“O primeiro amor é eterno, apesar de pertencer a um passado distante”. (Hugo Meireles)

            Larissa terminou o namoro dela no dia seguinte, assim como eu também tive uma conversa com Thiago, explicando ao garoto que o  que havia acontecido entre nós foi um erro, que eu não queria magoa-lo dando-lhe falsas esperanças quando eu já estava apaixonada por outra pessoa. Apesar de seus olhos mostrarem decepção, ele entendeu e  respeitou minha vontade, desculpou-se pelo atrevimento anterior e me deu um beijo no rosto,  saindo em seguida. Do piso superior da escola, Larissa observava nossa conversa. Olhei para cima, encontrando seus olhos sobre mim. Sorri, ganhando em troca um sorriso ainda mais aberto. Naquela mesma tarde eu a pedi em namoro. Por segurança, resolvemos que seria melhor se ninguém soubesse sobre nós, e por um bom tempo conseguimos manter nosso namoro em segredo.

            As coisas entre nós estavam ótimas. O ano letivo terminou, vieram as férias e as festas de final de ano. Infelizmente eu e ela não poderíamos passar essas datas juntas, pois seus pais estavam de viagem marcada para a Europa e ela iria com eles. Lari passou quase 20 dias lá, mesmo assim nos falávamos todos os dias, por telefone ou por MSN. Eu levei a maior bronca do papai quando a conta de telefone chegou em casa, e isso me rendeu alguns dias de castigo.

            Nossas aulas reiniciaram e as coisas caminhavam perfeitamente bem. As vezes, “matávamos” uma ou outra aula para ficar namorando no ginásio, é claro que bem longe dos olhos alheios do pessoal do colégio. Estávamos em abril e em alguns dias seria meu aniversario de 15 anos. Nossos pais queriam me dar uma festa, porém, com algum esforço consegui convencê-los que uma viagem seria melhor. Eu queria viajar com Larissa e como seu aniversario seria em Julho, poderíamos comemorar a data juntas e longe de todos. Escolhemos um pacote para a Disney, em Orlando, USA. Seria uma viagem de 12 dias. Os pais dela relutaram um pouco no começo, mais como teria sempre um monitor adulto para nos acompanhar até os parques eles acabaram relaxando.

A viagem foi marcada para a segunda quinzena de Julho. Até então, Larissa e eu já estávamos juntas a 8 meses e ainda não havíamos feito amor. Eu ainda era virgem, mais já desfrutava de alguns toques mais ousados de suas mãos em meu corpo. Larissa tinha perdido a virgindade dela com aquele “projeto de gente” que ela chamava de namorado.  Nós duas já tínhamos tido alguns momentos bem quentes entre a gente, mas eu sempre acabava cortando suas investidas. Ela se frustrava um pouco mais acabava respeitando. Eu já tinha fantasiado algumas vezes como seria nossa primeira vez juntas, e  confesso que, até me masturbei muitas noites pensando nisso, afinal de contas eu era virgem e não santa né. Estava cada vez mais difícil controlar meu desejo por ela.

Quando a viagem finalmente chegou eu estava decidida a ceder ao desejo e me entregar a ela. Eu a queria totalmente para mim e queria ser inteiramente sua, queria que ela fosse a primeira a me tocar, me dar prazer, a me amar. Com as malas prontas, partimos para aqueles que seriam os nossos melhores dias de felicidade plena.

 - Nem acredito que estamos aqui – disse deixando minha mala no canto do quarto. Como os quartos eram para duas pessoas, é claro que pedimos para ficar no mesmo quarto.

- Nem eu – respondeu abraçando-me pelas costas.

- Vai ser tão bom poder ter esses dias só para nós. Sem ter que se preocupar com nossos pais ou qualquer um.

- Nem me fala. Acho que mamãe desconfia de nós. Ela andou me fazendo umas perguntas estranhas. – disse soltando-me  e sentando-se na cama.

            - Não vamos pensar nisso agora para não estragar nossa viagem – disse indo até ela e sentando sobre seu colo. Ela envolveu suas mãos em minhas costas  – Cadê meu beijo? Não ganhei um beijo hoje! – disse fazendo um biquinho manhoso.

