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Ame o que é seu por PriHh

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Palavras: 3429
Acessos: 9497   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 31 – Cartas na mesa

“Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.” (Friedrich Nietzsche)

 

            Sai da casa de Patrícia já era de manhã. Confesso que minha vontade era ficar ali e passar o resto do dia ao lado dela. Mas eu precisava ter uma conversa séria com Júlia e se eu a conhecia bem ela não iria querer falar comigo por agora. Passei em minha casa antes para trocar de roupa. Coloquei uma calça jeans e uma regatinha branca e calcei meu tênis. Minha intenção era pega-la de surpresa. Mas eu não imaginava que a surpresa seria minha. Assim que cheguei no prédio dela o porteiro, que já me conhecia, jogou dez minutos de conversa em cima de mim e logo depois liberou minha entrada. Eu sabia que era cedo demais para ir na casa dos outros. Mas a Flavia era família, então eu já estava acostumada a acorda-la cedo mesmo. Assim que ela abriu a porta eu entrei sem reparar muito bem nela. Parei no meio da sala e voltei meus olhos em sua direção.

            - Cadê minha irmã? – perguntei baixo imaginando que Júlia estivesse dormindo.

            - Tá deitada – respondeu normalmente fechando a porta atrás dela.

            - Ótimo. Ela tá no quarto de hospedes? – perguntei virando-me na direção onde ele ficava.

            - Tá no meu quarto – respondeu e eu parei onde estava me voltando em sua direção – E não acho uma boa ideia você entrar lá agora. Espera aqui que vou chama-la – disse vindo em minha direção e olhei para ela. Eu nem tinha reparado nas roupas que ela usava, ou melhor, que ela não usava. E só então meus olhos se puseram sobre uma grande marca roxa na lateral do seu pescoço. Segurei seu braço quando ela passou por mim e minha mão tocou a mancha confirmando que aquilo era mesmo o que eu pensava que fosse.

            - O que mais aconteceu entre vocês? – perguntei olhando nos olhos de Flávia.

            - Nós dormimos juntas! – ouvi a voz de Júlia responder e quando me virei ela estava encostada na porta enrolada num lençol. – Não que eu te deva satisfações da minha vida né! – completou seca.

            - Vocês... – olhei para Flávia e ela apenas confirmou com a cabeça. – Você enlouqueceu? – Falei para Júlia. Flávia passou por mim e seguiu em direção ao quarto dela enquanto Júlia permanecia parada na porta.

            - O que você veio fazer aqui Ana?

            - Eu vim conversar com você... por que achei que você estaria mal depois de tudo que houve ontem, que poderia estar arrependida por ter machucado alguém que você dizia amar, mas pelo visto você nem se importa com o que fez!

            - E o que eu fiz Ana? Me diz o que eu fiz? Por que enquanto você se “encontrava” viajando pelo mundo eu estava aqui ao lado dela... eu a apoiei, a amei Ana de todo meu coração, com toda minha alma eu amei aquela mulher mais que tudo. Eu apenas deixei o caminho livre para você fazer o que está morrendo de vontade de fazer. Pra você ficar com ela! – gritou. – Seja sincera comigo desta vez e me diz se estou errada? Me diz que não a ama!

            - Eu ainda a amo sim! – gritei também. – E apesar de amá-la eu não corri pros braços dela ontem enquanto você se jogou nos braços da Flávia.

            - Mas eu tenho certeza que não foi falta de vontade não é mesmo? – rebateu.

            - Eu tive sim muita vontade Júlia. Você nem imagina como foi difícil pra mim ter que consolar a mulher que eu amo enquanto ela chorava por sua causa. Por causa dessa sua atitude mesquinha e egoísta. O que você fez foi estupido, idiota e cruel Júlia. Você não precisava ter feito àquela cena na frente dela, não precisava ter beijado a Flá.

            - Olha quem fala de mim né! A Santa Ana Cecília. – Disse irônica -  A que nunca errou na vida! Me desculpe se eu não sou perfeita como você. Ah mas eu já ia me esquecendo...  não foi você mesmo quem a traiu?

