Capítulo 20 - Transbordando
Acordei com a luz do sol invadindo o quarto. Fechei e abri os olhos várias vezes até me acostumar com a claridade. Tentei mover um pouco o corpo e senti que meu braço esquerdo estava preso. Giovanna dormia com o corpo colado ao meu, de costas para mim, segurando minha mão sobre o seu ventre.
Sorri. Uma sensação maravilhosa tomando conta de todo o meu ser. Garanto que nada, nem ninguém, poderiam tirar de mim, a emoção e a felicidade que eu tinha de ser mãe. Não me importava como Anna Sophia tinha sido concebida, mas claro, que eu ainda tinha contas altíssimas para prestar com Henrique e ela não perdia por esperar. O que importava era o que eu senti quando ouvi as batidinhas daquele coração, era aquele rostinho com traços delicados que eu vi na tela. O que me importava era aquela mão que eu segurava enquanto me debulhava em lágrimas, era aquela ruiva que me importava.
Não posso dizer que a noite passada foi uma das melhores, mas sem sombra de dúvidas havia sido muito importante e marcante. Marcela se mostrou uma mulher bem diferente daquela que eu julgava que ela fosse. E ela me fez entender que Giovanna me amava, apesar de ser duro para ela, sei que ela não falaria da boca para fora.
Movi meu corpo encaixando totalmente atrás daquele corpo menor. Aspirei o cheiro que vinha de sua nuca e ouvi um risinho dela.
-- Que maneira mais gostosa de acordar.
-- Será assim todas as manhãs, durante o resto de nossas vidas.
Giovanna girou o corpo ficando de frente para mim. Ela me olhou nos olhos e eu busquei fazer como Marcela havia me sugerido, mergulhei naquele mar azul em busca de respostas. Todos os sentimentos ficavam expostos ali. Suspirei sentindo-me a mulher mais amada do mundo, porque era amor, era isso que eu enxergava dentre deles.
-- Ontem, quando você fechou aquela porta eu imaginei que tinha te perdido para sempre. Primeiro veio o choque, e depois, quando imaginei minha vida sem você, veio o desespero.
-- Nunca vou te deixar Giovanna Klein!
Ela me beijou com doçura, deixando claro todos os sentimentos em um único ato. Aprofundei aquele beijo segurando em sua nuca. Puxei seu corpo para cima do meu, deixando sua nudez exposta. Seu corpo ficou rígido instantaneamente, assim como na noite anterior. Percebi que desde ontem, quando comecei a tocar seu corpo ela ficou tensa e um pouco incomodada. Não falei nada, mas senti a raiva explodir dentro de mim. Sabia que aquela “rejeição” do corpo dela, devia-se ao suposto abuso sexual. Sim, suposto! Vindo daquele cara eu não acreditava em nada.
Deixei de lado o meu desejo sexual para dar aquela mulher conforto. Distribui pequenos beijinhos em suas mãos e logo depois em seu rosto. Fiz com que ela deitasse sobre meu peito e ficamos em silêncio.
-- Me desculpa. – falou após um tempo.
-- Não quero que me peça desculpas amor.
-- A gente precisa conversar amor, precisamos deixar tudo claro, para que não haja brechas para nenhum tipo de mal entendido.
-- Eu sei. Mas, está tão bom aqui. – falei beijando seus cabelos.
-- Vai para a Escola?
-- Vou. Tenho que resolver um problema que surgiu com dois alunos.
-- Então vamos tomar banho, tomar café e conversamos. Juro que libero você rapidinho.
-- Huum. Não quer me prender nos seus braços não? Juro que fico quietinha.
Ela sorriu e levantou. Impossível não olhar aquela mulher linda e sexy desfilar até o banheiro. Foi natural, ela não o fez com nenhuma conotação sexual, mas ela era assim, era quente, era deliciosa e me embriagava de tesão sem o menor esforço. Quase babei diante daquele monumento.
-- Se prometer se comportar deixo você tomar banho comigo.
-- Prometo! – falei com a cara mais inocente do mundo.
Fiz como prometido, apesar de lutar contra a vontade de tocá-la de maneira mais íntima e nada inocente, tomamos apenas banho. Ensaboei todo o seu corpo carinhosamente, sempre me deliciando ao chegar a sua barriga. Eu não conseguia evitar, sempre acabava falando com o bebê. Giovanna ria e fazia carinho em meus cabelos.