            - Hum tadinha – respondeu colocando suas mãos sobre meu rosto e puxando-o para junto do seu - Te dou um beijo – disse me dando um selinho. – Te dou o que você quiser! – disse com os olhos fechados e a voz carregada, soando extremamente sexy e  com um sorriso malicioso nos lábios. Ela me deixava completamente excitada quando dizia aquilo para mim. Minha boca invadiu a sua e um beijo excitante fez com que meu corpo acendesse.

            - Eu quero você!  – sussurrei em seu ouvido.

            - Eu sou sua amor – respondeu sem se dar conta de minha insinuação.

            - Não Lari! – olhei-a – Eu quero você! Quero ser sua. Agora. – ela me olhou como se não acreditasse que aquilo estava mesmo acontecendo. 

            - Tem certeza? – seus olhos brilharam com minhas palavras - Você... – interrompi-a colocando meu dedo sobre seus lábios.

            - Eu amo você! – declarei. Era a primeira que dizia que a amava - Vem! – disse levantando-me de cima dela  e estendendo minha mão para ela – Quero te entregar o seu presente!

 Seguimos em direção ao banheiro, afinal de contas passamos o dia todo no avião até la. Eu precisava de um banho e nada como um banho bem acompanhado para começar nossa noite. Tirei minhas roupas devagar, provocando-a, jogando sobre ela cada peça que eu retirava e ficando totalmente nua em frente a ela, que apenas olhava-me encantada, perplexa, como se aquilo fosse um sonho. Entrei no box ligando o chuveiro e deixando a agua quente cair sobre meu corpo.

            - Vem amor – pedi da forma mais sexual que consegui - Preciso que esfregue minhas costas - disse virando-me para ela. Larissa tirou suas roupas e entrou no box comigo, abraçou-me ainda de costas, colando seu corpo nu ao meu. Senti seu sex* encostar-se a minha bunda enquanto suas mãos abraçaram-me possessivamente. Ela apertou seu corpo contra o meu, soltando um gemido baixo e rouco enquanto a agua caia sobre nossos corpos. Suas mãos passeavam sobre minha barriga, enquanto sua boca beijava delicadamente meu pescoço. Senti suas mãos subirem em direção aos meus seios, até toca-los, massageando-os, ora delicada, ora com força, o que me deixava ainda mais excitada.

            - Ahhh – ela gem*u  enquanto os tocava. Levei minhas mãos sobre as dela e conduzia-as lentamente por cada parte do meu corpo, acompanhando o caminho que ela percorria devagar, descendo pela minha barriga até alcançar  minhas coxas. Senti suas unhas arranhando-me enquanto eu as conduzia para a parte de dentro da coxa, próximo a virilha.  Quanto mais perto eu as aproximava de meu sex*, mais Larissa ofegava e gemia em meu ouvido, despertando ainda mais meu desejo por ser dela.

            - Você vai me enlouquecer assim! – disse. Mordi meu lábio, era exatamente o que eu queria, enlouquece-la.

            - Só quero mostrar como você me deixa – respondi  conduzindo sua mão direita até meu sex*, que já estava completamente molhado de tesão. Gemi alto quando seus dedos tocaram meu clit*ris, pressionando-o levemente. Larissa permaneceu deslizando seus dedos sobre mim, enquanto minha mão subiu até sua nuca forçando sua boca contra meu pescoço. Ela alternava entre beijos e mordidas que me levavam a loucura, dividindo-se  entre o pescoço, a orelha e as costas.

