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Ame o que é seu por PriHh

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Palavras: 3170
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Capítulo 3 – A garota da foto

“Fotografia é o retrato de um côncavo, de uma falta, de uma ausência”. (Clarice Lispector)

 

Já fazia uns trinta minutos que estávamos no carro, como sempre o transito de São Paulo estava caótico. Eu não tinha a mínima ideia de pra onde Júlia estava me levando, entretanto, não posso dizer que eu não estava gostando. Mesmo que eu não admitisse externamente, era muito bom poder estar ali ao lado dela novamente, eu havia sentido tanta falta de sua presença. Julia e eu sempre fomos unidas, com ela sempre me protegendo, ou pelo menos tentando, ela era minha melhor referência quando o assunto era família. E no fundo do meu coração, eu sei que continua sendo. Assim que ela conseguiu uma vaga para estacionar o carro senti meu corpo travar levemente.

- Ah não! – balancei a cabeça em negação - Nem pensar Júlia. Eu não vou entrar ai.

- Para de frescura! – resmungou - Eu preciso que você venha comigo Aninha – ouvi-la me chamar tão carinhosamente me deixou nostálgica, era a mesma forma com que ela me acordava quando queria companhia pra pedalar - Por favor? – pediu segurando levemente minha mão.

- Droga! Isso é culpa sua Ana Cecília, quem manda querer saber de tudo – resmunguei baixinho, puxando minha mão brava comigo mesma por estar fazendo aquilo, sai do carro batendo a porta com força, fazendo um barulho alto.

- A porta do meu carro não é geladeira! – disse mais suas palavras soaram zombeteiras, olhei pra ela dando de ombros, sem dizer nada, ela riu de minha atitude mas assim que se aproximou minha expressão pirracenta se desfez.

Andamos alguns metros, eu olhava pros lados o tempo todo, até que de repente ela parou. Eu estava começando a me arrepender de ter saído do carro. Na frente da lápide de mármore negro havia um pequeno jardim de flores brancas com seu centro roxo. Assim que bati os olhos nelas eu as identifiquei. Eram flores de amor-perfeito, eu as conhecia por que eram as favoritas da minha irmã. Júlia aproximou-se mais, passando a deslizar seus dedos de forma suave sobre as pétalas de algumas flores. Seu rosto tomou uma expressão triste, cabisbaixa. Assim que coloquei meus olhos sobre a lapide pude ver a foto da garota e seu nome logo abaixo, gravado em letras douradas. Larissa. Era esse seu nome. Larissa Villas Boas da Nóbrega. Eu conhecia aquele sobrenome, a familia Villas Boas era muito conhecida na cidade.

- Eu tinha 18 anos quando aconteceu – ouvi minha irmã dizendo. Seus olhos já estavam marejados de lagrimas enquanto ela encarava a pequena foto, suas mãos tremiam levemente quando tocaram a lapide, como se fizesse um carinho suave. Era nítido o quanto estar ali afetava Júlia. Me senti mal por minha irmã.

- Eu sinto muito Júlia. Eu... nunca pensei que... – minha garganta travou, eu não sabia o que dizer a ela.

- Você nem poderia Aninha. Você era muito nova quando tudo começou, quando eu me apaixonei pela primeira vez – ela fechou os olhos respirando fundo, controlando-se.

- Será que podemos ir pra outro lugar? – perguntei. Eu odiava cemitérios, sempre odiei. Sério eu não consigo entender como tem pessoas que as vezes vão pra lá para beber e fazer festa. Quem em sã consciência vai beber num cemitério? Cemitérios me dão arrepios. Eu sei que não sou mais criança mais ainda assim eu prefiro passar longe de cada um deles. E ao ver o estado que minha irmã ficou eu queria afasta-la dali o mais rápido possível, eu queria poder protege-la de toda dor que ela sentia, como ela sempre havia feito comigo.

- Você pode me dar só um minuto? Se quiser pode me esperar no carro – disse me entregando as chaves. “Eu voltar sozinha até la? Nunca” – pensei.

- Claro. Eu te espero ali na frente – respondi dando alguns passos, apenas o suficiente para observa-la e ouvir o que ela falava.

