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Entre o Passado e o Presente. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

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Palavras: 4655
Acessos: 5846   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 58. Visita inesperada.

Márcia, Andressa e as crianças, chegaram ao restaurante. Como o maitre já conhecia a coronel, foi logo cumprimentá-la.

 

-- Boa noite Márcia, há quanto tempo você não aparece por aqui.

 

-- Boa noite Cesare, como estão as coisas?

 

-- Muito bem e você, como está e creio que essa é sua esposa e esses dois bebezinhos fofos são seus filhos.

 

-- Você não a conhecia porque no dia em que eu vim aqui, você estava viajando para a Itália, mas você acertou. Esses três aqui são a minha vida e logo serão quatro porque a minha esposa está grávida de mais um.

 

-- É um prazer conhecê-la senhora Mantovanni e estou feliz por você minha amiga. Seus filhos são adoráveis.

 

-- O prazer é todo meu senhor Cesare e realmente meus filhos são adoráveis e lindos. Principalmente o André que é a cópia da Márcia.

 

-- É mesmo, mas o que deseja minha amiga?

 

-- Cesare você ainda tem aquele vinho maravilhoso por ai?

 

-- Sim Márcia e para as crianças vou mandar fazer um belo suco de laranja, cenoura e acerola, pode ser?

 

-- Pode sim, porque o tempo não está bom e o André andou meio resfriado e eu não quero que eles fiquem doentes e esse é um suco que tem muita vitamina além é claro de ser natural. O que acha meu amor? Perguntou para a esposa que concordou.

 

-- E para comer? O que vai ser?

 

-- Minha esposa decide certo amor?

 

Após pedirem os pratos, Márcia relatou como fora a sua tarde na Força Tática e Andressa a ouvia atentamente. As crianças estavam sentadas na cadeira reservada para elas, alheias a conversa das mães. Quando o jantar chegou, Márcia colocou a cadeira dos filhos próximo a elas e começou a dar papinha para Celina, enquanto que Andressa dava para André. O clima familiar era o que a coronel mais gostava e a esposa sabia disso e se sentia feliz. Quando terminaram de alimentar as crianças, elas começaram a jantar. Andressa observava Márcia com os filhos e pensava na felicidade que estava desde que a coronel chamou para morarem juntas. Pensou no quanto Márcia era carinhosa e que o amor dela pelos filhos era imenso. Como ela amava aquela mulher que logo no primeiro dia no regimento a recebeu meio que arredia e hoje aquela mesma mulher de olhos azuis acinzentados, de porte atlético invejável e responsável a tinha como esposa e amor de sua vida. Tinham seus momentos de estresse sim, pois todo casal tinha, mas a reconciliação nunca era feita na cama e sim na conversa, respeito e carinho. A cama e o sex* eram no caso delas um complemento. Ao perceber que ela estava pensativa Márcia perguntou:

 

-- O que foi amor, está tão distante? Está tudo bem?

 

-- Sim meu anjo, só estava fazendo um retrospecto da nossa vida de dois anos para cá.

 

-- E o que você estava pensando?

 

-- Estava pensando desde o primeiro dia lá no regimento que você me recebeu em sua sala, toda arisca, até o momento que agora estamos com nossos três filhos.

 

-- É amor, você está certa nossos três filhos, apesar desse bebê ainda não ter nascido, ele já está entre nós, falou acariciando a barriga da esposa com carinho.

 

-- Eu te amo muito meu amor e obrigada por me aceitar na sua vida e no seu coração. Agradeço por me dar o seu amor e esses dois filhos maravilhosos e mais esse que está aqui, falou apontando para a barriga.

 

-- Eu é que devo te agradecer Andressa, você me deu uma luz e uma nova vida que há muito eu achava ter perdido. Foi o seu amor que me trouxe por duas vezes daquele hospital e é a esse amor que eu devo a minha vida. Por isso eu te amo demais minha primeira dama e faço qualquer sacrifício para proteger você e os nossos filhos, mesmo que isso custe a minha vida.

