Capítulo 35 De volta em casa
CAPÍTULO 35: De volta em casa.
Pauline nunca ficava tanto tempo em um hospital, sempre evitava ficar muito tempo naquele lugar mas dessa vez era diferente, dessa vez queria ficar, algo fazia com que ficasse.
Ela sabia bem o que era.
Já estava quase amanhecendo e ela estava se forçando a sair do hospital mesmo contra a sua vontade.
-- Doutora Pauline? – um residente entrou na sala de descanso apressado.
-- Sim?
-- A senhora já encerrou seu expediente? – perguntou de forma afoita – é que eu tenho uma noticia para a senhora.
-- Estava me preparando para ir embora, mas pode falar, o que foi?
-- Aquela paciente que a senhora ajudou, o quadro dela teve mudanças.
O olhar de Pauline se arregalou levemente e uma ansiedade cresceu dentro de si.
-- Mudanças? Foram boas ou ruins?
-- Eu diria boas senhora, contando com o estado que a jovem se encontra, foram boas, achei que talvez você quisesse saber.
-- Fez muito bem – disse colocando novamente seu jaleco que tinha tirado – vou ver como ela esta, muito obrigada pela informação.
-- Disponha doutora.
Pauline saiu pisando de forma firme e apressada por aqueles corredores até chegar ao leito de sua paciente, quando a viu percebeu que continuava da mesma forma e buscou informações de como ela se encontrava e qual teria sido a alteração de seu quadro.
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Passando pelo corredor do hospital depois de ter conversado com o medico que estava presente no momento em que o quadro de sua paciente mudou, escutou vozes alteradas, tinha uma pessoa gritando.
“Será possível que toda hora vou ter que ir ou pedir para que alguém vá pedir silencio? Isso é um hospital!” pensou se irritando e entrando no quarto em que a gritaria vinha.
-- Não me importo com o que veio falar, pegue suas desculpas e saia daqui! – Júlia gritou encarando sua mãe.
-- Eu exijo respeito, sou sua mãe então baixe o tom para falar comigo garota! – Elisabeth rebateu também gritando.
-- Eu não te considero como nada minha, naquela noite em que descobri as verdades você morreu pra mim! Você nunca soube ser mãe de verdade, pelo menos comigo você nunca soube, não venha me exigir nada pois você não tem esse direito, as únicas coisas que sempre importaram a você sempre foi sua imagem, e em como as pessoas iam te ver, então me poupe de suas desculpas ou qualquer coisa que venha de você! Eu te odeio!
Elisabeth beirava ao desespero, as palavras de Júlia a feriam, queria a fazer parar de dizer aquelas coisas mas não sabia como, o único ato que se passou por sua cabeça ia se repetir como aconteceu antes, se aproximou erguendo a mão para desferir outro tapa na face de Júlia quando foi impedida por Amanda que puxou Júlia para dar um passo para trás se afastando da mãe e ficar ao seu lado, como por Bryan que viu o que iria se suceder e colocou a mão no ombro de sua mãe a impedindo de continuar.
-- Por favor mamãe, vocês estão alteradas e cansadas, deixem para conversar outra hora, não faça isso.
-- Escute seu filho senhora Elisabeth – Pauline se intrometeu se fazendo presente.
O clima naquele quarto de longe mostrava-se não ser um dos melhores, visível para qualquer um no momento que aquela família era estranha e que aquela garota loira que a tirou do serio mais cedo era fruto daquela família esquisita.
-- Peço que se retirem por favor, a paciente precisa descansar, desmaiou mais cedo e esta fraca devido ao seu estado tanto emocional como físico – prosseguiu deixando de lado suas conclusões sobre aquelas pessoas e seguindo com seu lado profissional – Depois vocês conversam quando ela estiver melhor e de alta, por enquanto aqui nesse hospital eu peço que se retirem e que por favor, façam silencio, não esqueçam que isso é um hospital.
Elisabeth queria continuar ali e fazer Júlia a ouvir, não gostava de ser contrariada e estava extremamente irritada, seu nervosismo era nítido em sua face avermelhada assim como a de sua filha, não fez menção em se retirar e foi novamente tocada no ombro por seu filho.
-- Vamos mamãe, por favor, depois com mais calma vocês conversam todos estamos sensíveis com o estado da Becca e isso não esta deixando vocês enxergarem nada direito, vamos embora.
-- Por favor? – Pauline incentivou novamente por ver a resistência da mulher a sua frente.
Elisabeth se deu por vencida e sem falar nada se virou dando as costas aos demais e saindo pela porta.
-- Me desculpe Júlia – Bryan pediu sentido, não gostava de ver a irmã naquele estado, sabia que ela estava sofrendo com tudo que aconteceu – Eu vou atrás dela, mais tarde nos falamos, com licença.
Saiu do quarto indo atrás de sua mãe, precisava tentar falar com ela e sabia que precisaria de muita cautela com as palavras que usaria, não queria irritá-la mais do que já estava.
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-- Amor pode pegar água pra mim por favor? – Júlia pediu para Amanda que ainda segurava seu braço, era uma forma carinhosa de proteção.
-- Vou buscar, quer comer alguma coisa?
-- Estou sem fome, só água mesmo.
-- Tudo bem, eu já volto – ia se afastando mas teve sua mão segurada pela loira e foi puxada para um selinho carinhoso.
-- Eu te amo – sussurrou ao seu ouvido quando separam os lábios – obrigada por estar aqui.