- Oi Lari – disse ajoelhando-se. – sei que faz tempo que eu não venho aqui mais eu penso em você todos os dias. Muita coisa aconteceu na minha vida, algumas boas e outras ruins. Nessas horas sinto tanto a sua falta. Lembra como você sempre sabia como me fazer sorrir? Mesmo quando minha vontade era apenas chorar. – ela já não continha mais suas lagrimas, que escorriam  caindo sobre a lapide - Não tem um dia da minha vida em que eu não pense naquela noite. Em como tudo poderia ter sido diferente. Eu juro que se eu pudesse, eu trocaria mil vezes de lugar com você – seu choro tornou-se mais irreprimido, ela soluçava – eu daria tudo pra poder ouvir sua voz mais uma vez, pra ver o seu sorriso e sentir o seu abraço de novo – Júlia arrancou uma das flores e beijou-a delicadamente, colocando sobre a lápide – Eu sempre levarei você comigo. Sempre amarei você. – eu observava a cena emocionada, eu nem podia imaginar como deve doer perder alguém assim. Quando uma leve brisa fez os cabelos de minha irmã esvoaçarem, senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto Júlia limpava as lagrimas e virava-se em minha direção. “Definitivamente, eu odeio cemitérios” – pensei agradecendo por saber que em breve estaria longe dali.

Senti meu coração partir por ver minha irmã daquele jeito. Eu sempre tive a impressão que Júlia era a mais forte de nossa família toda. Seu jeito controlado e o modo como ela se mantinha sempre calma diante dos problemas me passava essa impressão. Eu nunca a tinha visto tão frágil quanto naquele momento, nem mesmo quando ela me procurou em New York e eu praticamente a expulsei da minha vida, insultando-a de todas as formas possíveis. Vê-la desse jeito quebrou o resto das barreiras que eu tinha erguido nesses quatro anos afastada. Ao se aproximar de mim meu lado emocional falou mais alto e não pude deixar de abraça-la. Eu não sou tão monstruosa a ponto de ver minha irmã sofrendo tanto e ignora-la completamente. Eu não seria leal a mim mesma se ficasse feliz enquanto ela sofria. Ela correspondeu ao abraço me apertando forte e chorando ainda mais.

- Ta tudo bem Júlia – disse baixinho. – ta tudo bem.

- Eu sinto muito Ana. Eu não queria ter mentido, nem mesmo escondido nada de você. Por favor, não vai embora de novo. Eu não vou suportar perder você outra vez.

- Eu to aqui Jú. Eu não vou embora. Eu prometo. – respondi deixando as lagrimas que ate então eu segurava caírem de meus olhos. – Eu vou estar sempre com você. Me desculpa se te fiz achar que você não era importante pra mim. Eu amo você maninha. Amo muito.

- Eu também te amo. Mais que tudo na minha vida.

Mantive minha irmã em meus braços até que ela se acalmasse. Isso levou um tempo consideravelmente longo.

- Ta mais calma? – Perguntei.

- Sim – respondeu afastando-se e olhando diretamente em meus olhos. Passei meus dedos por seu rosto secando algumas lagrimas que ainda escorriam.

- Podemos ir então? Não é por nada mais... a gente ainda ta num cemitério e você sabe como eu odeio lugares assim. – disse sussurrando e fazendo-a sorrir levemente.

- Vamos. Eu ainda tenho muita coisa pra te contar. Podemos almoçar juntas?

- Claro.

Seguimos de volta para o carro. Júlia andava ao meu lado e sua cabeça estava apoiada em meu ombro, enquanto minha mão circundava sua cintura. Dali, partimos para um dos lugares onde Julia e eu sempre comíamos juntas. Outback. Não é por nada mais se tem algo mais gostoso que aquela costelinha do Outback eu ainda não comi. E olha eu que já comi muita coisa boa. Como sempre o restaurante estava lotado então tivemos que esperar. Assim que uma mesa foi liberada pedimos nossos pratos. Eu também pedi uma cerveja já que eu não estava dirigindo mesmo, portanto, não teria com o que me preocupar.

 

Estar ali me trouxe muitas lembranças. Antes de deixar a cidade, Júlia sempre me levava para almoçar ali nos meus aniversários, e nos divertíamos muito nessa época. O almoço não demorou e comemos em silencio. Preferi não tocar no assunto naquele momento. Após o almoço Júlia e eu seguimos em direção ao parque Vila Lobos. Nós costumávamos revezar nossas caminhadas entre ele e o Ibirapuera nos finais de semana.  

- Como você está? – eu estava preocupada com ela. Não queria força-la a reviver algo que a machucasse ainda mais.

- Melhor. Obrigada.

