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Palavras ao Mar por Dy Elbe

Ver comentários: 3

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Palavras: 1205
Acessos: 2013   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 6

Capítulo 14: Navegar

 

 

 

Acordei outra vez no quarto de cheiro bom, mas antes de levantar tentei lembrar como voltei a dormir, ou melhor, de como desmaiei. Meu estômago reclamou então imaginei que devia estar a muitos dias sem comer nada de verdade e que devia estar muito fraca ainda quando levantei, e por isso desmaiei. Antes de me levantar outra vez, fiquei me perguntando como havia chagado até aquela cama e cheguei à conclusão de que devia mais uma para a Julia. A propósito, onde ela estaria?

 

Encontrei-a no sofá lendo concentrada alguns papéis. Estava usando óculos, além de calça de dormir e uma camiseta. Meu estômago voltou a falar chamando atenção da morena.

 

- Oi. Pensei que era o Lucas. – ela falou levantando.

- Olá. Não queria te atrapalhar. – falei meio sem jeito.

- Não tem problema. Senta aqui. – disse ela oferecendo o outro sofá. – Como está se sentindo?

- Faminta. – falei sinceramente.

 - Imagino. – ela falou sorrindo. Tinha um sorriso bonito. – Vamos ver... – ela continuou tirando os óculos e indo até a cozinha.

- O que quer comer? – perguntou abrindo a geladeira.

- Qualquer coisa.

- Hum. Sabia que tinha esquecido de comprar algo. Sinto dizer, senhorita, mas qualquer coisa não tem. – ela falou tentando parecer séria.

- Que pena! – entrei na brincadeira. – Acordei com uma vontade louca de comer qualquer coisa.

- Será que ainda tem algo aberto!? Porque sem brincadeira, comemos tudo do jantar e eu não sei fazer nada na cozinha além de chocolate quente e ovo. – ela falou meio sem jeito, já de volta a sala.

- Adoro chocolate quente! – falei sinceramente.

- Sério!? – ela alargou ainda mais o sorriso.

 

Meu estômago respondeu por mim, então a Julia correu para a cozinha outra vez. Até que nosso primeiro contato foi mais simples e espontâneo que imaginei, conseguimos manter uma conversa sem parecer nada forçado, mas havia muitas coisas ainda por serem ditas. Passei a observar o apartamento, não era tão grande, mas bastante confortável, uma varanda agradável, móveis bonitos. Notei que o sofá estava pronto como se alguém fosse dormir ali, então me dei conta de que o quarto onde eu estava devia ser o dela e ela...

 

- Você está dormindo no sofá?

- Sim. Adoro o sofá. – ela respondeu simplesmente.

- Acho que não te dei muitas alternativas. Há quanto tempo estamos aqui, eu e o Lucas?

- Uma semana, mais ou menos. – ela respondeu me entregando uma xícara e um pacote de biscoitos. – O Lucas que escolheu.

- São meus preferidos. Obrigada. – disse meio abobalhada.

- Imaginei. – ela sentou no sofá onde estava e passou a arrumar os papéis que estava lendo.

- Você está dormindo no sofá há uma semana? – perguntei bebendo um gole de chocolate.

- Assim, dormir todos os dias... Sim. – ela continuava sorrindo.

- E cuidando do Lucas durante todo esse tempo?

- Também, mas ele é ótimo, não me deu trabalho algum, muito pelo contrário, nos divertimos muito.

- Mas e sua vida, sua cama, seu trabalho? – eu não entendia como alguém podia ter feito tanto por mim, sem nem mesmo me conhecer.

- Bom, o que você fez com a minha cama? – ela brincou. – Não se preocupe, está tudo bem.

- Mas por quê?! Nós nem nos conhecemos.

- Vocês precisavam. – ela falou simplesmente. – E você ainda não comeu nada. – observou.

 

Era verdade, nem sequer havia aberto o pacote de biscoitos, mas como podia existir alguém assim!? Que coloca duas pessoas desconhecidas dentro de casa, cuida delas, cede sua cama, compra meus biscoitos preferidos e ainda é toda atenciosa e simpática - isso para dizer o mínimo, porque ela não parava de sorrir e era um sorriso tão sincero que fazia com que eu sentisse que de fato estava tudo bem, me sentir confortável, protegida. Comecei a comer, pensando em todas essas coisas enquanto ela voltou a atenção para os papéis que lia antes de eu chegar.

