Ame o que é seu por PriHh
Capítulo 21 – Aquela musica
“A música oferece às paixões o meio de obter prazer delas”. (Friedrich Nietzsche)
Em toda minha vida nunca imaginei que passaria por uma situação dessas. Quando Carla me convidou para passar o carnaval em sua casa na praia a última coisa que eu esperava era encontrar Ana Cecilia ali. E se não bastasse isso, ela estava acompanhada pela Cintia, secretaria da Júlia. Assim que chegamos elas estavam na piscina. Cecília mantinha os braços em volta da cintura dela de maneira possessiva e Cintia mantinha um sorriso no rosto, sem se dar conta de que aquela que lhe abraçava era ninguém menos que minha ex namorada.
Respirei devagar mantendo a calma, algo que estava difícil de demostrar naquele instante. Não queria deixar transparecer meu incomodo para não causar uma discussão entre Júlia e eu. Nós estávamos ali para nos divertir e era isso que eu faria. Aquilo tudo só podia ser uma brincadeira de muito mal gosta da vida. “Um teste... isso só pode ser um teste. Um teste bem ingrato!” – pensei.
Cumprimentei-as sem muito entusiasmo e nos sentamos na mesa junto com o irmão de Carla e sua cunhada. Valentina logo fez amizade com o sobrinho de Carla. Ele era uma graça de menino. Já o tinha visto algumas vezes com ela. Carla era uma amiga minha, além de ser minha chefe. Era uma ótima pessoa e sempre almoçávamos juntas quando ela estava na empresa. Eu já tinha comentado com ela que tinha uma filha e uma namorada em nossas conversas.
Para minha sorte a manhã passou rápido e depois do almoço Cecilia veio até nosso quarto pedir para levar Valentina para a praia. Autorizei-a e até pensei em agradece-la por seu carinho e disposição para com minha filha, mas acabei desistindo. Ela estava linda. Usava uma kaftan branca que deixava a mostra o biquíni cortininha laranja com desenhos abstratos branco e preto. Os cabelos presos num coque em desalinho deixavam a mostra o pescoço delicado. Senti meu corpo ferver ao olhar mais demoradamente para aquele pescoço, cujo meus lábios conheciam tão bem.
Ela seguiu em direção as escadas não consegui desviar meus olhos, que percorreram seu corpo parando na curva da cintura dela. Fixei meus olhos, surpresa, em sua pelve, de onde surgia uma tatuagem, algo que era novo para mim. Eu não podia ver todo o desenho, pois uma parte estava coberta pela parte debaixo da tanga, e subia pela lateral da cintura, mas sabia, pelo formato dela, que era uma pena. Aquilo instigou minha curiosidade, me fazendo imaginar como seria o desenho por completo. Fechei a porta e voltei a deitar tentando afastar aqueles pensamentos de minha cabeça.
- Quem era? – Júlia perguntou encaixando-se em meus braços.
- Sua irmã. Veio pedir para levar a Vavá na praia.
- Humm... – sorriu com malicia. – Isso quer dizer que você é toda minha por um tempo? – sorri acompanhando seus pensamentos.
- Bem pouquinho – disse fazendo um gesto com os dedos.
- Já é o suficiente – disse me beijando. Seu beijo suave envolveu minha boca num ritmo gostoso. Ela alternava os beijos com mordidinhas nos meus lábios e no queixo. Passamos um tempo ali no quarto, namorando. Seus toques sabiam exatamente como despertar meu desejo, atiçar meu fogo. Ela despiu-me com uma velocidade incrível e em pouco tempo já nos amávamos. Suspiros de prazer, beijos volupiosos, toques ousados. Tínhamos uma química perfeita na cama. Quando finalmente goz*mos juntas, senti o peso de seu corpo relaxar sobre o meu. Ela permaneceu assim até sua respiração se normalizar e em seguida deitou-se ao meu lado. Sentei na beirada da cama e comecei a vestir minhas roupas.
- Onde você vai? – Júlia perguntou coma voz dengosa.
