CapÃtulo 15 – Encontro inesperado
“Os encontros mais importantes já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam...” (Paulo Coelho)
Já fazia uma semana que eu estava no Brasil. Meu apartamento já estava praticamente todo mobiliado. Nos últimos dias eu passava as manhãs nele acompanhando a chegada dos moveis e a instalação de tudo e voltava a tarde para a casa dos meus pais. Eu tinha arrastado Flávia junto comigo pra um monte de lojas de moveis até conseguir finalmente ajeitar tudo ao meu gosto. Naquela segunda-feira, era em torno de 16:00h da tarde quando entrei no apartamento de minha mãe e a encontrei na sala sentada com Valentina em seu colo. Tenho que confessar que para mim, era muito estranho ver aquilo, eu não me lembrava de uma vez sequer em que ela tivesse feito isso comigo. Quer dizer, minha mãe, a senhora mais cheia de não me toque, ali com uma criança no colo e se isso não bastasse ela parecia se divertir muito com Valentina. Realmente, alguma coisa não se encaixava naquela cena.
- Oi – disse a ela – Olha só quem está aqui hoje... quem é a princesinha mais linda do mundo? – disse para Valentina.
- É eu – gritou para depois sorrir.
- Oi filha – respondeu-me. Minha mãe estava se esforçando para se reaproximar de mim, mesmo eu deixando claro que isso não iria acontecer. Entretanto eu a tratava com educação e conseguíamos manter alguns diálogos entre nós. Ela havia passado a me tratar muito bem, a me chamar sempre por filha e insistia em pedir perdão por tudo que havia me dito. Mesmo assim eu ainda continuava fechada para uma reconciliação com ela.
- Oi tia Ana – desceu do colo dela e correu até mim erguendo os bracinhos. A pus em meu colo dando-lhe um abraço apertado e beijando sua bochecha. Eu me sentia tão bem em tê-la perto de mim, era como se ela fizesse parte de mim, como se eu tivesse estado com ela sempre.
- Que abraço mais gostoso. Você não tinha que estar colônia de férias ainda? – perguntei fazendo cócegas na barriguinha dela.
- Eu tavo... mas a tia Camila ficou dodói e foi lá pá casa dela – falou fazendo uma carinha tão linda - Então a tia Júlia me tousse pa cá. – ela se enrolava com algumas palavras o que a deixava ainda mais lindinha.
- Poxa que peninha! Mas ela vai ficar boa logo! – disse apertando a bochechinha dela de leve.
- Não esperava você aqui – minha mãe falou olhando-nos – Júlia me disse que você já dormiria no apartamento hoje.
- Pois é eu ia dormir mesmo, mas o dono da loja onde comprei a cama ligou dizendo que só poderá entrega-la amanhã. Teve algum problema por lá. E como eu não estava nem um pouco afim de passar a noite no sofá terei que passar mais uma noite aqui. Algum problema nisso?
- De modo algum – deu-me um sorriso brando e eu me perguntei quando havia sido a ultima vez em que a vira sorrindo, eu não me lembrava de ver minha mãe sorrir tão espontaneamente – Essa também é sua casa filha... sempre será.
- O que estavam fazendo? – perguntei me referindo a ela e a pequena.
- Íamos começar a pintar. Valentina ganhou um novo kit de tinta da Júlia. Bom, já que está aqui por que você não pinta com ela? Assim eu aproveito pra decidir o jantar com a Lucia na cozinha. Seu pai deve chegar logo em casa e quero liberar a Lúcia pra ir pra casa dela.
- Tudo bem. Posso pintar com você? - perguntei a Vavá e ela me abraçou deitando a cabeça em meu ombro e respondendo que sim. Desci-a do meu colo e peguei as coisas levando-as até o meu quarto para não correr o risco de sujar a sala. Sentei-me na posição do índio, com as pernas cruzadas, e Valentina imitou-me, espalhei as folhas de papel sulfite pelo chão e abri os potinhos de tinta guache. Peguei os pinceis e algumas formicas de pintura em forma de bichinhos e começamos a pintar. O primeiro desenho dela foi uma fazenda. Tinha uma cerquinha marrom e um monte de vaquinhas rosa com bolinhas pretas.
- Por que você pintou as vaquinhas de rosa? – perguntei com curiosidade.
- Por que elas são meninas ué! – respondeu e eu cai na risada. A inocência dela tinha lógica. Nossas crianças ainda crescem num mundo onde é comum difundir que as meninas usam rosa e os meninos usam azul. Eu não concordo muito com isso, pois acredito que essa “distinção” é um dos primeiros meios usados pra estereotipar homens e mulheres, mas infelizmente é o que geralmente acontece.