            - Não queira comparar o que eu fiz com o que você fez ontem Júlia. Eu a traí sim mas não esfreguei outra mulher na cara dela como você fez! Mas pelo visto não bastou apenas beijar a Flavia na frente dela né, você teve que trans*r com ela também -  acusei-a.

            - Chega as duas! – Flávia gritou mais alto saindo do quarto e chamando nossa atenção. Ela estava de roupa trocada. – Vocês estão parecendo duas crianças brigando por que uma pegou a boneca da outra! – explodiu – Caso não tenham percebido ainda a Paty não é um brinquedo! – baixei meus olhos, envergonhada. Flavia tinha razão como sempre, estávamos nos portando pior que crianças - Eu to indo na padaria e enquanto isso vocês duas vão se comportar como as duas mulheres adultas que vocês são. Ou pelo menos parecem ser! – disse encarando-nos e caminhou até a porta. – E por favor, se resolverem se matar enquanto isso não quebrem o meu apartamento! – disse batendo a porta e trancando nós duas ali dentro. Ótimo. Agora eu estava trancada no apartamento da Flá com minha irmã enrolada num lençol.

            - Será que da pra você colocar uma roupa pra gente conversar direito? – eu pedi cedendo a razão.

            - Eu já volto – seguiu em direção ao quarto dela. Alguns minutos depois ela voltou usando a mesma camiseta que Flávia estava quando abriu a porta para mim e um short. Ela sentou-se de um lado do sofá e eu sentei na frente dela e ficamos nos encarando por alguns minutos em silencio. Eu não entendia direito por que eu me sentia com tanta raiva por ela ter dormido com a Flavia. Eu deveria estar comemorando aquilo mais eu sabia que mais cedo ou mais tarde Patrícia saberia do houve entre elas e aquilo magoaria ainda mais ela.

            - Pode falar – ela disse me encarando séria.

            - Eu sei que está magoada comigo... te conheço Júlia. Passamos anos afastadas mais eu sei que está machucada por dentro. Seus olhos demonstram isso quando olha pra mim. Se o problema era comigo por que machucou ela Júlia? – perguntei sentida.

            - Ela vai superar o que eu fiz Ana... a única coisa que ela nunca vai superar na vida é o amor que ela ainda sente por você. Da mesma forma que você ainda não superou o seu não é?

- Você a tinha Júlia. Ela te respeitava, te admirava e você não só desprezou tudo da pior maneira possível como ainda usou alguém que era inocente nisso tudo! – disse me referindo a Flavinha.

            - Você, você... já reparou quantas vezes você disse que eu fiz isso ou fiz aquilo ontem? Minha única culpa foi ter amado a mulher errada! Será mesmo que toda a culpa do que houve foi só minha Ana?

            - Não... eu sei que tudo começou por minha causa não foi? Por que dançamos?

            - Não é por ter dançado com ela Ana. É pela forma que dançou com ela! Eu vi a forma que a olhava, que a segurava junto de você! – disse com magoa. – Seu olhar desejoso, seu toque malicioso, seu jeito provocante. Você me disse que não se jogou nos braços dela como eu fiz com a Flavia mas no fundo você sabe tão bem quanto eu que não respeitou minha relação com ela não sabe?

            - Eu nunca quis te magoar Júlia. – eu disse de coração partido por saber que ela estava certa.

            - Mas magoou Ana... mesmo sem querer você fez! Eu estava feliz Ana! Por dois anos eu fui muito feliz ao lado dela, não vou mentir, se você não tivesse voltado nada disso estaria acontecendo – disse e eu senti o peso daquelas palavras. – Mas uma parte de mim estaria infeliz, por que faltaria você na minha vida! E quando você voltou essa parte vazia do meu coração se preencheu. Mas eu sempre soube que pagaria um preço alto por isso.

            - Por que não falou comigo sobre isso. Eu teria me afastado dela se pedisse Júlia!

            - Me responde uma coisa Ana... mas me responde com sinceridade. Quando você nos vê juntas como você se sente? – perguntou e seus olhos fitaram os meus esperando minha resposta. Eu me calei antes de responder.

            - Destruída! – respondi apenas.