Após o banho, tomamos um café delicioso. Minha esposa ficou o tempo todo sentada em meu colo. Até ganhei comida na boca, e claro, muito e muitos beijinhos com sabor de geléia de morango.
Acabamos nos distraindo, e o café durou bem mais do que imaginávamos. Quando nos demos conta, o relógio já marcava quase 10hs da manhã. Giovanna acabou me convencendo de que eu deveria ir a escola para resolver a pendência, e logo mais a noite, conversaríamos com calma.
Assim que cheguei à Andrade Lemos procurei Thaís, fiquei preocupada em ter negligenciado a reunião que pedi para Isaac e ela marcassem com os pais dos alunos. Fiquei tranqüila quando ela me informou que ambos os pais eram ocupados demais para aparecerem na escola pela manhã.
Automaticamente pensei em Marcela, sei que ela jamais colocaria o trabalho a frente de qualquer coisa que envolvesse o filho, porém, tinha convicção de que depois de tudo que aconteceu ontem, ela me evitaria um pouco. Compreendia perfeitamente porque conseguia me colocar no lugar dela.
Concentrei-me apenas no trabalho, do contrário não conseguiria render em nada, e provavelmente acabaria cometendo algum erro.
Como havia chegado tarde à Andrade Lemos, preferi não sair para almoçar, comeria qualquer coisa em minha sala mesmo. Claro que Giovanna compreendeu, e disse que eu não precisava me preocupar, que tinha conseguido uma folga da clínica para resolver alguns problemas e almoçaria com a mãe. Grande alívio para mim.
Estava para ligar para algum restaurante quando uma ideia meio louca me veio à cabeça. Thaís. Marcela. Pensando bem, agora eu podia ver que elas duas combinavam bastante. Quem sabe se eu desse um empurrãozinho algo não rolava? Deixei minha sala e fui até a sala de Thaís.
A porta estava aberta, então entrei.
-- Será que eu posso ter uma palavrinha com um dos meus anjinhos da guarda?
-- Eu? Um anjinho da guarda?
-- Sim, a senhorita mesmo.
Thaís sorriu tímida.
-- Sendo assim. Em que posso ajudá-la?
-- Bom, primeiro, eu queria perguntar se posso contar com a sua ajuda durante a reunião. E em segundo, queria saber se tem algum compromisso para o almoço, e caso a resposta seja não, se pode almoçar comigo em minha humilde sala.
-- Sem sombra de dúvidas pode contar comigo na reunião, no que eu puder ajudar. Estarei à disposição. Quanto ao almoço, estava pensando em ir almoçar no restaurante que fica aqui na esquina.
-- Sozinha? – sondei.
-- Sim, sozinha. – sorriu.
-- Então almoça aqui comigo?
-- Não precisa nem perguntar duas vezes. Vou adorar ter companhia para o almoço.
-- Então está combinado.
Dei carta branca para que Thaís pedisse a comida que achasse melhor, dei uma pequena volta pela escola e logo após voltei para a minha sala.
Ao entrar em minha sala, me dei conta de que andava muito relapsa com a organização daquele ambiente, se Giovanna andasse ali brigaria comigo na certa. Determinada, resolvi organizar algumas coisas que estavam sobre a mesa. Passei a mão por alguns papéis que estavam por ali e notei um envelope volumoso.
Levantei-o a altura de meus olhos e o encarei com curiosidade o envelope pardo. Balancei e pude sentir algo se movendo lá dentro. Não era papel. Começava a rasgar a pontinha do envelope quando meu celular tocou. Era uma mensagem de Giovanna.
“Amor eu acho que vou enlouquecer. A Anna Sophia está me matando de desejo. Quero sonhos e quero hambúrguer com fritas. Minha mãe não deixa. Socorro amor!”
Sorri com a mensagem. Os desejos de Giovanna estavam aumentando cada vez mais, porém, sorte a minha que ela ainda não desejou nada muito estranho e nunca me fez sair de madrugada para comprar algo.
