Capítulo 12 - Quando tudo pede um pouco mais de calma
Ju acordou naquela manhã e se assustou ao não ver a menina na cama, mas podia ouvir uma conversa de longe.
- Sim (...) é mãe! A sua amiga (...) eu vou te contar tudo. (...)CALMA, (...) Beatriz se acalme (...) não foi exatamente assim (...) Vou desligar na sua cara se não parar de gritar (...) daqui a pouco to em casa (...) uma hora (...) okay, daqui meia hora, satisfeita? (...) também te amo.
Ju estava apoiada na porta observando a menina em pé na sala que ao desligar o telefone virou pra ela.
- Te acordei? – perguntou indo em direção a mulher e dando um selinho.
- Não, acordei sozinha, não te vi na cama e resolvi vir atrás de você. Pelo visto está tendo problemas na Família Correia.
- Bobagem, mas sabe como é interior. Já contaram pra minha mãe e agora está louca pra me ver, segundo ela ter certeza que estou viva. – disse tirando onda da preocupação materna.
- Sua mãe está certa, eu também estaria surtada.
- Você quer ter filhos? – perguntou espontaneamente a menina.
- Sim, quero muito! – disse sincera. – e você?
- Claro. Fiz sanduiches e suco pra gente, vamos lá? – disse se dirigindo pra cozinha, da mesma forma que a menina entrava em um assunto delicado, saía como se nada tivesse acontecido, Ju adorava aquela espontaneidade toda, aquela alegria que a garota esbanjava.
Tomaram café da manhã em um clima descontraído, na verdade já era quase na hora do almoço.
- Melanie, nós precisamos conversar. – disse uma Ju séria.
- Tá, vamos na sala? – respondeu uma menina que sabia que levaria um sermão pelos atos da noite passada.
- Vamos. – chegaram na sala e sentaram no sofá uma de frente pra outra. – Eu não acho certo a sua atitude de ontem, você tem que aprender a controlar essa sua raiva toda. Poderia ter colocado o seu futuro no lixo por bobeira ...
- Mas... – disse a menina tentando se justificar.
- Não me interrompa. – continuou Ju no tom sério. – Você está errada, primeiro a briga com o homem. Aquilo foi inadmissível, entendeu? Eu sou uma mulher adulta, bem mais velha que você, quando você nasceu eu já tinha dado muitos foras em caras abusados. Eu sei e quero me defender de situações como essa.
- Mas agora você está comigo! – disse a menina brava.
- Você não é minha dona e não te dá o direito de interferir nesse tipo de situação. Não dessa maneira, eu NÃO – frisou o não – quero esse tipo de atitude, estamos entendidas? – disse séria.
- Estamos! Que saco – disse a menina emburrada não querendo prolongar a conversa.
- E quanto a Hellen Confusão. – estava continuando, quando a menina interrompeu.
- Ela mereceu, estava me provocando desde outro momento na festa. Não tive o que fazer, você viu! Ela quem começou! – falava rápido e eufórica.
- MELANIE! – gritou. – você NÃO está certa! Se vocês vão lutar em um mês dentro de um campeonato, com tudo regularizado, pra que caírem na porr*da no meio de uma festa, que por sinal chama-se festa para as pessoas se DIVERTIREM, correndo o risco de te colocar dentro da UNEI, para de viajar, vê se cresce!
- Desculpa. – disse a garota de cabeça baixa.
- Eu sei que faz pouco tempo que estamos juntas e talvez eu não tenha direito de ficar interferindo na sua vida desse jeito, mas eu me preocupo com você. – Ju disse desarmando-se.
- Ju? – disse e a mulher olhou aqueles olhinhos tristes. – me desculpa? Eu sei que você se preocupa comigo, eu to tentando ser alguém melhor, mais responsável, mas não é da noite pro dia. – refletiu a menina com sinceridade.
- Eu sei minha linda, eu sei. – disse abraçando a menina que só tinha 15 anos e nenhum juízo na cabeça.
Melanie soltou um pouco o abraço e olhou para os lábios da professora com desejo, a respiração dela já estava entrecortada com a proximidade e o arrepio frio surgiu no corpo da menina só de estar assim, prestes a antecipar um beijo já ficava excitada. Aproximou o lábio da professora, já fechando os olhos e apenas tocando lentamente, dando uma aflição gostosa de desejo, então abriu os lábios lentamente na mesma sincronia em que Ju o fazia, como se estivessem conectadas a todo instante e começaram a troca um beijo calmo e cheio de desejo, Ju segurava a menina pelo rosto, enquanto ela entrelaçava seus dedos nos cabelos cacheados, até que o beijo começou a ficar mais acelerado e o desejo começou a ficar incontrolável.
