- Você não vai falar com ela? – perguntei a Júlia quando estávamos sozinhas.

            - Por que eu tenho que falar com ela. De lá até aqui é a mesma distancia.

- Você fala da Cecília mas as vezes age pior que ela Júlia. – cutuquei seu orgulho ferido. Júlia era tão orgulhosa quanto sua irmã.

- Vou pra piscina! – levantou tirando a saída de praia e mergulhou na agua juntando-se a Carla e Maressa. Do outro lado da piscina Ana Cecilia estava deitada ao lado de Cintia. As duas estavam o tempo todo trocando carinhos e afagos. Eu evitava olhar para elas pois vê-las juntas me machucava. Flávia estava de costas tomando sol.

- Mamãe! – Valentina me chamou.

- Oi meu amor!

- Minha barriga dói. – tinha a expressão de dor no rostinho.

- Ta dodói amor! – peguei-a no colo e ela estava quente e os cabelinhos estavam suados – acho que você está com febre! – falei sozinha! Levei-a ate o quarto e busquei em minha mala uma pequena bolsa e retirei um termômetro de dentro dela. Após alguns minutos olhei e constatei que ela estava mesmo com febre. O termômetro marcava 38,5 graus. Dei um banho nela para ver se febre baixava e esperei um tempo com ela no quarto, deitadas na cama. Meia hora depois ela continuava com febre. Desci ate a piscina e avistei Júlia com os braços apoiados na borda.

- Jú preciso de você! – chamei alto.

- O que foi amor? – ela perguntou chamando a atenção de Ana que nos olhou.

- A Vavá ta passando mal. Acho melhor leva-la a um médico.

- O que ela tem? – Cecília perguntou  afastando-se de Cintia e sentando na cadeira de sol.

- Eu não sei mas deve ser alguma virose ou algo que lhe fez mal. Esta com febre e dor na barriga. Já dei remédio mas não passou.

- Já deu banho nela? – Júlia já tinha saído da agua e se colocava ao meu lado.

- Sim mas continua febril.

- Vamos leva-la ao hospital então. – Júlia disse subindo em direção ao quarto para trocar de roupa. Em pouco tempo descíamos as escadas com Valentina em meu colo. Cecília estava na sala assim como Flavinha. Ao nos ver ela se aproximou de mim parando seu rosto próximo ao de Valentina e beijou-lhe. Minha pequena estava amuadinha e quente e com as bochechas vermelhinhas. Saimos de lá e seguimos até o hospital.

O atendimento demorou mais do que esperávamos. O hospital estava cheio. Na maior parte por causa de crianças.

 

 

            - Será que elas não vão voltar nunca desse bendito hospital? – perguntei.

            - É a oitava vez que você me pergunta isso Ana. Fica calma pelo amor de Deus! – Flavia disse. – Ela tá bem!

            - Como você sabe? Elas nem ligaram pra dar noticias! – disse andando de um lado ao outro.

            - Pelo amor de Deus dá pra sentar! – levantou-se irritada. - Se fosse algo grave a gente já taria sabendo. Agora sossega esses pezinhos ai por um minuto pelo menos! – disse me forçando a sentar no sofá da sala. – E nem pense em levantar! – finalizou.

            - Desculpa... Não consigo me acalmar Flá.

            - Eu sei... mas está tudo bem Ana. Valentina deve ter pego alguma virose ou comido algo que lhe fez mal. Crianças são muito susceptíveis a esse tipo de problema. Ainda mais na praia.

- E você? – perguntei tentando desfocar minha preocupação.

- O que tem eu?

- Pretende passar o resto da vida ignorando minha irmã como fez hoje de manhã? – disse e ela recostou o corpo no sofá.

- Acha que peguei pesado?  - perguntou receosa.

- Não sei... um pouco talvez, mas pelo jeito que ela te olhou quando você saiu da mesa com certeza você mexeu com ela.

- Acha que eu deveria falar com ela? Pedir desculpas?

