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Última Noite de Amor por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 3397
Acessos: 10512   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 57

 

Última Noite de Amor -- Capítulo 57

 

Quando o cliente chegou ficou algum tempo parado na porta admirando-a.

-- Mas você é muito mais boazuda do que me falaram.

O estômago de Isabel embrulhou diante da figura do velho barrigudo e peludo a sua frente. Ele babava e fedia a bebida.

Ela engoliu em seco e falou cruzando as pernas de forma sexy:

-- Senta aqui gostosão. Vou te dar a noite de amor mais quente e louca que você já teve em sua vida!

Ele não esperou um segundo convite. Aproximou-se dela e a agarrou com uma força exagerada.

-- Hei! Calma -- empurrou ele colocando as duas mãos em seu peito -- Para que tanta pressa?

O homem olhou para ela com olhos gulosos.

-- Deixe comigo grandão -- começou a tirar a camisa dele lentamente -- Temos a noite inteirinha para nos divertir.

-- Você tem razão tesão. É que estou louco, de vontade de lhe comer todinha.

Isabel revirou os olhos. Que fase! Pensou.

 

 

No Hotel.

-- Dengo, aonde que esse tal de General mora?

Demo suspirou fundo e sentou no sofá. Pegou um papel e uma caneta de cima da mesa e começou a desenhar um mapa.

-- Contratarei um motorista para levar vocês até o reduto do general -- olhou para André com desconfiança. Tinha um pensamento, tipo: vai dar merd*. Levantou as sobrancelhas e continuou a falar -- Ele mora em Malanje, a conhecida terra da Palanca Negra que ostenta paisagens e locais de beleza luxuriante.

-- Fica muito longe daqui? -- perguntou Valéria sentando ao lado dele no sofá.

-- De Luanda a Malanje são 450 quilômetros de asfalto, seguindo pela Estrada Nacional 230, que passa pelas localidades de Maria Teresa, Caxito e Lucala.

-- Caramba como é longe!

-- Umas quatro horas ou até menos Ramon. A estrada é ótima, toda asfaltada até Maria Teresa. Desse trecho em diante é o início da promessa de um namoro com a natureza, bem longe do trânsito e bulício da capital. O único problema é que os...

-- Eu como chefe, capitão, dirigente, coordenador, mestre de obras... E tudo mais, ficarei com esse mapa -- arrancou o papel da mão do Demo sem o deixar terminar de falar -- Partiremos logo ao amanhecer -- sua voz era firme, decidida.

-- Você é quem sabe -- Demo respondeu num tom de voz seco -- Mas eu gostaria de avisar que...

-- Está decidido e ponto -- André colocou o papel no bolso e sentou fazendo um bico enorme.

Alexandra foi até a janela com o celular na mão e levantou bem alto.

-- Se a Janaína soubesse o trabalho que dá pra achar uma posição em que o sinal pega, acharia até que eu inventei o Kama Sutra -- retornou para a sala e jogou o celular sobre a mesa -- Sempre fui da opinião que você é o que pensa, mas não vá pensar que é o Superman André, porque, com certeza, você não é.

-- E vocês Alex? Quando pensam em se infiltrarem na boate?

Assobiando, Alexandra atravessou a sala e parou diante de Tatiana.

-- Nós temos um problema em dose dupla: Valentina e Gustavo -- voltou a assoviar e caminhou até Demo -- Odeio ter problemas. Chego a pagar uma fortuna para me livrar deles.

Demo sorriu com os olhos brilhando.

-- Não preciso de dinheiro Alex. Tenho um objetivo muito maior que dinheiro algum compra.

-- Entendo. A pior dor é aquela que dói.

Todos se olharam e balançaram a cabeça sem entender.

-- Mesmo assim, Dengo -- Alexandra puxou do bolso da calça um maço de cédulas e entregou a ele -- É para os gastos. Vá e cumpra a sua parte.

Demo apertou a mão de Alexandra.

-- Negócio fechado -- partiu.

 

 

No bordel Isabel sensualizava enquanto o cliente esperava deitado pelado na cama.

