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Game Over por SteS

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Palavras: 2054
Acessos: 2448   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capítulo 2 - Eu sou um balão

Apoiei ambas as mãos na pia. Minhas pernas bambearam. Que porr* é essa? Seu olhar mais parecia um empurrão. Mantive-o pelo tempo que foi possível. Não muito tempo depois desisti e me pus a lavar o rosto. Acho que a água me ajudou a pensar com clareza, pois assim que entramos em contato eu notei que era ela que estava em um dos reservados. A outra menina estava visivelmente bêbada encostada na porta do tal reservado querendo chegar a pia imaginei, ela tentou se mover algumas vezes de forma patética, mas não conseguia e acabava voltando a porta.

-- Já que estava se agarrando com ela, poderia ajudá-la a lavar o rosto, né?!-- Sinceramente, nunca pensei que ficaria tão nervosa ao falar com outro ser humano na minha vida. Talvez nem com um alienígena. A menina despertou do transe, mas não ajudou a bêbada patética lá no canto. Deu dois passos em minha direção.

-- Eu te vi hoje mais cedo não foi? -- Sua voz cortou algumas coisas dentro de mim. E acordou outras.

-- Como posso saber se me viu? -- Fiz pouco caso. Só pensava em não ficar ofegante. A voz, o olhar e a proximidade me perturbavam. Muito.

-- Vi sim, tenho certeza. No Santa Cecília. Você está bem? --  Ela lembrou! Agora posso acreditar que ela não encara todo mundo assim? Fiquei tonta de repente e me segurei mais firme na pia. Ela esticou a mão e segurou meu braço por trás. Puta que pariu! Queimou de verdade. A melhor sensação da minha vida. A pior sensação da minha vida. Ficamos paradas e eu me virei pra ela. Má ideia. Ela esperava resposta, eu acho. Não consegui pensar nada então olhei pra sua boca. Péssima, péssima ideia.

-- Qual o seu nome? -- Perguntei tão baixo que achei que ela não entenderia.

-- Maria Luiza -- Respondeu fitando minha boca. Misteriosamente, a menina que estava semi-morta no reservado chegou até nós se jogando em cima de Maria Luiza. Enquanto conversavamos a imbecil se vomitou inteira. Senti nausea na hora. Senti uma corrente fria quando Maria Luiza se afastou de mim. Observei seus movimentos tentando ajudá-la sem ficar muito próxima. Nesse instante, Matheus entra no banheiro esbaforido. Eu devia estar com uma cara horrorosa porque ele disse:

-- Al, eu te disse pra ir devagar -- Disse me olhando nos olhos. Eu ri alto, me recompondo.

-- Eu estou bem, Math. Vamos? Esse é o banheiro feminino. Daqui a pouco alguma histérica arma o barraco porque você está aqui. Sabemos que esse não é meu tipo de adrenalina. -- Ele sorriu e pegou minha mão de novo. Não ousei olhar para Maria Luiza. Saímos rápido dali.

Sentamos numa mesa com várias pessoas conhecidas de Matheus. Ele estava sentado numa cadeira e eu no seu colo. Reparei que na parte de trás do bar tinha um ambiente escuro, havia uma mesa de centro razoavelmente grande, uns puffs e várias almofadas. Não acredito que foi feito pra isso pelos donos do bar, mas a galera estava usando o lugar pra se agarrar. Se agarrar muito. Eu estava agitada minha onda ainda estava forte. Fiquei olhando a galera se pegando lá no escuro, não conseguia ver muito bem, mas a reconheceria em qualquer lugar. Maria luiza estava lá com outra garota! Acho que ela é meio tarada. Não me incomodou realmente, mas eu queria ver. Passei a beijar o pescoço de Matheus e a sentir ele se arrepiar. Não me importei muito que estivesse no meio dos amigos dele.

--Vamos ali pro escuro? -- Sussurrei no ouvido dele. --Você sabe como essas coisas me deixam-- Provoquei mordendo a orelha.

-- Não é melhor irmos para o carro? -- Fiz que não e me levantei puxando-o pela mão.