- E como estão nossos pais? – perguntei enquanto caminhávamos.

- Estão bem. Papai sempre me pergunta se tenho noticias suas. – disse sorrindo. – Já a mamãe fica mais na dela. Você sabe que ela nunca foi muito de demonstrar os sentimentos, mais eu percebo o interesse dela cada vez que seu nome é pronunciado numa conversa. – disse me fazendo abrir um sorriso de canto de boca. Era bom saber que meus pais se preocupavam comigo, apesar de tudo. Por ser dia de semana o parque estava praticamente vazio, a não ser por algumas pessoas que caminhavam com seus animais ou faziam alguma atividade física.

- Vamos sentar em algum lugar – ela disse olhando em volta. Achamos uma arvore com uma sombra frondosa e resolvemos ir até lá. Ela sentou-se colocando suas coisas ao lado e escorando suas costas na base da arvore. Sentei-me ao seu lado e respirei fundo. O ar dali era diferente do resto do ar que você respira em São Paulo. Esse era mais um dos motivos que sempre me levavam aos parques da cidade. Antes mesmo que Júlia pudesse falar algo, seu celular tocou. Assim que ela pegou o aparelho pude ver a foto de quem chamava no visor. Os cabelos dela estavam mais ondulados, mesmo assim Patrícia continuava linda como sempre. Minha irmã parecia em duvida se atendia ou não a ligação.

- Pode atender se quiser – disse ao perceber sua hesitação.

- Desculpa – ela franziu a testa, parecia sentir-se culpada pela ligação – Alô! – atendeu.

- Jú. Onde você está? Eu passei na empresa pra pegar a Valentina e a Cintia me disse que vocês tinham saído.

- Desculpa Paty. Eu acabei me esquecendo de te avisar. Eu tive uma emergência e acabei levando a Valentina pra casa da mamãe. Mais se você quiser pode ir busca-la.

- Não tudo bem. Ela adora brincar com sua mãe. Você pode leva-la lá pra casa depois?

- Claro, eu a levo sim.

- Ok então. Vou aproveitar e lavar o Sansão. Você sabe a guerra que é pra ela soltar aquele coelho. – disse carinhosamente – nem sei como você conseguiu convencê-la a deixa-lo aqui.

- Eu a comprei oferecendo um sorvete – disse rindo.

- Júlia – bradou.

- Eu tô brincando.

- Sei. Você a mima demais.

- Paty eu preciso desligar agora. A gente se vê mais tarde ok.

- Claro. Tá tudo bem? - perguntou estranhando o tom de voz usado pela namorada.

- Sim tá tudo bem. Mais tarde a gente conversa ok. Beijos.

- Beijos

Eu preciso ser bem sincera, não foi nada fácil ver a minha irmã ali conversando com a mulher cujo meu coração ainda batia descompassado só de ver uma simples foto dela. Mesmo assim, respirei fundo tentando focar meus olhos em algo que me fizesse prestar menos atenção ao que elas falavam. Deu certo? Infelizmente não.

- Você poderia ter dito a ela que estava comigo. – disse assim que ela desligou o aparelho.

- Sim eu poderia. Mais não achei que seria a melhor maneira de contar a ela que... – calou-se.

- Que? – perguntei ao ver que ela baixou os olhos.

- Que você voltou. – disse sem me encarar.

- Uma hora ela vai ter que saber – tentei soar o mais natural possível – Eu não voltei para causar problemas entre vocês Jú.

- Você não vai causar problema nenhum. Eu irei conversar com ela mais tarde. Mas não foi pra falarmos dela que viemos aqui né, pelo menos não ainda. – ela me olhou. Respirou fundo e começou a falar – Eu tinha 14 anos quando me apaixonei pela primeira vez... quando me apaixonei por Larissa – fechou os olhos e começou a contar como tinha conhecido Larissa.

 

São Paulo, sexta-feira, 28 de julho de 2000

- Eu não quero ir pra essa droga de colégio – gritei.

- E desde quando você tem querer Júlia. Você vai fazer o que eu mando, vai estudar onde eu escolher e ai de você se não tirar notas boas. Enquanto você morar nessa casa vai obedecer sim! – minha mãe respondeu.

- Pai, por favor – implorei, porém, sem resultado.

- Filha esse colégio é excelente. E você fará novos amigos lá. – disse fazendo um carinho em meus cabelos.

- Eu não quero novos amigos. Eu estou satisfeita com os que eu tenho – argumentei.

