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Palavras ao Mar por Dy Elbe

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Palavras: 5661
Acessos: 1921   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Nossa, eu ainda to aprendendo a usar o site e cometi um erro terrível de apagar o comentário lindo da Maryya, na verdade eu queria apagar minha resposta e fiz tudo errado. Um milhão de desculpas! O capítulo que se segue é todo dedicado a você, afim de que um dia possas me perdoar!

Capítulo 3

Capítulo 10: A volta

Senti um grande esbarrão, a bicicleta que eu segurava caiu no chão e eu por pouco não caio também, cambaleei para frente, mas me ergui rapidamente totalmente... Desnorteada. Tentava inutilmente buscar a visão que tinha até meio segundo atrás, mas as pessoas que se amontoavam ali esbarravam em mim e atrapalhavam minha visão. 

- Mas que diabos... – foi então que olhei para o lado e me dei conta do porque daquela confusão.

 

O senhor que subiu na fonte, havia caído dentro dela. Alguns guardas tentavam inutilmente tirá-lo de lá enquanto ele continuava a gritar que precisava tomar um bom banho, porque “ela” viria e não podia vê-lo daquela maneira. Por sorte nada mais grave aconteceu e logo o senhor estava saindo da fonte, encharcado e escoltado pelos guardas. 

As pessoas foram se dispersando, mas por mais que eu procurasse não havia mais nem sinal daqueles olhos... Era estranho, eu não conseguia lembrar direito do rosto da mulher, como era ou como estava vestida, mas aqueles olhos dourados não saiam da minha cabeça. Ainda dei algumas voltas por ali, mas não tinha jeito, ela havia sumido como apareceu... do nada.

**********

Eu estava... Atordoada! Sim, essa era a palavra e não foi bem a confusão que me deixou assim. O Lucas não gosta muito de brigas, embora esteja no meio de muitas, então assim que as pessoas começaram a se amontoar ele segurou a minha mão e pediu que o levasse dali. Eu ainda consegui olhar aquela mulher uma ultima vez... Mas porque ela me impressionou tanto?!

 

O Lucas puxou minha mão e me olhava intrigado, enquanto eu só olhava de volta tentando organizar os meus pensamentos.

 

- O q- que? – perguntei por fim.

- Não lembro se passamos por aqui quando viemos. – ele disse apontando ao redor.

 

Eu olhei ao redor como se agora acordasse e estávamos indo na direção contrária a da nossa casa e eu nem havia percebido até ali.

 

- Você está bem?

- Estou cansada. – desconversei andando para o ponto de ônibus mais próximo.

- Você conhece ela?

- Hum?! – eu devia estar com uma cara muito assustada, porque o Lucas riu muito.

- Aquela moça que você viu na praça, era sua amiga? – ele explicou ainda rindo.

- Não, nem a conheço na verdade. – falei mais para mim.

- Pois pareceu que vocês se conheciam.

- Vocês? – perguntei curiosa – Você olhou para ela?

- Sim, vocês estavam com a mesma cara de... – ele fez uma careta engraçada com a boca entreaberta e os olhos piscando.

- Claro que não. – aquilo já tinha ido longe demais – Vamos, o ônibus chegou.

No caminho para casa tentei não pensar mais naquela mulher desconhecida e até que não foi tão difícil, porque quanto mais me aproximava de casa, mais meu coração apertava tomado por um mau pressentimento.

Quando entrei no pequeno apartamento onde morávamos, ele estava estranhamente silencioso e escuro, nem a televisão da vovó estava ligada, nem ela estava como de costume na sala. Fui até o quarto dela bem devagar e ela estava em pé diante da janela e eu não era nem louca de incomodá-la. Mas a sensação ruim havia aumentado consideravelmente desde que pus os pés naquela casa.

O Lucas seguia a minha frente em direção ao quarto, mas estancou assim que abriu a porta.

- Mas o que... - não consegui terminar. No meio de nosso quarto, minha mãe estava parada, olhando para nós com um meio sorriso.

- Não vão dar boa noite para a mamãe? – ela perguntou sem deixar de sorrir.

******

 

Nem precisa dizer que com os últimos acontecimentos mal conseguir dormir. E noite mal dormida para mim é igual a mal humor. Cheguei ao NAP bem cedo e logo comecei a trabalhar. Precisava ocupar minha cabeça com algo mais que mulheres misteriosas que escrevem em cadernos, mulheres misteriosas que vejo na praça, etc.

 

Naquele dia não atendi ninguém, aproveitei para revisar muitos casos que vinha acompanhando pessoalmente e me dei conta de que eram muitos e dos mais variados possíveis, eu precisava organizar aquilo e rápido.