 Vi um puff vazio ao lado do meu alvo e fui pra lá. Joguei Matheus de lado no puff, de modo que ele ficasse de costas para o puff ao lado, e me joguei em cima dele. Estava realmente excitada, mas não por ele. Sentei em cima dele de pernas abertas. Comecei a beijá-lo profundamente. Senti suas mãos apertando minha bunda e levantando minha saia. Comecei a rebol*r lentamente e senti sua língua no meu pescoço. Estiquei-o máximo que pude e olhei pra frente buscando um certo olhar empoeirado. Finalmente ela me viu. A menina em seu colo beijava seu pescoço como Matheus fazia comigo. As mãos de Matheus percorriam todo o meu corpo e eu não sabia quem era responsável por essa corrente elétrica que me sacudia: suas mãos, a droga ou o olhar de Maria Luiza. Eu estava flutuando. A mão de Math alcançou meu sex* driblando minha calcinha. Me senti como um balão, estava cada vez mais alto. Os olhos de Luiza eram aquela corda com a estaca que impedem o balão de ir embora, sabe? Eu era o balão e ela a estaca. Sim, eu sou um balão. Os dedos entravam e saíam de mim. Os olhos dela eram os mais negros que eu já vi. G*zei olhando pra eles.

Meu corpo desabou mole em cima dele. Um sorriso bobo brincava em meus lábios e cerrei meus olhos o mais forte que pude. Sentia vagamente as mãos de Matheus acariciar meus cabelos. Mordi seu pescoço com força.

-- Mas que porr*, Alice! -- Disse rindo, mas fazendo uma careta de dor. -- O que te deu hoje, hein? Tá estranha até pra você -- Comentou tentando me olhar nos olhos.

-- Quero ir embora -- Eu conseguia sentir a onda de mal humor e paranóia me invadindo, mas não pude fazer nada para contê-la. -- Agora! -- Olhei por cima do ombro dele e Maria Luiza não estava mais lá.

-- Okay, okay. Já vi que bateu a bad. -- Respondeu me ajudando a levantar. Depois se despediu de todos e fomos embora.

No carro Matheus seguiu insistindo para terminarmos o que começamos no bar. Quase falei que eu já tinha terminado lá mesmo o que comecei. Sorri mentalmente mas meu rosto permaneceu impassível. Em frente ao meu prédio, no Flamengo, Matheus perguntou se podia subir. Não respondi, saí do carro e entrei no prédio. Notei que não disse uma palavra durante todo o trajeto.

Peguei o elevador e pareceu levar uma eternidade para chegar ao 6º andar. Entrei em casa e suspirei aliviada. Maria Luiza não saía de meus pensamentos. Seu toque. Estremeci com a lembrança. Cheguei no meu quarto e fiquei olhando a bagunça em que me encontrava. Pensei que não era só o quarto que estava bagunçado. Tomei um banho bem demorado. Vesti uma camiseta larga e uma calcinha apenas. Liguei o som baixinho e me deitei. Eu me sentia estranhamente calma.

Abri a gaveta da mesinha de cabeceira e peguei uma foto. O rosto negro me olhava inocente, tinha um sorriso bobo nos lábios. A jovem da foto não tinha muito mais que a minha idade. Eu fiquei olhando muito séria pra minha mãe. Tentava buscar alguma lembrança, o som da voz, seu toque em mim, algum carinho... Nada! Ela morreu quando eu tinha 6 anos eu deveria lembrar de alguma coisa, mas não lembro. Me levantei e fui até o espelho do meu guarda-roupa. Peguei a foto e fiquei procurando semelhanças. No espelho eu via minha pele morena, bem morena, pouquissímo mais clara que a dela. Tinha medo até de pensar na palavra "negra" por causa de meu pai. Ele é a pessoa mais racista que já conheci e se ressentia de ter tido uma filha com uma empregada negra que costumava usar. Minha mãe era pra ele uma espécie de boneca inflável. Acho que se envergonhava de mim por lembrar esse erro. Continuei procurando semelhanças. Nossas bocas eram muito parecidas, como se os contornos tivessem sido feitos pelo mesmo desenhista. Não encontrei mais nada. Meu nariz não parecia nem com o dela e nem o do Pierre, meu pai. Meus olhos eram verdes como de "toda família Bettencourt" como Pierre adorava me dizer. Meus cabelos eram muito negros, lisos com algumas ondas. Atualmente está cortado em V no meio das costas.

