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Palavras: 1613
Acessos: 3784   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

 Música do capítulo: Bring me to life- Evanescence


Capítulo 5 - Um dia de cada vez

Senti seus lábios tocarem os meus com uma certa onda de eletricidade fez meu corpo tremer junto ao dela. Nossa guerra de espadas de línguas não teria vencedora. Meu coração acelerou, minhas mãos estavam suadas e minhas pernas bambas. Percebi que essa era meu primeiro beijo. Tudo era Maria Luiza. Tudo que eu via apesar meus olhos bem fechados. Tudo que eu sentia. Tudo que eu queria. Ela era tudo, mas não bastava. O beijo antes violento foi suavizando. Até que te dei um selinho encerrando-o contra minha vontade, mas eu precisa respirar e acho que Luiza também. Ao separarmos nossas bocas a ouvi sussurrar:

 

 

-- Alice... -- Sussurou e meu nome saiu de sua boca e entrou na minha. Engoli.

 

 

-- Viu?! Ninfomaníaca! -- Luiza deu a gargalhada mais gostosa que já ouvi na minha vida. Nossas bocas estavam separadas, mas nossos corpos ainda estavam colados. Ela me enlaçou e sua boca ficou na altura da minha orelha e pra minha derrota ela continuou rindo e eu percebi que estava feliz. Foi só por um segundo antes de me encolher com a ruína evidente. Maria Luiza deu um beijo do lado da cabeça e tive a certeza que me ela me destruiria. Mas naquele momento isso não importava, nada importava. Aquele momento aconteceu, eu fui feliz ele já estava guardado comigo.

 

 

Aí então eu não sabia o que fazer. Não sabia o que dizer. Por incrível que pareça nunca tinha passado por isso. Será que eu devo me insinuar pra ela? Beijo de novo? Puxo outro assunto? Mais uma vez, Luiza tomou as rédeas da situação. Fico meio lesada perto dela, ela já deve ter notado.

 

 

-- Vamos estudar! -- Me disse ainda sorrindo. Pegou meu caderno e foi fechar a porta do quarto. Sentou na minha cama e me puxou pra ela. Sentei com as costas encostadas em seus seios. Ela pôs o queixo no meu ombro. Fiquei um pouco chocada com a intimidade. "Quem diria hein, Bit? Alguém invadindo seu espaço vital e você adorando" Sorri internamente. E estudamos mais um pouco, com direito a beijos no pescoço e arrepios de brinde, até o celular de Maria Luiza tocou. Ela atendeu de má vontade e depois disse que tinha que ir. Racional ou não, me senti abandonada. Antes de ir me deu um abraço e eu continuei imóvel de frente pra ela. Tentei um sorriso tranquilizador quando me perguntou se eu ficaria bem. Andei mecanicamente até porta e antes de fechar; após sua saída, gritei:

 

 

-- Tenta não agarrar ninguém pelo caminho! -- Ela sorriu tanto que tive medo que o sorriso machucasse os cantos dos lábios. Depois o sorriso virou a gargalhada que já era minha música preferida.

 

 

-- Pode deixar, preta! -- Respondeu piscando pra mim antes de se virar e adentrar o elevador.

 

 

Entrei em casa inquieta e mais sozinha que sempre. Aquela felicidade com pontinha de dor que só Maria Luiza causava tornou-se outro de meus vícios. De súbito toda a questão com Pierre voltou a minha mente. Notei que em todo esse tempo que estou e casa não vi Fátima. Fui até a cozinha e achei um bilhete na geladeira dizendo que ela tinha uma consulta médica e depois faria compras. Minhas perguntas teriam que esperar.

 

 

Fui até o quarto e liguei o som. Não me atentei a música que estava tocando. O vazio absoluto da casa e o meu próprio foram me deixando sem ar. No fundo tudo se resumia a partida de Maria Luiza. Era a segunda vez que ela me abandonava. O começo de uma relação doente.

 

 

Sentei e me levantei algumas vezes. Essas crises de ansiedade não eram tão raras quanto eu gostaria. Esses últimos dias estavam cobrando seu preço em cima do meu emocional bagunçado. Minha mente produzia diversas imagens para me atormentar. Pierre, Maria Luiza, um cemitério, minha mãe sorrindo. Um susto que me deixou as palavras assim como as emoções presas em mim. De trilha sonora tinha uma voz na minha cabeça.

 

 

"Seja uma boa menina" a voz era de Pierre. Repetia essa frase incansavelmente. Levei as mãos a cabeça e gritei o mais alto que pude. Aumentei o som. Nada calava ou abafava a voz cruel. Comecei a procurar as cápsulas que sobraram das últimas que Matheus me deu. Quando as encontrei houve um momento ínfimo de hesitação que foi rapidamente superado. Despejei o conteúdo branco de ambas no nariz e de início nada senti de diferente. De repente senti uma fúria crescer em mim e enquanto a voz da Amy Lee e a do Ben cortavam o quarto e partes da minha pele também. Eu as senti como chicotes lambendo minha pele. Eu também pedia socorro. Estava finalmente acordando por dentro e não estava sendo fácil. Não faz o menor sentido, mas só Maria Luiza podia me ajudar, Eu sabia disso com cada parte do meu corpo.