*********

 

O dia amanheceu e eu sequer cochilei. Primeiro repassei milhares de vezes a cena da noite anterior: minha mãe no meio do quarto, tentando agir como se nada tivesse acontecido, pedindo um abraço, como se acabasse de voltar de uma viagem de negócios ou algo assim.

 

O Lucas instintivamente abraçou minhas pernas, se escondendo atrás delas. Eu estava atônita para dizer qualquer coisa; jamais pensei que ela pudesse voltar e ainda reclamar carinho. Ficamos um tempo que não sei precisar ali nos olhando em silêncio, cada qual pensando uma infinidade de coisas.

 

Foi ela quem primeiro falou e mais parecia que ela retirava uma máscara de tão fria que soou: 

- Estou de volta e não tenho onde dormir.

Aquilo para mim ela o cúmulo do cinismo.

- Não me diga?! – ironizei.

- O Lucas cresceu.

- E você realmente não contribuiu em nada para isso.

- Não preciso de lição de moral de você! Eu sou a mãe aqui, não o contrário. – respondeu ela alterando a voz.

 

“Mãe não sei de quem?!”- foi o que pensei em responder, mas antes que abrisse a boca para lhe responder a altura senti o Lucas apertar as minhas pernas, se encolhendo ainda mais, então me calei.

- Dorme comigo hoje, garotão? – perguntei colocando o Lucas no colo.

 

Ele balançou a cabeça em sentido afirmativo. E depois fui trocá-lo para dormirmos. Eu e a minha “mãe” não trocamos mais palavras, mas mesmo fazendo muita força não podia ignorar sua presença. Seu ressonar na cama ao lado me deixava tensa e não conseguia parar de pensar no que poderia acontecer dali em diante. Mas apenas um pensamento era claro e persistente: que precisava tirar o Lucas dali antes que a guerra entre elas começasse, antes que o inferno recomeçasse.

 

Enquanto arrumava o Lucas para levá-lo a escola continuava a pensar numa maneira de tirá-lo dali. A nossa “mãe” nem sequer se mexeu e para mim aquilo foi um grande alívio, não ter que olhar para cara dela ou ter que falar com ela já era motivo para começar bem o dia.

 

- Ela é a minha mãe? – perguntou o Lucas quando já estávamos a caminho da escola.

- Sim. – respondi simplesmente. Como iria dizer a ele que ficasse longe dela e que ela não era boa pessoa.

- Não me lembro dela. Porque ela voltou?

- Também não sei.

 

Já estávamos chegando à escola e eu nem sequer havia pensado como o Lucas ia ficar depois de sair para escola e ter que ir para casa, enquanto eu teria que ir trabalhar.

 

- Eu estou com medo. – ele sussurrou mais para si mesmo do que para mim.

 

Tive que me segurar para não chorar na frente do Lucas, porque sei que isso o deixaria ainda mais nervoso. Abaixei até a altura dele e o abracei.

 

- Oh, meu amor. Não precisa ter medo. Vamos sair daquela casa logo.

- Eu me lembro dos gritos. Eu não quero que elas briguem. Não quero que elas briguem comigo. – ele falou com os olhos cheios de lágrima.

 

Eu tentava me manter calma para que ele não ficasse pior, mas por dentro eu estava desmoronando.

 

- Vamos fazer assim: hoje eu vou pedir uma folga lá no hospital e amanhã vamos procurar um lugar para morarmos, o que acha?

- Vamos nos mudar?

- Sim. Para uma casa só nossa.

- Só eu e você?

- Sim, meu amor.

- Então eu consigo agüentar.

- Hum?!

- Não vou deixar elas me fazerem mal hoje e amanhã vamos embora de lá. – ele falou mais animado.

 

Aquilo me deu forças para tentar continuar calma para planejar essa mudança. Há muito vinha pensando a respeito daquela mudança, na verdade todas as minhas economias haviam sido guardadas para que pudéssemos nos mudar, tão logo eu tivesse o dinheiro suficiente, ou conseguisse outro emprego, porque os gastos iriam aumentar, teria que pagar pelo lugar, por alguém que cuidasse do Lucas e muito mais. Sabia que ainda não tinha dinheiro suficiente para tal empreitada, mas também sabia que não podia deixá-lo viver ali, sempre com medo.

 

Deixei-o na escola e depois fui direto ao hospital. Liguei para Neide buscá-lo e ficar com ele até que eu voltasse, e graças a Deus ela compreendeu toda a situação, a ajuda da Neide era outra coisa que eu não poderia contar depois que me mudasse e eu não tinha mais ninguém, mais ninguém.

 

As coisas no hospital não saíram como eu esperava. Para meu azar algum desastre havia acontecido e tínhamos tanto trabalho que só consegui uma folga para dali a dois dias, o máximo que a minha supervisora conseguiu foi que eu não precisasse dar plantão até lá, o que me faria voltar pra casa todos os dias, mas é claro que depois eu teria que dobrar para compensar.