- Não posso te dizer o que deve ou não fazer Flá. Faça apenas o que for melhor pra você! Independente do que escolher fazer eu vou te apoiar de qualquer forma.

- Obrigada! – Abraçou-me e eu correspondi. No mesmo instante Patricia e minha irmã entraram na sala com Valentina. Senti um alivio no peito ao ver a minha ruivinha voltando no colo de Júlia.

- Oi – Júlia disse.

- Oi – respondi – Como ela tá?

- Está bem! O médico disse que é apenas uma virose, que está uma epidemia aqui por causa do verão. – Júlia respondeu.

- Você demoraram! Estávamos preocupadas.

- Ela precisou tomar soro por isso demorou um pouco. Vai ter que ficar de repouso e ter alguns cuidados. - completou.

- Jú vou subir e arrumar as malas! – Ela seguiu em direção as escadas e subiu.

- Vocês vão embora? – perguntei. Não queria que fosse verdade, não queria me afastar da Vavá e nem mesmo de Patricia. Mesmo sendo uma tortura para mim eu gostava de tê-la por perto. Ali eu podia ao menos vê-la, mesmo que de longe.

- Sim – Júlia respondeu. – Achamos melhor já que a Vavá não está bem. Se ficarmos aqui ela vai querer ir pra praia e pra piscina e ela não pode.

- Entendo. – disse um pouco triste.

- Pode ficar com ela um pouco enquanto ajudo a Paty?

- Claro. – respondi pegando meu furacãozinho no colo. Sentei-me no sofá e aconcheguei-a em meus braços. Júlia subiu para ajudar Patricia.

- Melhorou meu amor?

- Uhumm – resmungou balançando a cabecinha.

- Logo você estará pulando de novo por ai – Flávia disse sentando-se ao nosso lado.

- Eu não quelo ir pra casa! – ela disse com a vozinha baixa.

- Também não quero que vá, mas você precisa se recuperar pra gente poder brincar muito mais né! E você vai poder ver a Dolly também. Não tá com saudades dela?

- Eu to com saudade dela!

- Então! Isso é bom porque vai poder estar com ela daqui a pouquinho! – fiquei com ela em meu colo até que Júlia e Patricia desceram com as malas. Elas saíram até a piscina e se despediram das meninas. Depois voltaram até a sala.

- Vou guardar no carro – minha irmã disse puxando as duas malas. Assim que ela saiu me levantei para entregar Valentina para a mãe dela. Paty pegou-a.

- Da tchau pra tia Ana e pra tia Flávia Vavá.

- Tchau tia Fávia.

- Tchau princesa. – Flávia respondeu.

- Tchau tia Ana.

- Tchau meu amor! – beijei seu rostinho. Patrícia começou a caminhar e antes de cruzar a porta lhe chamei.

- Paty!

- Oi? – virou-se.

- É... eu... será que eu posso visita-la amanha? – perguntei timidamente.

- Claro!

- Obrigada! – respondi sorrindo.

- Vamos? – Júlia chegou na sala chamando-as.

- Vamos. – respondeu. Despedi-me de minha irmã abraçando-a enquanto Flávia e ela trocaram apenas um olhar. Nenhuma se pronunciou embora eu achasse que ambas tinham muito a dizer. Acompanhei-as até o carro.

- Dirige com cuidado Jú – pedi.

- Pode deixar. E você vê se aproveita o resto do carnaval – sorriu-me. – Mas tenha cuidado ok!

- Vou me cuidar – sorri também. – Tchau Patrícia.

- Tchau Cecília.