 

 

"How can you see into my eyes like open doors?
Leading you down into my core
Where I've become so numb?
Without a soul, my spirit's sleeping somewhere cold
Until you find it there and lead it back home

(Wake me up)
Wake me up inside
(I can't wake up)
Wake me up inside
(Save me)
Call my name and save me from the dark

(Wake me up)
Bid my blood to run
(I can't wake up)
Before I come undone
(Save me)
Save me from the nothing I've become

Now that I know what I'm without
You can't just leave me
Breathe into me and make me real
Bring me to life

(Wake me up)
Wake me up inside
(I can't wake up)
Wake me up inside
(Save me)
Call my name and save me from the dark

(Wake me up)
Bid my blood to run
(I can't wake up)
Before I come undone
(Save me)
Save me from the nothing I've become

Bring me to life
I've been living a lie
There's nothing inside
Bring me to life

Frozen inside without your touch
Without your love, darling
Only you are the life among the dead

All of this time
I can't believe I couldn't see
Kept in the dark, but you were there in front of me
I've been sleeping a thousand years, it seems
Got to open my eyes to everything
Without a thought, without a voice, without a soul
Don't let me die here
There must be something wrong
Bring me to life

(Wake me up)
Wake me up inside
(I can't wake up)
Wake me up inside
(Save me)
Call my name and save me from the dark

(Wake me up)
Bid my blood to run
(I can't wake up)
Before I come undone
(Save me)
Save me from the nothing I've become

Bring me to life
I've been living a lie
There's nothing inside
Bring me to life
 

 Joguei muitas coisas no chão enquanto gritava a letra. Eu moro em um prédio de seis andares e o sexto andar só tem o meu apartamento. Ainda assim não sei como o vizinho de baixo não reclamou. Não devia estar em casa. Lembrei da garrafa de vodka em baixo da cama e bebi bastante já mais calma sentada no meio da minha destruição. Pensei que deveria ter ido pro quarto de Pierre e isso me fez sorrir, mas não de verdade. Acabei com o conteúdo da garrafa e sem conseguir ficar em pé direito, me arrastei até onde meu celular estava. Disquei um número e, quando fui atendida, disse uma frase com a voz enrolada:

 

 

-- Preciso de você. -- Desliguei.

 

 

Passou algum tempo, não sei quanto exatamente e ouvi a campainha. Saí do quarto fechando a porta atrás de mim. Abri a porta e vi um queixo quadrado familiar meio escondido por uma barba mal feita. Escutei Fátima na cozinha e sabia que ela viria bisbilhotar. Saí puxando Matheus pela mão até o meu quarto.

 

 

-- O que tem aí pra mim? -- Disse sem rodeios enquanto ele olhava em volta com o queixo quase batendo no chão ao ver o abajur e alguns vasos quebrados. Ele tentou me olhar nos olhos, mas desviei o olhar. Ele já tinha me visto nesse estado e não aprendeu nada.

 

 

-- Alice, aquilo que eu te dei era pra durar até o fim de semana. O que aconteceu? -- Ele tinha que parar de se preocupar comigo.

 

 

-- Que maravilha, meu traficante tem consciência! -- Essas palavras foram um tapa no rosto dele. Acho que pude vê-lo virar levemente o rosto com o impacto delas.

 

 

-- Só tenho erva comigo, Alice! Ainda é segunda. Não deu pra ir pegar mais. Mais alguma coisa? -- Não me olhou em nenhum momento.

 

 

-- Te magoei? Mas é isso que você é, né? -- Não entendo porque estava tão cruel. A frustação me dominava.

 

 

-- Traficante? Talvez. Mas não sou seu. Nem seu traficante, nem porr* nenhuma. Porque isso não é possível. Tenho mais o que fazer que aturar piti de patricinha viciada. -- E saiu. Nem olhou pra mim.

 

 

Fiquei sentada no chão perto do meu antigo abajur que agora se resumia a cacos. Não tenho certeza de quanto tempo fiquei assim inerte, mas sem conseguir dormir. Meu celular apitou e era uma mensagem de número desconhecido.

 

 

"Missão concluída. Nenhum agarramento. Um dia de cada vez."

 

 

Dormi sorrindo quase instantaneamente. Tudo havia sido esquecido. Meu dia foi maravilhoso.

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Ai, ai Alice!

Toma jeito, menina!

Beijo, gente. 


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Comentários para 6 - Capítulo 5 - Um dia de cada vez:
alineyung
alineyung

Em: 17/02/2020

Eita Alice!! 

 

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