-- Quer uma taça de champanhe? -- jogou uma peça de roupa sobre o rosto dele.

-- Não... Tira outra peça... Tira... -- pedia com os olhos esbugalhados.

-- Só se bebermos champanhe -- falou com a voz mais sexy do mundo.

O homem bufou com sangue nos olhos.

-- Tá certo, mas depois continua o Strip tease.

-- Com todo o prazer -- virou-se de forma extremamente sensual e caminhou em direção à cômoda aonde havia deixado o balde com o champanhe -- Fique de costas seu safadinho. Tenho uma surpresa que vai lhe deixar... -- deu uma gargalhada safada -- Você sabe como.

Ele também gargalhou e deitou de bruços abrindo os braços e as pernas. Isabel olhou para ele e balançou a cabeça. Parecia um sapo-boi.

Ai meu anjo loiro. Que saudade! Troquei a visão do céu pela visão do inferno. Pensou enquanto pegava o frasco que Malú havia lhe dado.

As palavras da mulata ainda ecoavam em sua cabeça:

"Tome muito cuidado! A SHIGA-TOXINA pode ser letal dependendo da dose. Não existe antídoto. A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue".

Pingou a dose recomendada pela amiga e entregou a taça para ele.

-- A brincadeira é a seguinte: cada gole uma peça cai no chão.

-- Hummm... Delicia -- ele vibrou e aceitou a brincadeira.

Isabel sentou sobre as costas dele e tirava peça por peça lentamente a cada gole que ele dava.

 

No salão Valentina caminhava ansiosa de um lado para outro. Olhava para a escada e para o relógio seguidamente. Sua vontade era de ir até lá e assistir de camarote Isabel trans*ndo com aquela Anta Angolana, ou melhor, filmar e enviar para Alex assistir a sua amada sendo usada e abusada por aquele ser nauseante.

-- Nervosa Valentina? -- Vemba chegou ao lado dela, parou a olhando e puxou uma cadeira -- Esquece a Isabel, deixe-a fazer o trabalho dela.

Valentina gargalhou.

-- Não sabe de nada inocente. Essa garota é perigosa. E você abra o olho, lá no Brasil tem uma pessoa muito poderosa que se quiser vem até Angola e arranca ela daqui de dentro.

Foi à vez de Vemba gargalhar.

-- Está pra nascer a pessoa que vai conseguir entrar aqui na minha fortaleza e tirar uma das minhas garotas daqui -- acendeu um cigarro e deu uma tragada.

-- Sei não..., mas espero sinceramente que você esteja certo -- puxou uma cadeira e sentou-se próxima a ele -- Mas me conta quem era aquele rapaz elegante que saiu daqui a pouco?

-- Aquele é o Fagner -- deu um soco na mesa de tanta euforia e felicidade -- Ele serve a princesa de Li... Chete Tan, Chete Li... Sei lá... Qualquer coisa parecida. Segundo ele, essa princesa está de passagem por aqui e quer aproveitar muito bem a sua estadia. A princesa é lésbica e sempre que ela e seus homens vierem se divertir, vai querer exclusividade, portanto teremos que fechar a boate.

-- Poxa! E você vai cobrar alto por isso não é mesmo?

-- Imagina se não? -- puxou uma tragada profunda e chamou o garçom com um gesto -- Ela paga em Euro. Dinheiro vivo. Pedi uma verdadeira fortuna.

-- Fez bem. Quero conhecer essa tal princesa. Quem sabe ela não seja a minha galinha dos ovos de ouro?

 

 

No quarto, Isabel já estava começando a se desesperar. Não conseguia mais enrolar o homem. Agora restavam apenas a calcinha e o sutiã.

Ele tomou um gole e olhou para os seios dela coberto apenas por um minúsculo pedaço de tecido.

-- Agora tira gostosa! -- falou se cuspindo.

Estava por cima dele, sentada, balançando-se de modo suave. Começou a desabotoar o sutiã o mais devagar que podia. Abaixou uma alça... Depois a outra...