O meu carnaval praticamente acabou com aquele carro saindo dali, levando com ele a melhor parte dos meus dias ali até aquele momento. Minha pequena anjinha de cabelos vermelhos. O resto do dia foi tranquilo. Sem minha irmã e Patrícia ali eu conseguia dar a devida atenção que Cintia merecia. Eu sabia que não tinha lhe proporcionado muita alegria naqueles dois primeiros dias de carnaval mais eu ainda teria o resto da tarde e o dia seguinte. Nós realmente nos divertimos no resto dos dias e confesso que aproveitei bastante companhia da morena de cachinhos castanhos. No dia seguinte por volta das 14:00 das tarde resolvemos voltar para São Paulo para não encarar muito transito. Flávia deixou Cintia primeiro e algum tempo depois parou o carro na porta do meu prédio.

- Flá qual o endereço da Paty?

- Você vai lá mesmo?

- Sim. Vou tomar um banho e depois vou lá ver a Vavá.

- Sabe que provavelmente sua irmã vai ta lá ne?

- Não vou deixar de ver minha pequena por causa da Júlia. – ela balançou a cabeça e pegou um pedaço de papel e uma caneta e rabiscou algo.

- Toma! É o endereço dela. Boa sorte lá!

- Obrigada! – despedi-me dela com um beijo no rosto e subi para minha casinha. Tomei um banho e chamei um taxi que me levou a um shopping que tinha no meio do caminho. Entrei num aloja de brinquedo e comprei um ursinho de pelúcia para ela. De lá segui ate a casa de Patricia. Parei na portaria e meu coração acelerou. Passei meu nome ao porteiro informando quem eu visitaria. Após u tempo ele liberou minha subida. Subi receosa e ao tocar a campainha sentia minhas mãos suarem frio. Eu me preparava psicologicamente para dar de cara com Júlia abrindo a porta, mas fui surpreendida por Patricia, que abriu olhando-me com um sorriso largo.

- Oi – ela disse.

- Oi – respondi.

- Entra! – deu passagem e entrei. Era a primeira vez que eu via seu apartamento. Ela devia estar cozinhando por pude sentir um cheiro delicioso de comida no ambiente.

- Tudo bem? – perguntei.

- Sim. E com você?

- Bem também. Trouxe pra Vavá! – estendi o presente.

- Não é outro cachorro é? – sorriu divertida.

- Não! É uma tartaruga na verdade! Mas essa não dá trabalho eu juro! – levantei a mão como se fizesse um juramento.

- Ela vai adorar. Ela tá no banho. Vou tirar ela de lá e já volto. Fica a vontade. – disse apontando o sofá. Ela saiu da sala e eu caminhei por ali. Na estante havia diverso porta retratos com fotos, algumas dela ainda gravida, outras com Valentina pequeninha. Eu nunca tinha visto ela naquele tamaninho. Era tão graciosa. Tinha as bochechas redondinhas e uns poucos fios acobreados na cabecinha. Tinha também uma foto de Júlia segurando-a quando bebê. Não devia ter mais que alguns dias de nascida. Minha irmã olhava para ela com tanto amor naquela foto. Uma foto simples, dessas onde você consegue captar o melhor do momento, a emoção. Eu adorava fotografar momentos assim.

- Oi tia Ana – Valentina entrou na sala com Dolly no colo.

- Oi minha linda! – virei-me em direção a sua voz. – Trouxe um presente pra você! – estiquei o pacote.

- Obaaa! Pesente! – sentei-me no sofá e ela veio até mim.

- Segula ela pra mim! – esticou a cachorrinha e eu a peguei.

- Oi Dolly – coloquei ela nos braços e acariciei sua cabecinha. Ela lambeu meus dedos e depois deitou a cabeça no meu ombro. Patrícia entrou na sala e sentou-se no outro sofá.

- Achei que encontraria minha irmã por aqui! – disse a Paty.

- Ela foi embora há um tempo já. Seu pai ligou avisando que sua mãe não estava passando bem.

- Helena? – franzi as sobrancelhas - O que ela tem? – perguntei sem querer parecer preocupada, embora no fundo eu estivesse um pouco.

- Parece que foi um mal estar apenas. Júlia já estava na casa dela quando me deu noticias.

