cavalaria ou em qualquer outra unidade militar. O importante é a amizade que já vem de longa data, certo meu amor?

 

-- Sim minha coronel Mantovanni, eu também faço minhas as suas palavras, respondeu Andressa.

 

Logo que saíram do regimento, foram para casa e ao entrarem, dois seres pequeninos vieram correndo em direção a elas.

 

-- Meus lindos, que saudade a mamãe sentiu de vocês, falou Márcia que abraçou e beijou os filhos carinhosamente. Depois correram para Andressa que ficou toda saudosa da falta que sentia das crianças.

 

-- Cadê os bebês lindos da mamãe Andressa? Fico com tanta saudade  de vocês, falou choramingando com os filhos.

 

Dona Severina estava sentada no sofá juntamente com o coronel Raimundo e falou:

 

– Boa noite filha, como foi o dia de vocês?

 

– Graças a deus foi tudo bem mamãe, tirando algumas piadinhas da sua nora, foi ótimo.

 

– Porque filha? O que esse anjo te fez?

 

– É que o pessoal do regimento minha sogra, perguntou quem mandava em casa e eu disse que era a sua filha, que eu não apitava mais nada, nem em casa e nem no regimento, falou para a sogra.

 

– E porque Márcia, você não manda mais?

 

– Porque a minha esposa já provou que ela comanda melhor do que eu. E fico muito feliz com isso. E agora se nos derem licença, precisamos fazer as nossas malas e as das crianças, porque vamos passar o feriado em Campos do Jordão. E vocês dois o que vão fazer?

 

– Nós vamos viajar juntamente com seus pais para Recife, respondeu o coronel.

 

– Recife? Poxa isso é muito bom meu sogro, fico feliz que vocês estejam bem!

 

– E devemos tudo a você minha nora, falou dona Severina.

 

– É minha sogra agora que provou a macaxeira do Raimundão, está toda prosa. Está vendo amor, e depois não queria saber de homem, a senhora nunca me enganou, falou rindo para a sogra.

 

– Amor, isso é jeito de falar com a mamãe? Mas valeu a pena seus conchavos com o seu pai, minha mãe está muito feliz, é isso o que me importa. Mas vamos subir, cuidar das crianças, curti-los e arrumar as malas?

 

– Sim minha primeira dama, afinal poderemos sair de manhã, para aproveitarmos a viagem e almoçaremos no caminho. O que você acha da ideia?

 

– Ótima meu amor. E virando-se para a mãe e o padrasto Andressa falou:

 

– Com licença mamãe, mas vou arrumar as malas. E quando vocês partem para Recife?

 

– Amanhã no voo das onze horas, nós vamos sair cedo, passaremos na casa do seu sogro, porque eu vou deixar meu carro lá, vamos de taxi até o aeroporto e de lá embarcaremos.

 

– Bom então se nos derem licença, vamos subir e se não nos encontrarmos eu desejo uma ótima viagem para vocês, mas vou telefonar ao meu pai e pedir para eles virem jantar aqui hoje. Você concorda amor, senão eu cancelo.

 

– De jeito nenhum anjo, vai ligar agora para os seus pais e diga para eles virem jantar com a gente.

 

– Viu minha sogra como a última palavra é dela? Falou rindo e beijando a esposa.

 

– Vai amor, telefona logo que eu vou dar banho nas crianças.

 

– Eu já subo para te ajudar amor, em três minutos estarei lá no quarto.

 

Depois de telefonar para os pais, Márcia foi até o quarto e ajudou a esposa com os filhos e depois enquanto Andressa tomava banho, desceu para preparar o jantar.

 

No horário marcado os pais de Márcia chegaram. Seu Giuseppe foi logo abraçando a  nora e dona Carlota fez o mesmo. Andressa acomodou os sogros e ofereceu-lhes um drink. Enquanto eles tomavam a bebida, ela foi ao quarto avisar à esposa que os pais haviam chegado.

 

- Já estou indo, amor! Só estou acabando de me arrumar.

 

Andressa olhou para Márcia e disse:

 

– Onde essa moça pensa que vai?

 

- Jantar com a minha esposa, meus filhos, meus pais e com os meus sogros, entendeu gatinha manhosa. Vem aqui que eu estou louca por um beijo seu.

