CapÃtulo 17 – Insegurança
“Você não pode ter medo de perder quem você ama para alguém, afinal você não tem as pessoas. Você está com elas. Logo, se você não as possui, você não pode perdê-las.” (Carolina Bensino)
Assim que saímos da casa dos meus pais Patrícia carregava Valentina no colo. A pequena dormia tranquilamente nos braços dela, provavelmente sonhando com carneirinhos. Patrícia ajeitou-a na cadeirinha, arrumou a cabecinha dela com cuidado para não acordá-la e sentou no banco do passageiro, passando o cinto de segurança por seu corpo. Ela estava calada desde o momento em que a encontrei com Ana em seu quarto. A cena dela tocando o rosto de minha irmã despertou em mim diversos sentimentos, medo, ciúmes e até um pouco de raiva, ali, sozinha com ela, eu me questionava o teor da conversa delas.
- Você tá bem? – perguntei quebrando silencio no carro.
- Sim – respondeu-me.
- Mesmo? – insisti.
- Estou bem Júlia. – olhou-me. – O que você viu lá em cima não passou de um... uma conversa franca entre a gente.
- Posso saber sobre o que falavam?
- Sobre a Vavá. Sua irmã me disse que gostou muito dela, que sentia muito por ter me magoado com o que ela disse e que gostaria de fazer parte da vida da pequena.
- E você?
- Eu disse o que você ouviu... que eu jamais impediria a convivência dela com a minha filha.
Eu estava curiosa para saber o que ela havia sentido ao rever minha irmã. Havia ficado nítido pra mim que ambas estavam desconcertadas, chocadas pela surpresa daquele encontro inesperado. Principalmente minha irmã. Foi impossível não notar os olhares dela em direção a Paty. É claro que eu morria de ciúmes por dentro, aquilo me deixava agoniada e ao mesmo tempo consternada por ela. Era como se a qualquer momento eu fosse ver as duas juntas novamente ali, na minha frente, como o casal feliz que eram quando namoravam. Como se o meu sonho fosse virar meu pesadelo de um segundo pro outro.
Nossa situação era delicada. Eu entendia a complexidade do problema que estávamos envolvidas, mais eu tinha esperança que poderíamos superar tudo aquilo. Pelo menos eu daria o melhor de mim para isso. Eu não estava disposta a desistir delas por nada, exceto é claro, se minha felicidade custasse a dela. Eu jamais manteria Patrícia presa a mim.
- O que achou dela? – questionei prestando atenção no transito.
- Ela parece bem. Diferente. – disse apenas.
- Isso é bom ou é ruim?
- Eu não sei Jú... eu só troquei umas palavras com ela, não foi como se tivéssemos passado horas conversando.
- Mas você a conhece bem... pelo menos conhecia.
- Isso foi a muito tempo.
- Ninguém muda tanto assim – disse baixo.
- Onde você quer chegar com essa conversa? – olhou-me alterando um pouco a voz.
- Em lugar nenhum... só fiquei curiosa. – Balancei os ombros como se não desse importância ao assunto. O resto do caminho foi em silencio. Patrícia mantinha os olhos na janela. E eu alternava os meus entre ela e a rua, mas minha mente ainda estava inquieta. Assim que parei o carro em frente ao seu prédio ela desceu. Eu a acompanhei abrindo a porta para que ela retirasse Valentina de dentro do veiculo.
- Vai dormir aqui? – perguntou ajeitando-a em seu colo.
- Hoje não. Nos vemos amanhã?
- Sim. – disse carinhosa - Vem jantar conosco?
- Pode ser.
- Eu te espero então. – aproximei-me dela colando meus lábios nos seus. Ela aprofundou o contato intensificando o beijo. Afastou-se lentamente tocando meu rosto.
- Eu sei o que está te preocupando! – pronunciou e eu abri meus olhos encontrando os dela. Dei um sorriso triste, confirmando suas palavras.
- Eu não posso evitar.
- Você precisa confiar em mim se quiser que as coisas entre nós deem certo linda.