 

Mergulhei dentro do sofrimento daquelas pessoas e de seus parentes para tentar esquecer um pouco do meu próprio, o que não foi muito difícil. Muitas pessoas haviam morrido, outras estavam muito mal, mas mesmo a beira do desespero, aquelas pessoas achavam forças para serem fortes e terem esperanças e era como elas que eu teria que ser, pelo Lucas.

 

Busquei meu irmão na Neide e aproveitei para conversar com ela sobre a mudança, que precisava procurar um lugar. Ela prontamente se ofereceu para me ajudar, disse que ia falar com alguns conhecidos para ver se conseguia algo para mim. Além disso, se ofereceu para ficar com o Lucas até lá, o que agradeci enormemente.

 

Assim que colocamos os pés em casa as discussões começaram. E tudo porque não havia jantar.

 

- Você chegou tarde! – gritou minha avó para mim. – E essa inútil da sua mãe não serve nem para isso.

- Não voltei para cá para ser empregada de ninguém. – rebateu minha mãe.

- Pois não deveria nem ter voltado, você não serve para nada, tudo que me deu até hoje foi esses dois vagabundos que ficam jogados por aqui.

- Voltei porque precisei e não vou sair daqui até ter para onde ir, aceite isso. – disse a minha mãe despreocupada. – Vamos Lívia, faça o jantar para sua mãe.

- Estou sem fome. – respondi entrando no quarto.

- Não foi isso que perguntei. – disse ela entrando no quarto também. – Mandei você fazer o jantar.

- Mas eu não vou fazer. – respondi tentando manter a calma. – E se me der licença, estamos cansados e precisamos dormir.

- Sua vagabundinha! Quem pensa que é?! – ela tentou argumentar, mas fechei a porta na cara dela, aquela noite ela realmente dormirá no sofá ou no chão, qualquer lugar bem longe daquele quarto.

 

Ela e minha avó continuaram a discutir lá fora e só depois de muito tempo os gritos pararam. O Lucas foi vencido pelo cansaço, mas para mim, aquela foi mais uma noite sem dormir.

 

E depois de pensar em toda a desgraça da minha vida eu só consegui pensar “no caderno”, eu queria conhecer quem escrevia ali, eu queria poder lhe contar tudo que está me acontecendo, talvez ele me entendesse, talvez me ajudasse, talvez fosse alguém, que pela primeira vez em minha vida, eu pudesse contar... 

 

********

 

 

Levei trabalho para casa porque algo me dizia que eu não ia conseguir dormir aquela noite também. Ainda passei para dar uma olhada no caderno, mas não havia mais nada ali e aquilo fez com que uma tristeza incômoda tomasse conta de mim. Voltei para casa pensando que havia sido o fim daquela brincadeira...

 

Capítulo 11: Tempestade

 

Aproveitei a noite não dormida para encaixotar tudo que eu e o Lucas levaríamos dali, o que não seria muita coisa, apenas roupas e algumas pequenas coisas que eu havia comprado. O resto ficaria para trás, como aquela vida que queríamos esquecer.

Acordei o Lucas bem cedo e nos arrumamos tão rápido e silenciosamente que em meia hora estávamos fora dali sem acordar ninguém.

Levei-o para tomarmos café e expliquei tudo a eles sobre a mudança, que iríamos ficar em um hotel até poder achar uma casa para nós. Ele falou animado de como gostaria que fosse a casa e de que gostaria de ter um quarto só dele e até um cachorro. Nunca tinha visto meu irmão tão falante e tão feliz.

Depois que o levei para a escola fui direto para o hospital, onde a confusão com o desastre do dia anterior continuava, assim como o trabalho de devolver a vida àquelas pessoas.

 

*********

 

O ruim do mau humor é que inevitavelmente ele se alastra como uma doença contagiosa, e ninguém mais quer chegar perto de você. Sim, eu estava de mau humor. E ninguém mais suportava ficar pelo menos 5 minutos em minha companhia.

Mas sabe aqueles dias que você não quer sair de casa e nem ver ninguém? Que não quer ouvir a piada do porteiro, os gracejos do seu melhor amigo, que até latido de cachorro no outro lado da rua te incomoda? Pois é. Eu já estava bem pior que isso.

Segundo a Cátia aquilo era falta de sex*. Segundo o Pedro eu estava em princípio de depressão por ter minhas expectativas frustradas com relação a “mulher do caderno”. A Luciana já achava que eu estava trabalhando demais. O Armando dizia que era falta de álcool no sangue. E depois de todos darem palpite na minha vida eu até achava que era um pouco de cada coisa.