- O que vamos desenhar agora? – Perguntei terminando meu desenho. Eu tinha feito uma praia com coqueiros e um barquinho no mar, com o sol brilhando ao fundo. Peguei uma nova folha em branco e esperei a resposta dela.
- Eu vou desenhar você – ela disse - não mexe!
- Ta bom! – respondi sem me mexer. Ela não demorou nem dois minutos para desenhar meu rosto. Na verdade não passava de um círculo com duas bolinhas verdes no lugar dos olhos, um risco vermelho no lugar da boca e um monte de riscos amarelos, provavelmente meus cabelos.
- Pronto – ela terminou o desenho.
- Olha só... Ficou lindo! A minha cara – disse segurando o desenho ao lado do meu rosto e ela sorriu para mim. Seus olhinhos brilhavam olhando o desenho. – posso guardar ele pra mim?
- Eu te dou de pesente – ela disse.
- De presente? Obrigada! – peguei o desenho e o coloquei sobre a cama para que a tinta secasse bem. Ela começou a desenhar outra coisa enquanto eu apenas olhava para ela. O jeitinho delicado, a feição serena, tranquila, o modo que ela segurava o pincel enquanto pintava e só então me dei conta de que ela era canhota, assim como a mãe dela. Ela deitou-se no tapete e sem querer seu braçinho esbarrou em um dos potinhos de tinta, derrubando-o sobre ele. O tapete era branco e aquilo viraria uma meleca só. Peguei o potinho e com o dedo coloquei uma parte da tinta de volta nele, mais foi impossível não sujar o tapete ainda mais, assim como sujei minhas mãos. Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e quando ela me olhou começou a rir. Era gostoso vê-la gargalhar. Ela tinha uma daquelas risadas gostosas que quando você escuta da vontade de rir junto.
- Tem tinta na sua cara tia Ana – disse apontando o dedo para o meu rosto e gargalhando novamente.
- E você ta rindo de mim é? Vou te mostrar uma coisa – disse passando meu dedo sobre o nariz dela sujando-o com tinta. – agora você ta igual a mim. Me da sua mão! – pedi. Peguei uma folha de papel e uma das cores. Com o pincel pintei as duas mãozinhas dela e apertei-as contra a folha. As formas de suas mãos ficaram no papel.
- Agola ta tudo suja – disse olhando as mãozinhas – posso pinta você tia Ana?
- Eu? – Eu não tinha como dizer não para aqueles olhinhos azuis e aquele rostinho angelical - Pode – permiti. “To ferrada” – pensei.
Ela pegou um potinho de tinta vermelha na mão e começou a passar por meu rosto me sujando toda. Era gostoso, a tinta era geladinha e nós duas nos divertíamos muito ali, apesar de eu não poder deixar a tinta em meu rosto por muito tempo, pois eu era alérgica a tinta guache, o que provavelmente me causaria algumas bolinhas vermelhas pelo rosto.
- Faz uma gatinha em mim tia Ana?
- Uma gatinha?
- Sim... eu quero ser uma gatinha! – comecei pintando todo o rostinho dela com tinta branca, peguei a tinta preta e comecei a fazer os bigodinhos nas bochechas dela. Misturei branco e vermelho até ficar rosa bem clarinho e pintei o nariz dela com a mistura.
- Pronto! Agora tem que deixar secar – disse assoprando um pouco para acelerar o processo. – Ta uma gatinha linda! A mais linda do mundo! – disse cutucando sua barriga e ela riu. - Essa gatinha tem cosquinha é? – sorri e ela se levantou se jogando sobre mim. Cai deitada com ela no meu colo.
- Vamo blinca de avião?
- Avião? Eu não sei como brinca de avião. Como faz isso?
- É assim... – disse ficando de pé sobre minha barriga e eu senti uma pequena dorzinha. Ela era bem pesadinha. - você tem que me segular no alto igual avião.
- E se você cair? – perguntei.
- Você me segula ué – disse balançando os ombrinhos.
- Tá – eu disse – Abre os bracinhos – ela abriu e eu a segurei apoiando minhas mãos sobre as costelas dela, entre o peito e abarriga. – Assim? – Perguntei segurando-a e ela confirmou com a cabeça - Pronta?
- Uhumm! – disse balançando a cabecinha.