- Eu sei... eu confio. É melhor você entrar. Já esta tarde e não é seguro ficarmos aqui na rua. – dei-lhe um selinho e um beijo em Valentina e esperei até que ela entrasse no prédio. Assim que entrei no carro apoiei a cabeça sobre o volante. Patrícia tinha razão e eu concordava com ela. Mas nem por isso as coisas se tornavam mais fáceis. Eu precisava muito conversar com alguém sobre isso. Mas com quem? Ana era carta fora do baralho e Flávia era amiga da Paty e ainda por cima era melhor amiga da minha irmã. Eu estava me sentindo como um rato num labirinto. Peguei meu celular e disquei para um número com quem eu não falava já há algum tempo.
- Oi – Atendeu.
- Sam. É a Júlia. Tudo bem? – disse meio envergonhada por incomoda-la.
- Tudo e você? Sumiu.
- É eu andei muito enrolada com algumas coisas.
- E a que devo a honra da sua ligação?
- Bom... na verdade eu estava precisando muito conversar com alguém. Você ta ocupada? Eu sei que já esta tarde e se você quiser posso ligar em outra hora.
- Não tudo bem! – respondeu. – quer vir aqui em casa?
- Pode ser.
- Ainda lembra o endereço?
- Sim – sorri.
- Ok então. Vou esperar você aqui.
Dei partida no carro e segui até lá. O caminho foi curto e em pouco tempo eu já manobrava o carro numa vaga na rua. Peguei minha bolsa e travei o alarme entrando na recepção do prédio.
- Boa noite. Samira do apartamento 503 por favor.
- Qual o seu nome senhorita? – questionou-me o rapaz.
- Júlia.
- Aguarde um instante por favor – respondeu o porteiro. Após alguns segundos ele liberou minha entrada. Assim que o elevador abiu Samira já estava na porta me esperando.
- Eu conheço essa sua carinha. Problemas no paraíso?
- Ai amiga... preciso te contar tanta coisa. – abracei-a cumprimentando. Fazia um tempo que eu e Samira não nos víamos e era bom poder revê-la. Mesmo que nessa situação. Ela sempre fora uma boa ouvinte e uma pessoa racional, além é claro de ser uma grande amiga minha.
- Deixa eu adivinhar... brigou com a ruiva?
- Não!
- Ela te traiu então? – perguntou zombeteira.
- Vira essa boca pra lá Sam. – ela riu me puxando pra dentro da sala.
- Pior que isso só se a sua irmã voltasse pro país – disse sorrindo – ai a sua vida seria tipo aquele filme Vick Cristina Barcelona, onde duas melhores amigas se envolvem com o mesmo cara, só que no seu caso seria as melhores irmãs que se envolvem com mesma mulher – falava gesticulando com as mãos e eu fiquei séria encarando-a.
- Ela voltou! – Finalizei – E por enquanto Ana e eu ainda estamos longe de sermos “melhores irmãs” – disse fazendo aspas com os dedos.
- Sério mesmo? – Samira parou de rir e olhou-me. Balancei a cabeça confirmando.
- Faz alguns dias já – sentei-me no sofá e ela sentou-se ao meu lado.
- E como está tudo entre vocês?
- Está indo bem por enquanto... eu acho.
- E a ruiva ta bem? Como foi quando ela soube?
- Eu não sei. Elas se reencontraram hoje pela primeira vez. Ela me disse que estava tudo bem mas...eu não sei.
- Você sabia que cedo ou tarde ela voltaria né. Como foi?
- Resumindo... foi bem tenso. Ana Cecília entrou na sala com a Valentina nas costas bem na hora em que nós trocávamos carinhos. Minha irmã ficou mais branca que leite quando nos viu. Eu não esperava encontra-la ali e foi... – eu tentava achar as palavras.
- Inoportuno?
- Bem por ai. – disse encostando-me no sofá. Eu estava esgotada.