- Eu não vou discutir Júlia – disse meu pai com a voz séria – sua transferência já foi aceita. Você começa na segunda-feira.

Pelo visto não teria jeito mesmo. La em casa a palavra do meu pai era ordem. Se ele dizia que eu iria estudar lá  nada nesse mundo o faria mudar de ideia. Fui pro meu quarto inconformada com aquela decisão. Quem eles pensavam que eram pra decidir a minha vida assim. Só por que eram meus pais? O fim de semana passou rápido demais e na segunda lá estava eu, num lugar onde eu não conhecia ninguém, completamente perdida para achar minha sala de aula. Depois de algum tempo finalmente encontrei a sala. Eu estava na 8ª serie - turma A. Bati na porta pedindo licença para a professora, que fez sinal para que eu entrasse na sala. Os alunos estavam divididos em trios e conversavam sobre algum trabalho. Entreguei o papel da transferência para ela que apenas confirmou me dando um sorriso simpático.

- Seja bem-vinda – me disse e depois virou para a sala. – Pessoal! – chamou-os fazendo com que quase todos virassem para frente. – Essa é a Júlia. Ela vai terminar o ano letivo conosco. Larissa eu quero que você coloque a Júlia a par do que estamos fazendo - pediu, contudo a garota parecia distraída  pois continuava de costas rindo - Larissa! – gritou.

- Sim professora – a garota disse virando-se – Desculpe! -  respondeu sorrindo. Ela tinha um sorriso lindo. Aliás ela era toda linda. Tinha cabelos pretos e lisos e uma franjinha um pouco acima de seus olhos, que eram castanho-claro, o rosto fino, delicado, e a pele era bastante branca, com as bochechas róseas, parecia uma boneca de porcelana. Apesar de estar sentada ela não parecia ser muito alta, provavelmente mais baixa que eu. E ela tinha um brilho próprio, único, que a destacava de todos os demais ali presentes. Eu não conseguia parar de olha-la.

- Eu disse que quero que você explique a Júlia o que estamos fazendo na aula. Ela fará parte do seu grupo.

- Tudo bem professora – disse virando os olhos para mim. Quando nossos olhos se cruzaram eu senti todo meu corpo vibrar de uma forma estranha. Ela abriu um sorriso largo e automaticamente sorri de volta. Segui em direção ao pequeno trio ainda olhando para ela, que retribuía. Eu não conseguia desviar meus olhos dela. Pra falar a verdade, eu não queria desviar meus olhos dela.

- Oi! – disse ao me aproximar.

- Olá! – ela respondeu abrindo um sorriso ainda mais aberto que me encantou mais. – puxa essa cadeira mesmo – disse apontando uma cadeira próxima a mim. – essa é a Tatiana – disse apontando para uma morena de cabelos cacheados e olhos castanhos – e essa é a Samira – apontou para outra de olhos puxados e cabelos lisinhos e pretos, quase iguais aos dela – e eu me chamo Larissa, mais acho que você já sabe disso – disse rindo.

- É já sei – sorri também – sou a Júlia – estendi minha mão para cumprimenta-la e senti um arrepio percorrer minhas costas assim que ela segurou minha mão. Larissa me explicou o que nós teríamos que fazer. Durante todo o trabalho eu me pegava olhando para ela discretamente. E eu podia jurar que ela olhava para mim também. Não demorou muito e já havíamos terminado o trabalho. Passamos o resto da aula conversando baixinho, já que muitos alunos ainda estavam concentrados. Ainda tivemos mais duas aulas antes de sairmos para o intervalo.

- Ta com fome? – ela perguntou-me.

- Um pouco – respondi, eu ainda não entendia o porquê, mas eu queria passar o máximo de tempo possível ao lado dela.

- Vem vamos comprar algo – disse me puxando. Mais uma vez meu corpo se arrepiou com seu toque. Fomos apenas as duas já que Tatiana e Samira ainda estavam terminando umas contas de matemática.

Saímos da sala e fomos até a cantina. Peguei um salgado e um suco de caixinha enquanto ela pegou apenas uma coca-cola. Me  sentei em uma mureta que tinha ali perto enquanto Larissa permaneceu em pé a minha frente. Enquanto comia meu salgado eu a observava discretamente. Cada vez que ela levava aquele canudinho vermelho até a  boca meu coração disparava. As vezes ela o mordia, outras apenas deslizava sobre os lábios. Vê-la brincar com o canudinho era tão sensual.