 

Andressa sentiu um arrepio e medo quando Márcia disse o final dessa frase. Perguntou aos seres de luz quando que esse tormento iria acabar. Recebeu como resposta uma paz que não sabia de onde viera e dispersou o pensamento que a havia deixado preocupada.

O jantar transcorreu normalmente e ao pagarem a conta foram embora, pois as crianças já estavam quase que dormindo na cadeirinha. Márcia pegou Celina no colo e encostou a cabeça da filha em seu ombro e Andressa fez o mesmo com André que praticamente já dormia. Ao chegarem em casa, trocaram as crianças, colocando o pijama nelas e foram se preparar para dormir.

 

-- Vem aqui meu amor, disse para Andressa quando ela foi se deitar.

 

-- Hummm... O que você quer minha vida? Perguntou para Márcia.

-- Eu quero você na minha vida para sempre Andressa, falou no ouvido da esposa e essa abraçou Márcia trazendo-a junto de si.

 

-- Eu também te quero para sempre meu amor, sempre!

 

Dormiram abraçadas e naquela noite o amor foi só entre palavras. Mesmo assim, ambas estavam saciadas, porque a cumplicidade daqueles dois corpos entrelaçados era total e elas sabiam disso.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

As duas semanas que antecederam o aniversário das crianças passaram rapidamente. Márcia e Andressa adiantaram tudo o que puderam para ficarem mais a vontade na semana de comemoração da festa de um ano dos filhos. Na sexta-feira, foi uma loucura e até os padrinhos ficaram ocupados com os preparativos. As crianças percebiam a correria e andavam para todo lugar, deixando as mães doidas. André era o mais danado e Celina por sua vez aonde o irmão ia estava sempre junto.

 

Por volta das cinco horas todos já estavam arrumados e preparados para ir ao Buffet onde seria a festa. Andressa estava com um vestido tubinho amarelo claro e sandália na cor prata que combinava com a bolsa. Márcia estava dando o último retoque na maquiagem quando Andressa entrou no quarto. A coronel vestia um conjunto de saia e blusa no tom creme e estava com uma sapato bege que fazia juntamente com a bolsa um composê magnífico. Ambas estavam maravilhosas e quando Márcia viu a esposa entrar no quarto ficou paralisada.

 

-- Meu amor você está linda minha primeira dama!!!

 

-- Você também ficou muito bem com essa roupa meu amor, ou seja, estamos divinas.

 

Márcia puxou a esposa para si e a beijou dizendo em seu ouvido:

 

-- Eu te amo e mais tarde quero tirar esse vestido, pode ser?

 

-- Sim meu amor, se você me deixar tirar essa saia e essa blusa com a boca!

 

-- Combinado amor, e agora vamos descer porque a sua mãe e o coronel Raimundo devem estar impacientes.

 

-- Quando chegaram à sala e as crianças viram os avós, correram diretamente para eles. Celina foi direto para os braços de dona Severina e André também correu para ela que abraçou e beijou os netos com carinho. O coronel Raimundo pegou a menina no colo quando elas lhe estendeu os bracinhos e falou:

 

-- Mas que linda princesa! Onde essa gatinha e esse fofucho pensam que vão?

 

A coronel olhou a cena e comentou com a esposa:

 

-- Acho que o Raimundão conquistou até as crianças, pois elas adoram fazer /bagunça no colo dele e olha que até brincar de cavalinho com eles, já brincou.

 

-- É mesmo amor, eles já o elegeram como avô e eu fico muito feliz, porque a minha mãe parece que rejuvenesceu vinte anos.

 

-- Eu disse que ainda casaria o coronel com a sua mãe e estou cumprindo a minha palavra.

 

-- Realmente meu anjo, você é uma feiticeira e o namoro deles vai de vento em popa. A minha mãe confidenciou que eles até já... você sabe, né?