            Larissa interrompeu aquele contato, virando-me de frente para ela. Beijou-me intensamente, enquanto conduzia-me até a parede do banheiro. O azulejo gelado contrastou com o calor do meu corpo e fez com que me arrepiasse inteira, porém, não por muito tempo pois logo em seguida senti o calor corpo dela junto ao meu. Seu corpo pressionou o meu ainda mais, seus seios tocaram os meus e meu corpo estremeceu.  Suas mãos seguraram as minhas entrelaçando nossos dedos, levando-as para cima da minha cabeça. Sua boca explorava  o meu pescoço, ch*pando-o, mordendo-o enquanto eu mordia meu lábio inferior numa tentativa vã de aliviar o tesão, que apenas  aumentava imensamente. Pouco tempo depois sua boca desceu até meus seios. Ela os abocanhou de maneira delicada, alternando entre um e outro. Deslizava a língua pelos biquinhos, já rijos de tesão, enquanto eu  a olhava, fascinada por tê-la. Eu sentia meu sex* latejando, contraindo-se de tão excitada que eu estava.

Senti suas mãos soltarem-se das minhas e segurarem minha cintura. Ela voltou a beijar-me sugando minha língua com delicadeza. Sua mão novamente tocou meu sex*, dessa vez aprofundando o contato. Pude sentir a ponta de seu dedo deslizando na entrada do meu sex* numa provocação gostosa, contudo, sem forçar a entrada, era como se ela quisesse me torturar, e ela estava conseguindo. Gemi alto, abraçando-a, ofegando em seu ouvido enquanto ela mantinha seu dedo ali, sem me penetrar, apenas estimulando-me.

- Quero provar seu gosto – olhou-me  – Me deixa te provar – disse  desligando a agua que caia sobre nós e em seguida ajoelhando-se. Larissa pegou minha perna direita e colocou-a sobre seu ombro, dando apoio para meu corpo. Olhei-a enquanto ela admirava meu sex*, o que me deixou um pouco constrangida, porém, muito excitada. Ela tinha sua face excitada, similar a de um animal prestes a devorar sua presa. Senti seu dedo indicador acariciar-me novamente e segundos depois senti seus lábios em meu sex*. Sua língua quente deslizou sobre meu ponto mais sensível me fazendo gem*r.

- Ohhhh... que delicia. – disse baixo. Levei uma de minhas mãos até sua cabeça, enroscando meus dedos em seu cabelo, enquanto a outra permaneceu apoiando-se na parede. Larissa continuou deslizando sua língua por todo meu sex*, ch*pando-me de uma maneira deliciosa. Era uma sensação incrível, nem mesmo quando eu me masturbava imaginando-me com ela eu me sentia daquela forma. Era indescritível. E eu queria mais, queria cada vez mais.

- Como você é gostosa amor – disse levando sua língua até minha entrada. Ao senti-la entrando em mim meu corpo praticamente entrou em colapso de tanto prazer.

- Ahhh isso... continua assim amor – implorei. Sua língua voltou a deslizar sobre meu clit*ris, em movimentos mais rápidos, aumentando ainda mais as sensações de prazer. Larissa continuava a me ch*par enquanto suas mãos apertavam meu quadril, puxando meu corpo para ela. Eu sabia que não aguentaria por muito tempo quando senti seu dedo novamente na entrada de meu sex*.

- Ahhh eu vou goz*r Lari... – confessei no mesmo instante em que seu dedo começou a me penetrar lentamente. Nem mesmo o incomodo ou a dor que senti conseguiram tirar meu prazer naquele momento. Segundos  depois,  senti uma onda quente percorrer todo meu corpo, que passou a tremer com espasmos, minha respiração estava descontrolada e meus sentidos estavam exaltados, minha perna parecia quere falhar, sem força. Sua boca ainda percorria meu sex* como se ela provasse o melhor sabor do mundo. Eu podia sentir seu dedo ainda em mim a cada vez que meus músculos se contraiam devido ao orgasmo que acabara de ter. Larissa retirou o dedo devagar e levantou-se, beijou minha boca fazendo-me sentir meu próprio gosto em seus lábios sustentando meu corpo num abraço apertado.

- Amo você! – ela disse olhando em meus olhos. Era a primeira vez que eu a ouvia falar que me amava e era maravilhoso ouvir aquilo.

-  Também te amo, meu amor. – respondi.

- Você é uma delicia sabia. Muito melhor do que eu jamais sonhei.

- E você vai me matar desse jeito – respondi respirando fundo, recuperando o folego.