- Preciso de água – dei um selinho nela – Já volto.
Desci até a cozinha e enchi um copo d´agua bebendo-o em seguida. Caminhei para fora da casa parando no final do jardim que dava vista para a praia. Eu podia ver Cintia deitada sozinha sob o guarda-sol e confesso que aquilo me deixou feliz. Ana Cecília estava na beirada da agua brincando com minha filha. Elas se divertiam muito juntas. Fiquei um tempo observando o entrosamento delas, o carinho que Cecília dedicava a ela. A proximidade das duas. Era lindo ver as duas juntas. Me peguei sorrindo bobamente ao presenciar um abraço entre as duas e um lamento tomou conta do meu coração nesse instante.
Afastei-me dali e voltei para o quarto. Acabei adormecendo enquanto Júlia me ninava em seu colo. Quando acordei já era noite. Valentina já estava de banho tomado e Júlia também. Ela mantinha minha filha sentada em seu colo, estava lendo uma historinha num desses livrinhos educativos que interagem com a criança. Eu gostava muito disso nela, Júlia sempre estimulava Valentina a gostar de ler.
- Minha irmã veio avisar que vão pedir pizza para o jantar. Disse a ela que se tivesse frango com catupiry estava ótimo. Também avisei que a Vavá gosta de queijo.
- Por mim tudo bem. Vou tomar um banho rápido e descemos ok? – Depois do banho escolhi uma roupa leve e assim que saímos do quarto demos de cara com Cintia. Ela nos acompanhou em direção as escadas e descemos. Ana Cecília já estava na sala quando chegamos. Nossos olhos se cruzaram por um momento até que desviei os meus.
O jantar até que foi divertido. Minha filha e o Cadu fizeram maior bagunça. Por volta das 21:00 da noite Valentina já estava pregada de sono. Júlia subiu para colocá-la na cama e as meninas decidiram fazer uma roda de música na praia. Cecilia e Cintia caminhavam na minha frente enquanto tudo que conseguia fazer era olhar para as mãos delas, que estavam entrelaçadas. Já na praia, Cecília sentou-se colocando Cintia entre suas pernas e imediatamente me lembrei de como nós sempre fazíamos isso. Só que dessa vez não era eu quem estava ali, com ela. Era outra e aquilo me incomodou. Incomodou demais. E me senti irritada por estar incomodada com aquela amistosidade delas. Eu não queria me sentir assim. Júlia chegou com Maressa quando as meninas tinham acabado de acender o fogo. Ela entregou o violão nas mãos de Carla.
- O que querem ouvir? – perguntou.
- Amor toca a música que você cantou a primeira vez pra mim! – pediu Maressa. Assim que ela começou a tocar eu reconheci a musica. Era Logo Eu, da dupla Jorge e Matheus. O clima estava bom, considerando tudo que estava acontecendo. Carla tocava muito bem e sabia muitas músicas. Eu disfarçava, mais não podia deixar de olhar para Cecília de relance. E me censurava por isso. Era mais forte que eu. E seus olhos também me buscavam.
- Vou pegar umas cervejas pra gente – Maressa avisou saindo da roda. Em pouco tempo retornou com uma bolsa térmica repleta de latinhas e gelo. Trouxe também uns salgadinhos para aperitivo. Eu nunca gostei de cerveja mais dada a situação ela desceu agradavelmente doce por minha garganta. Júlia me olhou estranhando mais nada disse. Ela pegou uma latinha também assim como as demais meninas. Ana Cecília tomava a bebida dela em goles seguidos, como se fosse uma garrafinha de agua. Em pouco tempo já estava na segunda latinha. Pelo visto eu ainda conhecia algumas coisas sobre ela, já que só bebia assim quando estava nervosa ou ansiosa.
Em um dado momento Carla começou a tocar uma música desconhecida pra mim, mas que se encaixava perfeitamente em minha vida.