 

– Vem pegar, vem meu huski suberiano, vem morder a sua dobermamm, vem. Provocou Andressa.

 

– Mais tarde eu vou te dar o que você quer, me aguarde dona Andressa Mantovanni!

 

- Vou aguardar com muito prazer pode esperar!

 

Quando chegou na sala cumprimentou os pais.

 

- Papai, mamãe que bom vê-los  por aqui!

 

- Boa noite filha, como estão vocês? Falou Giuseppe.

 

Márcia foi até a cozinha e voltou avisando que o jantar estava servido. Todos foram em direção a sala de jantar e começaram a se servir. Andressa fez o prato de Márcia e depois o seu. Senhor Giuseppe e dona Carlota já estavam saboreando o raviole ao molho branco e o rondeli a bolonhesa que a filha havia preparado. Os sogros da coronel  também estavam adorando a noite. Dona Severina olhou para a nora com carinho e disse:

 

-- Márcia minha querida, estou muito feliz em saber que você e Andressa estão bem. Sei que são felizes e sei também o quanto se amam. Portanto levanto um brinde a vocês e digo mais, a minha filha não podia escolher pessoa melhor!

 

O coronel Giuseppe concordou com dona Severina e elogiou o jantar preparado pela filha.

 

– Divino filha, uma delícia esse jantar, disse o velho.

 

– Realmente amor, você cozinha muito bem.

 

– Obrigada querida, mas a responsável por isso é sua sogra.

 

– Eu só falava a você como deveria proceder e você apreendeu!

 

Acabado o jantar, arrumaram a cozinha e depois foram para a sala. Logo depois  os pais de Márcia foram embora. Despedira-se de todos, beijaram os netos que ainda estavam acordados fazendo bagunça com os avós e depois confirmaram o horário com os sogros da coronel.

 

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Márcia, Andressa  e os filhos, saíram de casa por volta das nove horas da manhã em direção a Estância Turística de Campos do Jordão. Os sogros também já haviam saído.

A viagem foi perfeita e por volta das onze horas elas estavam em Campos do Jordão. Andressa ficou maravilhada com a cidade. Nunca havia imaginado estar lá. Márcia estava feliz e perguntou para a esposa:

 

– Está feliz amor?

 

– Nossa anjo, que cidade maravilhosa! Que linda, amei estar aqui com você e os nossos três pimpolhos!

 

 

– Esse era meu desejo amor, estar aqui com você e os nossos filhos curtindo a nossa família e o mais importante de tudo é você estar aqui comigo como a minha esposa que eu amo de paixão. Sou louca por você e pelos nossos filhos meu amor.

 

Nesse momento os olhos de Andressa se encheram de água. Porque agora sabia que, mais do que nunca ela e os filhos faziam parte do mundo de Márcia.

 

– Ah Márcia meu amor, você é maravilhosa. Eu te amo tanto que chega até a doer em meu peito esse amor. Obrigada por me deixar ficar em sua vida e me dar dois filhos lindos e logo teremos o nosso bebê e nossa família será mais feliz do que já somos.

 

– Eu que te agradeço querida por me mostrar a felicidade novamente você sabe que eu dou a minha vida por você e por nossos filhos se preciso for e nem a morte, irá me separa de vocês. Não vejo a hora desse bebê nascer e tem mais, eu te amo nunca se esqueça! Falou beijando Andressa longamente, porque ali naquele momento e lugar mais uma vez, estava selado um grande amor.

 

Pararam em um restaurante no centro da cidade e foram almoçar. O clima estava frio e as crianças estavam bem agasalhadas. Pediram uma sopa de caldo verde para elas e as crianças adoraram e comeram bastante.

 

Depois de passearem pela cidade, chegaram ao chalé. Lá tinha tudo o que precisariam. Acomodaram-se e enquanto Andressa tinha ido dar banho nas crianças para que elas relaxassem, Márcia acendeu a lareira, pois, estava muito frio. Começou a preparar as coisas para o jantar e deixou o vinho gelando para depois. Ajeitou a sala deixando-a bem aconchegante, até o som estava preparado e depois foi até o quarto preparar tudo. Enquanto isso Andressa estava acabando de trocar os filhos e Márcia aproveitou para deixar o quarto também muito aconchegante.