- Me conta tudo. – pediu e eu contei a ela todos os detalhes do que havia acontecido, desde a volta de Ana, nossa conversa sobre Lari e sobre Patricia, sobre a forma que ela se abalou quando descobriu sobre o retorno de Ana até aquele momento em que eu deixei minha ruiva em sua casa e liguei pra ela. Inclusive relatei a cena que presenciei das duas no quarto de Ana. E de como eu tinha ficado com ciúmes.
- Ual! Você podia transformar a sua vida num filme também.
- Isso é serio Sam! – suspirei.
- Quem disse que eu to brincando. – tentou descontrair mais logo tornou a falar sério - O que você ta sentindo?
- Eu não sei... eu a amo entende? – ela confirmou com a cabeça – Eu queria poder saber o que ela sentiu ao vê-la.
- Por que não perguntou diretamente?
- Eu não posso – disse vencida.
- Por que?
- Eu tenho medo de ouvir a resposta dela. – Samira segurou minha mão num gesto de conforto.
- Você não confia no que ela sente por você?
- Eu nunca tinha duvidado até essa noite. Se você visse a forma que minha irmã olhou pra ela...
- E ela?
- Ela tenta se fazer de indiferente, mas eu sinto que ficou mexida de alguma forma. Eu não sei o que faço.
- Talvez isso tudo tenha sido apenas pelo susto. Você mesma disse que foi a primeira vez que se viram depois de todos esses anos. A única forma de você saber o que vai acontecer é com o tempo. Não há muito o que você possa fazer nesse momento. Foi você quem escolheu essa situação. Infelizmente a ruiva ta certa Jú. Você precisa confiar nela. Se cada vez que elas se encontrarem você ficar insinuando coisas desse tipo seu namoro vai pro espaço.
- Eu sei. Eu só queria que fosse mais fácil. Pra todas nós entendeu. Não quero ver minha irmã sair mais magoada ainda.
- Júlia você não pode protege-la de tudo. Se ela está aqui é por que ela sabe o quanto ela pode ou não suportar.
- Não é tão fácil fazer quanto é falar.
- Você não pode se culpar pra sempre Júlia. Sua irmã tomou as próprias decisões. E você tomou as suas. Se o peso delas for demais pra você eu aconselho a tomar uma decisão. O que é importante pra você?
- Eu só quero que ela seja feliz outra vez – referi-me a Ana.
- E quanto a sua felicidade? – a pergunta me calou. Eu não sabia o que responder.
- Eu não sei o que fazer – respondi deixando algumas lágrimas escorrer por meu rosto.
- Ai amiga vem cá – puxou-me em um abraço carinhoso. – Não fica assim. Não tome nenhuma atitude por enquanto. Deixa as coisas rolarem entre vocês. Uma coisa é certa seja qual for a decisão que você tomará, eu sei que você fara a escolha certa pra você.
- E se eu escolher errado como eu fiz com a Lari?
- O que houve entre vocês foi uma fatalidade Jú. Não foi a sua escolha que disparou aquela arma. Ta bom? – Levantou meu rosto para olhar-me. Balancei a cabeça confirmando. – Eu também sinto falta dela.
- Obrigada – eu disse. – Por me ouvir.
- Sempre que você precisar – respondeu e permanecemos abraçadas por mais um tempo.- Posso te perguntar uma coisa?
- Sim.
- Quando você apareceu aqui em casa naquela dia, chorando por estar apaixonada pela namorada da sua irmã, eu fiquei feliz por saber que você estava apaixonada por outra pessoa novamente, depois da Lari, e acabei ignorando um pouco o seu dilema. Depois eu fiquei sabendo de tudo que rolou, do namoro de vocês e eu só queria te ver feliz outra vez. Mas agora, se você tivesse que escolher entre o seu amor por Patrícia e seu amor pela sua irmã, qual dos dois ganharia?
Eu não tinha uma resposta para a pergunta dela e aquilo me matava por dentro. E se eu realmente não pudesse ter os dois? Me despedi dela com aquela pergunta martelando em minha cabeça. Acabei chegando a minha casa quando já passava das onze da noite. Tomei um banho e deite-me. Em pouco tempo eu já estava dormindo. Sonhei com a noite em que me deixei levar por meus sentimentos pela primeira vez depois de muito tempo.
