Assim que entrei em casa levei Valentina até o quarto dela. coloquei-a sobre a cama com cuidado e a cobri com um lençol. Ainda fiquei algum tempo olhando minha pequena princesa dormir. Minha mãe sempre me dizia que não existe amor maior do que o que sentimos por um filho, e agora eu entendia bem o que ela queria dizer. Valentina era minha vida, meu amor maior único e incondicional.

                Sai do quarto encostando a porta e segui até o meu. Tirei a roupa colocando-a no cesto e entrei no chuveiro. Tomei um banho relaxante. A noite estava agradável apesar de ser verão.  Deitei na cama sem conseguir deixar de recordar os últimos momentos que eu tinha vivido, quando revi Ana Cecília depois de todos esses anos. Minha cabeça voava alternando entre o nome dela e o de Júlia. Adormeci, mas não sem antes rolar muito sobre a cama.

                Já fazia dois dias que Cecilia e eu tínhamos nos beijado em minha cama. Depois do beijo ela permaneceu me olhando enquanto eu fazia um carinho gostoso em sua cabeça, com o cuidado de não tocar em seu machucado. Ela adormeceu e eu ainda permaneci admirando-a. Aquela garota tinha o poder de me puxar para perto dela, que aumentava cada vez mais. Eu me encantava com sua espontaneidade, seu jeito doce e atrevido, suas indiretas sempre diretas. 

                Na manhã seguinte ao beijo eu deixei o quarto antes dela acordar. Não sabia como reagir, meus sentimentos e vontades estavam confusos e acabei temendo por uma reação errada de minha parte. Eu precisava de um tempo sozinha para pensar em tudo que tinha acontecido e o que aquilo realmente significava pra mim. Seria só um beijo como outro qualquer ou teria sido mais? Eu senti meu coração disparar quando seus lábios tocaram os meus, e os meus sentidos estavam todos despertos, alertas, eu quase não podia controla-los. Minha respiração alterou-se, meu corpo esquentou ao contato do toque das mãos dela, eu sentia um frio na barriga diferente de tudo que já havia sentido. Eu me senti completa com aquele beijo, na verdade ele me deixou mais que completa, ele me fez transbordar de felicidade, de prazer.

                Na segunda feira, sai cedo de casa para a faculdade. Parei no pátio do campus assim que vi a silhueta do seu corpo e aqueles cabelos loiros que já era capaz de reconhecer de longe. Eu nunca tinha me sentido tão nervosa como eu estava me sentindo naquela manhã. Ela estava rodeada pelos amigos de sua sala, todos enchendo-a de perguntas sobre como ela estava. Quando um dos meninos da sua sala me viu fez um gesto para ela, que se virou em minha direção. Ela abriu um sorriso ao me ver ali e eu sorri junto com ela. Eu já sentia meu coração acelerar só de por vê-la sorrir. Não era nada racional o que eu estava sentindo por ela.

                - Oi – ela disse após afastar-se deles e se aproximar de mim.

                - Oi. Você ta melhor?

                - Sim. Mas tenho que te confessar uma coisa.

                - O que?

                - Fiquei muito decepcionada quando abri meus olhos ontem e você não estava ao meu lado. – sorriu outra vez.

                - Bom... você disse que sabia que um dia dormiria comigo... não disse nada sobre acordar disse?

                - Ai você aproveitou a deixa e fugiu pela tangente né?

                - Não... eu não fugi... eu só precisava pensar um pouco.

                - Como você está? – perguntou-me

                - Estou bem. Obrigada!

                - E o corte? – disse passando a mão na lateral de sua cabeça e ela fechou os olhos com meu toque.

                - Ta melhor.

                - Seus pais não disseram nada sobre isso.

                - Não. Mas minha irmã ficou bastante preocupada quando descobriu toda a historia. Ela queria que eu fosse ate a delegacia fazer um boletim de ocorrência contra o João.

                - Bem que ele merecia mesmo. Devia ter feito.