            - Foi assim que me senti ontem ao ver vocês! - ela disse me olhando com dor nos olhos. - Vi o seu amor por ela estampado no seu rosto, mas o que me mais me matou de fato foi ver o sentimento dela por você! – ela cruzou os braços enquanto umas poucas lágrimas desciam por seu rosto. – Tivemos a infelicidade de amar a mesma mulher Ana. Terminar com ela ontem não teve nada a ver com escolher entre a minha felicidade ou a sua, mas sim com a dela. Não foi fácil... doeu mais em mim do que nela pode ter certeza! Ainda está doendo e eu sei que não vai melhorar de uma hora para outra. Eu a amo Ana e estou deixando ela livre para escolher a vida dela! – respondeu levantando-se e caminhou até a cozinha pegando agua.   

- E por que colocar a Flavia nisso? – perguntei e ela virou-se para mim.

- Ana o que aconteceu entre Flávia e eu é um problema apenas nosso. – respondeu normalmente.

- Espero que o que aconteceu entre vocês não a machuque Júlia... por que se isso acontecer vai passar ser problema meu!  - disse seria e ela abriu um sorriso que beirava a ironia. – levantei-me e me aproximei dela – Estou te avisando Júlia... não ouse machuca-la ou vou esquecer que somos irmãs - Ficamos em silencio, algumas vezes ela me olhava e eu desviava o rosto, outras vezes eu fazia o mesmo que ela. Alguns minutos depois Flavia abriu a porta e eu segui até ela.

- Onde vai? – ela perguntou quando me aproximei.

- Pra minha casa. Depois nós conversamos ta bom? – disse beijando seu rosto e me afastei olhando em seus olhos – Se cuida!

- Você também! – Respondeu com um sorriso confortador.

 

 

            Já passava do meio dia quando abri os olhos na cama. Virei para o lado onde Cecília havia se deitado, mas a cama estava vazia. Sobre o travesseiro apenas um pedaço de papel. Sorri antes mesmo de ler o que estava escrito nele, e sorri mais ainda ao terminar de ler o que ela tinha escrito. Ana era tão espontânea, tão criativa que sempre me pegava desprevenida. Sai da cama e segui até a cozinha. Preparei algo para comer e depois tomei um banho relaxante. Eu ainda estava chateada pelo fim do meu namoro com Júlia, pela forma que ela me tratou na noite anterior. Mas ter Cecília ao meu lado me alegrou bastante. Eu tentei falar com Júlia no decorrer do dia, liguei em seu celular tantas vezes que até perdi as contas, mas ela nem sequer atendeu, e depois de um tempo as chamadas caiam direto na caixa postal.

No fim do dia João apareceu trazendo Valentina e alegrando minha noite. Júlia não me procurou nos dias seguintes, nem na semana seguinte e quem mais estava sofrendo por isso era minha pequena, que sentia muito a falta dela. Valentina era muito apegada a ela. Ana aparecia em minha casa de vez em quando para vê-la e isso era bom. Esses momentos ao lado dela amenizavam aos poucos a falta que eu sentia de Júlia e nós passamos a nos reaproximar cada vez mais. Era uma quarta feira a noite, eu estava sentada na poltrona de leitura quando minha pequena entrou na sala cabisbaixa.

- Mamãe? – chamou-me.

- Oi meu amor!

- A tia Júlia não gosta mais de mim? – Perguntou me olhando e senti meu coração partir por vê-la assim.

- Claro que gosta meu amor... por que está perguntando isso?

- Ela não vem mais ver eu! – Disse subindo na poltrona e sentando em meu colo.

- Ela deve ta trabalhando muito... mas a mamãe vai falar com ela tá bom?

- E ela vai vim vê eu? – Seus olhinhos brilharam e ela sorriu esperançosa.

- Se ela não vier eu levo você até ela ta bom? – passei a mão por seu rosto fazendo-lhe um carinho.

- Plomete?.

- Eu prometo – disse dando um beijo nela que desceu do meu colo e correu para o quarto gritando feliz. Peguei meu celular e disquei o número de Júlia. Chamou até cair na caixa postal. Disquei mais uma vez sem esperanças de ser atendida e me surpreendi quando a ligação foi atendida dessa vez.