Teu olhar me faz sentir feliz
Sem você eu não posso ficar, não pense em me deixar
Amor sem você e tão difícil viver
Nesse tempo que passou mesmo sem querer, eu pude entender
Fiz tudo errado mas não era pra isso acontecer
Eu fiz essa canção que é pra falar de tudo que aconteceu
Se o erro foi só meu agora tento consertar
Sei que palavras são tão fáceis de dizer, difíceis de entender
Só sei que penso em você
Por um segundo eu largo tudo pra poder te ver
Na minha mente sua imagem vem sem avisar
Ouço uma voz dizendo que não acabou enquanto houver o teu olhar
Só penso em você
Por um segundo eu largo tudo pra poder te ver
Na minha mente sua imagem vem sem avisar
Ouço uma voz dizendo que não acabou enquanto houver o teu olhar.
- Essa letra é linda. Nunca tinha ouvido ela – Cintia disse. – Quem canta?
- O nome dele é Paulo Mac. Quem nos apresentou as músicas dele foi a Dri. – Maressa disse. – Ele é do Rio.
- Você sabe alguma da Maria Rita? – Júlia perguntou.
- Sim sei – ela respondeu e começou a dedilhar a introdução de uma música. Logo em seguida começou a cantar a musica Festa. Júlia a acompanhava cantando. Ela tinha uma voz linda. Apertei-a mais em meus braços e afundei meu rosto em seu pescoço sentindo o cheiro cítrico do perfume que exalava de sua pele. Quando levantei meus olhos deparei-me com Cintia beijando Ana Cecília. Ela a segurava pela nuca e sua boca parecia querer devorar a dela. Senti meu coração se apertar e uma vontade de chorar que queimava meus olhos. Aquilo nem parecia um beijo parecia mais que ela queria engolir a Ana. Olhei para Flávia e ela deu um sorriso condoído para mim balançando a cabeça em negação, como se soubesse o que eu estava pensando. Desviei meus olhos em direção ao mar e permaneci um bom tempo encarando as ondas. Só despertei quando senti Júlia tocar meu rosto.
- Oi? – disse.
- Tá tudo bem? Falei com você e nem me ouviu!
- Ta sim... eu estava distraída com as ondas! – Sorri singelamente para ela.
- Vou dar uma olhada se a Vavá acordou ok? - Ia se levantar quando a impedi.
- Deixa que eu vou! – Era a deixa que eu precisava para sair dali um pouco. – Eu preciso ir ao banheiro e já faço as duas coisas.
- Ok – respondeu me dando um selinho. Levantei-me e meus olhos encararam Cecília. Segui em direção a casa. Subi as escadas mais rápido que um corredor da São Silvestre. Entrei no banheiro e apoie as mãos na pia puxando o ar como se eu estivesse tendo uma crise de asma. Parecia que todo o ar do mundo não era o suficiente para mim naquele momento. Meus olhos lacrimejavam e estavam vermelhos. Lavei meu rosto e enxuguei-o. Assim que abri a porta dei de cara com Flavinha, assustando-me.
- Ta louca Flá! Quer me matar do coração? – disse levando a mão ao peito.
- Desculpa pelo susto. Vim ver se estava bem!
- Ta tudo ótimo! – disse passando por ela e seguindo em direção ao quarto onde eu estava hospedada e ela veio atrás de mim.
- Otimo? Você pode dizer isso pra qualquer um mais pra cima de mim não né! Eu vi a sua cara quando elas se beijaram!
- Foi uma cara normal!
- Normal foi a minha que não sinto nada por ela. A sua estava mais transparente que a do Gasparzinho, o fantasminha camarada.
- Isso é normal! Foi só pela surpresa – justifiquei-me parando e olhando-a.
- Você é uma cabeça dura mesmo né! Quer saber eu lavo minhas mãos... não falo mais nada porque você sabe bem qual é a minha opinião. – virou as costas e saiu andando deixando-me sozinha no corredor. Entrei no quarto e Valentina continuava a dormir tranquilamente. Voltei para a praia e sentei-me onde estava. As meninas estavam conversando algo sobre o tempo em que Cecília morou fora.