Aquele dia tive uma audiência terrível sobre pensão alimentícia e mesmo diante do apelo de todos para que eu acompanhasse o pessoal a um barzinho para tentar me animar me fiz de desentendida e corri pra casa me jogando no sofá logo que cheguei e adormecendo quase que imediatamente.

 

*********

 

 Aquele dia saí mais tarde do hospital e não havia uma parte sequer do meu corpo que não latej*v* de dor. Tudo que mais queria era chegar logo em casa e descansar, mas será que eu conseguiria?

O tempo passou tão depressa aquele dia que nem tive tempo de ligar para a Neide para saber como o Lucas estava e agora só saberia quando chegasse em casa, mas não sei se era meu corpo reclamando, mas havia uma sensação terrível que apertava o meu peito. Ainda assim, tudo que eu podia fazer era torcer para que o ônibus chegasse logo.

Quanto mais perto de casa eu chegava, mais aquela sensação ruim aumentava. Assim, que comecei a subir as escadas que davam para o apartamento onde morava logo ouvi gritos vindo de lá,  então a sensação se transformou em puro medo: Lucas.

Demorei mais tempo que previ abrindo a porta porque minhas mãos não paravam de tremer, assim que consegui vencer a fechadura corri para o quarto, onde nossa mãe batia no Lucas com uma espécie de fio de energia

Só vi aquela cena por um segundo, antes de correr para detê-la, mas aquele um segundo foi o suficiente para esmagar meu coração. O Lucas apanhava calado, com o rosto marcado de lágrimas, mas sem nenhum grito o que era impressionante porque os hematomas se espalhavam por suas costas e braços.

- Pare com isso agora mesmo! – gritei segurando o braço dela.

- Você parece ter esquecido que eu sou a mãe dele!

- Você abdicou desse cargo quando o abandonou aqui! – disse tomando o tal fio da mão dela e jogando longe.

- Oras sua... – ela tentou atingir meu rosto mas segurei sua mão antes que conseguisse.

- Não se atreva a tocar no Lucas outra vez! – falei com raiva.

- Isso é o que vamos ver. – falou ela debochada, antes de deixar o quarto.

O Lucas estava encolhido num canto, ele chorava em silêncio.As marcas que tinha no corpo fariam qualquer um gritar de dor, eu tinha vontade de gritar só de vê-las, mas ele apenas derramava lágrimas e aceitava calado a  vida que tinha. E ele só tem cinco anos.

Peguei meu irmão daquele canto e o coloquei no colo com cuidado. Eu não tinha a menor ideia de para onde iria, mas tinha certeza absoluta que não poderia ficar mais nem um segundo ali. Andei muitas horas com o Lucas no meu colo e mal sabia para onde estava indo, não estava pensando em nada coerente. Estava cansada, dolorita e me sentindo culpada por minha incompetência como irmã, como pude deixar as coisas chegarem àquele ponto?

Quando percebi já estávamos na praia, no único lugar onde eu me sentia segura. Li todo o caderno, todas as coisas que escrevemos ali:

 

Mar...

Admiro a calmaria do mar, sim, ele se revolta, debate-se consigo mesmo, mas é em sua imensidão calmo.

“A calmaria do mar é só aparente; quando tentamos nos aproximar dele ele nos repele, as ondas nos impedem de penetrar em sua fortaleza, de partilhar de sua calmaria. Apenas alguns barcos se aventuram nessa imensidão, sem medo de serem engolidos.”

 

“Preciso de um barco que não tenha medo de navegar no mar que é minha vida...”

 

“Já imaginou que no fim, é o barco que precisa do mar? Porque um mar sem barco, ainda é mar, mas um barco sem mar não é nada, porque é essa utilidade, navegar pelas águas... pelas águas do mar. Então, afinal de contas, para quê diabos precisa o mar em sua imensidão de um barco?”

P.S.: MAMÃE SEMPRE ME DISSE QUE EU TINHA VOCAÇÃO PARA BARCO...

O mar, forte e imenso, aquela fortaleza que a muitos repele, é no fundo um grande solitário, triste até. São os barcos a desafiá-lo que o mantém forte. São os barcos que não desistem dele e precisam dele que dão sentido à sua existência. Pode ser que um mar sem barco continue mar, mas será um mar sem graça, que aos poucos perde sua grandeza lhe restando apenas uma beleza pálida de poucas ondas e uma tosca comparação: se a água não fosse salgada, seria um rio, ou um lago...