                - Não quero mais confusão com ele. Além disso, eu também perderia a razão se tivesse perdido alguém como você. – disse com seu jeitinho galanteador. – E pelo eu soube os meninos já lhe deram uma boa lição. Você já o viu?

                - Não. E nem pretendo! – disse irritada só pela menção do nome dele em nossa conversa. – Eu preciso ir pra aula. Só passei mesmo pra saber de você.

                - Tive uma enfermeira que cuidou muito bem de mim. Estou quase pronta pra outra. –disse olhando-me e eu manteve meu olhar no seu. Eu aproximei meu rosto do seu para beija-lo e propositalmente ela o virou um pouco, fazendo com que pegasse no canto da boca. Ela ficou vermelha e sorriu timidamente.

                - Tchau – disse

                - Tchau – respondi saindo. – Patrícia! – ouvi-a chamar-me.

                - Oi – parei virando-me para ela.

                - Podemos conversar mais tarde? – perguntou-me.

                - Sim – sorri. Eu queria mesmo vê-la novamente e sabia que mais cedo ou mais tarde teríamos que conversar sobre aquele beijo. O dia passou devagar o que me deixava totalmente inquieta. Por volta das 20:00 da noite Flávia apareceu na sala anunciando que iria sair. Ela se despediu de mim e deixou o apartamento. Tranquei a porta e sentei-me no sofá voltando a ler um artigo sobre as inovações no tratamento do câncer. Alguns minutos depois a campainha tocou e eu imaginei que era ela novamente, ela tinha mania de esquecer as chaves. Me surpreendi ao abrir a porta e dar de cara com Ana Cecilia.

                - Oi – ela disse.

                - Oi – permanecei olhando-a sem dizer nada.

                - Posso entrar? – Perguntou timidamente e me tirando do estado letárgico em que eu estava. Ela parecia um pouco envergonhada. Eu nunca tinha visto ela assim, e era fofo seu jeitinho constrangido.

                - Claro. Desculpa, entra – dei passagem. – A Flávia saiu.

                - Eu sei. Encontrei com ela no portão. Eu vim para ver você! – Disse. Senti meu rosto pegar fogo. Se eu me conhecia bem eu devia estar corada de vergonha.

                - Você tá melhor? – perguntei.

                - Sim.

                - Senta – disse apontando o sofá – quer beber alguma coisa? Agua? Refri...?

                - Não obrigada. – Sentei-me e ela sentou bem próxima de mim. Sua perna recostava na minha e eu podia sentir seu corpo quente.

                - O que você queria conversar? – perguntei como se eu não soubesse o que era.

                - Aquele beijo? O que significou pra você? – foi direta e eu senti minha garganta secar.

                - Acho que foi a maior loucura que já fiz em toda minha vida! – Respondi com cuidado depois de muito pensar.

                - Você não gostou?

É claro que eu tinha gostado. Tinha gostado mais do que deveria até, mas eu tinha medo de dizer isso a ela. Eu conhecia bem a fama de Ana Cecilia. E sabia muito bem que ela não se envolvia com ninguém seriamente. A própria Flavia tinha me dito uma vez que ela nunca tinha se apaixonado por ninguém. Não seria agora que ela se apaixonaria por mim né.

- Não foi isso que eu quis dizer...

- Então você gostou?

- Eu... sim eu gostei... gostei muito. – Ela soltou o ar como se estivesse prendendo-o a muito tempo, aliviada por minhas palavras.

- Eu também gostei muito... acho que nunca gostei tanto de beijar alguém como gostei de beijar você naquela noite.

                - E o que isso quer dizer? – Perguntei.