 

-- O que? Quer dizer que a minha sogra já está tirando as teias de aranha?

 

-- É isso ai e ela me confidenciou que o velho é bom de gatilho.

 

-- Uauuuu... mas não tanto quanto eu, falou rindo para a esposa que também riu da colocação.

 

-- Bom amor, vamos porque festa de criança não pode terminar tarde.

 

A festa começaria as seis hora e quando as mães e os avós chegaram com os pequenos, foi uma festa só. Todos queriam beijar e abraçar as crianças que já estavam com os padrinhos. Celina estava no colo do coronel Tavares e fazia graçinhas para a madrinha que se derretia toda com a menina e André estava brincando com Cláudio que estava no colo de Solange e quis descer assim que viu o menino chegar. A festa corria normalmente e as crianças brincavam a valer. Lorena a filha de Laura e Silvana sentou ao lado de Celina e ambas começaram a brincar. As mães conversavam animadamente e logo o pai de Márcia veio avisá-la  que já era a hora de cantar os parabéns.

 

Após cantarem os parabéns, a festa continuou. As crianças se divertiam a valer com pula-pula, algodão doce, sorvete e muitas coisas mais. Laura percebeu e chamou a atenção de  André, o tio para um pequeno grupinho que se formava na festa. Todos os que estavam por lá e perceberam, deram risada, pois o grupinho era formado por Celina, André, Cláudio, Lorena e Tales que eram filho dos coronéis Tavares e Magalhães.

 

-- Agora só falta chegar o outro Mantovanni e ai essas meninas estão ferradas, falou André.

 

-- Porque você está falando isso? Perguntou Giuseppe, irmão da coronel.

-- Vocês acham que esses três vão deixar alguém se aproximar dessas duas? Quero só ver!

 

-- Acho que sou obrigada a concordar com você meu irmão, falou Andressa. E você amor, o que acha?

 

-- Sei não, mas acho que eles não terão com o que se preocupar.

 

-- Porque amor?

 

-- Andressa minha querida, observe bem a Celina com a Lorena!

 

Andressa olhou e ficou observando pensativa e falou:

 

-- Já entendi a sua colocação amor, se tiver que ser que seja. Teremos uma nora linda.

 

-- É, mas vamos aguardar, disse Laura que não escondia a alegria de saber que a sua pequena estaria em boas mãos.

 

Por volta das onze horas os convidados começaram a se retirar e as mamães coruja também foram embora com os filhos. Márcia e Andressa colocaram as crianças que a essa altura já estavam dormindo no banco traseiro do carro nas cadeirinhas. No sábado os brinquedos que eles haviam ganhado, seriam entregues na casa da coronel pelo buffet que organizara a festa. Ao chegarem foram direto para o quarto e depois de arrumarem os filhos e colocá-los em suas respectivas camas no quarto que era deles, foram tomar um banho e relaxar.

 

-- Nossa hoje eu estou quebrada amor, falou Márcia para Andressa. Mas valeu a pena e você minha linda?

 

-- Eu também meu amor, mas pelos nossos filhos o sacrifício foi válido. Você viu a carinha de alegria deles e das crianças?

 

-- É amor, acho que é isso que me dá forças para encarar o meu trabalho e os problemas que eu tenho que resolver lá na unidade e o seu apoio também é fundamental. Por isso, você também se tornou um pilar mestre no nosso casamento.

 

-- Eu sei amor, você é maravilhosa e eu só ganhei com isso e casar com você foi um dos melhores presentes que ganhei na minha vida, o segundo foram nossos filhos e o terceiro será esse bebê que já está aqui e logo estará em nossos braços.

 

-- E agora já que estamos deitadas, relaxadas e as crianças dormindo, o que vamos fazer?

-- Vamos fazer amor, eu quero ser sua nessa noite inteira e nem pense em falar não!