- O que mais querem ouvir? – Carla perguntou.
- Toca algo romântico – Maressa pediu.
- Ai por favor, chega de romance! – Flávia disse.
- Que culpa eu tenho se eu adoro músicas românticas no violão – ela rebateu divertida.
- Você diz isso porque não tá segurando vela como eu né – Flávia retrucou apontando os casais sentados na roda.
- Da próxima vez vamos trazer uma namoradinha pra você Flá! – Júlia disse divertida – Mas acho melhor a gente escolher pra você dessa vez! – continuou brincando com ela.
- Acho que eu posso encontrar uma sozinha – ela retrucou um pouco irritada e levantou-se. – Talvez arrume uma que não seja trouxa o bastante pra namorar alguém que nunca será dela. – Jogou com raiva. Nunca tinha visto Flávia responder Júlia dessa forma.
- Flavia! – Cecília chamou sua atenção com carinho e segurou a mão dela.
- Onde você vai? – perguntei.
- Vou dar uma volta... quem sabe eu não tropece em alguma namoradinha pela praia né. – Soltou-se de Cecília e saiu andando.
- Viu o que você fez? – cobrei-a falando baixo.
- Eu não imaginei que ela fosse se irritar por aquilo Patricia.
- Mas se irritou – disse brava – Vá se desculpar!
- Eu irei – levantou-se rápido e caminhou atrás dela alcançando-a a alguns metros a frente. Elas trocaram algumas palavras inaudíveis para nós e seguiram caminhando pela beira do mar. Já na roda o clima tinha ficado esquisito. Ninguém havia entendido nada, muito menos eu, e me perguntava o que ela ganharia atingindo Júlia daquela maneira.
- Esse violão tem som incrível.– Ana Cecília disse tentando amenizar o clima desagradável.
- Sim. Você toca? – Carla perguntou.
- Não como você é claro... quer dizer eu aprendi alguns acordes coma minha colega de apartamento. Posso vê-lo?
- Claro – Carla levantou-se e entregou o instrumento a ela obrigando Cintia a sair de sua posição, o que me fez abrir um pequeno sorriso. Ela ajeitou o violão sobre sua coxa e deslizou o dedo pelas cordas, fazendo-o vibrar. Fez alguns acordes testando o som e por fim pegou um objeto que parecia uma presilha e a colocou sobre as primeiras cordas, prendendo-as. Fechou os olhos e começou a tocar algo. O ritmo da música estava mais lento do que o som original mas no segundo acorde eu já sabia que musica era aquela. Eu só não imaginava que ela se atreveria a canta-la. E me surpreendendo outra vez, ela o fez. Quando sua voz tomou conta do ambiente meu coração disparou.
Lyin' here with you so close to me
Ficar aqui com você tão perto de mim
It's hard to fight these feelings
É difícil lutar contra esses sentimentos
When it feels so hard to breathe
Quando parece tão difícil de respirar
I'm caught up in this moment
Estou presa neste momento
Caught up in your smile
Presa no seu sorriso
Ela mantinha os olhos fechados enquanto pronunciava cada frase com seu inglês perfeito. Abriu os olhos encontrando os meus assim que começou a próxima frase da musica, a mesma musica que tocava no dia em que ela me pediu em namoro, e que passou a ser nossa, confessando algo que apenas nós duas sabíamos o que era.
I've never opened up to anyone
Eu nunca me abri para ninguém
So hard to hold back when I'm holding you in my arms
Tão difícil me segurar quando estou com você em meus braços
We don't need to rush this
Nós não precisamos nos apressar
Let's just take it slow
Vamos devagar
Eu já estava surpresa por saber ela tinha aprendido a tocar um pouco do instrumento, e ainda mais surpresa por vê-la ali, tão entregue ao momento, cantando algo mexia tanto com os nossos sentimentos, que era parte da nossa historia. Meus olhos prantearam novamente ao ouvir sua voz. Era como se aquela musica fosse uma declaração de seus sentimentos por mim. E no fundo era isso que meu coração desejava que fosse. Cecília voltou a fechar os olhos quando começou a cantar o refrão.