“Vou providenciar o que desejas amor, não quero que minha filha nasça com cara de sonho e nem hambúrguer com fritas. Quando chegar a casa terá tudo a sua espera. Mas, por favor, na conta para a minha sogra, ainda não estou pronta para levar broncas dela.
Ficamos algum tempo trocando mensagens até o momento em que ela se despediu dizendo que precisava resolver algo e depois falava comigo. Deixei o celular de lado e voltei a minha atenção para o intrigante envelope. Minha curiosidade me corroia.
Batidas em minha porta me impediram outra vez de abrir aquele bendito envelope. Antes de autorizar a entrada, guardei-o dentro de minha gaveta. Esperaria um momento mais oportuno e tranqüilo para finalmente matar a minha curiosidade a respeito do conteúdo daquela “encomenda”.
-- Pode entrar!
-- Desculpa chefinha, só vim avisar que o almoço já chegou.
-- Pra variar, não vi as horas passarem. Então vamos almoçar logo.
Thaís entrou com as sacolas do restaurante e nos sentamos à mesa. Fechei a porta da minha sala para termos um momento mais reservado e enfim nos servimos.
A mulher que ria a minha frente trabalhava comigo praticamente desde o dia em que inaugurei a escola, porém, eu conhecia muito pouco dela, nunca nos permitimos momentos como aquele, onde jogávamos conversa fora. Tranquilas. Os momentos em que ficávamos mais próximas eram em viagens que fazíamos juntas pela escola, e ainda sim, nunca fomos muito íntimas. Giovanna sabia mais dela do que eu.
-- Estou um pouco preocupada com as conseqüências que a escola terá que arcar depois do que aconteceu com o professor Isaac e os alunos. – comecei a preparar o terreno.
-- Fica calma Malu, tudo se resolve com diálogo. Sei que as atitudes de Gustavo foram horríveis e sem limites, porém, algo deve ter acontecido para ele agir assim, ele sempre foi tão calmo e centrado. Temos que investigar e chegar ao que perturba aquela cabecinha.
-- Você vai me ajudar com isso, não vai?
-- Claro que vou, estou aqui para isso.
-- Mas não estou pedindo a sua ajuda com uma funcionária, e sim como minha amiga. É que tem tanta coisa na minha cabeça nesse momento que fico com medo de fazer alguma besteira.
-- Não se preocupe, eu te ajudo como puder, e se eu não puder, dou um jeitinho.
-- Tenho que conversar com a Marcela, pra saber o que ela acha que pode estar acontecendo com o filho. Só não sei como ela reagirá.
-- Ela vai compreender, Marcela é bem protetora, mas, ela vai saber separar as coisas e julgar o que é bom ou ruim para o Gustavo.
-- O que você acha dela Thaís?
-- Como assim? O-o que acho dela c-como mulher?
Ri da cara de nervoso dela.
-- Não precisa ficar nervosa, estamos entre amigas, o assunto não sairá daqui.
-- Eu sei que não.
-- E então, o que acha dela?
-- Ah, a Marcela ultimamente tem sido meio indecifrável. Sempre consegui enxergar muito além da pessoa com facilidade, mas ela, ela às vezes é uma incógnita. Notei que ela mudou muito, mas uma coisa eu sei que permanece imutável.
-- O que é?
-- Ela continua louca por você.
Senti minhas bochechas corarem. Era perceptível assim?
-- E eu continuo louca pela Giovanna. Sempre serei.
-- Eu sei disso, o amor de vocês está estampado na cara. É tão bonito de se ver que dá vontade de estar sempre junto, apreciando essa raridade.
-- Sou um pouco tímida sabe? Porém, está convidada para estar sempre junto, minha casa sempre estará de portas abertas pra você.
-- Obrigada.
-- Só que você ainda não me respondeu, o que acha da Marcela?
-- Quer saber se sinto algum tipo de atração por ela, é isso?
-- Nossa! Direta você hein? – ela sorriu abertamente – Mas é isso mesmo.
-- Não sou cega Malu! A Marcela é linda, ela é sedutora, conhece as artes da sedução como ninguém. E claro, eu não posso deixar de falar daquele rebol*do.
Thaís fez uma cara divertida quando terminou de falar, e foi inevitável, acabamos caindo na gargalhada.