                - Quer dizer que... – aproximou seu rosto do meu e senti seu hálito fresco bater em meu rosto, seus olhos encarando os meus sem desviar – eu preciso te beijar novamente para poder continuar respirando. – Sua boca tomou a minha novamente e eu me deixei levar por ela. Seus lábios macios me beijavam com delicadeza e volúpia, sua língua se encaixava junto a minha buscando-se cada vez mais. Senti suas mãos envolverem meu rosto e uma delas encaixou-se em minha nuca, puxando-me, intensificando nosso beijo. Empurrei meu corpo sobre o dela, deitando-nos no sofá e minhas mãos tocaram sua cintura. Ouvi-a suspirar por entre o beijo com meu toque, e adorei essa sensação. Senti uma mordida leve em meu lábio inferior e ela encerrou nosso beijo com selinhos. Abri meus olhos encontrando os dela. Eles brilhavam de uma forma que eu nunca tinha visto.

                - Desculpa... a gente não devia ta fazendo isso! – Pus-me de pé e afastei-me dela. Ela levantou-se parando em minha frente.

                - Por que não Patrícia? Eu quero e sei que você quer também. Eu pude sentir seu coração tão disparado quanto meu. Diz que eu to errada, que você não sente nada por mim...

                - Eu não sei o que eu to sentindo...

                - Então descobriremos juntas... por favor não fuja de mim... me dá uma chance? – Pediu olhando-me – eu sei que vai parecer ridículo o que eu vou dizer mais eu acho que isso que aconteceu entre a gente, eu ter te conhecido, a confusão naquela festa, esse beijo, essa força me puxa para perto de você tudo isso é como o destino entende.

- Eu nem acredito nisso Ana Cecília. – Olhei-a

- E no amor?  - Aproximou-se segurando meu rosto - Você acredita no amor?  Por que eu não acreditava até conhecer você. Mas você tem mudado tudo em que eu acredito. Eu nunca pensei que fosse dizer isso para alguém algum dia mais... eu to completamente apaixonada por você! Me dá uma chance de mostrar que posso te fazer feliz?

                Eu não sabia dizer exatamente o que eu sentia por ela ainda, mas eu queria muito descobrir. E não deixaria essa chance passar batido em minha vida. Ela tinha razão, meu coração disparou ao beija-la e aquilo deveria ter algum significado. Sem pensar em nada avancei sobre ela beijando-lhe a boca. Um beijo repleto de desejo, de vontade, de entrega. Ela envolveu meu corpo com seus braços apertando-me enquanto uma de minhas mãos deslizava em seus cabelos e a outra segurava em suas costas. Nosso beijo se tornava cada vez mais lascivo, capaz de dar inveja a quem olhasse.

                Afastei-me lentamente e pela mão a puxei até meu quarto. Fechei a porta assim que passamos e ela avançou sobre mim prensando-me contra a porta. Sua boca ganhou a minha outra vez e senti meu corpo pegar fogo, minha respiração começar a se alterar. Ela mordeu meu queixo e começou e começou a deslizar sua boca em meu pescoço, ch*pando-o delicadamente. Eu gemia baixo ao sentir sua língua deslizar por minha pele, instigando-a a continuar suas caricias. Enrosquei minhas mãos por dentro de sua blusinha e toque sua pele macia, cheirosa. Ela me olhou e lentamente retirou minha blusa, deixando-me apenas com o sutiã. Observou meus seios e mordeu o lábio com malicia, me deixando ainda mais excitada. Quando suas mãos os tocaram, eu gemi sendo cortada por sua boca que voltou a me beijar.

                Novamente coloquei minhas mãos sob sua blusinha e retirei-a, deixando-a totalmente nua diante de meus olhos, e ao alcance de minhas mãos. Levei minha mão ao seu seio e ela gem*u com meu toque, um gemido rouco que meus ouvidos adoraram escutar. Era a primeira vez que tocava o corpo de uma mulher assim, mais eu sentia como se eu já conhecesse o corpo dela desde sempre. Massageie seus seios enquanto nos beijávamos. Levei minha boca até sua orelha, sussurrando.