 

-- Então vamos nos amar, porque eu estou louca para te dar muito prazer minha primeira dama.

Márcia abraçou Andressa e depois se deitou sobre seu corpo beijando a boca e o pescoço da esposa até chegar ao colo. Deparou com os lindos seios que já estavam com os bicos durinhos e começou a mordê-los calmamente e depois a ch*pá-los. Não colocou todo o seu peso sobre a esposa por causa da barriga que já estava ficando saliente e bem visível. Parou para apreciar e falou:

 

-- Sabia que você fica mais linda ainda quando está grávida?

 

Andressa não respondeu, pois seu corpo pedia os carinhos de Márcia e entendendo o silêncio da esposa, continuou com os carinhos até chegar em suas coxas e depois em seu ventre. Andressa abriu mais as pernas e Márcia começou a passas levemente a língua em seu clit*ris fazendo com que ela arqueasse mais os quadris para receber todo o prazer e desejo que Márcia estava proporcionando a ela. A coronel parou e voltou refazendo todo o caminho que havia percorrido, até que Andressa sussurrou no ouvido de Márcia: “Me ch*pa todinha, meu amor...” Márcia apalpou fortemente a bunda de Andressa e a trouxe junto de si e disse novamente: “Ch*pa meu amor, minha vida, meu tesão...”. A coronel então começou a lamber novamente o clit*ris da esposa e dizia em bom som: “Gostosa, minha gostosa” e ch*pava com muita vontade e Andressa segurava a cabeça de Márcia contraindo em seu quadril, ela soltava uns gemidos ofegantes, e o prazer que era dela, havia se tornado o prazer de Márcia ainda mais quando ela a chamava de meu amor e a coronel se derretia toda com essas palavras e se dedicava mais  e mais àquela ch*pada que para ela, estava tão gostosa. Márcia então começou a introduzir a língua nela e nesse momento sentiu que o líquido de Andressa, escorria pela sua boca até que aumentou o ritmo no grelinh* da esposa e Andressa por sua vez não segurou o tesão e sentindo que seu corpo estremecia, gem*u alto e gritou: “G*zei amor”......huuuuum.

 

Andressa praticamente desmaiou de prazer ficando depois quietinha por alguns minutos de olhos fechados. Márcia deitou ao se lado e acariciando seus cabelos fez o contorno de sua boca com os lábios e sussurrou no ouvido da esposa: “Linda, você é muito linda minha primeira dama, meu amor, minha rainha e meu tudo”. Eu amo você Andressa e com o carinho da esposa, Márcia acabou adormecendo sendo observada por Andressa que falou baixinho:

 

-- Boa noite meu amor, durma bem e obrigada por me amar cada vez mais. E abraçada à Márcia, adormeceu.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

O fim de semana passou e a outra novamente começou. O coronel Raimundo havia ido até a casa da coronel juntamente com dona Severina, para levar as crianças ao shopping e depois ao Mc Donald’s. Os dois quando viram os avós, já correram para os braços deles e começaram a brincar. Andressa estava feliz em ver como o coronel tratava os filhos. Será que o seu pai os trataria assim, com tanto carinho?

 

-- No que você está pensando meu amor? Perguntou Márcia.

 

-- Eu estava pensando se o meu pai trataria nossos filhos com tanto carinho igual o coronel Raimundo os trata.

 

-- Me desculpe falar amor, mas eu acho que não. Se por vocês que eram filhos ele nunca fez isso, imagine com os nossos filhos, ainda mais sabendo que eles tem o sangue dos Mantovanni correndo nas veias. Jamais ele faria isso.

 

-- É meu anjo, você está certa e agora, vamos trabalhar. Ainda bem que a semana é curta.

 

-- E ai minha rainha, gostou da nossa noite de sábado depois da festa dos nossos filhos? Perguntou abraçando Andressa.

 

-- Sim meu amor, você foi perfeita.