- Te machuquei? – perguntou carinhosa.

- Não, só doeu e incomodou um pouco. Mas foi... gostoso – disse timidamente.

- Que bom, porque nossa noite está só começando. – olhou-me com desejo – Vem, vamos para a cama. Quero te provar de todas as maneiras.

Eu mal havia acabado de ter um orgasmo e meu corpo já dava sinais de excitação novamente. Larissa deitou-me em uma das camas com cuidado, encaixando seu corpo entre o meu. Nossos corpos ainda estavam molhados, e quando os sex*s se tocaram eu pude senti-la. Ela estava muito molhada. Abri ainda mais pernas, dando-lhe total liberdade sobre meu corpo. Ela rebol*va sobre mim, forçando seu sex* contra o meu, num movimento gostoso. Nossas bocas buscavam-se cada vez mais sedentas. Minhas mãos arranhavam as costas dela, algo que eu sabia que a deixaria marcada no outro dia, mais eu não me importava com isso, eu só desejava saciar aquela vontade insana que eu estava dela.

- Lari.

- Sim amor – respondeu enquanto beijava meu pescoço.

- Quero sentir você em mim... – pedi um pouco envergonhada. Com uma das mãos segurei a mão dela colocando-a sobre meu sex* – dentro de mim. – confessei em seu ouvido. 

- O que você quiser meu amor... faço o que você quiser! – respondeu. Senti seu dedo penetrar-me novamente, devagar, ela o movimentava num vai e vem lento e  ritmado, delicioso, me fazendo ofegar. De repente ela retirou o dedo, voltando a penetrar-me, porém, usando dois. Senti um incomodo maior dessa vez quando ela forçou a entrada.

- Ahhh – gemi mais alto quando ela finalmente conseguiu estocar seus dedos em mim.

- Machucou? – olhou-me.

- Não! – respondi olhando-a nos olhos – continua... eu quero mais!

Ela recomeçou os movimentos bem devagar. Retirava os dedos e os colocava lentamente encarando meus olhos a cada penetração. Ela mordia os lábios ao ver meu estado de total excitação e aquilo me deixava ainda mais louca de desejo. Aos poucos o ritmo das estocadas foram aumentando assim como meus gemidos. Como era bom senti-la dentro de mim, me fazendo sua, completamente sua. Ela movimentava o quadril de acordo com suas estocadas, seguindo o mesmo ritmo, ora mais lento, ora mais rápido. Apesar de ser minha primeira vez minha desenvoltura aumentava na mesma proporção que o meu prazer, enquanto minha timidez caminhava no sentido oposto, quanto mais excitada menos vergonha eu tinha.

- Ohhh que gostoso... – gemi levando meu quadril em direção aos seus dedos – assim Lari... não para... me faz goz*r gostoso pra você amor – sussurrei fazendo com que ela aumentasse a velocidade.

- Assim... não para... não para... Ahhhhhh – o orgasmo veio mais forte dessa vez me fazendo gem*r alto. Abracei-a apertando seu corpo com força. Larissa diminuiu o ritmo das penetrações quando eu g*zei, mas mesmo assim não retirou seus dedos de dentro de mim.

- Você não faz ideia de como é bom te ver goz*r pra mim – ela disse – poder sentir você... se derretendo toda em meus dedos – retirou-os lentamente olhando-os. – Amor tem certeza que não te machuquei? – perguntou olhando-me.

- Sim porque?

- É que tem um pouquinho de sangue nos meus dedos. – mostrou-me.

- Você não me machucou. Você me deu muito prazer e eu quero poder retribuir tudo o que você me deu. – disse empurrando seu corpo sobre a cama e sentando-me  em seu quadril. – quero que você sinta tudo... – mordi seu queixo - tudo o que me fez sentir.

Levei minhas mãos em direção aos seios dela tocando-os, acariciando-os. Eles eram tão macios e tão delicados. Levei minha boca até um eles, sugando-o delicadamente. Ela gem*u baixinho com meu toque. Passei a beija-lo, morde-lo, ch*pa-lo devagar. Deslizei minha língua até atingir o outro seio, fazendo o mesmo com ele. A cada toque de minha boca ela se arrepiava, se contorcia, ofegava.