- Menos mal! – relaxei - Amanhã passo por lá. E ela? – movimentei a cabeça em direção a Valentina que abria o pacote tirando a pequena tartaruga de pelúcia dele. – Como ela está?

- Bem melhor... não teve mais febre e já voltou a se alimentar melhor, apesar de estar numa dieta controlada e com muito liquido.

- Que bom! – sorri olhando aquele serzinho encantador.

- Olha mamãe! Uma tataluga! – disse levando o bicho até Patricia.

- Que linda amor! – Paty respondeu sorrindo. – Como é que se diz? – olhou-a.

- Bigada tia Ana.

- Por nada minha linda.

- Que blinca com eu? – perguntou.

- Claro. Do que vamos brincar?

- De casinha! – Aproximou-se de mim e segurando minha mão me puxou – Vem! – levantei-me e fui seguindo-a até seu quarto. Ele era uma gracinha. Todo rosa e com muitas bonecas Poly espalhado numa caixa de brinquedos. Ela jogou tudo no chão espalhando-os e sentou-se em volta deles e eu fiz o mesmo. Arrumamos o pequeno fogão que ela tinha e uma mini cozinha. Uma graça de tão perfeita que era. Ficamos um tempão brincando ali até que Paty bateu na porta do quarto chamando minha atenção.

- Oi? – olhei-a.

- Já jantou? – seus olhos estavam diferentes, um azul mais claro.

- Ainda não – respondi.

- Aceita jantar com a gente? – sorriu – Fiz lasanha! Ainda gosta?

- Amo! – respondi com um sorriso ligeiro. Lasanha era meu prato favorito.

- Isso é um sim? – olhou-me sorridente.

- Sim... Adoraria jantar com vocês!

- Otimo. Então vamos comer! Esta pronto! – chamei Valentina e seguimos Patricia até a cozinha!

- Pega a cadeira dela pra mim, por favor – disse apontando uma banqueta alta própria pra alimentação. Segui até a onde estava a cadeira e levei até a mesa. Patricia colocava uma porção de algo no prato de Valentina, uma sopa ou um caldo de legumes, não sabia ao certo o que era. Ela colocou dois pratos sobre a mesa e os talheres e em seguida retirou uma travessa de lasanha do forno. O cheiro estava uma delicia.

- Pode se servir – disse me entregando uma faca e uma espátula. Peguei um pedaço generoso colocando-o no prato. Ela foi até a geladeira e trouxe uma jarra de suco até a mesa.

- Quer suco? É de melancia. Vavá adora ele.

- Não obrigada! – ela colocou um pouco no copinho dela que comia a sopa fazendo uma bagunça.

- Tem vinho se preferir... ou cerveja?

- Aceito o vinho! – ela serviu duas taças e em seguida serviu-se e sentou para comer.

- Está uma delicia! – eu disse após mastigar a comida com cuidado pois estava quente.

- Que bom que gostou!

- Você está trabalhando na sua área? – puxei assunto.

- Sim. Carla é dona da empresa onde eu trabalho e acabamos nos tornando amigas. Sou a responsável técnica de qualidade da empresa. Também acompanho a fabricação dos remédios, se a quantidade de cada substância está correta e os testes de qualificação.

- Muito trabalho né? – disse tomando um gole do vinho. Um Cabernet Sauvignon delicioso, não podia negar, apesar de vinho não ser minha bebida favorita.

- Bastante. Mas não posso reclamar tenho um bom horário na empresa, o salario é excelente e ainda consigo passar um bom tempo com minha filha.

- Valentina fica na escolinha o tempo todo?

- Durante as férias não! A colônia de férias funciona por meio período. Mas no resto do ano letivo sim. Ela entra as 07:30 e sai as 17:00hs.