 

Olhando seriamente para a esposa, a coronel falou:

 

-- Andressa não se esqueça nunca que eu te amo e que mulher para mim depois da Celina, só existe você.

 

-- Obrigada amor, eu sei o quanto o seu amor por mim e pelos nossos filhos é imenso. Eu também te amo.


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Na quarta-feira na antevéspera do feriado do dia das crianças, a coronel estava em sua sala olhando alguns relatórios quando o sargento Vasques bateu à porta e esse com a autorização da comandante permitiu que ele entrasse.

 

-- Coronel desculpe atrapalhá-la, mas há uma mulher querendo vê-la.

 

-- É a minha esposa sargento?

 

-- Se fosse a tenente coronel, eu nem estaria aqui falando com a senhora. Mas é uma mulher estranha que eu particularmente nunca vi por aqui.

 

-- Ela se identificou, disse quem era?

 

-- Disse sim senhora, chama-se Virginia e diz que a senhora há conhece.

 

-- Virginia? Tudo bem sargento, mande-a entrar e providencie, por favor, um suco ou refrigerante.

 

-- Sim senhora coronel.

 

-- Há propósito sargento, lembra-se daquela folga que o senhor me pediu?

 

-- Sim coronel o que tem ela? A senhora não vai me conceder?

 

-- Vou sim sargento, pode tirar a sua folga e vá curtir o feriado com a sua esposa e filhos na casa do seu pai em Jaú.

 

-- Obrigada coronel, muito obrigada. E saiu todo feliz da sala da coronel.

 

Assim que o sargento Vasques saiu, entrou na sala da coronel uma mulher morena e elegantemente vestida e parou em frente da coronel que estava de cabeça baixa assinando alguns documentos.

 

-- Bom dia coronel Márcia Mantovanni.

 

Ao olhar para a mulher, a coronel tomou um susto com a figura feminina que estava a sua frente.

 

-- Virginia Hainz?

 

-- Sim coronel ainda bem que se lembra de mim. Como vai?

 

-- Eu vou bem, sente-se, por favor, disse apontando a cadeira para que ela se sentasse.

 

-- Há quanto tempo não nos vemos coronel, depois que eu me separei do Dimitri, nunca mais a vi, mas agora é Virginia Maldonado.

 

-- Você se casou novamente?

 

-- Sim eu logo que me separei do Dimitri, fui para a Espanha e me casei com um espanhol dono de uma empresa de transportes e voltei com ele para o Brasil.

 

-- Então você ficou sabendo da morte do seu ex-marido?

 

-- Sim e não vou dizer que estou triste, porque seria mentira. Aquele desgraçado quase acabou com a minha vida e com a vida do Harold. Já foi tarde e eu sei o que aconteceu e também sei que foi você quem o matou.

 

-- Matei e não me arrependo e se pudesse faria tudo novamente. Mas me diga o que a trás aqui?

 

-- Márcia eu sei que você e o Dimitri tiveram suas diferenças, mas estou aqui como mãe e gostaria muito de te fazer um pedido.

 

-- Se estiver ao meu alcance, posso atender sim. O que é Virginia?

 

-- Eu já estou sabendo dos seus embates com o Harold aqui na unidade e peço que, por favor, releve o comportamento dele. Eu conheço o meu filho e sei que a influência daquele bosta o deixou assim.

 

-- Seja mais clara Virginia porque eu não estou entendendo aonde você quer chegar.

 

-- Márcia quando eu me separei do Dimitri, eu perdi a guarda do Harold. Ele na época tinha dez anos e viveu com o pai até ficar moço e depois por influência dele, entrou na polícia militar. O pai sempre cobrou dele o que o menino podia e não podia fazer. O Dimitri estragou aquele menino alegre que o Harold foi e como era ele e o pai vivendo juntos, tratou de elegê-lo como herói. O Dimitri falou poucas e boas de mim, fez o diabo em relação a minha pessoa e o Harold achou que eu o tinha abandonado. Por isso ele se transformou nesse demônio que é.