Just a kiss on your lips in the moonlight
Apenas um beijo em seus lábios ao luar
Just a touch in the fire burning so bright
Apenas um toque do fogo tão ardente
And I don't want to mess this thing up
Eu não quero bagunçar as coisas
I don't want to push too far
Eu não quero forçar a barra
Just a shot in the dark that you just might
Apenas um tiro no escuro e você poderá
Be the one I've been waiting for my whole life
Ser a que eu vou esperar a minha vida toda
So baby I'm alright, with just a kiss goodnight
Então, baby, eu estou bem, com apenas um beijo de boa noite
Eu não conseguia tirar meus olhos dela, da forma que ela cantava, dos seus dedos deslizando pelas cordas, da melodia suave a me invadir. Ela tornou a buscar meus olhos e sustentamos aquela troca de olhares enquanto ela cantava.
I know that if we give this a little time
Eu sei que se dermos tempo ao tempo
It will only bring us closer to the love we wanna find
Só iremos nos aproximar do amor que queremos encontrar
It's never felt so real
Nunca foi tão real
No, it's never felt so right
Não, nunca me senti tão bem
No I don't wanna say goodnight
Não, eu não quero dar boa noite
I know it's time to leave
Eu sei que é hora de partir
But you'll be in my dreams
Mas você estará nos meus sonhos
Tonight
Hoje à noite
Tonight
Hoje à noite
Tonight
Hoje à noite
Ela voltou a cantar o refrão da música. Seus olhos deixaram cair uma lágrima, que escorreu por seu rosto e caiu sobre o violão. Eu não imaginava o que se passava pela cabeça das meninas que estavam ao nosso lado naquele instante. E sinceramente, eu também não me importava com isso.
- Nossa! Nunca vi alguém cantar uma musica com tanta paixão! – Carla disse quebrando o silencio.
- Obrigada! – respondeu entregando violão a ela. De pé ao meu lado eu podia sentir a tensão entre nós duas aumentar. Antes que a coisa piorasse ela afastou-se voltando até onde Cintia estava.
- Preciso dar uma volta! Vem comigo? – perguntou a Cintia. Ela levantou-se e acompanhou-a. Caminharam na direção contraria da casa enquanto eu as seguia com o olhar.
- Posso saber o que houve entre vocês – Carla questionou baixo.
- A gente já namorou... a muito tempo atrás. – Foi que consegui concluir baixando meus olhos para a areia.
- Pelo que eu pude ver agora o tempo não apagou o sentimento dela. – disse Maressa que prestava atenção em nossa conversa. Mas eu tinha certeza que tinha apagado o meu... ou me enganei tanto assim? Senti meu coração doer no peito.
- Faz um favor pra mim? – ela concordou – Se a Júlia voltar avisa ela que eu fui deitar?
- Você ta bem? – Maressa perguntou.
- Eu vou ficar! – forcei um sorriso e sai.
Fim do capítulo
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Baiana
Em: 05/04/2016
O que a Patricia sente é nada mais do que orgulho ferido,pois ainda não perdoou a Ana por ter sido traída e abandonada,agora que sela está com a Júlia,essa merece respeito e não acho justo a Patricia ficar secando a Ana e logo em seguida ir para a cama com a namorada e ainda se achar no direito se ficar com raiva ao ver a Ana acompanhada,se ela que sente algo pela cunhada,o que eu duvido,ela deveria dar um basta no namoro até ter certeza, Júlia não merece ninguém pela metade e a Ana merece encontra alguém que a ame de verdade e estou apostando minhas fichas na Cíntia
Resposta do autor em 05/04/2016:
Oi Baiana
Td bem com vc flor...
Concordo com vc quando não acho certo a Paty ficar secando a cunhada dela... é muito feio... mas fazer o que né esses meus personagens as vezes não me obedecem... é dificil!
Bjos....
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