-- Eu acho que vim com defeito de fábrica, porque meu gaydar nunca funcionou. Te juro que nunca percebi essas olhadas que você dirige a Marcela não.
-- É que você sempre esteve ocupada tentando fugir das investidas da doidinha. E finalmente dando resposta à sua pergunta: Sim! A Marcela faz um pequeno reboliço dentro de mim.
-- E porque você não tenta investir nela?
-- Sou fera ferida Malu, e é claro que os olhos delas estão completamente voltados em outra direção. Além disso, não sou um concorrente páreo pra você.
-- Não aceito este último argumento, você é linda Thais. – ela sorriu sem jeito – O que acha de tentar? Não vai te custar nada.
-- Não sei se depois de tanta coisa que passei terei coragem.
-- Eu te dou um empurrãozinho. – balancei as sobrancelhas sugestivamente.
-- Ok. Quem sabe não surge uma amizade disso?
-- É isso aí! Assim que se fala. Vou combinar alguma coisa com ela e com a Giovanna.
-- Tudo bem.
Depois disso, acabamos mudando de assunto. Em meu íntimo, eu torcia muito para que as duas dessem certo, sobretudo, que as duas não saíssem feridas de uma tentativa frustrada.
Jogamos conversa fora por um bom tempo, depois demos uma arrumada em minha sala, Thais foi para a dela e separadamente começamos a nos preparar emocionalmente para o entrave que aconteceria mais tarde durante a reunião.
Aproveitei o minutinho livre para fechar os olhos. Inclinei um pouco a cadeira, relaxei e fechei os olhos. O sono estava chegando pesado, Morfeu estava quase me levando em seus braços, quando a porcaria do meu celular tocou. Senti aquela vontade que vinha lá do fundo de jogar o aparelho contra a parede.
Apesar da vontade, atendi a bendita ligação. No final das contas a ligação era maravilhosa, era da empresa que eu tinha contratado para fazer os reparos e reformas da casa. Enfim, a casa estava pronta, agora era só passar lá para uma vistoria e aprovação. Giovanna ia ficar super animada com a notícia.
Eu estava tão contente com a notícia que ate esqueci-me do sono, ele acabou evaporando. Daí já viu, comecei a me sentir elétrica, e inquieta. Tive que sair de minha sala por alguns instantes. Fui dar algumas voltas pelas quadras, era até bom que as horas se passavam rapidamente e vinha logo aquela reunião.
Fiquei ali por um tempo até que uma Thaís muito vermelha veio me avisar da chegada de Marcela e Otávio, pai de Gustavo. Baixei a cabeça e sorri, sabia qual a razão do tom vermelho em seu rosto.
Voltamos para a sala, e pela primeira vez pude ver o tal Otávio de perto. Ele lembrava muito o Gustavo, mas nunca me senti tão incomodada na presença de uma pessoa como estava me sentindo na dele, mesmo sem termos nos cumprimentado.
Tivemos que esperar um pouco mais até a chegada dos pais da garota. Apesar de me manter quieta, calada e condescendente, eu já não agüentava mais ouvir as reclamações sussurradas em tom audível daquele homem no ouvido de Marcela. Otávio reclamava a todo instante, e cheguei até a ouvir que a escola estava tratando um homem ocupado como ele com ultraje. Arrogante!
Marcela fingia não dar ouvidos às asneiras que ele falava. Homem ridículo. E por falar em Marcela, ela estava bem envergonhada diante de mim, não me olhava diretamente, e estava sempre baixando a cabeça ou se distraindo com qualquer outra coisa. Quem deveria estar envergonhada era eu, afinal, foi eu que passei vexame e ainda fiquei completamente despida na frente dela.
Para o fim da minha agonia, finalmente os pais da garota chegaram. Ambos tinham uma feição doce, e liguei imediatamente a reação da aluna ao tentar defender o professor das agressões de Gustavo a isso, ela era como os pais. Com um tempo de conversa confirmei realmente isso.
-- Isso é um absurdo! Meu filho estava apenas defendendo a sua masculinidade, essa garota devia ter ficado calada.
Não consegui acreditar que aquele homem estava falando aquilo.