- E já – disse flexionando meu braço para depois estica-lo com ela sobre ele. Ela deu um gritinho quando a levantei e começou a rir. – pra onde é que esse aviãozinho vai voar posso saber? - eu a levantava pra cima e pra baixo e ela gargalhava cada vez mais. Era bom poder brincar com ela assim. Abaixei-a um pouco para descansar meus braços e ela se sentou sobre minha barriga.
- Eu preciso respirar um pouquinho – disse respirando fundo. – você é bem grandinha viu!
- Eu sei... mamãe fala isso todo dia quando eu quelo colo.
- Ela tem razão!
- Vamos de novo? – pediu. Eu ia morrer de tanto cansaço mais aproveitaria cada segundo ali com ela. A segurei novamente, mas antes de levanta-la ouvi minha irmã gritar seu nome lá da sala.
- Valentina!
- É a tia Júlia - ela disse baixo como se me contasse um segredo – me leva de cavalinho tia Ana?
- Você vai me deixar acabada assim – disse mais pra mim mesma do que para ela. Ela levantou-se e subiu sobre a cama. Abaixei-me um pouco e ela passou seus braços em volta do meu pescoço e envolveu suas perninhas em entre os meus braços. – Se segura... – disse e sai com ela até a sala dando pequenos trotes enquanto ela se divertia, me fazendo sorrir junto com ela. Até ali tudo parecia perfeito, até a gente entrar na sala. A primeira coisa que vi foi o rosto de Patrícia. Ela estava parada em pé com os olhos fechados e um sorriso suave na face, com minha irmã envolvendo-a em seus braços e depositando um beijo leve em seu pescoço. Estanquei na porta olhando-as, sem saber o que fazer, se eu continuava a caminhar ou voltava para o quarto. Eu senti meu ar faltar, minhas pernas perderem a força e meu corpo gelar. Minhas mãos começaram a suar, estavam tão frias quanto uma pedra de gelo. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu encontraria Patricia novamente, mas não imaginei que seria tão cedo. Eu ainda não estava psicologicamente preparada para revê-la. Embora eu acredite que poderia se passar mil anos e eu ainda não estaria preparada para isso. Eu não tinha ideia do que falar naquela hora.
- Mamãe! – Vavá gritou e despertando Patrícia, que assim que abriu os olhos nos encontrou ali. Eu percebi ela empalidecer ao me ver. Minha irmã também nos viu e sem graça afastou os braços da cintura de Patrícia, porém, permaneceu próxima a ela com uma das mãos em suas costas. Era difícil dizer qual de nós três estava na pior situação naquele momento, embora eu arriscasse dizer que seria eu uma vez que Júlia tinha a vantagem de pelo menos ter ao seu lado a mulher que eu ainda amava. Já eu tinha apenas um monte de arrependimentos, uma dose de inveja e muita, muita dor no coração.
- Oi Ana – Júlia disse quebrando o silencio.
- Oi – respondi. Abaixei-me e soltei Valentina no chão. Assim que me levantei meus olhos encontraram os dela novamente. Ela ainda me olhava. – Oi Patrícia.
- Oi... Cecília – respondeu. Ela desviou os olhos por um instante para encarar a filha que estava ao seu lado e pegou-a no colo. Era torturante para mim presenciar aquela cena. As três ali, juntas, como se fossem uma família. A família que um dia eu planejei ter com ela.
- Cadê meu beijo – Patricia falou e Valentina beijou-lhe o rosto.
- O que vocês aprontaram hein? – Júlia perguntou a Valentina tentando cortar o clima estranho que havia se instaurado. – pela cara de vocês estavam brincando com as tintas né – olhou-me e sorriu. Eu nem me lembrava que estava com a cara toda pintada. Deveria estar horrível e ela me vendo daquele jeito. Pelo menos toda aquela tinta tinha uma vantagem, pra minha sorte elas não saberiam o quanto eu devia estar pálida diante delas.
- A tia Ana me fez uma gatinha. – Vavá respondeu para Júlia enquanto Patricia a colocava de volta no chão.
- E pelo visto você pintou ela toda né? – disse olhando-me.
- É só guache – respondi. Patrícia não falava nada, ela me olhava discretamente de relance e parecia nervosa com a situação.
- Tudo bem com você Patricia? – perguntei e ela encarou-me dando um sorriso que me pareceu um pouco forçado. Eu sentia meu coração disparado. Mesmo com aquela expressão fechada ela estava linda, mais linda do que meu coraçãozinho podia suportar.
- Estou bem! E você?