P.S. TEM CERTEZA QUE ELA NÃO FALOU BOTE INFLÁVEL OU BARQUINHO A REMO?!?!?!?!?! rsrsrsrsrsrsrsrsrs

 

“Sabe, mar, até os barcos que têm sempre uma tripulação se sentem sozinho às vezes. Sabe todo aquele barulho, todas aquelas pessoas ao seu redor, e você não entende uma palavra, nem reconhece nem um rosto. Essa sim é a pior das solidões, porque se tem a falsa impressão de não estar só e quando se dá conta de que nada ali é seu ou pra você, é assustador, como se você não tivesse um lugar no mundo. No fim o barco e o mar precisam um do outro.”

P.S. AGORA FIQUEI PENSANDO... BOM, FOI BARCO SIM!! BARCO À VELA, DAQUELES BONITÕES QUE APARECEM NOS FILMES DE PIRATAS... MAS E SE FOSSE UM BARQUINHO À REMO OU SIMPLES BOTE INFLÁVEL, NUM TINHA CHANCE DE NAVEGAR NESSE MAR NÃO????

 

Parece que se precisam mesmo, quase se completam já que aparentemente sofrem do mesmo mal, mas com efeitos diferentes. Mas lembre-se, barco, sua solidão pode ser curada com um pedaço do mar, mas um barco é suficiente para curar a imensa, e proporcional, solidão do mar? Por que mesmo sendo um barco a vela, daqueles grandões, é para o porto que eles sempre voltam, e nem é em todas as águas que ele está disposto a navegar...

P.S. CHANCE ATÉ TERIA, MAS POR QUANTO TEMPO ELES RESITIRIAM EU JÁ NÃO SEI E OUTRA, ADOREI NÃO ME SENTIR SÓ, QUERIA QUE ESSA SENSAÇÃO NÃO PASSASSE MESMO DEPOIS QUE O VENTO TERMINAR DE APAGAR SUAS PEGADAS.

“Meu caro mar, não é verdade que um só pedaço de mar será suficiente para curar minha solidão, assim como não é verdade que é para o porto que os barcos sempre voltam. Se um barco é suficiente? Se você que é mar, tem dúvidas, não serei eu a tentar convencer-te do contrário. Mas nada me impede de tentar defender minha classe, os barcos.

Vamos ao porto ocasionalmente, e ainda assim jamais nos separamos do mar (ou você já viu algum barco ancorado no asfalto?!?!), e mais cedo ou mais tarde é para lá que voltamos. Voltamos para desbravar aquelas águas que por falta de estrutura ou coragem, não desbravamos anteriormente. E enquanto continuamos a navegar, se dispersa aquela solidão, com cada pedacinho que vamos descobrindo, redescobrindo. E não seria também desta maneira, que um barco apenas, conseguiria ocupar todos os espaços do imenso mar, e talvez também aplacar um pouco de sua solidão?”

P.S. NÃO SUBSTIME UM BARCO, POR MENOR E MAIS FRÁGIL QUE ELE PAREÇA, NO FINAL ACABAMOS POR NOS PRECISAR. ACHO TAMBÉM QUE É ASSIM QUE ME SINTO EM RELAÇÃO A VOCÊ... PORTANTO, O VENTO PODERÁ APAGAR AS PEGADAS, MAS NÃO AS PALAVRAS... E JAMAIS OS SENTIMENTOS... E EU SÓ NÃO FICO AQUI TE ESPERANDO, PORQUE O FRIO ESTÁ ME MATANDO... MAS AMANHÃ ESTAREI AQUI, COM OU SEM FRIO.

 

Parece que encontrei um barco persistente, diria até, convincente. Sua classe deve agradecer... Quando um barco, mesmo sendo apenas um, parece disposto a navegar por todas as águas de um imenso mar, e dessa maneira dispersar a solidão de ambos, devo acreditar que sim, ele será suficiente... Sinto que não tenho muito que dizer depois dessa “defesa”, acho inclusive que este barco deixou transparecer o que faz quando não está escrevendo para o mar... Porque se não for assim, vou te dizer que está perdendo de investir num dom e tanto que você tem...

E também não serei eu a lutar contra sua disposição de permanecer a navegar em águas desconhecidas, na verdade eu agradeço por isso... a propósito, esse mar já sabe aonde chegar, digo, o seu destino?

P.S. SERIA MUITA MALDADE MINHA TE DEIXAR MORRER DE FRIO... IMAGINA SE ISSO ACONTENCER, QUEM VAI ME FAZER COMPANHIA? ESTOU DEIXANDO UM PRESENTINHO Q VAI FAZER COM Q O FRIO PASSE BEM LONGE, E VOCÊ CONTINUE POR PERTO... ESPERO QUE DÊ PRA VESTIR...
PENSEI QUE FOSSE APENAS EU A SENTIR QUE PRECISO DE ALGUÉM QUE NEM CONHEÇO, QUE BOM QUE NÃO É ASSIM...