Melanie sentou no colo da professora de frente pra ela e com as pernas abertas, encaixando com ela e diminuindo a distância dos corpos, enquanto sua mão já saía dos cachinhos e percorria a barriga, os seios, lentamente. Ju estava ofegante com as caricias da menina, gemia baixinho no ouvido de Melanie, deixando-a ainda mais excitada, os movimentos estavam começando a ficar mais acelerados quando o celular de Melanie começou a tocar, tirando ambas do devaneio de estarem juntas.
- Vamos minha menina? – disse Ju docemente depositando beijinhos pelo rosto da menina, cuidando com os machucados.
- Vamos. Dona Beatriz deve estar uma fera. – constatou a menina, - Ai! – gritou assim que levantou do colo pois sentiu a fisgada na lateral do abdômen.
- Está bem? – perguntou Ju preocupada.
- Sim. – mentiu a menina que sentia dores fortes.
Ju ajudou a menina a descer as escadas e entraram no carro da professora, no caminho conversavam amenidades e o clima estava gostoso, apesar que Ju ainda estava chateada com a menina, não conseguia ficar por muito tempo, se encantava com aquele jeitinho que só ela tinha de mudar o foco de tudo.
Ao chegarem em frente à casa da menina surgiu um emblema entre as duas.
- Será que eu desço? – perguntou a professora receosa.
- Vai ser divertido! – disse a menina zombando. – Ai – reclamou ao levar um tapa no braço.
- O próximo vai ser nesse rosto machucado! – disse a professora fingindo-se de brava.
- Desce né?! Pra explicar como eu te convenci a ir pra sua casa. – disse a menina rindo.
- Não tem graça Melanie, vamos logo antes que o Heitor apareça aqui! – constatou a professora pois ainda estavam dentro do carro.
A garota abriu o portão, logo em seguida a casa, entraram as duas e deram de cara com Beatriz e Heitor esperando a menina na sala. Ju sentiu um calafrio estranho perante aquela situação, como se tivesse voltado a ser adolescente e prestes a conhecer os sogros. Apesar de não ser aquela situação os sentimentos eram esses, pois estavam um tanto quanto nervosa.
- Bom dia – disse Heitor e Beatriz para Ju.
- Bom dia. – respondeu a mulher.
- Trouxe essa delinquente de volta? – disse Heitor bravo levando um cutucão da esposa.
- Filha, vejo que já foi atendida, você está bem? – perguntou Beatriz dirigindo-se a filha e a abraçando.
- Mãe, to bem sim, já levei ponto, tá tudo certo. – respondeu a menina calmamente.
- Não está tudo certo Melanie Correia! Não está nada certo! Que diabos você pensa que está fazendo com essa merd* que você chama de vida? Garota, quando você vai crescer hein? – disse Heitor nervoso.
A garota não respondeu, para a surpresa dele.
- Bom, Ju, desculpa estar te fazendo passar por isso, estamos aflitos de algo que possa ocorrer por essa irresponsabilidade da Mel.
- Que isso, imagina Bia! Encontrei com a Melanie na saída da festa, estava toda machucada, eu queria trazê-la para cá imediatamente, mas ela insistiu muito para que só trouxesse no dia seguinte para não assustá-los com a chegada de madrugada, acabei cedendo, pois precisava tirar ela da festa logo antes que o Doutor Paulo a visse. – disse Ju com uma convicção quase real.
- Desculpa te dar esse trabalho amiga, nem sei como agradece-la! – disse Beatriz apertando a mão de Ju, fazendo-a se sentir um monstro por estar ficando com a menina.
- Que isso Beatriz, amigos são pra essas coisas. Desculpa me intrometer, Heitor, mas eu já conversei com a Melanie hoje de manhã, ela entende que está errada, brigar e brigar não vai levar a lugar algum, porque no momento só não podemos deixar a notícia se espalhar e ela sair o mínimo possível de casa. – disse Ju calmamente.
- Você tem razão, Ju, quem sabe você conversando com ela não dê mais juízo, afinal não adianta eu dizer nada pra ela. Nesse momento, o melhor é que ela fique em casa até melhorar essa cara. – concluiu Heitor.