Apaguei a luz, voltei pra cama e guardei a foto. Peguei o celular e tinha duas mensagem de Math. "Boa noite pra você também, anjo". Não pude evitar sorrir irônicamente da palavra "anjo". Abri a outra mensagem e gargalhei "Anjo Lúcifer". Guardei o celular e pensei no que eu estava fazendo com Matheus. Ele não me importunava, não me cobrava, não aparecia de repente e esperava que eu o procurasse. Além de me dar a dose de adrenalina que eu precisava pra não entrar em abstinência. Conheci Matheus ano passado na escola, ele era aluno do último ano e eu do segundo. Já tinha reparado no menino moreno de cabeça raspada e mais de 1, 80 antes. Ele tinha um queixo que me chamava atenção. Bem quadrado, sabe? As meninas da minha sala o achavam lindo e ficavam suspirando. Mesmo se não fosse por isso não tinha como não reparar nele. Math sempre foi aluno problema. Seus pais eram ricos, mas ele sempre deu um jeito de conseguir seu próprio dinheiro. E conseguia isso vendendo droga para os playboys da escola e do nosso meio social. Frequentava várias festas e revendia a preço bem mais alto o que comprava na favela. Começou com maconha e depois partiu pra um grande número de sintéticos. Com as raves eram esses que o público dele estava comprando Os problemas dele eram relacionados quase sempre a brigas. Quando alguém não o pagava ele virava um bicho, mas mesmo indo pra diretoria nenhum dos envolvidos revelava o motivo da briga. Quando decidi ir a uma dessas raves, cheguei até ele no intervalo e perguntei:

-- Você tem "doce"? -- Disse parando na sua frente de braços cruzados.

-- Doce você pode comprar ali -- Respondeu depois de me olhar dos pés a cabeça e respondeu apontando com o queixo pra cantina.

-- Ha ha ha -- Respondi irônica. -- A piada vem de brinde? -- Fechei a cara.

Acabou que ele me vendeu o "doce" e nos encontramos na tal festa. Ficamos a primeira vez lá. Apesar de certas limitações, acho que ele me entende. Math tem a melhor qualidade que uma pessoa pode ter pra mim: ele não me incomoda. Eu me perguntei o que sentiria se Math sumisse de vez. A resposta foi nada, além de irritação por me deixar na mão com minha diversão. Ele deveria ser importante pra mim. Eu deveria ter amigos, como todo mundo, mas não tinha. Não era de caso pensado, simplesmente não me era natural. A intimidade não acontecia pra mim. Mãos suadas e me apaixonar por qualquer pessoa também não. Os sentimentos não fluíam. Matheus estava na minha vida há um ano, foi o cara com quem perdi a virgindade e... nada! Nem isso significava algo pra mim. As pessoas apenas passavam na minha vida, ninguém mexia comigo, ninguém me marcava. Ninguém ocupava meus pensamentos. Até agora. Até Maria Luiza.

O que ela tinha de diferente? Será que o meu lance era garotas? Não, já até beijei algumas em festas. Não me causaram nada a mais que os caras. Meu lance era Maria Luiza. E não importava o custo eu iria até o fim nisso. Estava me viciando nas sensações que só ela consegue provocar.

Levantei de novo e peguei uma garrafa de vodka escondida no meu armário. Bebi da garrafa mesmo. Me sentei e me pus a fazer conjecturas. Bem, ela estava na escola. Será que vai estudar lá? É curioso alguém entrar no meio do ano ano letivo no terceiro ano do Ensino Médio. Ela deve ter aprontado alguma. Ah, já sei, deve ter agarrado alguém! Aluna, professora, sei lá. Essa garota é meio tarada porque, né?! Ri sem sentir, mas lembrei do toque dela e parei de rir. Será que é isso que normalmente se sente nesses casos? Por que essa garota me causa essas sensações? É difícil até respirar perto dela. "Quem é você, Maria Luiza? E o que está fazendo comigo?" Pensei inquieta. Olhei e já tinha bebido bastante. Coloquei a garrafa embaixo da cama e me deitei. O sono não deixava meus olhos ficarem abertos. Lembrei apenas de Maria Luiza. Vi duas estacas negras. Balbucei antes de pegar no sono:

-- Eu sou um balão...

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada pelos comentários, meninas, 

Beijos!


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Comentários para 3 - Capítulo 2 - Eu sou um balão:
Sara
Sara

Em: 30/03/2016

Estou gostando muitooo!


Resposta do autor em 30/03/2016:

Fico super feliz, Sara! 

Seu nome é lindo, continue com a gente!

Beijos!

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