-- Aiiiiii... -- o homem berrou e deu um pulo tão violento da cama que fez Isabel se estatelar de bunda no chão -- correu para o banheiro apertando a barriga e se trancou lá.

Isabel levantou-se esfregando a mão na bunda e fazendo uma careta de dor. Por fim sorriu feliz pelo plano ter dado certo. Colocou o sutiã, sentou na cama e começou a ensaiar o que ia falar para o homem. Teria que agir naturalmente e mostrar-se decepcionada com a situação.

Quando ouviu o som da descarga ser acionada deitou na cama sem a menor cerimonia.

O homem encostou-se ao marco da porta, cruzou um pé sobre o outro e inclinou-se para frente, numa pose de quem estava com sérios problemas intestinais.

-- Então garanhão? -- falou deslizando a mão sensualmente pelos lençóis de algodão -- Vem fofo -- fez um gesto com seu dedo indicador lhe chamando.

Ele deu um passo à frente e parou de repente com os olhos esbugalhados.

-- Aiiiiii... -- gritou e saiu correndo novamente para dentro do banheiro.

Isabel caiu na gargalhada. Aquele pinto murcho balançando de um lado para o outro enquanto ele corria era a coisa mais medonha do mundo.

 

 

No hotel

 

Alexandra não conseguia dormir. Levantou-se. Acendeu a luz. Foi até o frigobar pegou uma bebida ice e foi até a janela. A estrada estava deserta, a cidade, coberta por uma névoa rala.

Virou à garrafa branca aos lábios e bebeu parte da bebida gelada. Pensou então na mulher maravilhosa que estava em poder daquele monstro. Só de pensar em tudo o que ela poderia estar passando naquele lugar, começava a tremer de ódio.

O que a consolava era o fato de que agora estava perto de acabar com eles. Deu um sorriso sapeca e bebeu mais um gole generoso. Esmagaria um a um como se fossem baratas.

Ela parou, demorando-se um pouco a ponderar sobre um episódio acontecido recentemente. Fincou os cotovelos na moldura da janela e apoiou o queixo nas mãos. Fixou o olhar num ponto distante se pondo pensativa.

-- Será que a barata que eu enterrei lá na praia realmente morreu?

 

 

 

Na boate

 

Isabel estava sentada apoiada na cabeceira da cama, com as pernas esticadas e abraçada ao travesseiro. Quando o seu cliente parou na porta do banheiro pela décima vez, decidiu dar um ponto final naquela situação.

-- Olha não é por nada não -- falou fingindo um bocejo -- Desculpa a piada sem graça, mas ou você caga ou desocupa a moita. Já está amanhecendo e a fila anda meu querido.

-- Desculpa -- falou sem jeito -- Isso nunca me aconteceu. Deve ter sido o calulu de peixe que comi antes de vir para cá.

Isabel fez uma careta. Calulu de peixe é uma espécie de peixe cozido com molho e quiabo, com carne, com molho ou com muamba, que é uma carne, normalmente frango, feita num molho de amendoim.

-- Só podia ter uma diarreia mesmo -- Isabel se levantou e catou a sua roupa do chão -- Nem precisa me pagar. Se tivesse que pagar alguém deveria ser a senhora que faz a limpeza do banheiro. Coitada.

O homem estava roxo de vergonha. Pegou as roupas do chão e vestiu-se em silencio.

Isabel estava quase sentindo pena dele, mas logo em seguida, pensando melhor, resmungou para si: -- Quero mais é que se dane.

 

 

Pela janela André já via o dia raiar. Quando despertou ainda estava escuro. O movimento de carros na rua, contudo, já anunciava o sol. A cerração se dissipava e o clima estava ameno. Precisavam se apressar para não chegarem atrasados ao destino.

-- Meu Deuuuusss... Estou explodindo de ansiedadeeeee...

-- André!

-- Aiiiiiiiiii...

-- Credo -- Alexandra se jogou no sofá rindo -- Tá fazendo coisa errada é?

-- Eu não. Você que parece um fantasma. Acordou cedo?