- Júlia? – perguntei.

- Oi Paty... é a Flá. – minha amiga respondeu.

- Oi Flávia – eu ainda não tinha falado com ela desde o que houve. Eu não estava chateada com ela por ter correspondido ao beijo de Júlia. Eu só não sabia o que dizer a ela e como ela não tinha me procurado eu também não fui atrás.  – Tudo bem com você?

- Sim... e você?

- Estou bem – respondi - Eu preciso muito falar com a Júlia. É sobre Vavá. – eu disse.

- Ela está bem? – Perguntou.

- Sim... só está com saudades dela. Elas sempre foram muito ligadas você entende né?

- Sim eu entendo. Espera um pouco – afastou-se e pude ouvir ela falando algumas coisas com Júlia.

- Oi Patrícia – ela disse com a voz suave.

- Oi Júlia – respondi – Precisamos conversar... sobre a Valentina. Por favor? – pedi.

- Claro. Ela está bem?

- Sim está bem... mas sente muito a sua falta!

- Eu também sinto falta dela – disse com a voz mais abafada. – Quando quer conversar? – Respondeu.

- Pode ser amanhã? À noite?

- Tudo bem. Passo na sua casa as 20:00hs.

- Obrigada! – Respondi – Tchau – disse e ouvi ela responder o mesmo antes de desligar.

Como combinado Júlia foi em minha casa no dia seguinte. Assim que abri a porta para ela nossos olhos se encontraram. O que antes era algo tão normal para nós agora havia se tornado estranho.

- Entra! – eu disse dando passagem a ela. O clima entre nós duas estava estável, educado pra ser mais especifica! Valentina se jogou nos braços dela quando a viu entrar na sala e trocaram um abraço apertado, saudoso.

- Eu tavo com saudades – Valentina disse ainda abraçada a ela.

- Eu também estava com saudades de você meu amor. – eu apenas olhava as duas em silencio. – Você cresceu! – disse olhando-a. Ela seguiu com ela no colo e sentou-se no sofá. Sai da sala deixando as duas sozinhas.

- A tia Camila disse que to a mais gandona da sala!

- Mesmo? Você tá muito grande mesmo! – passei um tempo no meu quarto e quando voltei para a sala Júlia e Valentina estavam sentadas no chão. Valentina mostrava a ela o caderno de tarefas da escola, com as lições que ela fazia na sala de aula. Era uma cena linda. Existia entre elas um amor que nada nesse mundo poderia quebrar, nem mesmo os erros que nós duas havíamos cometido. Ao vê-las ali, eu sabia que não importava o que acontecesse, Júlia sempre estaria presente na vida da Vavá. Ela era uma parte importante da vida dela.

- Filha! – chamei e elas me olharam. – Ta na hora de ir pra cama!

- A tia Júlia pode leva eu na caminha? – perguntou.

- Claro meu amor... – respondi olhando para Júlia. Ela levantou-se do chão e pegou Valentina no colo levando-a até o quarto dela. Ela demorou para retornar, provavelmente Valentina estava hesitando em dormir. Quando retornou para a sala eu me levantei.

- Imagino que ela não queria dormir! – eu disse puxando assunto.

- Estava com os olhinhos vermelhos, mas não se rendia -  deu um sorriso leve. – tive que ler dois livrinhos até ela pegar no sono. – disse pegando sua bolsa e colocando-a nos ombros.

- Você está bem? – Perguntei e ela acenou com a cabeça confirmando. - Podemos conversar? – eu disse apontando o sofá e ela se sentou depois de pensar um tempo. Eu fiz o mesmo. - Eu tentei falar com você muitas vezes depois daquele dia mais você se afastou.

- Eu não tinha mais nada para falar com você. Não havia nada que você dissesse que me faria mudar de ideia Patrícia. Não tínhamos mais o que conversar. – respondeu com frieza na voz.

- Como não Júlia? – disse olhando-a - Você me humilhou... me feriu de proposito aquele dia. As coisas não precisavam ter sido desse jeito Júlia. Você não precisava ter agido daquela forma, e eu não digo isso por ter terminado o nosso namoro mais por ter beijado a Flávia na minha frente. – disse chateada por sua atitude.

