Me desculpe pela demora de postar, mas com faculdade e trabalho meu tempo tem ficado escasso, promoto que vou tentar postar o mais rapido que eu puder.
Obrigada pelos comentario, desculpe mais não estou tendo tempo para responde-los mais assim que tiver um tempinho prometo responder assim que der.
Bom chega de enrolação e aqui vai mais um cap.
Espero que gostem, boa leitura.
Capítulo 19 - Acidente
Já faziam um pouco mais de três meses desde a festa de inauguração da Ala infantil do hospital, tinha feito todos os exames e constatei que minha saúde está dm excelente e tinha começado o tratamento e tinha feito a primeira inseminação para poder engravidar da Yasmin. Acabei de desembargar no Aeroporto em Marselha para a festa de noivado do Carlos e Vick, Estou muito feliz pelos dois era perceptível o sentimento dos dois.
-- Fico feliz porque veio para o nosso noivado. – disse Carlos abraçado com Vick assim que passamos pelos check-in.
-- Eu que fico feliz em estar aqui. – disse abraçando ele e logo depois Vick.
-- Contado as horas para ser enforcado? – perguntou Jess rindo.
-- Com certeza, vem vou levar vocês para o hotel para poderem descansar um pouco antes da festa.
-- Claro, vamos. – disse encaminhando para o carro onde fomos direto para o hotel, fizemos o check-in e logo subimos cada um para o seu quarto. Assim que entrei tomei um banho relaxante e deitei na cama de roupão, estava com uma sensação de felicidade e acabei dormindo, afinal estava um pouco cansada do voo.
Acordei e já estava quase na hora da festa. Comecei a me arrumar coloquei um vestido preto, rendando nas costas, salto e uma maquiagem leve destacando só meus olhos, peguei minha bolsa e sai ao encontro das meninas que estavam me esperando no Hall de entrada do hotel.
-- Nossa vocês está linda Gabi. – disse Emma me beijando a face.
-- Vocês também estão. – disse sorrindo. Seguimos em direção ao taxi que chamamos e seguimos ao salão de festa onde ocorreria a festa de noivado.
O local estava incrível, a decoração estava bem a cara dos dois. Cumprimentei alguns conhecidos. Fiquei com as meninas algum tempo já estava me sentindo sufocada com o tanto de pessoas que tinha no local e resolvi dar uma volta. Já havia anoitecido fazia um tempo quando sai do salão e comecei a caminhar em sentido a orla da praia que ficava em frente ao hotel. Fiquei admirando a beleza do local. Não prestei muita atenção quando fui atravessar o local, quando percebi que fui atingida por um carro em alta velocidade, sentir uma dor na mão e logo apaguei.
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Acordei, sentia uma dor na cabeça e vi que meu braço esquerdo estava um pouco dolorido e imobilizado. Olhei em volta e percebi que tinha alguém na janela do quarto, não dava pra ver direito a pessoa, mas dava pra ver a fisionomia da pessoa.
-- Onde estou? – perguntei ainda meio desorientada. A pessoa escutou e veio se sentar na cadeira ao meu lado.
--Você está num hospital. Você foi atropelada e eu te trouxe para cá. Você está sentindo alguma dor? Quer que eu chame o médico? – aquela voz me parecia familiar, tentei ver o rosto da pessoa mais não consegui por causa da escuridão. -- Quer que eu ligue a luz? – perguntou ela preocupada com minha fisionomia.
-- Não precisa, estou com um pouco de dor de cabeça e com a luz acesa vai piorar minha situação. – minha cabeça estava doendo, lembrei que precisava avisar alguém onde estava. – Preciso avisar a Lilian o que aconteceu. Droga ela deve está preocupada. – senti que ela segurou minha mão, senti algo estranho, senti uma corrente elétrica passando entre meus dedos e os dedos dela.
-- Pode ficar tranquila que vou te ajudar. Se você me der o número dela eu ligo e aviso o que aconteceu. – disse ela me tranquilizando.
-- Claro, obrigada por me ajudar e, me desculpe mais como é seu nome? – dei um sorri sem graça.
-- Haydée e o seu?
-- Gabrielle, mas pode me chamar de Gabi. – disse sorrindo, ela apertou minha mão e observei que ela tinha algumas cicatrizes ao longo dos dedos e na mão. Percebi que ela ficou desconfortável assim que percebeu que eu estava observando suas cicatrizes e logo puxou suas mãos e já pegou o telefone e conversou com Lilian e explicou tudo que tinha acontecido.