“O que é isto que esta acontecendo comigo. Eu to achando uma garota sensual?! É claro que não Júlia é só impressão sua. Só isso.” – pensei.

Eu não conseguia tirar os olhos dela. Nem por um segundo. E Larissa sorria ainda mais cada vez que me pegava olhando-a.

- Gosta de musica – perguntou-me pegando um pequeno aparelho e  sentando-se ao meu lado.

- Sim – respondi.

- Quer ouvir? – entregou-me um dos fones de ouvido o qual peguei. Novamente aquele arrepio invadiu meu corpo ao tocar sua mão. Ficamos ali ouvindo musica o resto do intervalo. Quase no final as meninas juntaram-se a nós. Tínhamos um gosto parecido para musica.

Depois de uns minutos ouvimos o sinal, anunciando o fim do intervalo. Antes de voltar para a sala eu disse a ela que precisava passar no banheiro e ela me acompanhou até lá. Joguei uma agua no rosto para ver se aquilo acalmava o calor que meu corpo sentia e me tirava aquelas sensações estranhas que eu estava tendo.

- Você tá bem? Ta passando mal? – parecia preocupada comigo.

- Estou bem. Acho que é o calor – respondi – vamos? – seguimos para a sala de aula.

 

O resto das aulas correu normalmente. Ela me acompanhou ate a saída e tudo parecia perfeito ate que um garoto a abraçou pelas costas e beijou-lhe a boca. Aquilo foi completamente estranho pra mim pois me incomodou imensamente. Foi a primeira vez que senti meu coração doer.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola meninas... mais um capitulo pra vocês! Nos proximos capitulos daremos uma volta pelo passado da Júlia! Espero que gostem!


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Comentários para 3 - Capítulo 3 – A garota da foto:
Ines
Ines

Em: 09/08/2022

Caraaaa... Estou desde o 1° episódio me debulhando em lágrimas ????! Muito intensa essa história... Espero que continue assim até ao final.

 

Já li ns histórias, e não sou muito de comentar, mas você merece ????

 

 

De verdade, parabéns ??‘?! Abraços apartir de Angola ????

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rhina
rhina

Em: 23/06/2020

SSempre me encanto com este amor entre Júlia e Larissa.

Desejar que fosse diferente.....eu desejo mas no presente Júlia não teria a vida que tem. Mas ainda assim se possível fosse minha escolha seria Júlia e Larissa.

Rhina

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jake
jake

Em: 28/04/2016

TO AMANDO...!!!

Responder

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annagh
annagh

Em: 26/03/2016

Tô amando Pri...

Beijo...

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 03/03/2016

Que barra pra Julia! Já imaginava que tinha morte no meio dessa história. Espero que a Ju consiga superar esse trauma e seja feliz ao lado de alguém que realmente a ama. 


Resposta do autor em 07/03/2016:

Pois é Julia vai passar por uma situação muito dolorosa na vida dela. É muito dificil quando perdemos um amor pra morte. Saber que nunca mais você poderá vê-la, ou simplesmente ouvi-la. Mais isso acontece. E por mais dificil que seja vai ser essencial pra vida dela. Tudo que nos machuca nos faz crescer. 

Bjus 

Responder

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BCanti
BCanti

Em: 02/03/2016

Gostei dessa volta a passado da Julia. Me encantando ainda mais com essa estória.


Resposta do autor em 07/03/2016:

Ola...

Que bom que gostou... quero que vocês entendam porque a Júlia se fechou tanto pro amor. 

Já tem capitulo novo!

Bjus

Responder

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Sofi
Sofi

Em: 02/03/2016

Eu estou adorando a história.


Resposta do autor em 07/03/2016:

Ola Sofi...

que bom que está gostando...

Já tem capitulo novo... e espero que continue postando sua opinião, ela é fundamental pra mim. 

Bjus

Responder

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Mille
Mille

Em: 02/03/2016

Algo me diz que a morte de Larissa o responsável foi esse garoto que a beijo.

Triste e desabafo dela no tumulo.

Bjus e até o próximo

 


Resposta do autor em 07/03/2016:

Olá mille...

Será que foi ele o responsavel pela morte da Lari? 

Também acho essa parte bem triste, mais confesso que gostei de escreve-la rs. As cenas tristes acabam me incentivando mais do que as felizes. Afinal de contas sem a tristeza na vida nunca saberiamos valorizar a felicidade né.

Bjus. 

Responder

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