- Filha, não preciso nem dizer que você não irá na festa nos próximos dias né?! Ainda bem que terá dois dias pra dar uma recuperada antes de voltar as aulas. – disse Bia carinhosamente.
- Sim, mãe. Posso subir pro quarto? – perguntou Melanie educadamente.
- Claro, filha! Já comeu? – perguntou sua mãe sendo mãe
- Sim, vou dar uma descansada. – virou-se para Ju – Obrigada Ju pelo pouso, desculpa dar esse trabalho todo. – falou como se não houvesse amizade com a mesma, e subiu.
- O que você fez com a minha filha? – perguntou Heitor. – que ela passe mais tempo contigo, parecia um ser humano comum e educado. – disse feliz com os modos da filha.
- Não fiz nada, só conversei. As vezes ajuda, sabia? A Mel é uma boa menina, mas precisa ter paciência. – disse Ju.
- É o que eu sempre digo a ele. – disse Bia. – Almoça conosco, amiga? – perguntou pra Ju.
- Obrigada, mas já tenho que ir, preciso chegar mais cedo hoje e quero organizar as coisas lá em casa. – justificou-se.
- Claro, hoje vai estar muito cheio! Quero nem ver – constatou Bia. – mais uma vez, obrigada! – disse acompanhando a amiga até o portão, despediram-se e a professora rumou para casa com os pensamentos a mil, sentindo-se culpada, com nojo de si mesma, envergonhada, não sabia nem descrever a sensação daquele momento.
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Melanie entrou no quarto e se jogou na cama, sentindo o corpo pesado se aliviar aos poucos, pegou o celular do bolso e ligou para os meninos combinando de irem até a casa dela para tomarem um tereré e ela contar os fatos ocorridos depois que se despediram.
Por volta das três da tarde os meninos chegaram juntos e foram até o quarto de Melanie, já com o tereré pronto, a menina contou tudo que aconteceu, de Márcia que foi até a casa de Ju, da conversa com os pais e que ela não iria mais a festa.
- Seus pais estão certos, Mel! Você tem que evitar sair na rua e quando o fizer passa bastante maquiagem, eu sei que você não é fã, mas vai ser melhor. – disse Gustavo – e outra, se você não vai na festa, nós dois também não vamos, não é Mauricio?
- É não. Vou deixar meu gato sozinho na festa? – disse Mauricio, que levou um tapa de Gustavo.
- Parceiro é parceiro, se a Mel não pode ir, nós também não.
- Gente, não precisa! Não quero prejudicar a festa de vocês por mim.
- Já está decidido! – disse Gustavo autoritário, fazendo apenas Mauricio concordar. – Nós vamos vir pra cá, faz tempo que não ficamos só nós três juntos assim, um tempão, podemos pedir pizza, ver filmes, tomar banho de piscina, jogar algum jogo, tomar umas vodcas do Heitor, um programa em família! – concluiu Gustavo feliz.
- Gustavo tem razão, vai ser divertido, por esse lado, mas se ele ficar com outro cara lá...
- Eu mesmo meto a mão nele e no cara. – disse Gustavo empolgado.
- Não me fale em brigas! Hehehehe já levei muito sermão hoje por conta da temática, eu acho que vai ser divertido, faz tempo que não ficamos juntos assim mesmo. – disse Mel.
- Ótimo! – disse Gustavo feliz. – Vou na locadora agora então, alugar uns filmes pra gente ver, Mauricio você podia comprar a pipoca, umas gordices... aaaaa e traz baralho pra gente jogar truco.
- Fechou! – disse o menino começando a se animar também. – que horas a gente vem, Mel?
- Agora são 16h30, vocês podem vir umas 19 horas né?! Acho que hoje meus pais vão mais cedo pra festa, melhor ainda! – disse Mel feliz.
Os meninos logo foram embora para fazerem suas respectivas funções, Mel contou pra Beatriz os planos da noite.
- Que bom, filha! Melhor mesmo que os meninos venham pra cá! Eles vão dormir aqui?
- Vão sim. Tem algum problema? – perguntou a menina mesmo sabendo que não havia.
- Claro que não, adoro eles! Vou pedir pra Zu antes de ir embora deixar ajeitada o colchão pra eles no seu quarto, tá?
- Sim. Combinado.
- Filha, comporte-se tá?! Pelo menos por esses dias, por favor! Olha só que horror ficou seu rosto, todo machucado – disse passando a mão lentamente pelo rosto da filha.
- Mãe, relaxa! Logo sara!