-- Na verdade nem dormi. Estou muito ansiosa.

-- Vou te confessar poderosa... Também estou.

-- Fiquei pensando na Isa. Será que ela está sendo obrigada a trans*r com os clientes do bordel?

-- Não quero lhe desanimar poderosa, mas acho que sim. Pensa com todas essas doenças que existem por aí -- colocou a mão na cabeça -- Que horror!

Alexandra escutava em silencio.

-- Acho que seria meio assustador com essas novas tecnologias, se você fizesse sex* com uma puta e depois a mulher do Avast falasse: "Suas definições de vírus foram atualizadas."

-- Espero sinceramente que você volte vivo André -- Alexandra falou com ironia.

-- Voltarei. Estou até levando meu amuleto da sorte -- tirou um chaveirinho do bolso e mostrou para Alexandra.

-- Há, há, há -- riu debochada -- Se o pé de coelho trouxesse sorte, o coelho não teria ficado sem pé! Sua besta!

-- Sua bipolar.

-- Seu guti- guti pré-histórico.

-- Sua loira burra.

-- Seu cara de espinha.

-- O queeee??? Sua... Sua... Sua... Rainha do gado.

Silencio mortal.

-- Desculpa poderosa... Escapou...

-- Você teve a ousadia de me chamar de galhuda? -- levantou-se e deu um passo em direção a ele.

-- Claro que não. Você entendeu mal. Aiiiiiiiiii... -- André deu três voltas ao redor da mesa com Alexandra atrás dele até que se esbarrou em Bruna -- Socorro ela quer me matar.

-- O que é isso Alex? Está ficando louca é? -- protegeu o rapaz com o corpo.

-- Ele me chamou de galhuda.

-- Sério??? Pode bater. Isso não se fala para ninguém. Mesmo sendo verdade.

-- Agora não quero mais -- Alexandra sentou-se no sofá, abatida -- Sabem como me sinto?

-- Não -- responderam.

-- Como aquele cara que sofreu um acidente fatal e morreu.

Chegando ao céu o porteiro lhe dá uma BMW e lhe diz:

-- Você nunca traiu sua esposa na sua vida, por tanto esse carro é pra você andar aqui no céu.

O próximo ganhou um Corsinha, porque tinha traído só um pouquinho e o outro ganhou um fusquinha porque tinha traído muito.

Em certo dia, o cara do fusquinha vê o da BMW parado no acostamento chorando, e foi consola-lo:

-- Você com um carrão desses chorando aí triste e eu aqui com um fusca feliz da vida. O que aconteceu?

Imediatamente o da BMW lhe responde:

-- É que eu acabei de ver a minha mulher andando de skate...

 

 

Na boate.

 

-- KKKK... -- Malú estava deitada na cama, segurando a barriga enquanto ria -- Eu falei para você que era infalível.

-- Achei que o infeliz ia morrer desidratado -- falou ainda rindo.

-- Grande perca para o mundo né amiga?

-- Queria ver a cara da Valentina quando soube o que aconteceu.

-- Será que ela ficou sabendo?

-- Eu pedi para ele que contasse. Garantiu-me que contaria.

Isabel parou diante do espelho e fez uma careta, vendo seu reflexo.

-- Estou horrível -- passou a mão pelo rosto, olhando para ele. Seus olhos estavam com olheiras escuras -- Preciso dormir ao menos umas duas horas.

-- Você é linda até com olheiras. Não se preocupe.

-- Não estou nem aí para isso. Não quero parecer bonita para ninguém. Ao menos aqui nesse país.

-- Pois eu tenho uma novidade -- falou toda empolgada -- Ainda não falaram o dia, mas uma princesa que está aqui em Luanda mandou fechar a boate por algumas noites só para ela e os seus empregados se divertirem. Vai ser uma grande oportunidade Isa. Porque não investe? Vai que rola um clima?

Um tom de rosa coloriu as bochechas de Isabel.

-- Acho que você poderia viver um descontraído caso de uma noite com este espécime do sex* feminino tão especial -- Malú brincou.