 

-- Mas nessa época você ainda estava no Brasil, não estava?

 

-- Sim mais eu fui embora do Brasil obrigada pelo Dimitri e tive que deixar meu filho com ele. Quando cheguei à Espanha, fui trabalhar em uma empresa de engenharia e conheci o Armando em uma festa da empresa. Começamos a namorar, eu contei sobre a minha vida e depois de dois anos, resolvemos nos casar e cinco anos depois voltamos para cá porque ele montou uma filial aqui. Mas quando fui ver o Harold, eles tinham mudado de endereço e os pais do Dimitri não me falaram onde meu filho morava atualmente.

 

-- E daí o que aconteceu quando você reencontrou seu filho?

 

-- Ele me falou poucas e boas Márcia, disse que não tinha mãe, só o pai. Fiquei acompanhando de longe e fui vendo no que meu menino havia se tornado. Quando fiquei sabendo das armações do Dimitri, temi pelo Harold, mas depois fiquei sabendo de tudo o que aquele crápula aprontou e fique aliviada quando soube de toda a historia e que ele estava morto. A partir daí, o Harold jurou matar você. Por isso estou aqui Márcia, tenho certeza de que meu bebê pode voltar a ser aquele menino alegre e bom que foi há anos atrás. Por favor, não mate o meu menino, eu te imploro não faça isso, falou chorando para a coronel que agora sentia piedade por aquela mulher que estava ali pedindo pela vida do filho. Ela sabia o que era isso, pois se alguém fizesse algo com Celina ou André, ela iria até o inferno buscar o infeliz.

-- Virginia, eu não tenho nada contra o Harold, mas o seu filho tem que mudar e nem que para isso eu tenha que dar um corretivo nele. No fundo e nessa história toda quem mais sofre é ele. Não posso te prometer nada, mas vou tentar e se ele tentar algo contra a minha família, ai eu vou esquecer o que me pediu e vou com tudo para cima dele.

 

-- Eu sei que você se casou e tem dois filhos lindo e a sua esposa está grávida novamente. Então você entende o meu desespero.

 

-- Sim Virginia, fique calma. Mas te aviso que eu vou levar na boa até onde der, caso contrário, não poderei fazer nada.

 

-- Eu entendo Márcia e já fico um pouco mais aliviada com isso. Obrigada por me atender e desculpe te atrapalhar.

 

Nesse momento Andressa chegava na sala da major e deu de cara com Virginia. Olhou a de cima a baixo e depois olhou para Márcia.

 

-- Oi meu amor, não sabia que estava com visitas?

 

-- Virginia essa é minha esposa a tenente coronel Pires Paiva. Querida essa é Virginia ex-mulher do Dimitri e mãe do subtenente Harold.

 

-- A mãe daquele demônio que quer acabar com a sua vida? Muito prazer senhora, boa coisa que pos no mundo.

 

-- Andressa, por favor, calma.

 

-- Ela está certa coronel, não tiro a razão dela por reagir assim, acho que no lugar dela eu faria o mesmo. Desculpe tenente coronel, a senhora é mãe, mas não foi casada com nenhum carrasco que tirou o próprio filho da mãe sob ameaça de morte e a fez sair do Brasil deixando um filho de dez anos com um louco. Passar bem e obrigada coronel.

 

Andressa ficou olhando a mulher sair e sentiu pena quando caiu em si da besteira que tinha feito. Mas não estava arrependida.

 

-- O que trouxe essa mulher aqui coronel Mantovanni?

 

-- Vamos almoçar que eu te conto amor, é realmente muito triste o que ela acabou de me falar, fiquei com pena dela.

Ao saírem a coronel viu que o subtenente discutia com alguém e foi até lá ver o que estava acontecendo. Quando chegou viu que o subtenente ia levantar a mão para bater na mãe. A coronel então segurou no braço do rapaz e torceu para trás jogando-o ao chão.

