Capítulo 13 - Entregas - Parte II
Azizah levantou a própria camiseta, arrancando-a pela cabeça, atirando para o lado, jogando os cabelos, oferecendo-se. Carol mordeu os lábios, comendo-a despudoramente com os olhos, descendo os olhos por seus seios pequenos e livres, sem sutiã.
- Você é tão linda... – A mais velha sussurrou. – Não consigo acreditar...
- No que?
Azizah se levantou, sentando-se em seu colo de frente, com um sorriso enorme no rosto. Ela que não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo. Carol a segurava firme, como se tivesse medo de que ela fosse embora.
- Em tudo isso... A gente... Em como minha vida mudou desde que você apareceu... Você mudou tudo, A. E pode parecer ridículo você ouvir isso, tendo em conta que a gente mal se conhece... mas é como se já te conhecesse... Como se estivesse apenas te esperando chegar... Pra me sentir assim... Completa.
De uma maneira afável aquelas palavras encheram seu coração. Mergulhou naqueles olhos castanhos por alguns segundos, sem palavras, suas mãos acariciavam sua nuca com os olhos amarados pela confidência. Sentia-se estúpida por ser tão sensível.
Depositou um beijo suave em seus lábios e desceu as mãos por suas costas, tirando sua camiseta lentamente, deixando-a com um sutiã preto, sexy, rendado. Poderia passar um dia inteiro apenas a beijando. Beijou seu ombro esquerdo, abaixando uma das alças, fez o mesmo com o outro. Abriu o feixe central e terminou de tirá-lo, liberando aqueles seios grandes, macios, cujos mamilos já estavam rígidos. Carol a puxou junto consigo para trás, tombando na cama, trazendo-a para perto, por cima.
- Eu vou te machucar... – Azizah disse preocupada com a gestação.
- Você é levinha...
- Vem você por cima...
Deixou o corpo cair para o lado, trocando de posição com ela. Carol beijou seu pescoço, descendo a língua pela extensão do ombro, beijando suas tatuagens, seu colo, chegando aos seus seios. Azizah gem*u com aquela língua quente em seu mamilo rosado, ch*pando, lambendo, sugando.
Nunca imaginou que se sentiria assim. Nunca imaginou que estar com uma mulher pudesse ser assim. E então logo se corrigiu mentalmente, não era qualquer mulher, não era qualquer pessoa, era Caroline, estar com ela que era único.
Carol continuou descendo por sua barriga, sua cintura, provocando, chegando até o botão de sua calça, entreolharam-se, como se pedisse permissão para prosseguir. Azizah confirmou com a cabeça, abrindo a calça, tendo ajuda para livrar-se da peça, junto com a calcinha, de uma só vez.
A mais velha correu os olhos por aquela pele pálida, que contrastava de uma maneira encantadora e rebelde com seu cabelo cacheado e escuro e os rabiscos agressivos e coloridos pelo corpo. Mordeu os lábios, pousando na penugem escura entre suas pernas. Aquilo fez Azizah molhar-se ainda mais ao perceber a vontade nítida no olhar da outra, fazendo-a se sentir desejada, atraente, gostosa.
Desceu as mãos pelo corpo de Carol, por sua pele negra, macia, linda, enchendo-a de beijos. A cabeça raspada harmonizava-se perfeitamente com suas curvas deliciosamente femininas, as quais ocasionavam um pulsar entre as pernas de Azizah. Desceu até seus seios grandes, levemente empinados, lambendo seu mamilo, ora um, depois o outro, abocanhando-os cheia de fome, gula, ouvindo aquele gemido gostoso que lhe servia como incentivo para continuar. Tocou no cós da calça, puxando-a para baixo, livrando-se da peça.
- Vem... – Azizah pediu, ardendo de desejo.
Carol deitou-se por cima, colando seus corpos, beijando-a apaixonadamente, voltou a descer a língua por seu pescoço, seu colo, ia se afastar de Azizah com outras intenções, mas esta a impediu, com uma pontada de dor no olhar.
- Eu quero você aqui.
- Eu estou aqui. – Carol sorriu, beijando seus lábios, querendo lhe passar segurança. - Não vou a lugar nenhum... – Tocou seu rosto carinhosamente, preocupada. - Você ta bem?
- Sim... Eu só quero... olhar pra você... - Sussurrou de uma maneira carente, também tocando seu rosto, beijando-a novamente, mordiscando seu lábio inferior. – Você é tão linda...