-- Ela disse assim que puder ela vem para cá. – disse ela se sentando de novo ao meu lado. Sentia algo diferente sempre que ela estava perto de mim. Ela me trazia uma calmaria, me lembrava alguém, mas ainda não tinha descoberto ainda quem era. Não demorou muito e uma enfermeira simpática chegou e me deu um remédio para dor e acabei dormindo de novo.
Acordei com o sol entrando pelo quarto, sentia meu corpo um pouco dolorido ainda pelo acidente, abri meus olhos e pude perceber que estava num quarto de hospital, olhei em volta e percebi que tinha alguém embrulhado com um cobertor no sofá, sorri me lembrando que devia ser Haydée. Logo o quarto foi tomado de pessoas.
-- Você está bem Gabi? – perguntou Carlos assim que entrou no quarto.
-- Estou sim Carlos, só atravessei sem olhar. – falei envergonhada pelo meu descuido.
-- Que bom, fiquei preocupado quando não voltou à noite. Só não sai antes porque era a festa do meu noivado e os parentes da Vick não permitiram. – percebi o tom cansado que ele usou.
-- Tudo bem a Haydée me ajudou bastante. Ela foi muito gentil para me trazer aqui e ficar comigo essa noite. – sorri em sua direção. – Coitada ela deve está toda dolorida por dormir no sofá.
-- Não pude vir mais cedo, e Lilian tinha falado que você estava bem e tinha uma pessoa aqui por isso não vim depois da festa.
-- Tudo bem, eu apaguei mesmo de madrugada não tinha problema em ficar sozinha. – logo ouvi a porta se abrindo e vi Lilian entrar.
-- Gabi querida como está? – percebi a preocupação na voz da mulher.
-- Estou bem Lilian só tive que ganhar uns pontos no supercílio e também um braço esquerdo imobilizado. Ainda não conversei com o médico, daqui a pouco ele deve aparecer. – escutei seu suspiro aliviado.
-- Está aí uma coisa engraçada, você numa cama de hospital sendo tratada, geralmente é o contrário. – Jess deu um sorriso cansado.
-- Pode parar Jess sem gracinhas hoje. – disse uma Emma. – Ficamos felizes em saber que não foi nada grave com você. -- fala sorrindo, ela dá uma olhada para o sofá. -- Será que a gente a acorda? Por que ela deve acordar toda dolorida.
-- Não, a deixem dormir, ela deve estar cansada. – falei dando um sorriso, logo me veio a imagem de Yasmin. "Então era a Yasmin que ela me lembrava", pensei. – Sabe que ela me lembrou um pouco da Yasmin principalmente a voz mais grave. – falar dela trouxe o silencio, cada um perdido em seus pensamentos.
-- Ela é bonita? – perguntou Jess interessada.
-- Não sei, estava escuro quando acordei e eu não quis acender a luz, pois estava com dor de cabeça.
-- Hum, então daqui a pouco vamos ver.
-- Por que quer saber se ela e bonita? A Senhora não é casada? – percebi que Emma estava nervosa.
-- Credo em cruz mulher, eu só tenho olhos para você, só fiquei curiosa.
-- Bem já vimos que você está bem eu e Emma vamos esperar na sala de espera. Não queriam deixar todos entrar, mas damos nosso jeitinho. – disse Jess dando um beijo na minha testa e saindo. Falar sobre Yasmin com ela era bastante difícil.
-- Percebi que ela tem algumas cicatrizes nos dedos e na mão. – comentei olhando para Carlos e Lilian. Eles me olharam intrigados.
-- Bom dia vejo que está bem melhor e seus amigos já chegaram, agora posso ir, já estou atrasada para o trabalho. – me virei para voz e fiquei em choque assim que a vi.
-- Bom dia ainda por aqui Haydée? – perguntou alguém para ela.
-- Pois é, fiquei aqui a noite até a família dela aparecer. -- disse ela dando um sorriso.
-- Charllote está te procurando. – ela olhou para o relógio e levantou se apressada.
-- Nossa esqueci completamente que tínhamos marcado para hoje. Bem já que está em boas mãos já vou indo espero que se recupere logo. – disse saindo apressada do quarto sem nem olhar para trás.
Não tinha palavras para demonstrar a surpresa que tive quando a vi levantando-se do sofá e saindo por aquela porta, não entendia o que estava acontecendo naquele momento. “Como?! Ela está viva? Por que não me procurou?”, estas perguntas vinham em minha mente desde que ela saiu. Lilian foi a primeira a sair do estado de surpresa que foi ver Yasmin.