 

-- Coronel, isso é assunto de família, não se meta.

 

-- Na unidade que eu comando subtenente, ninguém faz o que quer e tem mais, o senhor está detido por quinze dias, até esfriar essa cabeça e depois eu tenho um assunto muito sério para falar com o senhor. Soldados podem levá-lo.

 

-- Está tudo bem Virginia? Perguntou Andressa

 

-- Sim tenente coronel, está sim. Eu já estava indo embora quando vi o Harold e tentei falar com ele, mas vocês viram com foi a reação.

 

-- Quero te pedir desculpas Virginia pelo que falei dele, mas você sabe que quando ameaçam a quem amamos a reação é intempestiva. Que tal almoçar conosco, você aceita?

 

-- Ah tenente, eu não quero atrapalhar mais do que já atrapalhei.

 

-- De jeito nenhum e pode me chamar de Andressa.

 

-- Obrigada Andressa, se a coronel não se opuser eu almoço com vocês sim.

 

-- Eu não me oponho a nada, minha esposa decidiu, está feito. Vamos senhoras?

 

Foram almoçar e a partir daquele momento Virginia sabia que havia ganhado uma amiga, a tenente coronel Pires Paiva. Márcia ficou feliz com a atitude da esposa e falou:

 

-- Adorei a sua atitude com a Virginia, por isso e muito mais é que eu te amo minha primeira dama. Ela é uma pessoa muito sofrida e comeu o pão que o diabo amassou com aquele cão do inferno.

 

-- Eu também me senti mais leve amor e creio que ganhei uma amiga.

 

-- Pode ter certeza que sim minha linda, pode ter certeza.

 

Depois de almoçarem despediram-se de Virginia e Márcia a convidou para ir juntamente com o marido viajar com elas para Campos do Jordão. Ela disse que iria pensar e que a noite telefonaria para a coronel e daria a resposta. Ela levou Andressa ao regimento e antes de Márcia ir para o trabalho, a esposa perguntou:

 

-- Amor quando foi que você decidiu que viajaríamos para Campos do Jordão?

 

-- Hoje de manhã meu amor. A Cláudia tem um chalé por lá e nesse feriado ela vai para Botucatu na casa dos sogros para visitá-los e ai ela me cedeu a chave e nós passaremos o fim de semana por lá. Mas se você quiser, posso cancelar e faremos outros planos.

 

-- De jeito nenhum amor eu adorei  e será muito bom para mi e as crianças e tem mais, eu não conheço a cidade e sempre quis visitá-la, mas nunca tive alguém especial para ir e agora eu tenho você minha vida e os nossos três filhos.

 

-- Então como o feriado cai na quinta e a sexta será ponto facultativo para nós, iremos amanhã na parte da tarde, logo depois do almoço, você concorda meu amor?

 

-- Sim minha vida, então sairemos daqui e ao chegarmos em casa, arrumaremos as nossas roupas e a das crianças. É melhor levar mais roupa de frio do que de calor anjo?

 

-- É melhor minha rainha, você vai adorar o clima de lá. Mas agora é hora de voltarmos aos nossos postos de comando, no fim da tarde eu venho te buscar, me aguarde. Talvez eu venha mais cedo, vai depender de como as coisas estiverem por lá.

 

-- Então até mais tarde meu amor, eu te amo.

 

-- Eu também meu amor, te amo muito.

 

Despediram-se com um longo e apaixonado beijo e depois cada uma foi para a sua unidade, pois a tarde ainda era longa e logo estariam juntas no seu lar com os filhos que há essa hora, já estavam em casa com os avós, esperando que as mães chegassem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 58 - Capítulo 58. Visita inesperada.:
Lea
Lea

Em: 30/01/2022

Tomara que esse desafeto do Hainz, não faça nada de mal com essa família que já sofreu tanto!!

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