-- Está louco Otávio? O que ele fez foi errado, ele agrediu uma garota indefesa. Nada se resolve com agressões, e eu concordo plenamente que meu filho seja suspenso. Me dói, mas não vou apoiá-lo diante de um erro como esse.
-- Você não pode concordar com isso Marcela. Essa escola de quinta não pode afastar meu filho por uma bobagem dessas.
-- Olha, falando de homem para homem eu espero que você não esteja falando sério. Não se trata uma mulher assim, e não é porque é minha filha, só acho que mulher nenhuma deve ser tratada sem carinho, respeito e amor.
Otávio o olhou com cara de desaprovação, e o restante das mulheres ali presentes não podia olhar de outra maneira que não fosse admiração.
No final da reunião, conseguimos entrar em um acordo, os pais da menina não aceitariam que o garoto não fosse advertido de alguma maneira, sendo assim, debaixo de protestos do homem boçal vestido de terno, Gustavo estava afastado de qualquer atividade da escola por 4 dias.
Thaís participou ativamente de toda a reunião, mas dessa vez eu consegui notar as olhadas mais demoradas que ela dava para Marcela. Achei até bonitinho o modo como ela olhava, parecia encantada, posso até dizer que embevecida.
Sinto-me até um pouco envergonhada, mas usei um pouco da situação para aproximar as duas. Como Thaís é formada em psicologia, deixei a cargo de ela ajudar Marcela, e juntas descobrirem o que pode estar influenciando a mudança de comportamento de Gustavo.
Em pequenos passos eu começava a dar um jeito de juntar aquelas duas.
O resto da tarde passou tranquilamente, tanto que aquele sono começava a voltar, então resolvi encerrar as minhas atividades na escola mais cedo e dar uma passadinha na casa. Estava ansiosa para que fizéssemos a nossa mudança de uma vez.
Despedi-me de Thaís e segui para a casa. Fiquei muito contente ao ver que a casa estava pronta, estava do jeitinho que Giovanna e eu havíamos planejado. Todos os detalhes e adaptações para deixar aquela enorme casa com cara de lar.
Dispensei os serviços da empresa contratada, e fiquei um tempo por ali. Andei pelo gramado e imaginei como seria a minha vida com a Giovanna naquela nova etapa. Como nos sairíamos quando tivesse uma menininha ruiva correndo por aquele gramado nos enchendo de preocupações?
Sentei e encostei-me ao tronco do pequeno e ainda jovem pé de jacarandá que havia no quintal. As pequenas flores de cor roxa brincavam de colorir o verde do gramado. Fechei os olhos e respirei fundo, sentindo que a qualquer momento toda aquela felicidade que eu trazia em mim transbordaria.
Peguei o celular em meu bolso e meus dedos discaram rapidamente o número dela.
-- Oi minha princesa. – falei mansamente assim que ela atendeu – Está tudo bem, eu só precisava dizer que eu te amo. Espera, tenho mais coisas para te dizer. – respirei fundo tentando controlar a vontade de chorar que me atingiu sem pena – Estou aqui na nossa nova casa, ela está pronta, vamos começar uma nova fase e eu estou muito ansiosa por isso. Giovanna, eu tenho certeza de que teu sorriso, teu toque, teu cheiro, tua delicadeza, tua força...você, é tudo o que eu preciso para o resto da minha vida. Eu não tenho a menor condição de colocar em palavras tudo o que você é pra mim, mas, eu vou morrer dizendo “eu te amo”. Obrigada por tudo minha princesa ruiva. – sorri no mesmo instante que uma lágrima descia por meu rosto - Não chore, eu estou indo para casa.
Fim do capítulo
Gente, eu queria pedir mil desculpas pela demora. O tempo foi um pouquinho corrido, o tico e o teco foram passear e a minha imaginação me abandonou momentaneamente. Porém, vou colocar os capítulos em dia para recompensar minhas leitoras lindas. Obrigada pela paciência de vocês viu?
Meninas, peço também uma licencinha aqui para falar de uma mulher maravilhosa que surgiu na minha vida, o meu amor, minha namorada Vih Benício.
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Assim como o título desde capítulo, está o meu coração, transbordando de alegria e felicidade por ter ganhado presente tão especial como você. Juro que não estava esperando, mas ai você chega fazendo com que eu me renda aos seus encantos totalmente. Tudo isso é tão bom, é tão gostoso que nem pensei em fugir, só quero viver intensamente. Obrigada por cada sorriso que me arranca com tua doçura.