“Vejo que meu dom (ou seria maldição?!?) parece ter carimbado meu passaporte por águas desconhecidas, nas quais faço questão de navegar. E agora mais forte do que nunca, nem o frio me afastará de minha empreitada. Sim, investi nisso q chama de dom, mas dá para ajudar as pessoas a garantirem e lutarem pelos seus direitos, além de tirar quem precisa, de algumas enrascadas...
Quanto ao destino desse barco, vejamos, não há destino certo, há objetivo. E o objetivo é continuar a navegar por esse mar e aos poucos tornar estas águas menos desconhecidas. Conto com a sua colaboração (que frase pedante... humpf).”

P.S. E DEPOIS DESSE PRESENTINHO, E DO SEU CHEIRO POR TABELA, A ÚLTIMA COISA QUE VOU SENTIR É FRIO...
PARA QUE EU CONTINUE POR PERTO, BASTA QUE VOCÊ DEIXE E QUEIRA ASSIM...

- Eu quero você por perto. Eu quero você por perto agora... – sussurrei antes de adormecer.

 

............................................................................

 

Tive um sonho estranho, onde alguém me chamava e logo despertei do meu cochilo no sofá. Depois não consegui mais pregar os olhos. Mas aquela noite era diferente: tomei banho, mas não consegui trabalhar. Também não conseguia dormir, nem parar quieta por muito tempo num só lugar. Estava com calor, estava sufocada, estava tudo isso junto e um pouco mais. Armei uma rede na varanda, mas o calor e a inquietação continuavam os mesmos.

Já perto do amanhecer eu decidi sair, dar uma volta na areia, ver aquele caderno por uma última vez, mas logo de longe vi que tinha mais alguém ali, mas não dei muita importância, algumas pessoas acabam adormecendo na praia de vez em quando. Mas não achava o caderno em lugar nenhum então me ocorreu que... sim, aquela poderia ser... ela.

Cheguei mais perto e a mulher abraçava um menino e entre eles, estava o caderno. Olhei para o rosto dela e ela parecia dormir profundamente. Tinha a pele bem clara, os cabelos castanhos, meio ondulados um pouco longos, mas nem tanto. Era linda. O menino se parecia com ela, devia ser seu filho, mas o que será que os dois faziam ali?

Não sabia o que fazer, se os acordava, se os deixava dormir, preferi esperar até que ela acordasse, pois o dia já estava quase amanhecendo e os raios de sol acabariam por despertá-la. Sentei perto dos dois e fiquei observando-os, já não sentia nada do que sentia em casa, acho que tinha acabado de encontrar o que tanto me chamava por mais estranho que fosse. Depois de algum tempo o menino foi quem primeiro despertou. Ele abriu os olhos devagar e ficou me olhando por um longo tempo. Depois se desvencilhou dos braços da mulher e passou a sacudi-la, mas nem sinal dela acordar. Foi tão grande o medo que senti naquela hora que num só pulo já estava fazendo o mesmo que o garoto.

- Vamos acorde! – disse verificando seu pulso. – Ela está viva!

O menino desistiu e passou a chorar em silêncio. E mais uma vez eu não sabia o que fazer.

- Acalme-se, ela está viva. Só está dormindo. – falei tentando tocá-lo, mas ele se desvencilhou tão rápido que até me assustei.

- Ei! Não vou te fazer mal. Temos que ajudar a sua mãe. Fazê-la acordar.

Por mais que tentasse, ela não acordava. O dia já havia amanhecido e o movimento na rua já havia começado. Pensei em ligar para alguém, mas não tinha celular ali comigo e ela também parecia não ter. Precisávamos de ajuda, mas não queria deixá-los sozinhos.

- Garoto, como é seu nome?

Ele não respondeu.

- Que ótimo! Olha só, fica cuidando da sua mãe enquanto vou até a pista ver se alguém pára para nos ajudar. Não sai daí.

 

......................

 

Em menos de uma hora já estávamos no hospital. Para fazer a ficha da mulher tive que revirar toda a bolsa dela, e como o menino se recusava a falar coloquei meu endereço e me coloquei a disposição para qualquer coisa.

Já estávamos esperando há várias horas por notícias, mas como aquele era um hospital público e não parava de chegar gente doente, a cada hora que passava aquela sala de espera estava ficando mais cheia de gente e os enfermeiros e médicos sumiram completamente. Enquanto isso, as secretárias do banco de informações só sabiam nos mandar esperar.

O garoto parecia inquieto e segurou minha mão com muita força. Ele estava gelado. Acho que não estava gostando de toda aquela gente e movimentação, além do mais me lembrei que ele poderia estar com fome e como parecia que não haveria notícias tão cedo aproveitei para levá-lo para fora do hospital, onde até eu respirei mais aliviada.

- Bem melhor! – suspirei aliviada. – Você está com fome?