- Eu assumo que o que eu fiz foi desnecessário, mas eu não vou dizer que me arrependo e nem vou justificar minhas ações pra você. Estou sendo sincera com você por tudo que passamos juntas e espero o mesmo de você!

- Você era a última pessoa que eu esperava que fosse me magoar desse jeito – senti meus olhos lacrimejarem.

- Você também me magoou Paty – levantou-se – Você me magoava cada vez que seus olhos se perdiam no corpo dela, toda vez que você prendia a respiração quando a via. Você me magoou quando mentiu sobre os seus sentimentos por ela.  E isso foi tudo que eu te pedi Patrícia... sinceridade! – ela entregou-se a um pranto dolorido. – Eu só te pedi pra ser sincera comigo.

- Eu sempre fui sincera com você... eu me apaixonei por você Júlia. Quando eu me envolvi com você não foi só pra passar o tempo. Eu me apaixonei! – disse desistindo de segurar minhas lágrimas.  

- Eu nunca disse que não se apaixonou.... – passou as mãos pelo rosto - Me diz Patrícia... já que estamos tendo essa conversa tão sincera agora... quando você percebeu que o seu amor por ela não tinha morrido? Foi na primeira vez que se viram? – Aproximou-se de mim parando em minha frente – Foi na praia? Enquanto tomavam banho de mar juntinhas? Ou foi enquanto você esfregava o seu corpo no dela na boate?

- Chega Júlia! – me virei e ela segurou meu braço me fazendo ficar ali.

- Fala Patrícia. – disse com os olhos banhados em lágrimas - Assume que ama minha irmã de uma vez por todas!

- Júlia... - tentei puxar meu braço, mas ela não deixou. Seus olhos fitavam os meus diretamente esperando minha resposta. Ela permaneceu me olhando, as sobrancelhas arqueadas enquanto o silencio invadia a sala. – Eu não quero machucar você...

- Você não pode me machucar mais do que já estou machucada...

- Eu amo ela... – respondi e ela afrouxou sua mão.

- Não doeu tanto assim doeu? Tudo isso teria sido menos dolorido pra nós duas se você tivesse tido a decência de assumir isso antes. – caminhou até o sofá e pegou sua bolsa para ir embora.

- Eu entendo que você queira se manter afastada de mim Júlia... mas não se afaste da Valentina. Ela sentiu muito a sua falta nesses dias. – pedi com carinho. Eu poderia lidar com a ausência e a indiferença de Júlia, até mesmo com sua raiva por mim, mas minha menininha não poderia pagar pelos meus erros. Não era justo com ela.

- Eu amo a Valentina e nada nesse mundo me afastará dela. – disse parando na porta - Eu gostaria de poder passar algum tempo com ela durante a semana. Depois da escolinha é claro. – Limpou algumas lágrimas que ainda desciam por seu rosto. -

- Você pode pega-la sempre que quiser.

 

- Obrigada! – disse sincera. – Apesar de tudo que aconteceu entre nós... eu espero sinceramente que você e minha irmã sejam felizes! – disse e saiu do apartamento fechando a porta. 

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola meninas... 

Amanha posto o outro capitulo ok??

Bjus a todas


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Comentários para 31 - Capítulo 31 – Cartas na mesa:
rhina
rhina

Em: 27/06/2020

 

Júlia abriu mão da pessoa que ama. Fácil jamais será. Patricia não faria isso.....nem dava valor aos sentimentos da Júlia para ela. E nem foi sincera.

Ana e Patrícia são duas egoístas.

Rhina

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patty-321
patty-321

Em: 19/07/2016

Cacete. Isso é muito difícil. Q conversa. Acho Júlia maravilhosa. Tô nessa altura da estória ainda é sofro com essa situação.

Responder

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rhina
rhina

Em: 19/05/2016

Sim, a Júlia interferiu mas naquele momento a Paty e Ana já tinhan terminado.

Autora vc me mata.

Vc é brilhante.

Suas personagens são demais.

Mas a Júlia foi perfeita...sincera...honesta...profunda...sensível...

Só quem ama profunda e sinceramente é capaz de ser assim.