- Ah, mais uma coisa Mel, amanhã o seu pai vai fazer um churrasco aqui e chamar os amigos dele, já avisa os meninos que eles vão ficar direto. Seu pai chamou o pai do Gustavo também.
- Ata, beleza! A Fernanda também vem? – perguntou a menina na verdade querendo saber se a Ju viria, mas não ia dar na cara.
- Sim, ela e a Ju, claro né? Não podem faltar! – disse a mãe feliz ao se referir as amigas. –Mel, posso te perguntar algo?
- Claro mãe, mas não te garanto que irei responder. – brincou a menina, já sabendo que seria algo da vida amorosa da mesma.
- Você está apaixonada?
- HAHAHAHAHAHHA, mãe, por quem eu estaria? – perguntou a menina tentando disfarçar.
- Não sei, por isso estou perguntando! Seus olhos andam brilhando tanto, como se sempre tivessem felizes. – constatou a mãe observadora.
- Eu sou feliz, mãe! Por isso meus olhos estão sempre felizes, não viaja!
- Tá, negue enquanto pode! – disse a mãe brincando.
- Tchau mãe, vou pro quarto até os meninos chegarem. – disse Mel saindo e rindo das conversas da mãe, mas sabia que teria que ser muito cuidadosa.
********************
-Posso entrar? – perguntou Marcelo já entrando no quarto da irmã. E sentou na cama ao lado dela.
- Não sei porque você pergunta se já entra. – constatou a menina e sorriu para o irmão.
- Vim ver a briguenta da cidade. – disse brincando – como você está?
- Se estivesse morta já teria sido enterrada e você não ia nem despedir do corpo, mas como não estou, estou bem. – disse a menina fazendo drama. – por que você sumiu o dia todo?
- Ai maninha, sem dramas tá? É que eu tive que resolver umas coisas ai. – disse misterioso.
- Marcelo Correia, você nunca tem coisas pra resolver, o que tá acontecendo? Você não vai me contar? – questionou a irmã curiosa.
- Você não me conta por que cara está apaixonada. – disse o menino ressentido.
- Calma, logo eu te conto, é que será muito choque pra você.
- Eu to ficando com medo. - disse o menino brincando.
- Mas, fala ai, tem mulher na jogada? – voltou ao assunto a menina curiosa.
- Então, só passei pra saber se você estava. – disse se levantando da cama e indo em direção a porta, saiu o corpo todo ficando só a cabeça pro lado de dentro do quarto. – conto quando você contar do seu. – e ao terminar de falar a garota lança uma almofada na cabeça do menino, mas erra. – errou! – abriu a porta e disse, zuando e saiu definitivamente.
Melanie ficou pensativa, com certeza Marcelo estava ficando com alguma menina, quem será que seria. Enquanto estava distraída ouviu seu celular apitar.
“Estou indo pra festa minha menina, se cuide! Não saía de casa.” (Ju)
A menina queria tanto ver a mulher, mas sabia que naquele dia seria impossível.
“Bom trabalho, senhora. Fique atenta aos engraçadinhos!” (Mel)
“Sim, srta! Ficarei muito atenta para não correr o risco de você chegar aqui do nada e bater em todo mundo.” (Ju)
“Engraçadinha. Saudades” (Mel)
“Muitas!” (Ju)
A menina ficou pensando na professora, em como estava apaixonada e como aquela relação era complicada, sabia que sua mãe não aceitaria e iria viver naquele segredo por quanto tempo? Mas, o importante era estar com ela, isso era a única coisa que importava.
Melanie estava perdida nos pensamentos quando os meninos chegaram no seu quarto.
- Que nojo sua porca, você ainda não tomou banho! – constatou Maurício.
- Ta do mesmo jeito que te deixamos, jogada com a mesma roupa na cama. – complementou Gustavo fazendo cara de nojo.
- Puta que pariu seus ogros, vocês são chato hein?! O que que tem? – disse a menina que também não gostava de ficar sem tomar banho, mas naquele dia tava muito cansada de tudo e tomar banho significava doer muito.
- Vai tomar banho, Mel. – disse Gustavo servindo tereré e passando pro Mauricio. – Nós te esperamos aqui.
- Ai que saco vocês! – bufou a menina indo pro banho.
O resto da noite passaram bem, assistiram vários filmes, comeram pipoca, chocolate, pizza, jogaram truco na beirada da piscina, fizeram algumas batidinhas com as vodkas do Heitor, mas não ficaram bêbados, estavam em outra vibe.