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Obrigada por terem me cedido o espaço tá? Espero que gostem do capítulo.
Beijos
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jeeh
Em: 18/03/2016
Oieee adorando a história,te confesso qe no começo senti raiva da Gio dpois da Malu rsrs,ae eu amei a Gio fofa dmais😍amei a Malu.. agra tô c uma sozinha do casal 😔!!!Vce escreve mt bem,eu não sabia oq pensar rs nossa li tdo em 1 dia fiquei triste de n ter mais capítulos rs👏👏👏!!!
Estou aguardando o próximo capítulo
Sorte e sucesso sempre!!!😊
Resposta do autor em 29/04/2016:
Oiii Jeeh!
Acho que muita gente deve ter sentido raiva da Gio. Mas essas duas são fofas, o amor delas contagia até o coração mais gelado. Eu me apaixonei por elas, confesso. Oh, muito obrigada pelo seu carinho e por seus elogios, e peço desculpas por ter te deixado triste com a falta de capítulos novos. Fiquei muito feliz em saber que gostou da estória, e surpresa que tenha lido tudo em um dia.
Obrigada flor. Beijos
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Thamara_
Em: 17/03/2016
Owntttt que lindas, parabéns ao casal 👏👏👏! Tá vendo autora encontrou sua Gio haha.
Agora como assim Mar e Thaís?! Mas gente tomara que esse casal se concretize mesmo (adorei isto).
A estória está ótima, como sempre! Bjos
Resposta do autor em 29/04/2016:
Verdade Thamara, eu consegui encontrar um exemplar de Giovanna só pra mim! kkk
Pois é, a Marcela não é fraca, mirou em uma e acertou em outra, deixou a pobre da Thís babando no rebolado. Obrigada pelo elogio flor, e mais ainda pelo carinho. Beijos
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patty-321
Em: 17/03/2016
Tais ta morta não. Kkkk. Será q cola ela e Marcela? Merecem. Deu medo nesse final. Nao apronta mulher. Vc ta apaixonada então seja só amor. Parabens e q esse amor dure e seja verdadeiro e q ninguem atrapalhe. Bjs
Resposta do autor em 29/04/2016:
É Patty, Thaís ai mostrando que está vivinha da Silva, e que está até arrastando uma asa para o lado da Marcela. kkkkk Pode deixar que eu serei só amor, não vou aprontar não. Pelo menos, não agora. Brincadeirinha.
Obrigada viu flor? Beijos
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Vih_Benic
Em: 16/03/2016
Por onde começar?
Creio que quando vc começou a pensar em escrever este texto, jamais pensou na possibilidade de cair nas graças do DESTINO!
Eu não o culpo, só tenho á agradecer por tamanha surpresa. 😍 Pasmem moças, eu cheguei de mansinho, sem nenhuma quinta intenção (sim, pq primeira, segunda, terceira e quarta tenho toda hora), e ela me encantou demais a ponto de estarmos hj completamente ligadas, apaixonadas e grudadas( sou exagerada?). Agradeço aos céus meu amor por vc estar em minha vida e em meu coração. TE AMODORO, MY WRITER... Minha baixinha brava. Te quero por muitos capítulos, textos e letras... Iremos escrever nossa história a 2 mãos 👐.. Bjs
Tua Vih.
Resposta do autor em 29/04/2016:
Tenho que dizer que é verdade, quando comecei a escrever esse capítulo eu jamais imaginei que o próprio destino aprontaria comigo. Mas, tenho que dizer que eu amei e amo o que ele me aprontou! Eu amo o seu exagero de me amar tá? Sempre vou dizer que tenho muito a te agradecer amor, porque a cada novo sorriso, a razão é você. Então, obrigada por estar a minha vida, obrigada por fazer parte dela, por me amar e mais ainda, por me permitir te amar.
E que venha a nossa estória amor. Beijos
Tua Chris!
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Ada M Melo
Em: 16/03/2016
eita Malu parece que estar se despedindo...mas o que sera vai acontecer em autora? maltrata não viu....