Jantamos e conversamos por um longo tempo. Valentina quis continuar a brincar e eu voltei com ela para o quarto. Quando me dei conta já passava das 21:30hs da noite. Patricia apareceu no quarto avisando Valentina que era hora de ir para a cama. Minha pequena devia estar muito cansada pois seus olhinhos estavam vermelhos já. Ela levou-a até o banheiro para escovar os dentinhos e em minutos voltou deitando-a na cama. Eu permanecia de pé no quarto olhando ela cobrir a pequena e  faze-la dormir, encantada com a cena. Assim que ela entrou para o mundo dos sonhos, saímos do quarto encostando a porta e seguimos até a sala.

- Essa foto ficou linda! – disse apontando a foto de Júlia com Vavá.

- Sim. Gosto muito dela.

- Ainda não tinha visto fotos da Vavá tão pequena.

- Gostaria de ver? Tenho algumas.

- Não está muito tarde? – perguntei olhando o relógio que marcava 22:00hs.

- Não se preocupe – abaixou-se na estante e retirou um álbum de fotografia de lá. Sentou-se no sofá e sentei-me ao lado dela. As primeiras fotos eram de quando ela ainda estava gravida. Tinham varias, desde o 3 ao 9 mês da gravidez dela. E ela ficava mais linda a cada foto. Depois vieram as primeiras fotos da Vavá.

- Nessa aqui ela estava fazendo um mês – Paty disse mostrando uma foto onde Flávia segurava Vavá no colo. Ela usava um vestidinho branco com uma tiarinha de tecido branca. – Foi no dia do batizado dela! – finalizou.

- A Flávia não me disse que era madrinha dela. – olhei-a.

- Ela não é. A Júlia é.

- Minha irmã? Ela também não me disse isso! – disse impressionada. – Quem é o padrinho?

- Lembra do Gustavo? Amigo do João?

- Aquele intragável do meu trote? – revirei os olhos relembrando do homem.

- Sim – ela sorriu – Ele cresceu – disse rindo! – ficou mais digerível. Como eu escolhi a madrinha deixei pro João escolher o padrinho.

- Justo – confirmei.

- Essa foi do aniversario de um ano – disse virando a pagina e mostrando uma foto da Vavá já com alguns dentinhos a mostra. Ela usava um vestido rosa e vinho e tinha uma pequena correntinha no pulso.

- Que linda! – disse tocando foto. Paty virou a pagina do álbum e sua mão esbarrou na minha causando um choque em meu corpo. Meus olhos voltaram-se para os dela, conectados.  

- Desculpe – eu disse retirando minha mão sutilmente.

- Não foi nada. – ela continuou a mostrar as fotos mais eu já não conseguia prestar muita atenção. Vira e mexe meus olhos procuravam os dela encontrando apenas seu belo rosto de perfil. Nossa proximidade despertava meus desejos, minha vontade, tirava minha razão. Quando a ultima foto foi virada, eu agradeci internamente, pois sabia que se continuasse mais tempo com ela tão próxima a mim eu acabaria cometendo uma loucura. Ela levantou-se e caminhou até a estante guardando o álbum.

- Obrigada por me mostrar as fotos! – eu disse quebrando o silencio. Ela pegou um dos porta retratos que tinha uma foto mais recente da Vavá e retirou-a.

- Fique com esta pra você! – entregou-me.

- Tem certeza?

- Claro. Tenho muitas.

- Obrigada – estendi a mão pegando a foto. – Eu preciso ir. Já está ficando tarde e você precisa trabalhar amanhã. – segui até a porta.

- Agradeço por vir visita-la. – ela disse abrindo a porta para mim.

- Eu que agradeço por você permitir.

- Você pode vir sempre que quiser. Ela adora você.

- Bom... se todas as vezes que eu vier tiver lasanha acho que não sairei mais daqui – sorri timidamente e ela correspondeu.

- Será sempre bem vinda Cecília. Boa noite.

 

- Pra você também – aproximei meu rosto do dela e dei-lhe um beijo no rosto e parti para o elevador. Ela permaneceu parada na porta até que ele chegasse. Entrei e somente quando suas portas se fecharam é meus olhos perderam a visão dela.

Fim do capítulo