-- Eu também te amo – respondeu baixinho e quando retomariam um outro beijo Pauline que ainda estava presente no quarto pigarreou mostrando sua presença ali, Amanda sorriu e disse se afastando – Eu já volto.
Júlia e a doutora observaram a ruiva sair do cômodo.
-- Você esta bem? – Pauline perguntou assim que Amanda fechou a porta do quarto.
-- Estou, obrigada – respondeu indo se sentar na cama.
Seu corpo estava dolorido, não tinha mais enjôos porem sua cabeça doía e seus olhos ardiam, sentia-se cansada.
-- Esta vestida, ia a algum lugar?
-- Ia embora.
-- Que bom que não vai mais, ainda não esta de alta – se aproximou de onde a garota estava sentada – machucou o braço quando tirou o soro?
-- Não.
-- E a mão? – apontou para a mão que estava avermelhada.
-- Eu estou bem ok?
-- Tem certeza? – se aproximou e tocou sua mão abrindo os dedos dela.
-- Aii!
-- Ta vendo? Esta doendo – fez cara de convencida e recebeu um olhar mortífero da loira – como fez isso com sua mão?
-- Bati na porta.
-- Nossa como conseguiu isso? Acho bom tirarmos uma radiografia para ver se esta tudo ok com essa mão.
-- Esta tudo bem com minha mão, eu mexo os dedos normalmente vê? – disse movendo os dedos para comprovar o que dizia – só doeu o jeito que você pegou nela, ta dolorida, é normal.
-- Ainda assim eu acho bom tirarmos uma radiografia, vai ser rápido.
-- Se eu fizer isso você vai parar de me encher o saco e eu vou poder me deitar?
-- Meu Deus como é mal educada – resmungou baixo.
-- O que disse?
-- Disse que sim, vai poder se deitar e eu te deixarei em paz, mal educada.
Esperou receber uma patada ou qualquer grosseria que fosse, falou para irritar a loira pois já tinha percebido seu jeito um tanto esquentado de tratar as pessoas, mas não recebeu nenhuma grosseria, a garota apenas soltou uma respiração e se encostou na cama quase deitando.
-- Seu corpo dói?
-- Dói – falou de forma baixa e fechou os olhos, a iluminação do quarto estava fazendo sua vista arder.
-- O que esta sentindo ao certo Júlia? Serio, me diga para que eu possa ajudar.
-- Eu estou com dor no corpo todo, minha cabeça também dói e meus olhos estão incomodando muito, minha mão também incomoda.
-- Certo, eu vou te levar para tirar uma radiografia da mão mesmo você achando que não é preciso, depois de ver como sua mão está eu vou te dar um remédio para diminuir a dor e você vem deitar e tenta descansar com a luz apagada, teve um dia cheio hoje, precisa de descanso ok?
-- Tudo bem – assentiu com cansaço na voz.
-- Certo, vamos esperar sua acompanhante voltar e eu te levo para ver essa mão.
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Amanda ao sair do quarto encontrou Rachel e Manuela sentadas novamente na sala de espera, as garotas contaram que decidiram ficar caso precisassem de alguma coisa depois de ouvir as vozes exaltadas no quarto.
Acompanharam Amanda até a lanchonete e lá ela comprou a água para Júlia e conversou com as meninas sobre a família da loira, qual a impressão que tiveram e o que perceberam.
Rachel mais ouvia do que falava, porem compartilhava do mesmo pensamento das outras, o que conseguiu perceber daquela família é que não existia o menor respeito e carinho de uns com os outros.
Amanda retornou para o quarto e encontrou a doutora ainda lá ao lado de Júlia.
-- Esta tudo bem? – perguntou se aproximando e vendo a namorada deitada.
-- Esta sim, ela só esta cansada.
-- O que ta sentindo amor? – se aproximou mais e entregou a água para a loira que abriu os olhos e se sentou.
-- Nada demais, não se preocupe, é só cansaço mesmo.
-- Tem certeza?
-- Sim – disse abrindo a garrafinha e bebendo seu liquido.
-- Bom já que você já bebeu sua água, e sua acompanhante já voltou, vamos então?
-- A onde vocês vão? – Amanda perguntou confusa encarando a medica.
-- Vou levar a mocinha até a sala de radiografia para ver a mão dela, eu já a trago de volta, prometo.
-- Posso ir junto?
-- Fica aqui amor, eu já volto é rapidinho – se levantou e beijou o rosto da ruiva – descansa um pouco.
-- Tudo bem – falou fazendo uma cara chateada que foi logo percebida pelas outras duas.
-- Eu vou esperar você lá fora, com licença – Pauline disse se retirando.
Júlia puxou Amanda para um abraço e roubou um beijo.
-- Amor eu sei que você quer ficar do meu lado, mas eu estou bem e você precisa descansar, faz isso por mim, por favor? Fica aqui e descansa um pouco.
-- Mas eu quero ir com você amor.
-- Eu sei princesa, mas você tem que descansar um pouco também, por favor.
-- Tudo bem – disse num suspiro concordando vencida e beijou novamente os lábios da loira – volta logo.
-- Eu volto.
Saiu do quarto encontrando a medica do lado de fora a esperando e seguiram para a sala de raio x.
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Manuela pegou no sono quando o dia já estava clareando, já Rachel não conseguia dormir apesar do cansaço, seus olhos estavam pesados e mesmo assim não conseguia dormir de modo algum.
Ajeitou a morena a encostando mais em si fazendo com que Manuela ficasse da forma mais confortável possível para que quando acordasse não sentisse dor no corpo, o que seria um pouco impossível já que mesmo a arrumando de um modo melhor ela ainda assim ficava um pouco torta.