- Estou bem também... – o silencio invadiu a sala novamente e o constrangimento começava a reaparecer.
- Vamos amor? – ela disse para Júlia mais seus olhos estavam fixos nos meus. Ouvi-la chama-la assim quebrava meu coração em pedaços. Júlia disse algo no ouvido dela e eu a vi respirar fundo e suspirar em seguida concordando com a cabeça.
- A gente já vai mamãe? – perguntou Valentina.
- Ainda não meu anjo. A tia Júlia precisa conversar com o papai dela então vamos esperar ele.
- Por que não aproveita para dar um banho nela? – Júlia disse a Patricia. – Você pode usar o quarto da mamãe.
- Tudo bem.
- A tia Ana pode me dar banho? – Valentina perguntou.
- Não meu amor a... – olhou-me – a tia Ana também precisa tomar banho... – pensou e completou – antes que a alergia dela ataque. – pronunciou as palavras enquanto ainda me olhava - Ela pegou Valentina no colo novamente e caminhou em minha direção, passou ao meu lado e não pude deixar de olha-la. Nossos olhos se prenderam um no outro por alguns segundos até ela entrou no corredor. Automaticamente meus olhos a seguiram, e eu até me esqueci que Júlia ainda estava na sala, observando-me. Assim que virei meus olhos ela sorriu, sem graça, e eu me senti envergonhada por não conseguir controlar-me na frente dela. Patrícia ainda mexia demais comigo e eu tinha certeza que minha irmã sabia disso, ainda mais depois dessa cena.
- Você ta bem? – ela perguntou. Balancei a cabeça confirmando algo que eu sabia não ser verdade, eu tinha medo da minha voz falhar caso eu tentasse pronunciar algo. Respirei devagar acalmando as batidas do meu coração.
- Vou tomar um banho – disse a ela – preciso tirar essa tinta do rosto antes que comece a coçar.
- Você não devia ter deixado ela te pintar assim – disse-me sorrindo, dessa vez um sorriso mais leve.
- Ela estava se divertindo tanto – sorri lembrando-me – E eu também estava. Eu vou lá, já volto. – disse saindo da sala. Entrei no meu quarto e fechei a porta encostando-me nela. Respirei fundo enchendo meus pulmões o máximo possível e soltei o ar devagar. Eu precisava controlar minhas emoções. Fechei meus olhos e a imagem dela tornou a aparecer em minha mente levando-me de volta ao tempo em que estávamos juntas.
- Amor? – Chamei-a. Estávamos deitadas em minha cama. Eu olhava para o teto do quarto pensando em como minha vida tinha mudado depois que conheci Patricia.
- Oi.- respondeu virando o rosto em minha direção.
- Você pensa em ter filhos? - virei-me para ela.
- Sim. Um dia sim. Por que? Você não pensa? – ela acariciou meu rosto colocando meu cabelo atrás da orelha.
- Eu nunca havia parado para pensar nisso. – Fui sincera, eu nunca havia me imaginado tendo filhos. Talvez um cachorrinho, mais um filho, não eu não tinha pensado nisso.
- E agora você pensa? - ela perguntou com um sorriso matreiro no rosto.
- Agora eu fico imaginando... como seria ter um bebê com a sua carinha, com esses olhinhos azuis iguais aos seus, e os cabelinhos vermelhos correndo pela casa – fiquei em silencio por uns minutos – Sim eu quero – disse apenas.
- Quer ter filhos? – perguntou.
- Quero um filho com você! – levantei meu corpo sentando-me sobre o dela – Eu quero ter um filho seu, com esse seu jeitinho meigo que me encantou desde a primeira vez que eu te vi – peguei sua mão e beijei-a - Podemos inseminar um ovulo seu e assim teremos o nosso pequeno anjinho, ou anjinha. O que você prefere menino ou menina? – coloquei a mão que eu segurava sobre a barriga dela. Ela abriu o sorriso mais lindo que já vi na vida.
- Eu amo você! – respondeu seus olhos brilhavam imensamente, e ela parecia emocionada com minhas palavras – cada dia que passo ao seu lado eu amo mais e mais você Cecília.
- Que bom – sorri de volta - Quero que o seu amor por mim seja capaz de te fazer amar até os meus defeitos. E olha que eu tenho muitos – disse sorrindo e apoiei meus braços ao lado de sua cabeça aproximando-me dela - Eu pretendo fazer com que você ame sempre mais. Quero que me ame tanto que só eu serei capaz de te fazer feliz, de te amar plenamente, assim como eu sei que você é a única capaz de fazer isso comigo.
- Você já faz! – respondeu puxando-me para um beijo calmo, repleto de amor e sincronismo, um bailar de línguas perfeito, um beijo capaz de me tirar a paz.
- Você não respondeu – eu disse após encerrarmos nosso beijo.
- Uma menina. – deslizou os dedos por meu rosto com carinho - Adoraria que fosse uma menina! E também vamos ter um cachorrinho! – puxou-me novamente e voltamos a nos beijar.
- Tudo que você quiser! – eu disse penet*ando meus olhos nos seus.
- Nossa menininha – eu disse baixo abrindo os olhos, voltando a realidade da minha vida. O problema da minha realidade era que Valentina não era nossa. Era apenas dela, e por minha causa, graças a minha estupidez, ela era mais de Júlia do que minha já que minha irmã praticamente a criava ao lado dela.
Fim do capítulo
Ola meninas
Como prometido a primeira parte do reencontro delas... Jaja posto o resto.
Bjus a todas
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patty-321
Em: 19/05/2016
Q difÃcil p as irmãs. Patricia ainda ama ceci? Ama as duas irmãs? Q complicado. Vavá e fofa demais. Viciando na estória q comecei ler a poucos dias. Bjs
Resposta do autor em 19/05/2016:
Oi Patty
Dificil mesmo... mas acho que as irmãs conseguem superar né? Ela pode ate amar as duas mas concerteza os sentimentos não são da mesma maneira... amamos muitas vezes mas nunca da mesma forma!
Bjus
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Ana_Clara
Em: 29/03/2016
Eita que este momento foi intenso! Não sei pq a Ana traiu a Paty, mas que isso causou muitos estragos, ah, isso causou.
Resposta do autor em 29/03/2016:
Oi Ana
Bom Aninha cometeu um erro ao trair a namorada! Infelizmente estamos sujeitos a sofrer com a traiçao quando nos relacionamos com outra pessoa!! E eu acredito que não existe justificativa para uma traiçao! Trai quem quer! E o que resta é assumir as consequencias que vem dela!!
Da mesma forma que para algumas pessoas existe perdão para a traiçao, para outras não! Por isso se vc esta disposto a trair tem que estar ciente do que esta disposto a perder!!
bjos!!
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Mille
Em: 26/03/2016
Parece que encarar a pessoa que amou abalou muito as estruturas das duas. E no meio delas a Júlia que pode perceber que a Paty ficou balançada e a irmã que seguiu a Patricia com os olhos.
A sintonia da Ana com a Vava é tão linda.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor em 26/03/2016:
Ola mille
Eu gosto bastante dessa sintonia delas... E Ana vai descobrir que esse amor pela pequena será maior que tudo em sua vida!
É tenso mesmo encontrar alguém do seu passado, mesmo quando já estamos num novo relacionamento, é sempre um choque.
Bjos e ja tem capitulo novo...
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Taypires
Em: 26/03/2016
To sofrendo pelas duas irmãs, que situação heim!!!
Resposta do autor em 26/03/2016:
Ou Tay...
Pois é tenso pras duas né... dificil imaginar quem sofre mais numa situaççao dessas.
Mas vamos torcer par que tudo de certo entre elas independente de quem acabe com a ruiva no final.
Bjos
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Miss_Belle
Em: 26/03/2016
Cara, a Ana com a Valentina foi tão fofo!! Mãe e filha total já! Sitonia incrivel. Agora o Reencotro foi tenso.
Tipo, as lembranças dos momentos da Ana e Paty foram incríveis! Por mais momentos assim, num presente proximo!
Quando sairá o proximo epi??? Sou mega ansiosa, sabe!!
hihihi
Beijos, linda!
Resposta do autor em 26/03/2016:
Ola Miss Belle
Ana e Vavá são lindas né... eu me derreto quando escrevo capitulos dela. O reencontro foi tenso e ainda tem mais... terão varios momentos de recordações entre elas pra vcs...
O proximo acabei de postar...Bjos e boa pascoa
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Pryscylla
Em: 26/03/2016
Hiii pela reação das duas o amor delas ainda é forte,eu como me identifiquei mais com a Júlia não gostei nada kkkkkk. Mais enfim vamos ver o que acontece.
Bjus :)
Resposta do autor em 26/03/2016:
Ola Pry...
Eu me identifico muito com a Júlia tb... principalmente pq grande parte da personalidade dela é baseada na minha namorada...
Bom vamos ver o que acontece né!
Bjos
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