                - Quero ser sua! Me faz sua! – Pedi. Não esperei uma resposta e a conduzi em direção a minha cama. Eu tinha medo do que iria acontecer com a gente no dia seguinte, mas naquele momento eu iria até o fim. Ela me deitou sobre a cama e com delicadeza sobrepôs seu corpo sobre o meu. Meu corpo se arrepiava com cada toque dela. Sua mão deslizou até minha coxa puxando-a sobre sua cintura. Seu toque era carregado de tesão e cuidado. Era delicado, ela me tocava com carinho como se aquela fosse literalmente a minha primeira vez, não era algo movido apenas por prazer. Ela retirou o short que eu usava com facilidade e contemplou meu corpo por alguns segundos, deslizando as unhas levemente por minha pele.

Assim que ela se deitou sobre mim novamente minhas mãos deslizaram até o botão de sua calça, desabotoando-a. Eu queria senti-la por inteiro, sentir o calor da sua pele na minha. Com ajuda dela, consegui retirar a calça, restando apenas a pequena calcinha fio dental que ela usava. Levei uma de minhas coxas entre suas pernas e pude sentir o calor de sua intimidade mesmo com o tecido da calcinha. Meu corpo inflamou ainda mais de desejo por ela. Movi meu corpo girando-a sob mim, sentei sobre seu quadril e retirei meu sutiã expondo meus seios para ela. Suas mãos tocaram-no, apertando-os, sentindo-os, me fazendo delirar com seu toque. Logo em seguida senti seus lábios abocanha-los com desejo e, paixão. Suspirei mordendo seu pescoço com o cuidado de não a machucar. Suas mãos arranharam minhas costas e gemi de prazer.

Ela voltou a deitar-me na cama e sua mão deslizou até meu sex*. Passeou por sobre a calcinha e me sentindo molhada. Sim eu estava completamente molhada de tesão. Sua boca tomou a minha e seus dedos pressionaram levemente meu clit*ris. Gemi em sua boca ansiando um toque mais ousado de sua parte. Ela parecia ouvir meus pensamentos pois no mesmo instante seus dedos invadiram a lateral da minha calcinha tocando-me intimamente. Me senti no céu com seus dedos deslizando em mim, explorando meu sex*, me dando prazer.

- Você é tão quente – ela sussurrou em meu ouvido.

- Você tá... me deixando... louca! – Minhas palavras mal saiam de tanto tesão.

- Quero te deixar loucamente apaixonada por mim! – Mal sabia ela que não teria muito trabalho para isso acontecer. Ela continuava a esfregar seus dedos em meu sex* e eu sentia o dela roçar em minha coxa. Ela também estava molhada, muito molhada. E confesso que era delicioso senti-la assim, ela era sensual demais, gostosa demais. Minhas mãos desceram até sua bunda apertando-a mais contra mim, fazendo-a gem*r mais alto. Ela tinha um gemido gostoso de se ouvir, era excitante. Senti seus dedos penetrar-me com delicadeza e mordi seu ombro. Ela não tinha feito muitas coisas, contudo, eu já estava morrendo de tesão e eu sabia que meu corpo se entregaria ao orgasmo em breve. Ela continuava a roçar seu sex* em mim e aquilo em provocava ainda mais. Quando atingi o orgasmo perla primeira vez naquela noite, com seus dedos ainda dentro de mim, senti seu corpo se contorcer junto ao meu. Ela gozou junto comigo e foi delicioso.

Ela retirou seus dedos e deslizou minha calcinha por minhas pernas. Fez o mesmo com a sua. Colou seu sex* no meu e a sensação foi indescritível. Ela remexia seu sex* sobre o meu misturando nossos líquidos que ainda escorriam. Eu a puxava contra mim mais e mais. Gemíamos juntas, nossos corpos já estavam suados, nossas respirações ofegavam. Minha boca buscou a sua num beijo enlouquecedor. Ela começou a deslizar a boca pelo meu pescoço, percorreu a língua pelos meus seios, ch*pou-os, passou a língua pelos bicos excitados, seguiu caminho até minha barriga, mordeu-a, lambeu-a. Quando sua face desceu para o meu sex* e sua boca tocou-me, meu corpo pegou fogo. Sua língua deslizou vagarosamente por mim, como aquele fosse o maior dos prazeres do mundo. Na verdade, para mim era exatamente o que eu sentia. Nunca imaginei sentir tanto prazer quanto ela estava me proporcionando. Eu gemia cada vez mais e cada vez mais alto, estava incontrolável. Ela me ch*pava cada vez mais, lambia todo meu sex* para depois penetrar sua língua em mim, e novamente voltar a lamber-me. Minha mão se enroscava em seus cabelos apertando-a contra meu sex*, eu estava prestes a explodir em outro orgasmo delicioso. Eu pronunciava palavras desconexas e implorava pelo prazer que ela estava me dando.