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Depois de verificar se tinha alguma fratura na mão de Júlia, Pauline a medicou com um remédio para dor que ela pudesse tomar devido a dengue, e a acompanhou novamente ao quarto.
Um enfermeiro podia ter a levado, mas Pauline fez questão, se preocupou com aquela garota que estava com o semblante triste, lembrou-se de quando deu noticias de Rebecca e a deixou ver a irmã.
A todo custo a loira queria se aproximar e chorava copiosamente, deu um trabalho convencê-la de que poderia fazer mal a Rebecca caso ela insistisse em seu aproximar. Quando enfim conseguiu convencê-la a retirou de lá ainda com o rosto banhado de lagrimas.
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Júlia entrou no quarto junto da medica sem fazer barulho, perceberam que Amanda dormia na poltrona ao lado da cama com o celular na mão, se aproximou devagar e tirou o celular o colocando na cômoda ao lado delas.
-- Júlia eu preciso ir – Pauline falou baixo – uma enfermeira vai vir colocar o soro em você novamente com medicação, você precisa para melhorar e poder sair do hospital ok? Qualquer coisa aperte o botão ao lado da cama que alguém vem aqui certo?
-- Tudo bem, obrigada.
-- De nada, eu vou indo – quando ia se virar parou no meio do caminho e tirou uma caneta de seu jaleco e um bloquinho de anotações que sempre carregava consigo – qualquer coisa me liga, esse é meu numero.
Anotou o numero e entregou para Júlia que estranhou, mas apenas agradeceu.
-- Obrigada.
-- Qualquer coisa me liga, tchau.
Se retirou do quarto para ir pegar suas coisas, se sentia cansada, queria sua casa, sua cama.
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Quando já se iniciava a tarde próximo ao horário de almoço Manuela acordou sentindo o desconforto em seu corpo por dormir sentada.
-- Oi – falou com a voz baixinha chamando a atenção de Rachel que ainda estava acordada.
-- Oi bela adormecida – respondeu sorrindo.
-- Dormi demais?
-- Um pouco, devia estar bem cansada.
-- Realmente estava, eu apaguei e olha que eu não gosto de dormir em locais onde possam ficar me olhando, sei lá algum maluco pode tirar foto de mim babando – disse dando um sorriso e arrancando outro de Rachel que balançou a cabeça achando graça.
-- Não se preocupe, nenhum maluco tirou foto sua babando, eu fiquei ao seu lado o tempo todo.
-- Mas enquanto você dormia alguém pode ter tirado a foto.
-- Mas que idéia – disse rindo mais – você realmente tem um problema com isso né? Relaxa, eu não dormi ou seja, ninguém tirou foto de você dormindo.
-- Não dormiu? Nadinha de nada?
-- Não consegui.
Manuela ia dizer alguma coisa quando perceberam a aproximação de um dos irmãos de Júlia.
Não conseguiam saber quem era o garoto já que tinha um outro parecido com ele.
-- Boa tarde – o rapaz as cumprimentou.
-- Boa tarde – as duas responderam em uníssono.
-- Vocês sabem como Júlia esta?
-- Não sabemos – Rachel respondeu com a voz cansada.
-- Ah obrigado, eu vou procurar saber – falou se afastando sobre o olhar das duas garotas.
O rapaz sumiu do campo de visão delas e então Rachel comentou.
-- Eu espero que não seja o que me deu a cotovelada – falou chamando a atenção de Manuela.
-- Por falar nisso seu olha está mais roxo e um pouco inchado.
-- Serio? – levou uma mão até o local que ainda era dolorido – ta muito feio?
-- Não muito – prendeu o riso com a cara preocupada que a outra tinha.
-- Droga, isso deve ta horrível.
-- Para de drama – disse rindo abertamente – você continua até que bonitinha, apenas um olho roxo, mas ainda continua bonitinha.
Rachel a olhou com uma cara de brava semicerrando os olhos, afinal que papo era esse de “bonitinha”?
-- Você ta de brincadeira comigo!
-- Estou, e você ta caindo – deixou outro riso sair – para com isso anjo, não ta inchado tanto quanto você ta pensando.
-- Sei – disse diante de um suspiro.
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Amanda estava conversando por mensagem de texto com sua mãe e seu padrasto que queriam saber como Júlia estava.
A loira permanecia dormindo quando a porta foi aberta.
-- Oi – o rapaz entrou falando de forma baixa – Ela ainda está dormindo?
-- Sim, deve ser efeito de algum remédio que deram a ela.
-- Que bom, assim ela descansa – ele se aproximou mais e tocou de forma leve os cabelos da irmã depois se virou e estendeu a mão para a ruiva – não tivemos a oportunidade de nos falarmos direito ontem, prazer, eu sou o Bryan.
-- Sou Amanda – recebeu o cumprimento.
-- Amanda, percebi que você gosta bastante da minha irmã, você passou a noite toda aqui?
-- Sim.
-- Deve esta com fome, me acompanha até a lanchonete?
-- Bryan desculpe, mas gostaria de estar aqui quando ela acordar.
-- Tudo bem, eu vou la e busco algo para nós então – deu um sorriso simpático a ela – O que gostaria de comer e tomar?
-- Não é preciso, serio.
-- Um suco talvez? Café? Pão de queijo? Torta? Vamos, me diga que eu trago, por favor, não faça essa desfeita.
-- Um suco e pão de queijo esta ótimo.