Eu estava sentada no gramado do Ibirapuera perto da Oca, ao lado de Patrícia. Estava tendo uma apresentação de um grupo de Jazz. O parque estava lotado repleto de famílias e pessoas que acompanhavam a música. Já fazia duas semanas que ela e minha irmã tinham terminado. Naquela manhã, elas haviam tido sua ultima conversa, na qual minha irmã deixou claro, entre outras palavras, que não haveria volta entre elas, que ela jamais conseguiria perdoar.
- Você está bem? – Perguntei a ela.
- Acho que eu nunca ficarei bem novamente. – Seus olhos pareciam carregar toda a tristeza do mundo.
- Claro que ficará. – Segurei sua mão entrelaçando meus dedos nos dela. Senti a maciez de sua pele, e meu corpo se arrepiou. Eu não conseguia entender como minha irmã podia ter machucado alguém como ela. Eu sabia que Ana a amava, ela tinha confessado seu amor por ela horas antes, no calor de nossa discussão, mesmo assim ela parecia irredutível na sua decisão. Ela não estava disposta a perdoar Patricia por estar gravida do ex namorado, mais para mim, nada justificava o fato dela ter traído a namorada antes. Eu sabia que meu amor por Patrícia nublava uma parte da minha racionalidade. Por um lado, eu queria que Ana nunca mais se acertasse com ela, mais por outro, eu não queria vê-las sofrer, pois eu sabia que apesar dos erros, as duas ainda se amavam. E eu tinha certeza de que não havia espaço para mim no coração dela. Ele pertencia a Ana Cecília.
- Ela nunca me perdoará Júlia. Sua irmã me odeia.
- Aninha não é capaz de odiar ninguém Paty. Ela ama você! Está magoada isso vai passar.
- Não, não vai. Eu ainda consigo ouvir ela me dizendo que jamais seria capaz de amar a minha filha. Que sempre que a olhasse tudo que ela veria era o resultado da minha traição. Ela tinha tanta raiva no olhar. Como ela pode dizer isso? – Ela começou a chorar. – Como ela pode sentir tanta raiva de um ser inocente que não culpa do erro que eu cometi.
- Ei calma – puxei-a abraçando. – Não fica assim. As coisas vão se acertar entre vocês. E mesmo que não dê certo isso não é o fim do mundo Paty. Ninguém morre de amor – sorri – por mais se queira.
- Eu gostaria que ela pensasse como você.
- Eu não sou a melhor pessoa para te aconselhar sobre amor Paty. Você conhece minha história com Larissa, sabe que eu não tomei as melhores decisões da minha vida e o que tudo isso me custou.
- Você tem sido incrível comigo esses dias. Estando ao meu lado mesmo depois do que eu fiz.
- Você não foi a única culpada nessa história. E Ana sabe disso. Não pode se martirizar por tudo Paty. Não foi certo o que minha irmã fez com você e também não foi certo se deixar levar pela raiva. Infelizmente não há como voltar no tempo. Quem dera pudéssemos corrigir nossos erros assim. Tenho certeza que assim que o amor que ela sente por você gritar mais alto que o orgulho dela, ela volta para você.
- E se ela não voltar? Eu a amo tanto... não sei viver sem ela – Levantei seu rosto olhando dentro de seus olhos.
- Então você vai seguir a sua vida. Vai ter o seu bebê, ter um bom emprego e uma carreira de sucesso. Vai criar sua filha com amor e dedicação. E um dia, quando você mesmo esperar, esse sofrimento todo vai acabar e seu coração vai bater por outra pessoa – disse olhando-a profundamente e tocando seu rosto – alguém especial, que vai te compreender, te dar esperanças novamente e com certeza te fará muito feliz. E não importa o que aconteça eu sempre estarei ao seu lado – ela me olhava de volta sem desviar seus olhos de mim. Um olhar doce. Que derrubava minhas barreiras. Aproximei meu rosto do dela e toquei seus lábios. Ela recuou um pouco e minha mão que estava em seu rosto o puxou para perto. E ela correspondeu ao meu beijo. Beija-la era o paraíso. Era tudo que desejava a muito tempo. E naquele momento eu não consegui me controlar. Eu não quis me controlar, eu só queria beija-la. E saciei meu desejo provando os lábios dela, suaves, doces, convidativos.