-- E você? Porque não investe na senhorita, gostosa e misteriosa?

-- Nem soubemos se é gostosa? Vai que é um bucho?

-- Mesmo que seja a oitava maravilha do mundo -- Isabel olhou para Malú com os olhos brilhantes -- Meu coração já pertence a outra pessoa. Eu amo tudo nela: O brilho dos olhos, o sorriso torto e a forma como faz carinho no meu rosto. O modo de andar, de falar e de fazer pirraça. O jeito como seus dedos se entrelaçam perfeitamente nos meus. O jeito chato, bobalhão e irritante. O gosto do beijo, o olhar carinhoso ao falar comigo, o som da voz me dizendo "eu te amo". A certeza que eu tenho é de que é essa pessoa que eu quero e que amo.

 

 

Às sete da manhã em ponto, o carro levando André, Ramon, Valéria e Tatiana, partiu com destino a Malanje.

Ao longo do percurso, foram presenteados com uma vista maravilhosa.

A diversidade paisagística da região levou a província de Malanje a participar no concurso "Sete Maravilhas de Angola" com as impressionantes Quedas de Kalandula e as famosas Pedras Negras de Pungo Andongo, estas últimas um amontoado de rochas gigantescas que remontam a milhares de anos, e a sua beleza única brinda a pequena comunidade de Pungo Andongo, no município de Cacuso, a cerca de 120 km da cidade de Malanje, com uma invejável vista, tornando-o, assim, num lugar especial para visitar, respirar fundo e abraçar a sensação de grandeza e a personalidade única desta construção da natureza.

-- Eu nunca me esquecerei dessa paisagem -- Tatiana estava deslumbrada -- É surreal.

-- Eu não fazia ideia que em Angola houvesse lugares tão lindo -- Valéria sorriu de forma boba -- Deus estava inspirado quando criou isso.

-- Verdade meninas -- Ramon colocou a cabeça para fora -- Olhem o tamanho daquelas pedras.

-- Pois eu estou achando tudo um grande tédio -- André bocejou -- Totalmente sem graça. Ora, ora, ficar admirando essas pedrinhas empilhadas. E ainda achando que Deus estava inspirado -- sacudiu a cabeça -- Em minha opinião nesse dia ele estava com uma baita preguiça e acabou jogando alí de qualquer jeito.

O carro deu um solavanco e entrou em uma estrada de chão.

-- Esse trecho não é asfaltado -- o motorista olhou para o grupo e falou em tom sério -- Por favor, fechem as janelas. Aqui vocês terão o privilégio de apreciar uma vasta fauna, repleta de...

-- Ebaaaa... Um riozinho -- André bateu palminhas -- Pare o carro.

-- Acho melhor não, senhor André.

-- Pare o caaaarrrooo... -- cantou sem paciência -- Eu quem mannndooo...

O motorista olhou para Ramon com olhar suplicante.

-- André ouça o motorista. Ele tem experiência. Deve ser perigoso.

-- E é moço. Aqui é a África esqueceram? Temos animais...

André tapou os ouvidos e cantou:

-- Tô nem aí, tô nem aí...

O homem parou o carro e André saiu.

-- Vocês não vêm? -- negaram balançando a cabeça -- Não sabem o que estão perdendo.

-- André é do tipo que mesmo estando 100% errado, não dá o braço a torcer. Espero que aprenda.

-- Mesmo que ele aprenda acho que não vai sobrar um braço para ele dar a torcer -- o homem falou.

-- Que humor negro hein? -- Ramon comentou chateado -- Sem graça.

-- Toda piada tem graça, ou por ser muito engraçada, ou por ser muito idiota, tudo depende de quem conta -- ele retrucou.

 

André usava calça comprida preta e camisa branca. A camisa grudava na pele suada. Estava impaciente. Parou diante do rio e, abrindo amplamente a camisa, pegou a água com as mãos e esfregou-a no rosto e no pescoço.

Deu alguns passos mais até o meio da rua e secou as mãos, passando-as na calça. Ajeitou o colarinho da camisa sem fechá-lo e observou a mata densa a sua frente.