 

- O que você está fazendo? – perguntei bebendo o último gole de chocolate quente.

- Lendo alguns processos.

- Você é advogada? – perguntei interessada.

- Sim.

- Legal. – o assunto estava começando a rarear. – O Lucas, onde está?

- No quarto dele, dormindo.

- Quarto dele? – perguntei de queixo caído.

- Sim, o quarto que ele dorme, no fim do corredor.

- O Lucas tem um quarto só para ele e você dormindo no sofá!? – falei quase indignada, como podia existir alguém assim?

- Você não acredita mesmo que eu goste desse sofá!? – ela brincou.

- Eu não acredito que possa existir alguém que abra mão de tudo em favor de outras pessoas. – falei incrédula.

- Então você ainda não conheceu muita gente. Pelo menos não muita gente boa. – ela falou séria, pela primeira vez aquela noite.

- Desculpe. Não estou acostumada com isso.

- Tudo bem. Sei que é difícil confiar nas intenções de quem você nem conhece. – ela falou triste.

- Eu... Desculpe. Não queria ofender você, como poderia!? Depois de tudo que fez por mim. Desculpe, eu só estou reclamando. Eu estou cansada, vou... – eu queria ir dormir, mas aquele era o quarto dela, aquela era a casa dela e eu estava sendo no mínimo mal educada.

 

Eu estava no meio da sala meio atordoada, escolhendo entre ir embora agora mesmo ou implorar por desculpas, pois fosse quem fosse, aquela mulher não merecia eu estar sendo tão mal agradecida. Ela então levantou com calma e segurou minhas mãos.

 

- Só não aceito que vá embora. – ela falou decidida, olhando diretamente nos meus olhos. – Posso imaginar que esteja confusa, e acredite, essa situação não é inusitada apenas para você, mas do mesmo modo que não deixei você jogada naquela praia, não vou deixar você sair fugida de minha casa, no meio da madrugada. Sei que sou uma estranha para você, mas espere pelo menos até amanhã para decidir se pode ou não confiar em mim.

 

Como não podia confiar em alguém que parecia tão segura, tão decidida, mas ainda assim delicada, pois o tom dela apesar de firme foi tão suave e delicado que eu jamais poderia dizer não a ela. Olhei para as mãos dela entre as minhas e então me lembrei do que ela me dizia quando tocava minha mão enquanto eu estava dormindo e um calor invadiu meu rosto imediatamente. Ela notou e então foi sua vez de corar violentamente e logo depois largar minhas mãos.

 

- Desculpe. – falamos ao mesmo tempo.

- Não, eu que... – ela começou a falar sem jeito. – Você lembra-se de tudo que ouviu? – ela perguntou adivinhando o porquê daquela cena.

- Sim.

 

Ela ficou ainda mais sem graça.

 

- Eu nunca vou poder agradecer o que você fez por nós.

- Eu não quero agradecimentos, apenas fique, pelo menos até estar melhor.

- Tudo bem. Boa noite. – falei já indo em direção ao quarto.

 

- Boa noite. – ouvi ela responder.

Fim do capítulo

Notas finais:

Meu enorme agradecimento pelos comentários e e-mails, a receptividade de vocês, com certeza, é a melhor inspiração que eu podia ter!


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Comentários para 6 - Capítulo 6:
Eva Bahia
Eva Bahia

Em: 04/04/2016

Aeeeee...nossa mulher tu nos deixa anciosas viu..rsrs...nao demore muito por favorrrr...queremos saber o que acontecerá apois o abraço que as deixam mais "perto" uma da outra....romance lindoo...parabens..bj

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Mille
Mille

Em: 04/04/2016

O jeitinho Júlia aos poucos conquistará a Liv, e quando descobrir que é ela que escreve no caderno da praia ficará mais feliz.

Bjus e até o próximo

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Sofi
Sofi

Em: 04/04/2016

Olha eu to amando :) bjs

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