O menino balançou a cabeça em sentido afirmativo.

- Eu também. Vamos ver o que arrumamos para comer.

Achamos uma lanchonete não muito longe dali, aproveitei para ligar para a Cátia, ela não entendeu nada, mas concordou em me encontrar ali.

 

- No que você se meteu? – perguntou ela séria.

- Senta. – eu disse séria. – Lembra da história do caderno?

- Sim, eu havia dito para você esquecer isso.

- Bom, até que eu quis seguir o seu conselho, mas acontece que hoje pela manhã, quando fui buscá-lo, achei uma mulher e esse garoto lá.

- Como assim, achou? - ela perguntou confusa.

- Eles estavam na praia, junto com o caderno.

- Dessa vez essa mulher te deixou um presente e tanto hein!?

- Bom, acho que é ela, mas ela estava desacordada e não acordou de jeito nenhum, então a trouxe para o hospital com ajuda de um senhor que passava por lá.

- Desacordada? Eu não estou entendendo nada.

- Eu também estou confusa. Mas agora ela está no hospital e eu estou com esse garoto, que deve ser mudo ou foi bem instruído a não falar com estranhos.

O menino comia um sanduíche com suco de laranja.

- Ei garotão, como é seu nome? – tentou a Cátia tocando na mão dele, que ele imediatamente afastou da dela.

- Não toque nele, ele é meio arredio.

- Talvez tenha passado por algum trauma. Você sabe o que tem que fazer, ligue para a polícia e deixe que eles façam o trabalho deles.

- Você quer que eu simplesmente deixe os dois pra lá?! – falei aumentando o meu tom de voz.

- Você já fez o que podia, deve ter gente atrás deles, você tem a obrigação de comunicar as autoridades. - ela falou séria.

O menino se encolheu e se agarrou com força a mim.

- Você tem razão. – disse tentando ser convincente. – Vou até o hospital, lá falo com a polícia e a assistente social.

- Isso, é o melhor que tem a fazer. – disse a Cátia parecendo mais aliviada.

- Então você pode segurar as pontas lá no NAP até eu chegar?

- Claro, me mantenha informada, ok?

- Certo.

 

Me despedi da Cátia, sem a menor pretensão de fazer o que ela havia dito. Eu não sabia o que, nem porque, mas alguma coisa na reação do garoto quando a Cátia falou que alguém poderia estar procurando-os me deixou preocupada. Podia estar cometendo um erro terrível, mas seguiria meus instintos e deixaria as coisas como estavam. Voltamos para o hospital e o menino não desgrudava das minhas pernas.

 

- Lucas? – perguntou uma enfermeira baixinha que passava por nós.

Olhei do menino  para a enfermeira e ele parecia reconhecê-la.

- Então foi você que trouxe a Lívia? – perguntou a enfermeira olhando para mim.

- Sim, como ela está? – perguntei ansiosa.

- Você é o que dela? – perguntou séria.

- Eu? – olhei para ela e para o garoto e tentava ganhar tempo, eu não era da família, não era ninguém e ela parecia conhecer o garoto e também a Lívia, não havia mais como fugir das minhas obrigações.

- Eu sou... é... – o menino não fazia qualquer menção de largar das minhas pernas e a enfermeira esperava uma resposta já ficando impaciente.

- Como eu posso lhe explicar... Eu e a Lívia... nós... – mas porque eu não dizia logo a verdade?!

O rosto da enfermeira pareceu se iluminar numa expressão de espanto e certeza. Pronto, havia sido descoberta.

- Não sabia que a Lívia... – ela falou baixo, ficando vermelha.

- Bom... – olhei para o garoto.

- A criança, entendo a discrição de vocês.

Eu não fazia a menor ideia do que ela estava imaginando.

- Pois é... – continuei o jogo.

- Mas vocês estão juntas há muito tempo? – ela perguntou com os olhos brilhando de curiosidade.

Tive que me segurar para não rir da expressão que ela fazia com o rosto vermelho e o olhar curioso, então ela pensava que nós éramos um casal, mas eu mal a conhecia. Pensei por um instante e, talvez,  aquela enfermeira não precisasse saber disso e aquela seria uma maneira de continuar por perto e cuidar daquele garoto até que a tal Lívia ficasse bem e desvendasse todo esse mistério que cercava os dois.

- Sim, algum tempo. – falei séria.

- Oh! – a mulher colocou a mão na boca. – Eu não sabia que a Lívia... – ela não terminou de falar. Depois como num passe de mágica sua expressão mudou e ela falou séria:

- Ela ainda está inconsciente. Estão realizando alguns exames, mas aparentemente ela não tem nada grave, quando o resultado dos exames saírem eu aviso a você. Tomei a liberdade de ligar para vizinha dela, pelo que sabíamos ela era a única pessoa próxima a Lívia, a propósito, ai vem ela. – disse ela apontando para uma mulher que vinha em nossa direção. – Eu preciso ir agora, informe-a de como a Lívia está, até mais.