Tê-la sob meu domínio era excitante, poder descobrir quais as partes mais sensíveis de seu corpo, como toca-la e onde toca-la era como descobrir o segredo da felicidade. Da minha felicidade. Deitei sobre seu corpo encaixando uma de minhas pernas sobre seu sex*. Forcei-a, a ouvindo soltar um suspiro longo.

- Me ensina a te dar prazer – pedi descendo minha mão direita até seu sex*. Senti a unidade. Ela estava deliciosamente molhada. E eu queria prova-la da mesma maneira que ela tinha provado a mim. Eu tinha medo de não conseguir satisfaze-la, afinal de contas era minha primeira vez. Mais pelo visto nossos instintos sempre falam mais alto.

Desci minha boca lentamente por seu corpo, deslizando minha língua pela sua barriga. As vezes dava algumas mordidinhas, outras vezes ch*pões. Continuei meu caminho até que meu rosto estivesse entre suas pernas. A visão de seu sex* lisinho e molhado encheu minha boca de desejo. Brinquei com minha língua sobre sua virilha e seu corpo se contorceu. Senti o calor que emanava dela, aspirei seu cheiro deleitando-me de prazer e lentamente toquei meus lábios sobre o sex* dela dando um beijo leve. Ela arqueou as costas e gem*u. Novamente levei minha boca ao seu sex*, dessa vez abrindo-a mais, ch*pando-o inteiramente, forçando minha língua a deslizar por ela. Ela gem*u novamente, dessa vez mais alto. Passei a percorrer cada espaço com minha língua, prestando atenção em seus movimentos e gemidos ate perceber o ponto mais sensível dela. Desci minha língua para a entrada dela, invadindo-a ferozmente, eu queria devora-la. Penetrei minha língua o mais fundo possível enquanto ela rebol*va em minha boca, aumentando ainda mais o contato. Voltei minha língua para seu ponto mais sensível e tornei a estimula-lo lentamente, ora ch*pando, ora lambendo.

- Ah Júlia – ela gem*u meu nome. Se antes eu já adorava ouvi-la pronunciar meu nome, vê-la chamar-me assim era a definição tácita de morrer e ir ao paraíso.  Sua mão pousou sobre minha cabeça puxando-me mais contra ela. Continuei a ch*pa-la acelerando o ritmo e ao mesmo tempo penetrei dois dedos em sua entrada. Movimentava-os para dentro e para fora no mesmo ritmo que minha língua deslizava sobre seu clit*ris.

- Ohhh Júlia... isso... me come gostoso... – pedia - ahhh amor... eu vou goz*r pra você... Ohhhhh – gem*u alto e senti suas pernas pressionarem minha cabeça e seu corpo arqueou-se para trás. Suas mãos seguraram nos lençóis da cama, apertando-os e eu finalmente pude sentir seu gosto em meus lábios. Delicie-me saboreando-a. Retirei meus dedos de dentro dela e continuei a ch*pa-la bebendo todo seu prazer. Após sentir seu corpo relaxar, subi de encontro a ela. Seu corpo estava suado, assim como o meu. Beijei-a carinhosamente.

- Eu te amo Lari  – disse afastando meu corpo para olha-la.

- Eu também te amo Júlia. E vou te amar até o último dia da minha vida.

Aquela foi a primeira de muitas noites em que nos amamos. Cada dia descobríamos uma forma nova de nos entregar, de dar prazer uma para a outra. Foram os melhores dias da minha vida. Foi nesta viagem que Larissa comprou as caixinhas de musica em forma de carrossel. Eram duas caixinhas. Uma para mim e outra para ela. Quando ela entregou a minha na nossa última noite, disse que mesmo que ela não estivesse por perto, sempre que eu ouvisse aquela caixinha, eu sentiria a força do seu amor por mim, por que dentro dela estava o seu coração, assim como na dela estava o meu. 

Fim do capítulo