Acordei ainda sentindo o gosto daquele beijo em minha boca, do primeiro beijo que Patrícia e eu trocamos. Olhei para o teto do quarto me perdendo em pensamentos e lembranças.
- E se ela ainda a amar? – Falei sozinha.
Fim do capítulo
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patty-321
Em: 20/05/2016
Eu ficaria insegura demais. O q elas viveran foi intenso demais e a ju sabe disso. Eu me faria a mesma pergunta: será q ainda ama Ana? Aà q difÃcil. Eu sou covarde, entregaria logo o jogo. Kkkk.
Resposta do autor em 20/05/2016:
Ola Patty
Ficaria insegura se fosse contigo? acho que eu tb kkkkkkk mas não sei se entregaria o jogo tão cedo não!
Bjusssssss
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Baiana
Em: 29/03/2016
A Julia tem que parar com essa insegurança besta, a Patricia já deixou claro que está com ela, ela ficou desconcertada ao rever a Ana, normal isso, pelo histórico das duas, mas só isso.
A Ana tem que colocar uma pedra nesse supsto amor que ainda acha que sente pela Patricia e seguir em frente.
Resposta do autor em 30/03/2016:
Oi baiana
Cara deve ser dificil não se sentir insegura nesse caso... eu não como seria se fosse comigo mas imagino que não seria nada agradavel...
Será que Ana seguira em frente?
Bjão
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lis
Em: 29/03/2016
Boa noite Pri, tudo bem? Bom acho que a Julia tem o direito de se sentir insegura sim, pois depois de tanto tempo ver a Paty e a Ana juntas conversando mexe com qualquer um né, como te falei espero que ela não sofra muito pois é complicado né, já pensou escolher entre o amor da sua vida e o amor de sua irmão né.
Resposta do autor em 30/03/2016:
Oi Lis...
Claro ela tem sim esse direito... é normal se sentir assim!
Não deve ser facil né? eu não gostaria de estra numa situação dessas, escolher entre uma e outra...péssimo!
Prometo pra vc que não vou deixar ela sofrer... não muito ta!
Bjão
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Miss_Belle
Em: 29/03/2016
Eu entendo o lado da Júlia, porém por mais dificil que possa ser... O amor da Ana e da Paty, veio antes... e é aquele amor verdadeiro, dificil de ser esquecido. Bonito.
Por isso, pra mim a Paty deve voltar para Ana. kkkk
Estou viciada na história, enquanto espero vc postar novos capítulos eu ficou relendo e relendo!
Resposta do autor em 30/03/2016:
Oi MIss Belle
O lado da Júlia não ta nada facil né...
Fico feliz por saber que vcs estão gostando... confesso que no começo tive receio mas agora, cs me estimulam a escrever mais e mais...
bjos
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Ana_Clara
Em: 29/03/2016
Eu realmente não entendo... Neste capítulo à Julia deixa claro que ama a Patrícia, mas a história iniciou mostrando as dúvidas que ela tinha referente ao seu relacionamento, o quanto ela não estava feliz. Enfim, lendo essas revelações do passado delas, por mais que a Ana errou, não acho que a ação da Julia foi correta. Se envolver com o amor da vida da sua irmã não é uma coisa legal, aliás, nada legal.
Resposta do autor em 29/03/2016:
Oi Ana!!
Quando Julia se apaixonou ela não esperava que um dia seu amor se tornaria possível!!
mas agora que aconteceu ela tem medo de perder o que conquistou!! Isso acontece muito na vida! Nao vou opinar sobre o fato dela ter ou nao errado ao se envolver com a Paty pq eu sou cafe cpm leite aqui, mais é bom saber sua opiniao!! Bjos
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