-- Que idiota! Querendo botar medo em mim -- deu um sorrisinho e se virou para retornar ao carro -- Não! Eu devo estar tendo uma miragem devido ao calor. Uma girafa?

Virou-se para o outro lado.

-- Um ele... fan...te...? -- girou nos calcanhares e olhou para o carro.

Os amigos estavam agitados, faziam gestos com os braços e falavam algo que ele não entendeu.

-- O QUE? -- berrou.

-- Lá, lá, lá -- apontaram juntos e ele olhou.

-- Aiiiiiiiiii... UM LEÃOOOO... Aiiiiiiiiii...

 

 

 

Hoje vou mandar um miauuuu... Para:

A curiosinha Wood

A assídua Mille

A ansiosa Ajully

Adoro vocês.

No próximo capítulo tem mais miauuuu...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 57 - Capítulo 57:
rhina
rhina

Em: 22/05/2018

 

Isabel conseguiu se safar na primeira noite.....

Desta vez o plano da Alex é enorme  e envolve várias etapas....

Tudo muito tenso.

Rhina

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wood
wood

Em: 17/04/2016

Vandinha vai perder uma leitora😃😃to quase derretendo os neurônios de tanto imaginar a chegada deles no bordel,pra resgatar a Isa e as outras meninas.A curiosidade ta me matando kkkk ainda bem que não  sou tão curiosa😆😆😁😁posta logoooooo😁😁😚😚😚😵😵😵


Resposta do autor em 17/04/2016:

Olá meu anjo. Nãoooo, por favor. Vou correndo terminar o capítulo. Eu sei que você não é curiosa, é só um pouquinho ansiosa. Kkkk... Beijinhos gata. Até.

Responder

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Ada M Melo
Ada M Melo

Em: 15/04/2016

quando a Alex pegar esses crapulas, estou ansiosa...


Resposta do autor em 17/04/2016:

Olá querida. No próximo capítulo a princesa Le... sei lá o que, vai chegar ao bordel e aí começaremos a operação puteiro. Bjã gata.

Responder

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wood
wood

Em: 15/04/2016

Verdade Vandinha sou muito curiosa,nem faz idéia de quanto 😊😊tomara que a Alex consiga resgatar logo a Isa porque logo ela não vai mais conseguir escapar desses clientes nojentos😛😛.Tadinho do André será que vai sobrar algum membro do corpo pra ajudar a Isa😂😂😂😂😂você me faz lembrar nesse capítulo dum ataque de quero  quero que sofri numa certa  praia kkkkk e da minha namorada que me deixa maluca enquanto não mato as baratas quando elas decidem dar um passeio 😂😂😂😂ela tem um radar que descobre as batatas a longa distância 😂😂😂😂,agora que a, curiosidade vai aumentar adoro você até o próximo 😆😆😆e não demora muito😄😄😄😘😘😚😘😚🌺🌻🌸🌷


Resposta do autor em 17/04/2016:

Olá minha curiosinha. No próximo capítulo a princesa Le... sei lá mais o que, entrará em ação. Então iniciará a Operação Puteiro. Continue comigo. Beijinho.

Responder

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lenna11
lenna11

Em: 14/04/2016

Kkkkkk ainda bem que a Isa tem amigos aonde vai, essa idéia da Malu foi show e o André se deu mau Kkkkkk! Parabéns Vandinha vc sempre se superando! 


Resposta do autor em 17/04/2016:

Obrigada Lenna. Essa galera louca vai continuar aprontando, com certeza. Bjã gata. Até.

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Baiana
Baiana

Em: 14/04/2016

kkkkkkkkkkkkkkkkkk a Isa foi mais esperta que a Valentina.

O André se lascou, quem mandou se achar o poderoso chefão.

Eu pensando que já ia ter quebra quebra e resgate da donzela nesse capitulo kkk


Resposta do autor em 17/04/2016:

Olá Baiana. No próximo capítulo. A princesa Le... entrará em ação. Iniciará o Projeto Puteiro. Bjs.

Responder

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