-- Doutor quem era aquela moça que acabou de sair daqui? – perguntou ela virando-se para o médico parado na porta.
-- Haydée. – respondeu o jovem médico sorrindo.
-- Ela saiu tão depressa que nem pude agradecê-la corretamente por ter ajudado minha nora. Você sabe onde posso encontrá-la? – entendi o que ela queria.
-- Ela mora com a delegada Justine Delacour ou a senhora pode encontra-la na delegacia, ela trabalha na manutenção dos computares de lá. -- disse ele sorrindo logo ele virou-se para mim, ainda sorrindo. – A senhora receberá alta, não aconteceu nada de grave, imobilizamos seu braço por causa de uma pequena luxação no ombro, mas tirando isso está tudo bem e também quero que por enquanto fique em repouso, houve um pequeno sangramento poderia ter perdido o bebê que espera. – olhei surpresa para ele.
-- Bebê? – perguntei incrédula. Quando tinha voltado para EUA tinha feito a inseminação só que é muito difícil engravidar de primeira numa inseminação. Não poderia estar mais feliz com essa novidade.
-- Sim pelo que a ultrassonografia mostrou está com quase dois meses de gestação, parabéns! – falou ele sorrindo. – Bem, se me dão licença vou assinar os papéis de sua alta e tenho outros pacientes para visitar, tenha um bom dia. – logo ele saiu do quarto e todos estavam surpresos com o que tinha ocorrido nessas últimas horas. “Yasmin estava viva e usava o nome de Haydée e eu esperava um filho dela. Não podia acreditar, estava feliz com tudo, mas será que agora que tínhamos descoberto que ela estava aqui ela poderia sumir outra vez?”, estas perguntas assombravam meus pensamentos.
-- Vou entrar em contato com uns amigos de Marselha que podem ajudar-me, a saber, quem é essa Justine. – disse Carlos saindo do quarto.
-- Preciso conversar com ela Lilian. – falei virando-me para Lilian que estava distraída em seus pensamentos desde que o médico deixou o quarto.
-- Não Gabi, não sabemos como ela vai reagir, temos que agir com cautela. Temos que descobrir tudo que podemos a respeito disso, para depois tentarmos algum contato com ela. Não queremos perde-la novamente. – vi que seus olhos estavam rasos de lágrimas.
-- Tudo bem, eu já esperei mais de um ano e meio não serão alguns dias que farão diferença. – sabia que estes dias seriam um martírio ainda mais sabendo que ela está tão perto novamente.
-- Está certo preciso ligar para alguns amigos, você ficará bem sozinha? – percebi que ela estava preocupada em me deixar sozinha.
-- Ficarei bem, vou tomar banho e me arrumar para irmos embora. – disse dando um sorriso e logo fiquei sozinha no quarto. Mal cabia em mim de tanta felicidade, vim para Marselha para à festa de noivado de Carlos e Vick, mas além disto acabei encontrando Yasmin viva, um pouco diferente com algumas cicatrizes, porém viva. Não poderia deixa-la desaparecer outra vez. Tomei o banho e coloquei alguma roupas que tinham em trazido cedo e quando estou saindo do banheiro fiquei estática vendo-a parada na porta.
-- Desculpe-me entrar assim, mas eu bati e ninguém respondeu. – disse ela coçando a nuca e dando um sorriso sem graça.
-- Tudo bem, não devo ter escutado, estava no banho. Então o que posso fazer por você? – disse me sentando na cadeira que estava do meu lado.
-- Eu esqueci meu celular aqui. – ela falou dando um sorriso constrangido.
-- Tudo bem Haydée, certo?! – perguntei levantando e aproximando-me dela, não podia acreditar que estava vendo-a de novo, os cabelos estavam mais compridos do que a última vez que tinha visto ela, dava para ver algumas cicatrizes pelos seus braços e algumas no rosto, percebi que tinha um curativo em seu supercílio direito e sua mão com ataduras.
-- Sim é Haydée. – disse ela dando um sorriso que sempre me confortou desde que a conheci. – Cadê sua família? – perguntou ela olhando em volta.
-- Tinham algumas coisas para fazer. – respondi sorrindo. – Achou a mulher que estava te procurando? – perguntei já enciumada.
-- Sim tive que remarcar minha fisioterapia para outro dia se eu me atrasar mais, Justine arranca meu fígado. Acho que é a última vez que apareço viva. – falou ela rindo, “Ah! aquela risada que coloria meu mundo, que vontade de poder te abraçar e não te soltar nunca mais”, pensei dando um suspiro pesado.