 

Depois que as crianças dormiram, resolveu também ir tomar um banho para depois assistirem um pouco de televisão, pois lá fora estava seis graus e provavelmente Andressa não iria querer sair, ainda mais que as crianças estavam dormindo porque haviam feito muita farra na viagem e provavelmente isso as deixaria cansadas. Encontrou a esposa a sua espera e após tirar a roupa, entrou na banheira e lá mesmo começaram a se amar. Andressa estava radiante, com a viagem, o clima e o amor que Márcia dedicava a ela e aos filhos. Foi então que ela falou:

 

– Que lindo amor, eu não imaginava que seria assim! O que eu faço Márcia para te agradecer essa vida e esse casamento maravilhoso que eu tenho com você? Esse carinho, essa fidelidade e todo esse amor que você me dá a mim e aos nossos filhos! Essa surpresa não tem nem comentários.

– É tudo para vocês minha amada. O seu amor e o carinho que me dedica, já são o suficiente. Não preciso de mais nada! E agora que tal irmos para a sala, sentar naquele sofá gostoso, tomar um vinho e assistir um pouco de televisão? Tenho outra surpresa para você, mas, essa tem que esperar um pouco. Será para mais tarde ou você quer sair?

 

– Com esse frio? De jeito nenhum amor, aqui está uma delícia e as crianças estão dormindo tão gostoso que dá até inveja.

 

 

Conversaram vários assuntos e também sobre a cidade. Andressa chegou até pedir para comprarem um chalé em Campos do Jordão e Márcia concordou. Pelo menos, poderiam viajar quando quisessem, sem depender dos outros.

 

Por volta das sete horas da noite, com a casa toda aquecida por causa da lareira, Márcia foi preparar o jantar. Andressa foi até o quarto e voltou com os filhos que estavam acordados e tanto André quanto Celina, estavam com pijamas de frio, porém, com os pés no chão. Mas como estavam com uma meia grossa, Andressa não fez questão. Pois eles ficaram sentados com ela no sofá. Márcia quando os viu, abraçou os três e ficou um tempo na sala até que o jantar ficou pronto. Jantaram, escovaram os dentes das crianças e depois colocaram os dois para dormir, pois André já estava dormindo e Celina também já acompanhava o ritmo do irmão.

 

Voltaram para a sala e Andressa falou:

 

– Amor, não sei de onde esses dois tiram tanta energia para fazer bagunça? E o bom é que eles fazem arte juntos.

 

– É verdade amor, mas eles são lindos e essa bagunça que eles fazem é sinal de que estão com bastante saúde. E tem mais, qualquer coisa, que acontecer, eu trouxe todos os medicamentos possíveis para nós e para eles, então não há o porque de se preocupar e a Laura está próxima daqui, qualquer coisa é só telefonarmos para ela.

 

– Aonde que ela está amor, aqui na região?

 

– Ela está em São Bento do Sapucaí na casa dos pais. Acho que dá uma hora de carro até lá. Parece que todos resolveram sair da capital.

 

– Todos, até o Tavares e o Magalhães? Então foram eles dois mais o Tales?

 

– Sim e o seu irmão juntamente com o seu cunhado que é meu irmão foram para o Guarujá.

 

– Eita que o nosso povo se dispersou então?

 

– Sim minha linda, todos. E os nossos pais você já sabe aonde estão.

 

– Amor, eu estou abismada. O meu pai nunca levou a minha mãe na esquina, enquanto o coronel a leva para tudo quanto é canto e agora a velha foi para Recife com ele e os seus pais?

 

– É amor, pra você ver como são as coisas. Depois de tantos anos vivendo com o seu pai, a sua mãe encontrou a felicidade somente depois que ele morreu.

 

– Ainda bem que você matou aquela peste, fez um bem a todos nós.

 

– Se eu não o matasse ele iria atirar no meu pai e isso eu não iria permitir nunca.

 

– Eu sei amor, e graças a você meu sogro está vivo. Já chega a perca do Nicola, mas já passou meu anjo, agora é tocar a bola para frente e esperar nosso bebê nascer.