-- Tudo bem – disse sorrindo – deixa essa loirinha ai te ouvir dizendo que quer pão de queijo que ela te mata.
-- Ela não gosta de pão de queijo? – perguntou erguendo as sobrancelhas, ela em uma das vezes que pediu café para elas tinha pedido pão de queijo e a loira comeu sem falar nada.
-- Odeia, toda vez que algum de nossos irmãos insistia em comer isso no café da manhã ela bufava.
-- Engraçado, ela já comeu isso comigo e não me falou nada.
-- Serio? – perguntou surpreso e depois constatou – Então você deve ser muito importante pra ela, não quis te contrariar e fez sua vontade, isso é raro. Eu volto logo, vou buscar algo para comermos.
Se retirou do quarto e deixou Amanda encarando a loira que dormia.
Um pouco depois retornou para o quarto entregando o pedido da ruiva e sentando com seu café na beirada dos pés da cama em que Júlia dormia. Conversavam de forma baixa, e Amanda buscava saber um pouco mais da sua namorada, como era a sua infância, seu jeito de sempre ser dona da situação etc.
-- Então ela sempre foi rebelde?
-- Sempre, parecia que ela adorava tirar qualquer um do serio, o único que aturava as birras dela era Paul e às vezes a Caroline.
-- Vocês não eram próximos então?
-- Infelizmente não – disse com pesar – como eu disse antes, o mais próximo dela era Paul, eles se amavam muito, deve ser difícil pra ela até hoje a morte dele.
-- É sim – falou desviando seu olhar para a loira que permanecia dormindo.
Continuaram a conversar sobre acontecimentos da vida de Júlia e ela descobriu que sua namorada era uma garota alegre e que aprontava muito antes do acontecimento com seu irmão.
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Quando já ia dar umas 14:00 horas Júlia foi despertando e percebeu que tinha mais pessoas no quarto, quando encarou percebeu ser seu irmão.
Os outros dois do cômodo só se deram conta que era tarde quando Júlia se pronunciou.
-- Do que estão rindo?
-- Amor você acordou – Amanda se levantou se aproximando da cama e beijando sua testa – como esta se sentindo?
-- Estou sonolenta – sorriu.
-- Que bom que acordou dorminhoca, vim ver como você ta – Bryan disse balançando uma das pernas de sua irmã.
-- Eu estou bem.
-- Que bom – falou olhando seu relógio – já esta tarde, eu vou ver se algum medico pode te dar alta e te levo pra casa.
-- O que?
-- Ir pra casa Júlia, suas amigas estão cansadas, passei por elas lá na recepção e elas estavam com uma cara acabada.
-- Eu não vou com você Bryan – Júlia disse seria o encarando.
-- Júlia relaxa, eu não viria te buscar se não soubesse que mamãe não esta em casa, depois da briga de vocês ontem ela conversou com um medico sobre o estado da Becca e como eles disseram que o quadro dela teria que ser aguardado mais alguns dias para ter uma resposta ela decidiu ir para viagem de trabalho que estava marcada, e levou o papa... – ia dizendo quando se lembrou do ocorrido – levou Otton com ela, deve ser para não te incomodar. Ela tem o jeito dela mas se preocupa com você Júlia.
-- Eu não quero falar disso Bryan.
-- Tudo bem, mas eu vou ir ver com algum medico se você já pode ir, suas amigas precisam descansar direito.
Mesmo relutante aceitou que o irmão fosse ver se ela podia ir com ele.
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Rachel estava quase dormindo enquanto Manuela trocava mensagens com sua irmã, mas apenas ficou no quase. Quando enfim o sono estava lhe atingindo foi despertada por Júlia, Amanda e Bryan que apareceram na recepção.
-- Garotas, vamos? – Bryan chamou a atenção das duas.
-- Júlia como você ta? – Manu se pôs de pé e abraçou a amiga esquecendo-se da forma que tinha sido tratada.
-- Eu to bem princesa – retribuiu o abraço apertado – vocês não iam para um hotel?
-- Resolvemos ficar aqui caso precisasse de algo.
-- Ela quis ficar aqui porque viu que você estava discutindo no quarto – Rachel interrompeu revelando o verdadeiro motivo.
-- Você ouviu? Desculpa por isso, e... me desculpa pelas coisas que te falei ontem, por favor, eu não queria dizer aquilo, eu simplesmente queria descontar minha raiva em alguém e acabou sendo em você, me desculpa mesmo Manu...
-- Ta tudo bem Júlinha, não tem problema.
-- Tem sim se você a tratar desse jeito novamente – Rachel se intrometeu de novo.
-- Fica quieta ai que eu não falei contigo – Júlia respondeu olhando por cima dos ombros de Manuela.
-- Eita vocês vão começar? – Amanda perguntou repreendendo as duas.
Bryan olhava tudo calado e achando divertido o dialogo das garotas, era como se Júlia e Rachel se provocassem a todo custo, impossível terem dito que elas eram namoradas, pelo que parecia as garotas se odiavam, acabou rindo disso, era muita ironia falarem aquilo.
-- Desculpa – as duas responderam juntas, o que arrancou um sorriso de Manuela e Amanda, deixando as duas com uma cara irritada.
-- Enfim, está avisada, caso trate a Manuela desse jeito de novo – Rachel fez um sinal passando o dedo na garganta como se a cortasse.
-- Ah cala essa boca garota – Júlia respondeu prendendo um riso por achar aquela cena engraçada – isso não vai se repetir – encarou a Manuela tocando-lhe os ombros – me desculpa de verdade Manu.