-- Nossa! Desculpe-me por isso. – disse um pouco envergonhada.
-- Não foi sua culpa ela vai entender, e tem outros técnicos cuidando dos computadores da delegacia não se preocupe. – disse ela caminhando em direção ao sofá do quarto, percebi que ela mancava um pouco da perna direita.
-- O que aconteceu com você? – disse indicando a mão e o supercílio.
-- Foi no ringue da delegacia ontem, nada demais. – ela respondeu forçando o sorriso. Logo a vi pegando um celular que estava no meio das cobertas que estava embrulhada mais cedo. – Achei você, precisa de mais alguma coisa? – antes que eu pudesse responder apareceu uma ruiva estonteante e abraçou Yasmin.
-- Justine e eu ficamos preocupadas com você. Hoje cedo que Charlotte avisou que tinha passado a noite no hospital. – senti uma raiva imensa “dessazinha” que atrapalhou o meu momento com ela.
-- Desculpa nem me liguei que ficariam preocupadas, desculpa. – ela falou dando um beijo no rosto da outra, queria poder matar esta ruiva. – Pietra essa aqui é Gabrielle, Gabrielle essa aqui é Pietra uma amiga daqui. – disse ela sorrindo. Percebi que quando a ruiva me viu fechou um pouco o cenho.
-- Bem vim te buscar, Justine disse para tirar o dia de folga. – falou a ruiva, como se não notasse minha presença.
-- Se é assim, eu vou dar umas voltas na praia. – disse ela dando um sorriso. – Depois vou para casa de táxi. – sorri pelo fora que ela deu na ruiva. – Espera aí, você não está atrasada para faculdade mocinha? – abri um sorriso pela atitude que ela tomou.
-- Só queria te ajudar, mas pelo visto estou atrapalhando, nos vemos depois. – disse a ruiva saindo o mais rápido possível, vi que ela deu um suspiro pesado.
-- Está tudo bem? – perguntei segurando sua mão.
-- Sim só estou com um pouco de dor de cabeça, mas é normal na minha situação. – ela falou dando um suspiro pesado. Antes que eu perguntasse algo a mais Lilian entrou com uma fisionomia preocupada, mas entancou ao ver Yasmin no quarto.
-- Desculpa não sabia que estava acompanhada. – disse ela meio constrangida.
-- Tudo bem, Lilian essa aqui é Haydée, foi ela quem me ajudou. – falei dando um sorriso, percebi que ela estava emocionada com encontro, pois era a primeira vez que ela via Yasmin como sua filha e não como uma espiã que ela era superior.
-- Prazer Haydée. – disse ela esticando a mão que logo foi apertada pela outra.
-- O prazer é meu. Fico feliz em ter ajudado. – percebi seu sorriso sincero. – Bem já vou indo. – mas antes que ela pudesse chegar à porta, a chamei.
-- Haydée. – ela virou-se em minha direção e sorriu. – Por que não vem tomar um café da manhã conosco, é o mínimo que poderia fazer já que você ficou aqui comigo a noite inteira. – vi que ela ficou pensando.
-- Se não for incomodar eu aceito. – disse ela dando um daqueles seus sorrisos que fazia meu coração se acelerar.
-- Então vamos. – disse Lilian caminhando ao lado dela. – Você é daqui? – perguntou ela tentando sondá-la, nesse tempo percebi que tinha algo de errado com ela afinal ela agia como se não conhecesse a gente.
-- Não sei para te falar a verdade. – disse ela dando um suspiro pesado. – Pelo que percebi que vocês também não são daqui. – ela falou se virando para nós.
-- Sim somos de Londres, viemos para o noivado do Carlos que estava no quarto mais cedo. – disse Lilian.
-- Então o que estão achando de Marselha? – perguntou ela dando um sorriso.
-- Eu nunca tinha vindo para cá, mas pelo que vi até agora é uma cidade linda. – falei dando um sorriso.
-- Sim tem umas praias com belas vistas, se vocês não se importarem posso levar vocês para conhecer alguns lugares enquanto estiverem aqui. – ela falou sorrindo.
-- Iremos adorar. – disse caminhando ao lado dela. Percebi que os olhos dela estavam mais brilhantes e verdes que o normal, não tinha nem aquele mistério, nem a tristeza e nem a cor um pouco opaca que tinha quando eu a conheci.