 

Arrumaram a cozinha, voltaram para a sala e depois de tomarem o vinho, Márcia falou:

 

– Querida espere um pouco que eu já volto. Nesse instante ela pegou um violão que estava guardado no quarto e voltou.

 

– Andressa minha esposa querida, dedico essa canção a você e espero que entenda o quanto esse momento aqui nesse lugar com você e os nossos filhos para mim é importante. Somente escute e não diga nada.

 

Márcia começou a tocar os acordes e iniciou uma canção que há muito ela não escutava. Andressa começou a escutar e seu pensamento a levou ao êxtase. A música era do cantor Wando de quem Márcia era fã. O nome tinha tudo a ver com o momento tão esperado, RITUAL.

 

Nessa noite eu quero toda emoção, pra te esperar refiz meu coração;

Preparei meu corpo, me iluminei meu melhor sorriso, pra você guardei...

Final de semana, nada pra pensar, só eu e você nada mais no ar...

Não tem telefone, já mandei cortar, tenho todo o tempo, só pra te amar;

 

Perfumei a cama, preparei o som, tenho o vinho branco, uvas e maçãs...
E pela janela, deixo entrar a lua, quero ver estrelas com você tão nua...

Vem, vem sentir o meu prazer, eu sou mais com você não me deixe esperar
Vem deixe acontecer, eu nem quero saber, eu só quero te amar...

Tenho mãos vadias, só pra te tocar, com todo carinho, te acariciar...
Sinto aqui dentro, um desejo louco, que corre nas veias queima como fogo...
Quando de manhã o sol despertar um café na cama eu vou te levar...
Vamos nos perder sem pensar na hora, juro que é cedo não, não vá embora...

 

– Eu te amo, minha amada e esposa querida e amo muito nossos filhos!

 

A emoção tomou conta do ambiente, Andressa abraçou Márcia e ficou em silêncio. Suas lágrimas molhavam o roupão que a coronel usava e esta acariciou a esposa perguntando:

– O que houve amor? Está tudo bem?

 

– É a declaração de amor mais linda que você já me fez até hoje, em todo esse tempo que estamos juntas e eu me tornei sua esposa. Eu estou emocionada, obrigada amor por me amar tanto.

 

– O que mais posso fazer para te provar o meu amor Andressa?

-- Nada anjo, nada. Você já fez muito e agora eu quero que me tome em seus braços, me leve para a cama e faça amor comigo, é só isso que eu quero!

 

-- Seu pedido é uma ordem. Aqui quem manda é você senhora Mantovanni e eu sou só mera expectadora dos seus desejos.

 

Márcia pegou Andressa no colo e foi para o quarto, não fizeram barulho para não acordar as crianças que dormiam o sono dos justos. Lá já estava preparada a champanhe, a lareira estava acesa e o ambiente tornou-se mais romântico. Deitou Andressa na cama e lentamente foi beijando seus lábios, deslizou com a boca em seu corpo subindo e descendo levando Andressa à loucura. Márcia mamou naqueles seios com loucura, a esposa gemia e ela não parava um minuto se quer. Márcia foi descendo mordendo a barriga dela e passando a língua pelo corpo da esposa e finalmente caiu de boca na bucetinha de Andressa que gemia de tanto prazer enquanto a coronel a ch*pava todinha enfiando a língua dentro da bucet* de Andressa, ch*pava o grelinh* sugava ele até ela gritar de tesão.  Andressa gozou muito e Márcia só parou quando a esposa foi por cima dela e começou a ch*par os seios da coronel e enfiou o dedo na bucet* sua bucet*. Ela gemia de tesão ate que Andressa começou a ch*par a coronel. Depois fizeram um 69 e Márcia acabou goz*ndo na boca de Andressa e ela em Márcia também gozou novamente.

 Aquela noite fora mais do que mágica, depois que a respiração de ambas acalmou, levantaram e foram ver as crianças que dormiam tranquilamente, alheias ao que se passara entre as mães. Vendo que estava tudo bem com os filhos, voltaram para cama e depois de conversarem um pouco, dormiram abraçadas, pois o cansaço já se fazia presente entre elas.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo