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O dia por thays_

Ver comentários: 7

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Palavras: 1412
Acessos: 3148   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 10 - Primeiros Erros

A chuva caía torrencialmente do lado de fora e elas concordaram em passar a noite e tentar viagem de volta na manhã seguinte. Rafael e Melissa não tinham receio de deixar as luzes acesas, mas esse fato causou certo medo nas duas. Como se algo de ruim pudesse acontecer.

Entraram na suíte que Melissa as disponibilizou e ficaram novamente maravilhadas com o requinte e esplendor do local. Havia uma cama king size no meio do quarto, uma penteadeira de madeira antiga toda trabalhada com um espelho oval centralizado e as cortinas do ambiente iam do começo da parede até o chão.

Havia uma poltrona da cor creme em baixo da janela, com almofadas bordadas com as iniciais T&P. Quem seriam aquelas pessoas? Estavam mortas? Tinham se transformado? Ou estariam em Ilha Bela?

Antes de deixá-las sozinhas, Melissa lhes entregou um jogo de roupa de cama e toalhas brancas. A porta se fechou e Azizah deixou-se aterrissar na poltrona, dando um longo suspiro. Cruzou as pernas, apoiando o tornozelo direito no joelho esquerdo e apenas ali ficou. Sua mente como sempre não parava. Eram muitas coisas acontecendo de uma vez só. Levantou-se e se sentou em frente à penteadeira, olhando de perto para seu olho direito. Sua pálpebra se mexia sozinha.

- A.

Olhou pelo reflexo para Caroline, que tinha jogado todo o conteúdo da mochila na cama, exibindo todos os itens que ela tinha roubado da sessão infantil. Não soube ao certo o que dizer a outra, na verdade, não havia nada a ser dito.

Afastou-se da penteadeira e olhou diretamente para Caroline. Percebeu que seus olhos estavam marejados, mas não viu uma lágrima se quer cair. Ela parecia ser do tipo de mulher que nunca chorava. Já Azizah, sempre foi alguém mais sensível que a maioria das pessoas. Tudo a atingia de maneira intensa e destruidora.

Caroline bateu no espaço vazio ao seu lado na cama e Azizah caminhou até ela, sentando-se.

- Eu pensei que você não ia dar conta. - Carol sussurrou. - Mas você deu.

- Eu disse que ia cuidar de você.

Elas sorriram.

- Eu trouxe fraldas também. E absorventes.

Aquela informação pareceu ter mexido com algo dentro de Carol, que jogou o conteúdo da outra mochila na cama: seringas e medicamentos diversos.

- E eu só conseguia pensar na sua maldita infecção. - Azizah continuou sorrindo, mas Caroline já estava seria. - Acho que vou ser uma péssima mãe.

- Você vai ser a melhor.

- Eu não pensei nem em pegar a merd* de uma mamadeira. - Passou a mão no relevo do porquinho. - Você trouxe até um babador.

- Eu só conseguia pensar em você, Carol e no bebê. Eu entrei em desespero quando deixei você na farmácia.

- E eu também, achando que você tinha me deixado. - Fez uma pausa - É disso que eu estou falando. - Seu tom de voz mudou. - Eu não posso entrar nisso.

Azizah sentiu uma pontada em seu peito. Ela também sabia do que a outra estava falando, mesmo assim perguntou:

- Nisso o que?

- Na gente, nesses beijos, nessa situação. A gente quase morreu no meio da estrada.

- Mas não morremos, estamos aqui vivas, conhecemos a Mel e o Rafa, estamos nessa casa linda e olha só esse quarto... - Olhou em volta, tentando convencer a outra que estava errada, mas ela estava irredutível.

- Eu aprendi à força a pensar só em mim depois que o Marco desapareceu, morreu, foi abduzido, sabe-se lá o que houve com ele. Ele me abandonou. De uma forma ou outra, sendo culpa dele ou não foi isso que eu senti. Aí você apareceu… - Ela abaixou os olhos. - Eu não posso, eu não gosto de me sentir assim... Vulnerável. Eu não posso depender de outra pessoa. Eu não posso criar laços... Eu não posso confiar.

- Você pode confiar, você pode tudo isso.

- Eu confiei no Marco e olha só o que aconteceu.

- Eu não sou o Marco.

- E se você for atacada por um deles? E se você se cansar de mim e de repente eu acordar e você ter desaparecido?

- Eu não vou embora, Carol. Eu já te disse que quero ficar com você, em qualquer lugar. É por causa de Ilha Bela que você tá assim?

- Não tem nada a ver. Eu tenho uma criança pra cuidar, não posso me dar o luxo de me... - E sua voz morreu antes de concluir a frase, ainda com o rosto baixo.  Azizah tentou abraçá-la, mas foi afastada. - Não.

Azizah levantou os braços rendendo-se e levantou-se da cama.

- Isso. A gente. Não é um luxo, é algo real. Quando eu encosto em você, Carol... Quando a gente se beijou... Eu sinto como se...

- Para!

- Você sabe que é real. Você também sente o mesmo.

Carol tinha medo no olhar.

- Você é inconstante, Azizah, eu não posso confiar em você. Eu não posso me apegar a uma pessoa assim.

- Você acabou de me elogiar sobre hoje.

- Hoje. Você disse muito bem.

- Você quer que eu suma da sua vida? Te deixe sozinha pra você poder se preocupar só com você?

- É isso que você quer? Você tá louca pra ir pra aquele cacete de ilha, deve estar cheio de maluco naquele lugar.

- Caroline, eu já te disse que quero ficar com você, do seu lado. Quantas vezes eu vou ter que repetir isso?

- Eu só não quero mais que a gente... Sei lá... Eu não quero que aumente... Isso que eu to sentindo...

- Que eu me lembre, você quem me beijou pela última vez, eu não te obriguei a nada.

- Pode ficar tranquila que isso não vai mais acontecer.

- Como quiser.

Azizah pegou uma toalha.

- Já vai correr pra chorar no banheiro? É só isso que você sabe fazer não é? Ficar se lamentando e chorando a merd* do tempo inteiro!

Azizah bateu a porta e levou as mãos à cabeça. Puta que o pariu! Que bosta! Caralh*! Sentia um ódio enorme dentro dela, percorrendo e corroendo seu peito, como ácido. Caminhou até o espelho e fitou seus olhos negros, cujas pupilas estavam dilatadas.

Queria socar seu reflexo, queria ver aquele sangue escorrer, queria pegar um pedaço de vidro e... Abriu o armarinho no mesmo instante, viu uma tesoura dentro dele. Pegou-a, apertando o objeto frio de metal em seus dedos.

Ela poderia fazer isso. Sabia que aquilo amenizaria aquele sentimento. Lembrou-se da sensação de sua pele sendo rasgada, daquela dor física atenuando o rombo em seu peito. Já tinha feito isso inúmeras vezes no passado e as marcas em seus pulsos e antebraço estavam ali para lembrá-la.

No entanto, respirou profundamente, fechou os olhos e soltou a tesoura, deixando-a cair na pia, olhando em seguida para a palma da mão marcada pela força com que segurava o objeto.

Ouviu algumas batidas na porta, seguidas pela voz arrependida de Carol.

- A.? Eu não devia ter falado daquele jeito com você... Abre a porta. – Ela ficou em silêncio. - Azizah? Abre por favor... Me desculpa.

Mudou a temperatura do chuveiro para frio, tirou as roupas e deixou que a água gélida caísse em sua cabeça. Sabia o que seu corpo queria, sentia os sentimentos travando sua garganta. Eu sempre faço tudo errado. Lembrou-se de sua mãe, seu irmão, da maneira como matou Carlos e agora todos os sentimentos em seu peito que envolviam Caroline.

Dessa vez não deixaria que isso a dominasse, precisava ser mais forte do que os eventos à sua volta. Não podia olhar dentro do abismo, porque corria o risco de ser tragada por ele. E era um caminho sem volta.

Não deixou que nenhuma lágrima caísse e ficou imóvel sentindo a água gelada dilacerar seu corpo, lhe trazendo aquele incômodo físico desejado, aliviando a inquietação interna.

Quando o sentimento se atenuou, terminou seu banho, lavando seu ferimento que apesar da temperatura baixa, queimava como brasa. Saiu do chuveiro, enxugando-se. Seu corpo tremia e ela batia os dentes. Enrolou a toalha em volta do corpo, deixando-o se aquecer por alguns minutos.

Ao retornar ao quarto ficou aliviada e ao mesmo tempo angustiada por Caroline não estar lá. Arrumou a cama e se enfiou de baixo das cobertas, ainda com frio. Fechou os olhos, mas não conseguiu dormir.

Até que ouviu tiros originados do lado de baixo da casa.

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capítulo 10 - Primeiros Erros:
Lea
Lea

Em: 10/04/2023

Caroline está insegura,quem não estaria em uma situação dessas, né?

Cada final de capítulo é uma pintada no coração!

Que crueldade!

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lucy
lucy

Em: 28/10/2016

affz ...o que será que houve ? tiros ? zumbis......o caos invadindo a paz.....apesar da tempestade dos sentimentos de A e C //////////////// nota mil ////////// bjs ///perfect 


Resposta do autor:

muito obrigada <33 to adorando todos esses comentários q vc ta deixando hahah vc virou a noite lendo, é? beeijo

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Leka
Leka

Em: 21/03/2016

Carol pegou pesado demais. Gostei da Mel e do Rafa (espero que não sejam dois malucos psicopatas, lembrei de The Walking Dead, de vez em quando aparecem uns por lá)

Enfim, espero que fique tudo bem e que a Carol se desculpe com a Azizah. Bjs autora e até o próximo capítulo (não demora não 😉)


Resposta do autor em 02/04/2016:

Adoro a Mel e o Rafa <3 Eles são fofos demais e fica tranquila que não são malucos psicopatas hahaha Em breve tudo vai ficar bem! Assim espero rs Obrigada por estar acompanhando! Bjs.

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Dainah
Dainah

Em: 20/03/2016

Carol foi dura demais, deveria pegar mais leve. Azizah já passou por cada coisa.
E esse final foi pra ficar mais tenso ainda.
Resposta do autor em 02/04/2016:

Foi mesmo, ela está toda perdida com seus sentimentos, está querendo fugir do que sente, mas não vai conseguir rs Obrigada por estar acompanhando! Bjs.

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Ana Carolina 02
Ana Carolina 02

Em: 19/03/2016

O dó da Azizah , ela já sofreu tanto e a Carol ainda fala essas coisas ...
Resposta do autor em 02/04/2016:

Me doeu demais escrever esse capítulo, mas em breve as coisas vão melhorar. Obrigada por estar acompanhando! Bjs

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Gabs
Gabs

Em: 19/03/2016

Ai meu Deus,como eu estou amando essa história,esperando ansiosa pelo proximo capitulo,bjs


Resposta do autor em 02/04/2016:

Muito obrigada, Gabs!

Bjs!

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 19/03/2016

Haa quem entende as mulheres?kkkkkkk. 

Espero que todos fiquem bem.

Bjus =)


Resposta do autor em 02/04/2016:

Em breve vão ficar! Assim espero hahah

Bjs! 

Obrigada por estar acompanhando!

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