-- Vamos começar já então, vou levar vocês para conhecer uma padaria. – percebi que ela parou e olhou para nós. – Vocês estão com tempo hoje, não estão? – notei que ela estava insegura.
-- Vou adorar conhecer a padaria, mas o resto do tour tem que ficar para outro dia, porque o médico me pediu repouso por causa do acidente. – falei sem vontade, pois minha vontade era seguir para qualquer lugar com ela.
-- Claro eu entendo. – disse ela, percebi que ela forçou um sorriso. Logo saímos do hospital e seguimos em direção ao carro que Lilian tinha alugado. Antes de eu entrar no carro ela abriu a porta para mim, sorri aquela parecia à velha Yasmin que eu conheci. Agradeci e entrei, quando entrei ela fechou a porta e foi para a porta do passageiro. Ela entrou e botou o cinto, assim que Lilian ligou o carro ela foi explicando o caminho percebi que estávamos perto da praia por causa da brisa do mar que entrava no carro. Logo ela estacionou perto da praia e tivemos uma vista espetacular do lugar.
-- Vem por aqui. – disse ela seguindo em frente, logo chegamos a uma padaria simples e aconchegante. Entramos e sentamo-nos à mesa. Um garçom chegou e fizemos o pedido. Logo ele trouxe o que pedimos.
-- Então quanto tempo você está aqui? – perguntou Lilian começando a sondá-la.
-- Desde quando eu acordei. – vi que ela ficava desconfortável com este assunto.
-- Como assim desde que você acordou? – percebi que Lilian estava interessada.
-- Acordei mais ou menos uns oito meses atrás naquele hospital, sem nenhum documento e sem saber quem eu era. – disse ela olhando para janela que dava para ver o mar.
-- Então você não tem a mínima ideia de onde veio? – ela virou e olhou fixamente para Lilian.
-- Não. As únicas coisas que lembro sou eu acordando no hospital. – disse ela dando um sorriso cansado. – Às vezes sonho com algumas coisas que acho que pertence ao meu passado. Sempre escuto as vozes mais nunca vejo o rosto das pessoas. – vi que ela estava com uma expressão cansada.
-- O que os médicos dizem sobre isso? – perguntei interessada.
-- Não sabem nem explicar como sobrevivi. Alguns pescadores me encontraram no Mar Mediterrâneo quase morta e me trouxeram para Marselha, o Patrick o médico que lhe atendeu, diz que sou fruto de um milagre, pois segundo ele que o estado que eu cheguei minhas chances de viver eram nulas. Depois que acordei disseram que posso ou não lembrar com o tempo, pois acham que posso ter sofri um tipo de trauma que não deixa lembrar-me do meu passado. – disse ela com olhar perdido, segurei sua mão tentando confortá-la.
-- Pode contar comigo para qualquer coisa. – falei lançando um sorriso para ela.
-- Obrigada. – logo pude ver o sorriso nos seus lábios que podia ser refletido no seu olhar. Acabamos de tomar café, quando saímos da padaria Lilian insistiu para leva-la até em casa. Com muito custo ela concordou, logo seguimos para o local onde ela morava conversamos mais um pouco sobre ela, sobre o emprego dela. Assim que a deixamos em casa seguimos para o hotel que estávamos. Fomos o caminho em silêncio cada uma com seus pensamentos. Não podia acreditar que este tempo todo ela estava viva numa cama de hospital lutando para viver, e nós pensando que ela está morta. Não a deixaria sumir outra vez faria de tudo para poder ter ela novamente em minha vida.
Fim do capítulo
E aí pessoal gostaram?
Será que Yasmin vai lembrar de tudo? De Gabi?
Como será que ela irá reagir assim que descobrir que o filho que Gabi espera e dela?
Comentem, critiquem quem sabe não posto mais rapido.
Beijos
Até a proxima
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Ana Carolina 02
Em: 10/03/2016
As autoras adoram uma chantagem , kkkkk tenta postar o próximo capitulo mais rápido ! Diz que sim , sim ? 😘 até a próxima
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lia-andrade
Em: 09/03/2016
Que capítulo perfeito. Yasmim de volta..toda linda. Só espero que ela lembre logo da Gabi.. e acredito que ela ficará super feliz quando souber que Gabi espera um filho dela..
Já quero o próximo, mega ansiosa aqui...👏👏👏 beijos, até o próximo.
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Sem cadastro
Em: 09/03/2016
Que bom que Yasmin está viva. Nem acreditei. Que maravilha!
Até o próximo!
Beijos
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