Conversaram e riram muito, como há muito não faziam, quando Beatriz e Heitor chegaram da festa eles ainda estavam acordados na piscina conversando, ficaram felizes de verem a filha assim, tranquila.
************************************************
- Alô?
- Mel... como você está? – disse Mauricio um pouco apreensivo.
- Estou ótima, amigo! Que bom que você ligou, adivinha o que eu to fazendo agora? – perguntou a garota toda animada enquanto equilibrava o celular e mexia nas panelas.
- Nem ideia Melanie, o que? - perguntou o rapaz já pensando em como entrar no assunto pelo qual havia ligado.
- Estou cozinhando! Fazendo um jantar romântico pra Gabriela, comprei flores, velas e até um anel. Sim ... você pode ficar chocado! Um anel!!! – dizia a menina toda animada.
- E realmente eu estou, mas por que um anel se vocês já estão namorando? E pra que tanta comemoração? – disse estranhando de fato essa atitude.
- Então, eu vou entregar a chave do meu apartamento pra ela. Na verdade será como chamar ela pra morar comigo, sabe amigo, agora estou fazendo as coisas diferentes, sou adulta e estou agindo como tal. Estou fazendo uma massa, bem romântica, comprei um bom vinho e vou colocar a chave na caixinha que seria do anel. O que você acha?
- CHOCADO! – disse o rapaz realmente em choque com as mudanças da menina mimada, não esperava uma atitude dessas dela, por um lado estava orgulhoso das mudanças por outro, não teria como contar o que ligou para contar. Finalmente a menina estava seguindo em frente e dar esperanças que nem ele tinha certeza em relação a Ju não seria a melhor atitude.
- Sim, eu sei, você ficaria tão orgulhoso de mim se visse! – disse a menina na verdade pensando em “A Ju ficaria tão orgulhosa de mim”. – Bem diferente daquela vez né? – referia-se à quando tirou uma cópia da chave da casa de Ju, sem nem pedir permissão, totalmente impulsiva. Aquele tempo em que a felicidade era uma constância e não algo raro e também era outra pessoa, irresponsável e imatura. Sentia-se orgulhosa das mudanças, mas com um aperto grande no coração.
- Eu não preciso ver para estar orgulhoso de você! E Saiba que eu estou muito! Você merece mais do que qualquer pessoa nesse mundo voltar a ser feliz. E Gabriela está de parabéns, aliás, quando vou conhecer esse ser iluminado? – disse o amigo, recordando também dos velhos tempos.
- Quando você e o Renato resolverem vir me visitar, aproveitamos e fazemos um tour pela Europa, vai ser tão divertido! Venhaaaam... – pediu Mel, animada.
- Você tem razão!! Vou conversar seriamente com ele para irmos esse ano ainda, não aguento mais de saudades de você, sua monstrinha! – disse o rapaz feliz.
- EBAAAA... amigo, não cortando o clima de alegria, mas preciso terminar essa delicia de jantar pra minha mulher linda, se não ela chega e nem será surpresa... beijo beijo.
- Tchau sua maluquinha, vê se não mata ela intoxicada.
- Calado. - disse a menina brincando e já desligando na cara do rapaz.
Fim do capítulo
Hello, voltei..
desculpem ficar esses dias afastada, mas já estou de volta...
Dei um spoiler de novo do futuro, hehehe, meninas saeeeem da moita pra eu saber o que estão achando dessas confusões da melanieeeee.. beijinhoooos
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Tammy Rocha
Em: 10/07/2016
Oi, tô adorando a sua história. Será que dá pra Mel ficar com a Ju no final?? Bjs.
Resposta do autor:
Que bom Tammy que você está gostando, isso me deixa muito feliz,
Será?
Continua acompanhando, mas tenho certeza que você vai gostar do desenrolar dessas duas.
beijinhos
NayAntunes
Em: 20/04/2016
A estória está incrivel!!! e esse spoiler?? n acredito q elas vão se separar.
Muito anssiosa pelos próximos capitulos.
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MBertoletti
Em: 20/04/2016
Estou adorando...Doida pra saver o que vai rolar!!!
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Mille
Em: 20/04/2016
Amanda a história, sabe esse spoiler do futuro acho mega bacana, tenho várias suposições sobre ea Ju não estar com ela, e acho que tem dedo do Heitor.
E essa festa dos amigos de Heitor será a festa, acho que a Mel fará maluquice com a Júlia.
Bjus e até o próximo
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