Tem o momento Flávia não sei se concordo...assim do jeito que foi...mas a clareza com que ela agiu demonstra quem ela realmente é.

Como a amo.

 Beijos.


Resposta do autor em 20/05/2016:

Oi Rhina

Vc ta certa amas ja estavam separadas... e que bom que gosta das personagens... Eu entendo esse encantamento que Júlia causa em algumas de vcs... ela causa em mim tb, embora eu tenha uma grande paixão tanto por ela qto pela aninha!

Bjus

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 26/04/2016

A Julia disse que nunca se afastaria da Vavá, mas a primeira coisa que fez foi deixar de ver a menina por longos dias. E ela joga na cara da Ana que ao retornar ao país ela estragou o relacionamento das duas, mas ela esquece que quem interferiu primeiro foi ela mesma. 

Espero agora que cada uma seja feliz com seus respectivos amores. 


Resposta do autor em 26/04/2016:

Oi Ana...

Eu entendo um pouco o lado da Júlia ao se afastar... nao da Vavá é claro! mas quando a gente termina um relacionamento é preciso um tempo pra se reerguer! e infelizmente qdo existe crianças no meio elas são sempre as que mais sofrem né! pq elas são pequenas e não entendem todas as nossas confuõses!

Sobre Ana ter interferido ou não so acho que são situações diferentes... Qndo Julia beijou Paty ainda existia sentimento entre elas mas nao havia relaçao... Ana voltou num momento em que as duas estavam juntas e apesar de nao ter tido nada concreto houve sim a intenção e isso ja basta para magoar alguém!

Bjus

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Baiana
Baiana

Em: 22/04/2016

De todas as três, a única sincera foi a Júlia,a Patricia nunca se importou com os sentimentos da Júlia, enquanto ficava secando a Ana e tendo ataques de ciúmes e a Ana com esse amor que deveria ter ficado no passado. Que a Júlia seja muito feliz com a Flávia 


Resposta do autor em 23/04/2016:

Oi baiana!!

concordo com vc!! Julia sempre foi sincera!! E ta na hora dela ser feliz ne!! Sera que sera com a flavinha??

bjus

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Mille
Mille

Em: 22/04/2016

Júlia pode ter errado por ter beijado a Flávia mais tomou uma atitude que a Patricia não tinha coragem, abrir mão para ver a felicidade da outra, são poucas pessoas que fazem isso, e a Júlia viu que se dependesse da Paty elas nunca seriam felizes pq o amor da ruiva pela irmã é forte e sobreviveu durante esse tempo todo.

Vavá sempre está na vida delas, e com o tempo as três conviveram como se nada tivesse acontencido.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor em 22/04/2016:

Oi milee

Pois é Júlia fez o que achou melhor para Paty... e consequentemente para ela tb! Ela e Vavá sempre terão uma ligação forte né... e infelizmente quando uma relaçao acaba e existe crianças envolvidas como no caso delas os pequenos saop os que mais sofre né...

mas vamos fazer a Vavá ser feliz né

Bjos

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Amandha12
Amandha12

Em: 22/04/2016

A atitude da Júlia foi o melhor e dolorido para todos.


Resposta do autor em 22/04/2016:

Oi Amandha

Pois é... Todo fim é dolorido né =(

Bjos

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lis
lis

Em: 21/04/2016

Poxa que linda a atitude da Julia pois ela ama tanto a Paty que preferiu abrir mão dela do que ver ela sofrer, espero que ela se recupere logo dessa dor, mais nada como as cartas na mesa mesmo, sinceridade é tudo, vamos ver se a Paty agora toma jeito e não magoa mais ninguem.


Resposta do autor em 22/04/2016:

Oi lis

Poxa tb achei lindo a atitude dela... e muito corajosa tb! espero que ela seja feliz agora né? ele merece tb! 

Bjus

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Taypires
Taypires

Em: 21/04/2016

Conversa dolorida, mas necessária!! Pode postar o outro hoje nem vou me importar hahahaha


Resposta do autor em 22/04/2016:

Oi Tay

Pois é dificil essas coisas né... verdades podem ser bem crueis... mas tb bem libertadoras!

Bjus

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