-- Ta tudo bem anjo.
-- Podemos ir agora? – Bryan perguntou chamando a atenção das meninas.
Todas assentiram e seguiram o rapaz até seu carro e foram para a mansão San’Germany.
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Assim que colocaram o pé na mansão foram recepcionadas por alguns empregados que estavam as aguardando para pegarem suas bagagens.
Quando a governanta viu Júlia começou de imediato a chorar e correu abraçando a menina de forma apertada.
-- Oh meu Deus, Júlia!... Minha menina, minha menininha! – dizia chorando – que bom te ver, eu pedi tanto pra Deus pra você ficar bem e que eu pudesse te ver logo, minha filha como você esta? Ai meu Deus! – falava atropelando suas palavras e soluçando.
-- Eu to aqui Lara – recebeu o abraço de forma apertada e segurando suas próprias lagrimas – ta tudo bem Larinha, eu to aqui esta vendo? Pare de chorar.
-- Eu não consigo filha, ai que saudade!
-- Eu também senti saudade Larinha – disse sorrindo e secou algumas lagrimas que teimavam em cair do rosto da mais velha – vamos, pare de chorar sua manteiga derretida.
Aquela cena prendeu a atenção de todos que a olhavam, era evidente o amor que existia entre a jovem e a empregada.
-- Eu quero que você me conte como você esta e tudo o que aconteceu, esta tão magrinha menina, por falar nisso já se alimentou? – dizia de forma apressada arrancando risos da loira.
-- Lara fale mais devagar por favor – riu da mais velha -- eu não me alimentei, mas não sinto fome.
-- De jeito nenhum, a senhorita vai comer querendo ou não e não se fala mais nisso, eu vou até a cozinha falar com o Giorgino para preparar algo especial para você comer.
-- Tudo bem Larinha.
-- Eu já volto.
Se afastou deixando a garota com um sorriso no rosto, era bom estar de volta em casa. Pelo menos para encontrar os empregados.
Queria ver o motorista Josias, o cozinheiro Giorgino, mas iria esperar, no momento daria atenção a sua namorada que devia estar cansada e a Manuela e Rachel.
-- Bom meninas, um dos empregados vão levar as coisas de vocês até os quartos que ficaram – Bryan disse olhando o relógio – eu vou pedir que Lara sirva vocês, para que comam antes de descansar, agora vou precisar sair, mas volto logo.
-- Bryan peça para levarem as malas de Amanda para o meu quarto, ela vai ficar comigo – Júlia pediu se aproximando da ruiva.
-- Tudo bem.
Se retirou da sala indo falar com Lara e com outros empregados, logo depois saiu para seu compromisso.
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Lara não continha sua alegria de ver sua menina, tanto que não deu atenção as demais pessoas e quando retornou para a sala se desculpou por sua gafe e foi recebia com sorrisos por todas, acabou gostando das amigas de Júlia logo de cara.
-- Como esta a comida meninas? – perguntava observando Júlia se esforçando a comer.
-- Esta uma delicia senhora – Rachel respondeu e teve a concordância de todas as outras.
-- Não precisa me chamar de senhora não, ela ta no céu e eu to aqui pertinho de vocês – disse sorrindo para aquela garota educada – me chamem apenas de Lara.
-- Tudo bem Lara.
-- Vocês devem estar cansadas, eu vou ver se está tudo arrumado no quarto de vocês para descansarem um pouco.
Esbanjava alegria e queria agradar, aquela senhora parecia ser uma boa pessoa, Rachel lembrou-se de sua babá e sentiu saudades.
Após almoçarem foram para a sala enquanto Lara não voltava indicando para que pudessem se retirar.
Rachel estava ficando de mau humor devido ao cansaço, seus olhos pesavam e sentada ao sofá estava quase dormindo enquanto as outras garotas conversavam.
-- A Lara parece ser uma boa pessoa, bem alegre – Manuela comentou vendo o sorriso de Júlia crescer.
-- É verdade eu gostei dela – Amanda concordou.
-- Ela é uma pessoa incrível gente – Júlia concordou sorrindo e olhou para Rachel que tinha a cabeça pendendo e os olhos fechados – o que aconteceu com ela? Não dormiu a noite inteira?
-- Exato – Manuela concordou também olhando para a morena – ela não conseguiu dormir lá no hospital, ta acordada desde ontem, não sei como agüentou até agora.
Amanda e Júlia perceberam o olhar que Manuela direcionava a outra que dormia sentada, nele havia carinho, preocupação. Aquilo já não incomodava mais a Júlia, que até achou bonito a forma de olhar da sua amiga.
A única coisa que ainda insistia em lhe preocupar era caso aquela garota de cabelos castanhos magoasse sua amiga, porem não tinha o que ser feito, só o tempo iria dizer o que aconteceria entre Manuela e Rachel.
-- Eu já volto – Júlia disse se pondo em pé.
Foi conversar com a Lara e esta conversava com uma das moças que arrumavam os quartos, a cumprimentou e pediu para que arrumasse o quarto para Rachel e Manuela, as duas ficariam juntas. Nenhuma das duas contestou ou estranhou o pedido da jovem, apenas foi feito o que ela pediu como antigamente e em menos de 10 minutos o quarto com uma cama de casal estava pronto. Ela então desceu para ir avisar as garotas.
-- Manu se importa de dividir o quarto com a Rachel? – perguntou assim que chegou na sala e viu a cara que a amiga fez. Era claro que ela não se importava.
-- Não me importo – respondeu de forma rápida e se arrependeu por isso quando teve Amanda e Júlia sorrindo.
-- Tudo bem então, acorde ela, vou pedir para que a empregada acompanhe vocês enquanto vou cumprimentar o Giorgino – viu a amiga assentir com a cabeça e se virou para Amanda – amor quer ir comigo ou prefere ficar?
-- Você vai demorar muito?
-- Não, prometo que vou ser rápida.
-- Então eu vou ficar te esperando ok? Estou cansada, com os pés doendo.
-- Tudo bem anjo – se aproximou juntando seus lábios em um selinho demorado e se afastou um pouco para a olhar nos olhos – eu já volto.
Saiu da sala indo para a cozinha encontrar Giorgino e poder matar a saudade do cozinheiro.
Amanda sorriu feliz por ver a felicidade estampada no rosto de sua namorada, era gostoso vê-la assim.
-- Rachel? – Manu chamou baixinho para não assustá-la – Rachel?
-- Agora não babá – resmungou sem se mexer arrancando risadas das duas garotas que a observavam.
-- É a segunda vez que ela me chama de babá – Manuela disse sorrindo e achando graça.
-- Vai se acostumando, ela sempre chama qualquer pessoa de babá quando tentam acordá-la.
-- Ufa! Pensei que eu realmente fosse parecida com essa tal babá pra ela me confundir tanto desse jeito.
Amanda gargalhou com vontade dessa vez achando graça.
-- Só se você já fosse velha o suficiente, e mesmo assim não iria se parecer com a babá – disse sorrindo – boa sorte, eu vou ficar aqui vendo você acordá-la.
Pelo jeito aquilo seria um desafio, o qual ela aceitou.
Chamou de um jeito, de outro, a balançou pelos ombros e nada da garota acordar, seu sono era pesado, já estava quase desistindo quando viu o sorriso vitorioso de Amanda e continuou tentando. Logo Júlia se juntou a elas novamente e permanecia com um sorriso no rosto.
-- O que aconteceu? – perguntou se aproximando de Amanda e sentando em seu colo.
-- Nada, só estou rindo das tentativas da Manuela acordar a Rachel.
-- Serio? – viu a garota chacoalhando a outra e mesmo assim nada de acordar, então teve que rir também – vish Manu pelo jeito não consegue acordar a garota mesmo.
-- Aff fiquem quietas vocês duas – disse ficando brava, então enfiou as mãos por debaixo da blusa da menina e começou passar uma mão de forma leve sobre a barriga eriçando os pelos de seu corpo, e a outra passando pelas costas.
Foi de imediato, Rachel acordou assustada, quase dando um pulo e se ajeitando assustada no sofá, sentou-se encarando as garotas que estavam na sala sem entender.
-- Arram! Consegui! – Manuela exclamou dando um sorriso largo e fazendo as outras rirem da cara de espanto da garota que tinha acabado de acordar.
-- Eu não acredito que depois de tantos anos eu nunca consegui isso, e você de uma hora pra outra acorda ela fácil assim! – Amanda disse com uma falsa irritação.
Júlia não gostou do que foi dito, saber que as duas tiveram um relacionamento a incomodava, ainda mais por saber que ainda eram próximas e até ontem a outra garota se dizia morrer de amores por ela.
-- O que foi? – Rachel perguntou com a voz rouca, ainda um pouco assustada e passando as mãos pelo rosto.
-- Você estava babando – Júlia cutucou, mas não surtiu efeito qualquer provocação, a garota estava sonolenta.
-- Estava? – perguntou ainda meio aérea e passou novamente a mão no rosto tocando o olho machucado – Aii!
Aquilo parecia a despertar, mas não o suficiente.
-- Cuidado – Manuela falou tirando sua mão do rosto – eu estava tentando te acordar para irmos pro quarto.
-- Ah
-- Então vamos?
-- Pra onde?
-- Meu Deus – Manuela riu – você fica muito lesada quando ta com sono.
-- Lesada?
-- Ai, vamos pro quarto vai – disse se levantando e puxando a garota pela mão.
-- Calma, eu vou, calma... eu eiin, não sei pra que a pressa.
-- É o medo de você dormir de novo – Amanda comentou sorrindo – tu é um saco pra acordar.
-- Não enche – Rachel respondeu mostrando a língua.
Assim que levantou ela e Manuela seguiram uma empregada subindo as escadas e entrando no quarto, o qual a garota nem reparou em nada, apenas se jogou na cama.
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-- Amor? – Amanda chamou a atenção de Júlia que ainda estava sentada em seu colo.
-- Sim?
-- Ta tudo bem? Você ficou quietinha.
-- Eu não gosto da sua amiga.
-- Ai, vai começar com isso de novo Júlia? Poxa, eu pensei que você já tinha superado isso da Manuela se interessar por ela e vice e versa – falou chateada e um pouco brava.
-- Não é isso, eu já não estou ligando mais pra isso, não viu que eu pedi para as colocarem no mesmo quarto? Eu me refiro a ela mesmo, eu ainda não engulo ela.
-- De uma chance a ela Júlia, eu sei que ela errou com você, mas todos cometemos erros – disse suspirando e passou os braços envolta da cintura da loira a puxando para encostar as costas no seu corpo – de uma chance a ela, você vai ver que ela não é uma má pessoa.
-- Até que me provem o contrario...
-- Ela te defendeu no hospital do seu irmão e nos ajudou te trazendo até aqui, ela esta tentando mudar.
-- Para de defender ela Amanda! Que coisa! Me irrita essa forma que você a defende e como a protege, parece até que sente ainda alguma coisa por ela! – falou irritada cruzando os braços – pensa que eu não percebi a forma que você se referiu a vocês duas aqui para a Manuela? Eu não preciso ser lembrada que vocês já tiveram algo!
Terminou de falar e tentou levantar do colo da namorada, mas foi segurada pela ruiva que a manteve na mesma posição a apertando um pouco mais em si.
Ficou surpresa por aquela explosão de sua namorada, ela que sempre se mantinha reservada nas demonstrações de seus sentimentos. Aquilo era novo e estranho, mas um estranho bom, gostou de causar esses sentimentos na loira e mais ainda de vê-la falando daquela forma enciumada.
-- Fica aqui mocinha! – brincou colocando uma voz seria e logo depois sorriu e beijou a lateral do pescoço próximo a nuca da loira – amor, ela é só minha amiga, e eu gosto muito dela por isso falei aquilo, é força do habito nos lembrarmos de coisas que costumávamos a fazer com quem nós gostamos poxa, não fica brava comigo.
-- Não gosto dessa sua “força do habito” – falou fazendo aspas com os dedos nas palavras que a ruiva falou e recebeu uma gargalhada da outra – para de rir de mim!
-- Não estou rindo amor – prendeu o riso – você desse jeito é uma gracinha sabia? Vem cá, vem, me da um beijinho sua ciumenta.
-- Não tenho ciúmes!
-- Tem sim, agora vem cá.
A puxou para um beijo longo e carinhoso onde as línguas se tocavam em uma sincronia perfeita.
********xxxxxx********
No quarto em que as outras duas garotas estavam, Manuela tirava os sapatos de Rachel, esta já estava sonolenta demais para fazer qualquer coisa.
Tirou os sapatos e depois se aproximou da morena que estava deitada.
-- Não quer trocar de roupa antes de dormir? Coloca algo mais confortável.
-- Eu to com sono Manu – falou de forma manhosa se ajeitando com a barriga para cima.
-- Mas troca de roupa rapidinho anjo...
-- Não, tira a minha calça, vou dormir só de calcinha – disse fechando os olhos quase dormindo – tudo bem pra você eu dormir assim?
-- Tu-tudo – Manuela gaguejou engolindo em seco.
-- Me ajuda então – pediu desabotoando a calça.
-- Ai você já ta forçando né Rachel? – tentou manter a calma.
-- Manu ajuda! – novamente aquela voz manhosa.
Manuela se deu por vencida e respirou fundo umas três vezes e começou a puxar a calça da garota que tinha os olhos fechados, a despindo.
Fim do capítulo
Oi gente *-*
Então... A Rebecca não morreu!
Quem estava com duvidas ou achando que estava perdida ta ai haushaus... eu que nao tinha deixado claro mesmo porque queria que vocês ficassem com aquela duvidazinha, mas ta ai, ela ta viva (por enquanto hahaha)
Júlia voltou pra mansão San'Germany, pelo jeito querendo ou não ela sentia muitas saudades né, vamos ver até quando...
Ja sabem, alem de gostar de falar com vocês gosto de saber o que estão pensando então se puderem deixe nos comentarios o acham etc etc ><
Se tiver erros o cap (o que é provavel) me desculpem.
Beijão meninas, até o proximo.
Ps: As garotas que falaram comigo no face esses dias viram que eu realmente curto conversar né? Desculpem a chatice haha, beijos (e mordidas, sim mordidas sim! u.u)
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Em: 11/09/2015
Uhuh...ainda bem q nao vou ficar sem saber o fim de Julia e Amanda.
Super legal a historia,parabens
Resposta do autor:
Não vai ficar sem saber o fim não <3
Muito obrigada mesmo, que bom que apareceu por aqui haha volte mais vezes *-*
paty souza
Em: 10/09/2015
Mas rapaz desimpacotasse a gatona mesmo não foi??por isso que gosto de tu bicha arretada da porra!! kkkkk... te daria ate umas mordidinhas!!! Já que gostas tanto! Mas rapaz pense nos dramas???que familia fdp essa viu! coitada da manu ta doida pra pegar a Raquel mas sempre tem um empata foda!! Puta merda acho que ela só vai consegui comer a raquel quando voltar pro Brasil e olha lá se a senhora não derrubar o avião! Kkkkk... saudade de tu malévola! Bj!
Resposta do autor:
PATY! tu voltou mulher! ... putz e eu achando aqui que tinha te perdido guria (sim fiquei bem triste pensando que perdi vc e outras leitoras minhas, bateu até uma bad haushaus) mas tu ta aqui <3 haha
Aii ta vendo só? isso pq vc vive me chamando de psicopata de personagens e eu nem sou haha a guria ta vivinha (o melhor: "Por isso que gosto de tu bicha arretada da porra!" kkkkk eu dou muita risada com teus comentarios haushaus) sobre as mordidas eu apenas gosto de da-las e não recebe-las haha ou seja tu seria mordida gata kkkk mas falando serio agora, a familia da Júlia é realmente complicada. E a Manu parece ta querendo mesmo, maaas tadinha isso parece estar beeem longe de acontecer, mas vamos ver haha
Prometo não derrubar o avião haushaus saudades suas tbm guria kkk bj
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CarolMaahGeM
Em: 09/09/2015
Adorando.. Ansiosa pelos próximos
Resposta do autor:
Que bom que esta gostando, adoro saber >< ... ja tem novo cap *-*
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Sem cadastro
Em: 08/09/2015
Ufaaa nao morreu rsrdrs adorando tudoooo. Acho que vem bomba por ai. Afinal elas estão na mansão, e os outros irmãos tbm. Eita. Tao fofo manuela e Rachel . Júlia com ciuminho linda. Bom primeira vez que comento :3,mas já acompanho a muito tempo. Enfim.gosto muito da sua historia . ansiosa pro próximo. Bjusss e mordidas tbm <3 adorooo hahaha
Resposta do autor:
Suellen que bom que comentou, mulher pode vir mais vezes viu? haha obrigada por acompanhar a historia, adoro saber o que acham etc *-*
Olha bem possivel estourar uma guerra mundial com Júlia e os irmãos no mesmo ambiente, mas vamos ver como a loira se sai, lembrando que no momento ela nao esta sozinha ><
Volte mais vezes, obg haha ... beijos e mordidaaaas haha <3
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mabi
Em: 08/09/2015
Querida autora canibal, eu amo essa historia, mas o que vc quis dizer com "ela ta viva (por enquanto hahaha)"? Acho que vc gosta de fazer nós leitoras sofrermos em antecipação ='(, coitada da guria.