- Mais... não para... ohhh não para.... ohhh Cecília! – Gritei explodindo de prazer em sua boca, que continuava a me beber lentamente, apreciando cada gota do meu prazer. Mesmo após goz*r, eu ainda sentia meu corpo estremecer com alguns espasmos. Ela subiu lentamente olhando-me com um sorriso misterioso.

- Me beija? – Pedi tocando-lhe o rosto – Me beija gostoso! – Ela atendeu meu pedido e me deu um beijo doce, amoroso, onde pude sentir meu gosto misturado sabor da sua boca. Eu queria saboreá-la da mesma forma que ela feito comigo.

- Você é coisa mais gostosa que já provei até hoje!

- Quero sentir o teu gosto – pedi olhando-a com malicia. Ela não demostrou vergonha nenhuma ao afastar-se de mim e abrir suas pernas de um modo extremamente sexy, exibindo seu sex* lisinho, colocando-o ao meu bel-prazer. Assim como ela não tive pudor nenhum quando avancei com minha boca em seu sex*, fazendo-a soltar um gemido. Ela permanecia com as pernas abertas, seu corpo apoiado sobre os cotovelos, sua face com expressão de deleite. Eu a olhava enquanto minha língua explorava cada cantinho do sex* dela, provando seu sabor doce tal qual o mel, sentindo seu cheiro embriagante tal qual o mais fino dos perfumes. Eu me sentia molhar pelo simples fato de vê-la gem*ndo a cada ch*pada, cada lambida, cada sugada que dava em seu sex*, me excitava por apenas ouvi-la gem*r daquele jeito tão gostoso. Sentia seu sex* pulsar em minha boca até que seu corpo irrompeu num orgasmo intenso, mais intenso do que o anterior. Seu liquido invadiu minha boca, seu gosto inundou meu mundo de sabor, seu prazer inundou minha vida de felicidade. Ainda nos amamos outras vezes naquela noite até que nossos corpos se uniram, exaustos e satisfeitos, para enfim dormir.

                Como resultado perdi a aula no dia seguinte. O relógio do meu celular marcava 9:30 da manhã quando acordei. Assim que abri meus olhos não encontrei ninguém ao meu lado. Meu coração apertou-se no mesmo instante. Onde ela estaria? É claro que eu temia que depois de passar a noite comigo eu encontraria a cama vazia no dia seguinte, mas nunca pensei que fosse me incomodar tanto com aquilo. Sentei-me na cama espreguiçando meu corpo e vi um pedaço de papel em cima do criado mudo. Peguei-o lendo as palavras contidas nele.

                “Imagino o que deve estar pensando ao acordar e não ver ao seu lado, mas de antemão já te aviso que resposta é não! Você não foi uma garota de uma noite qualquer, e espero que esta não seja nossa única noite juntas.

Ah proposito, estou na cozinha te esperando.... Toma café comigo?   

Ana Cecília”

Sorri antes de seguir ao seu encontro.  

Abri os olhos perplexa. Sentei-me na cama controlando minha respiração. Acordei assustada com aquele sonho. Era como se eu estivesse revivendo cada momento da minha primeira vez com Cecília. Eu sentia meu coração bater ligeiramente apressado, meu corpo estava suado e eu estava excitada. Excitada por relembrar momentos tão especiais para mim. Momentos com ela. 

Fim do capítulo