Resposta do autor em 25/04/2016:
Pode deixar que eu não vou maltratar não. Mas, garanto que não vai ser uma despedida, é apenas uma singela declaração desse amor que só cresce a cada dia.
Beijos Ada
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Ana_Clara
Em: 16/03/2016
Essa Malu e Giovana são lindas! E entusiasmada para ver a Marcela e a Thaís juntas. rsrs
Resposta do autor em 25/04/2016:
Gente vai ser cada casal lindo nessa estória. Eu me apaixono a cada capítulo pelo casal principal, e estou começando a me apaisonar por essa casal em vista.
Beijos Ana clara
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Shayenne
Em: 16/03/2016
Parabéns por ter encontrado a tampa da sua panela Chris.Que vocês se completem e sejam muito felizes e deem várias crias lindas.Mas voltando a história...etá pacote da miseraaa esse que nunca é aberto.To com cabelo de pé ja caramba.E to torcendo pra dar certo o lance da Thaís e a Marcela.bjs linda.
Resposta do autor em 25/04/2016:
Obrigada Shayenne! Se as nossas crias herdarem os olhinhos lindos dela eu vou morrer de alegria e me apaixonar novamente rsrs.
Esse pacote está muito misterioso, e tô até cahando que vai deixar a gente de cabelo em pé quando finalmente for aberto. Ai que curiosidade. Acho que Thaís e Marcela vai acabar acontecendo. A Marcela merece uma pessoa legal do lado dela, e a Thaís é a candidata perfeita para preencher essa vaga.
Beijos flor.
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flawer
Em: 16/03/2016
Ehhhhhhhhhhh, parabéns Chris por ter encontrado a sua metade!!! (Aplaudindo feliz aqui) Tudo de bom pra vcs!!
Ain moça, que bom que está arrumando alguém para Cella.
E olha a danadinha da Thays reparando no rebolado da outra! Gente como é assanhada esta garota. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
P.S.: esticando o pescoço aqui e arregalando o olho pra ver se enxergo o que tem neste maldito pacote que Malu começou a abrir... Afff! Dá pra ver nada. humpf. Que jeito né? (sentando aqui) O jeito é esperar a Chris voltar! Rsssssssssssss (volta logo moça...)
Amando estória moça feliz! rsss
Beijinhos
Resposta do autor em 25/04/2016:
Ahhhh Flawer, obrigada!
É, era tão quietinha e agora a gente descobre que ela é bem assanhadinha e anda reparando na Marcela já tem um tempinho.
Já disse e digo de novo, não tem como não dar umas boas risadas a cada novo comentário seu. Ai ai. Fico até com aquelas lágrimazinhas no canto do olho.
P.S.: Ainda aprendo a coreografia dessa dancinha.
Beijos linda
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Pryscylla
Em: 16/03/2016
Nossa o Pai do Gustavo é um ogro,e esse envelope que ela recebeu??? Curiosaaa!!! Kkkkkkkkk
Parabéns ao casal tudo de melhor para vocês =)
Bjus.
Resposta do autor em 25/04/2016:
E sabe o que é o pior? Saber que existem vários homens assim como o pai de Gustavo. Infelizmente existem muitos ogros andando por ai, e pena que nenhum deles tem o caráter do Shrek! Essas encomendas estão me deixando sem unhas, tô roendo todas de tanta curiosidade.
Beijos Pryscylla
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Mille
Em: 16/03/2016
Quando iniciou a música "o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço" nossa já fico feliz é uma notificação de atualização de minhas histórias preferidas.
Oxe mais um envelope, é estão querendo mesmo mexer com a Luiza e Gio (menina quase não saia o nome da Giovanna) kkkk no apartamento e agora na escolinha dela. Espero que ela saiba lidar com o jogo baixo desse canalha.
Parabéns Chris a história está divina.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor em 25/04/2016:
Olha eu ficando feliz aqui também agora! Amo essa música!
Qual será o objetivo desses envelopes hein? E a melhor pergunta, quem será que está mandando eles para Luíza? O negócio tá pegando fogo, e a Luíza não trata de abrir logo essas "encomendas" para matar de vez a nossa curiosidade. Ai ai .
Obrigada flor, muito obrigada pelo seu carinho e por seus elogios.
Beijos
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