O garoto se soltou da minha mão e correu em direção a outra mulher.

- Lucas, meu querido, como você está? Está bem? – ela parecia muito preocupada.

O menino respondeu que sim balançando a cabeça.

- Foi você que os trouxe? – ela perguntou pra mim.

- Sim, eles estavam na praia, eu moro lá perto.

- E como a Lívia está? 

- Ela ainda está inconsciente, e ainda não sabem o que ela tem, mas parece não ser nada grave, segundo a enfermeira.

- Espero que não seja mesmo.

- Você avisou a família dela?

- De jeito nenhum. Acho até que elas tem algo a ver com o estado dela.

- Como assim?! – perguntei curiosa.

- Digamos que ela não se dá muito bem com a “família”! Era nisso mesmo que eu estava pensando enquanto vinha para cá, se eu levá-lo comigo e aquelas bruxas descobrirem vão levá-lo embora e só Deus sabe o que pode acontecer.

Aquilo era muita confusão para mim, mas o garoto voltou a se apertar nas minhas pernas.

- Bruxas? Acontecer? – perguntei confusa.

- Oh desculpe! Você não tem nada a ver com isso e já nos prestou um grande favor trazendo ela para cá. Obrigada e desculpe mais uma vez por estar despejando essas coisas em cima de você.

- Tudo bem, não tem problema. Só queria entender o que está acontecendo, não tenho pretensão alguma de sair daqui antes de ter notícias concretas de como ela está. Além disso, no que eu puder ajudar vocês, pode contar comigo. A propósito, meu nome é Julia.

 

- Neide! Obrigada pelo que está fazendo. – disse ela estendendo a mão para mim.

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
crisley
crisley

Em: 19/03/2016

BOA NOITE DY, TD BEM? ESPERO QUE SIM, BOM É A 1ºX QUE COMENTO SUA HISTORIA, ACOMPANHAVA ELA NO OUTRO SITE, E FIQUEI SUPER TRISTE PQ NAO TEVE CONTINUAÇAO, É FASCINANTE, ATRAENTE O MODO COMO ESCREVE. ESPERO COM MT EXPECTATIVA A CONTINUAÇAO. UM GRANDE ABRAÇO DE UMA HUMILDE LEITORA.


Resposta do autor em 20/04/2016:

Olá, Crisley, tudo bem! Feliz que você tenha tomado coragem para comentar aqui, agradeço demais o carinho e os elogios, que não tenho certeza se mereço rsrs! Pretendo terminar essa temporada de tristezas de tod@s vocês com a continuação e o final dessa história que tanto amamos! Um grande abraço!

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Mille
Mille

Em: 06/03/2016

A Julia toda atrapalhada e ainda deixou a enfermeira pensar que elas tinham um caso.

A força do destino que fez ela ir na praia e ajudar tenho certeza que agora a vida da Livio e o Lucas irá mudar.

Tão pequeno e maduro, essa mãe e avô duas cobras.

Bjus


Resposta do autor em 20/04/2016:

Ta começando a mudar, hein!? Obrigada pelos comentários, sou meio lerda pra responder! Beijos.

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mtereza
mtereza

Em: 06/03/2016

Amando a historia o enredo tudo perfeito essa ligação através de palavras e sentimentos que alimenta perfeitamente os vazio na vida de ambas e amei o encontro delas quer dizer a Julia ter encontrado ela rsrsr essa energia que atraiu para Lívia e o Lucas quando mais precisavam dela foi emocionante adorei espero que a Lívia esteja bem, seja só cansaço por tudo que ela vem passando na vida bjs ansiosa pela continuaçao


Resposta do autor em 20/04/2016:

Nossa, sua descrição da história e seus mais variados significados foi perfeita! Beijos, e obrigada pela atenção!

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josi08
josi08

Em: 06/03/2016

Ai sl agora que a Livia encontra ajuda ....e a Julia encontra quem precisava que historia linda e ate agora triste....


Resposta do autor em 20/04/2016:

Ta melhorando, não é?

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Eva Bahia
Eva Bahia

Em: 05/03/2016

Aiii rsrs que bom, mais uma capitulo aq pra nós...espero anciosa pela continuacao do enredo, da estoia, do ramance, enfim.....ja visitei o outro site variasssss vees na esperanca de ver a continuacao rsrs...aind abem q voltaste..Parabens e muito sucesso viu Dy...bjs


Resposta do autor em 20/04/2016:

Nossa, muito obrigad@! Parabéns e sucesso para nós! Beijos

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