Resposta do autor:
Oii queria leitora haha <3 oi *-*
Então né, é que ainda a Becca ta viva ué, mas o estado dela não é um dos melhores, a gente nunca sabe o que se pode acontecer certo? haushaus
Me desculpem por fazer vcs sofrerem por antecipação, não é a minha intenção (é sim, as vezes deixo no suspense só pra vcs ficarem com aquela sementinha da duvida haha) ... ai ai coitadinha da Becca npe? haushasu
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Sem cadastro
Em: 07/09/2015
Oi, parabéns pelo desenvolvimento da história.
Será que a Dª Pauline não será um problema? Porque essa atenção toda com a júlia?
bjs
Resposta do autor:
Oii, muito obrigada *-*
Adoro quando vocês vem aqui falar comigo haha obg <3
Hmmm boa pergunta viu, "por que essa atenção toda com a Júlia?" ... olha se ela sera um problema, nós vamos ver ainda, vou procurar não demorar pra mostrar quais as intenções da nossa doutora. Beijos.
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Ada M Melo
Em: 07/09/2015
gostei da Becca estar vivinha da silva!!! e acho que a Pauline tambem gostou... e essas quatro são demais é o quateto fantastico...
Resposta do autor:
Adaaa! você voltoooooooooou! (é a mesma Ada não é? aiiin é é sim, eu acho que é né haushaus) Que bom que esta de volta por aqui, pensei que não estaria por aqui e fiquei triste com o fim do abcles porque pensei que perdi minhas leitoras maaas vc é uma dela e esta aqui haha... enfim haushaus SIIIM Rebecca esta vivinha da silva ainda haha... a Pauline pode ter adorado viu, mas ainda não sei... temos que ver isso ai haushaus
Essas quatro prometem muito ainda.
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Sem cadastro
Em: 07/09/2015
Isto é do melhor!
Resposta do autor:
aaaah que bom né? eu acho haushaus <3
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Sem cadastro
Em: 07/09/2015
Hummm ansiosa por mais capítulos, rs.
Resposta do autor:
Oii Vic *-*
Seu pedido é uma ordem haha, mais um cap prontinho e ja postado.
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leiacris1
Em: 07/09/2015
Adoro seu conto e estava esperando ansiosa a continuação dele. Fiquei muito apreensiva quando o Abcles acabou, pensando que não iria continuar lendo ele. Parabéns pela história e continue sempre assim.
Resposta do autor:
Aaaah muito obrigada por acompanhar, por esta aqui e por comentar, é muito importante pra mim saber disso <3 fico bem feliz.
O abcles infelizmente acabou, porem agora temos esse cantinho que a Cris criou, e eis me aqui de novo continuando O Clã pra vcs haha
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leiacris1
Em: 07/09/2015
Adoro seu conto e estava esperando ansiosa a continuação dele. Fiquei muito apreensiva quando o Abcles acabou, pensando que não iria continuar lendo ele. Parabéns pela história e continue sempre assim.
Resposta do autor:
Aaaah muito obrigada por acompanhar, por esta aqui e por comentar, é muito importante pra mim saber disso <3 fico bem feliz.
O abcles infelizmente acabou, porem agora temos esse cantinho que a Cris criou, e eis me aqui de novo continuando O Clã pra vcs haha
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Sem cadastro
Em: 07/09/2015
Como é q vc para numa hora dessas D Bianca?...lindo o capítulo. Esperando ansiosa por mais muito mais de Rachel e Manu...volte logo. Bjos.
Resposta do autor:
Aaaah desculpe parar em uma hora dessas haha... mas afinal elas iam só dormir ué haushaus
Que bom que gostou ><
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Em: 07/09/2015
Ai meu deus continua tava tão bom
Resposta do autor:
aaaah desculpa kkkk
tinha que deixar vocês assim né? que maldade rs
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Mille
Em: 07/09/2015
Tirou nossas dúvidas da morte da Becca, ela é uma peça fundamental para tirar o reinado do Otton e Luciano, junto com o Bryan.
Esse confronto dos San'Germany vai ser parada dura.
Ei a Carol vai fazer uma visita a prima.
Bjus e não demore para o próximo
Resposta do autor:
Realmente a Becca é parte muito importante para que mais segredos sejam revelados ><
E sim esta na hora da Carol aparecer na historia novamente haha vamos ver como sera essa aparição... *-*
Eu tento voltar rapidinho pra vcs bjs
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