- Você que é linda... você é perfeita, A.
Carol descia o indicador suavemente por seu corpo, em ritmo lento, provocando-a, vendo sua pele se arrepiar com seu rastro.
- Eu amo quando me chama assim... – Azizah semicerrou os olhos com aquele toque, com aqueles dedos descendo por sua barriga, seu umbigo, seu ventre, demorando um pouco mais, instigando-a.
- Desce mais... – Pediu.
E Carol o fez, pousando sua mão de forma delicada entre suas pernas, que ansiavam por um toque mais intenso, no entanto, fez uma leve pressão, passando um dos dedos delicadamente na fenda tremendamente úmida em seguida. As duas gem*ram ao mesmo tempo. Entreabriu ainda mais as pernas, olhando aqueles castanhos, implorando para ser tomada.
- Para de provocar... – Implorou. A outra deu um sorriso safado.
- Pede pra mim... – Mordeu os lábios, roçando de leve em seu nervo que estava tremendamente rígido. Azizah contorceu-se, apertando as costas da outra. – Pede o que você quer...
- Coloca, vai...
- Não entendi... – Deslizou o dedo novamente, descendo devagar. Azizah não estava aguentando mais, dominada por aquela sensação narcotizante que aquele toque lhe causava, precisava senti-la. Precisava dela, dentro. Era uma urgência latente, que lhe doía o peito, queria ser amada. Estava completamente entregue.
- Diz. – Carol ordenou. – Diz pra mim, eu quero ouvir...
- Me come. – Gem*u.
- Gostosa...
E Carol o fez, também gem*ndo com aquele pedido urgente, penetrando-a. Azizah grudou forte em sua pele, acompanhando os movimentos lentos e cadenciados, enquanto sua boca era devorada. As ondas de prazer ficaram mais fortes nesse momento, sem controle de seu corpo e de suas reações.
O ritmo foi aumentando gradativamente, Carol com a mesma mão fazia movimentos circulares em seu ponto principal de prazer e penetrava sua fenda encharcada, que fazia um barulho irresistível, lascivo. A tatuada estendeu a mão de maneira urgente, querendo tocá-la do mesmo jeito. Caroline encaixou-se em sua coxa e Azizah a sentiu, toda. Gem*u, descendo sua mão entre as pernas da outra que empinou os quadris, abrigando aqueles dedos dentro dela de uma só vez.
Beijavam-se, abafando os gemidos progressivos. Azizah soube naquele momento, que Carol poderia juntar todos seus pedaços estraçalhados, que ela poderia curar todas as suas feridas. Ela era tão cuidadosa, tão carinhosa, meiga e ao mesmo tempo tão provocante, intensa, safada.
Libertou-se, entregando-se aquele sentimento que lhe preenchia o peito, aquela paixão desenfreada que sentia por Caroline. Buscou de novo aqueles olhos castanhos que a tinham feito se apaixonar desde o primeiro toque e sentiu as emoções estourarem, escorrendo por seu rosto. Era mais forte do que ela podia suportar.
Como posso merecer algo tão bom?
- Você ta chorando? – Perguntou temerosa. ameaçando parar.
- Não! Não para, por favor... – Suplicou - Continua. Eu to bem.
- Jura?
- Juro. Não para, eu vou goz*r...
- Então goz* comigo...
E aquele orgasmo veio em seguida, dominando-a por completo, rompendo todas suas barreiras internas. Foi longo e forte, seu corpo estremeceu naquela contração muscular deliciosa. Ouviu a outra gem*r segundos depois em seu ouvido, rebol*ndo e se esfregando gostoso em sua mão, em seus dedos, descontrolada, urrando de prazer. Ambas saboreando cada segundo daquela sensação que dentro de pouco foi se atenuando, até cessar.
Carol a abraçou, satisfeita, trazendo-a para junto de seu peito, acolhendo-a. Azizah enfiou a cabeça em seu pescoço, enlaçando-a pela cintura, sentindo seu corpo pesado e relaxado.
Caroline era incrível.
- Hei... – Carol beijou o topo de sua cabeça, sorrindo. Tinha um brilho inexplicável no olhar.
- Foi perfeito. – Segurou seu rosto, beijando-a apaixonadamente.
Se aquilo não era amor, Azizah não sabia o que poderia ser.
Fim do capítulo
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thays_ Em: 11/04/2023 Autora da história
Será que ele aparece, Lea? Kkk