Isabella.

                 Estávamos na pista de dança. Tratei de fugir das mil perguntas que minha mãe começou a fazer assim que soube sobre Alice, era bom saber que ela nos apoiava nessa decisão, só não gostava de todo o exagero e planos que ela já começava a fazer.

-Você está ainda mais linda hoje. – Lari me disse sorrindo. – Não pensei que fosse possível. – eu corei levemente. – E fica ainda mais linda quando fica envergonhada assim.

- E você adora me deixar sem graça. – encarei seus olhos verdes. – Você é incrível, me pergunto onde você esteve que não apareceu para mim antes. – ela deu um sorriso de lado.

-Eu estava me preparando para amar você, ficando mais velha, eu acho. – fez careta, e nós rimos juntas.

                  Ela segurou minha cintura, fazendo um carinho. Eu me aproximei recostando minha cabeça em seu ombro. E seguimos dançando, nem sei por quanto tempo ficamos assim, a impressão que eu tinha era de estar no céu, dançando nas nuvens.

-Te amo. – levantei minha cabeça encarando seus olhos.

-Te amo minha Bella.- ela colou os lábios nos meus em um beijo calmo.

 -Vamos voltar para a mesa? – perguntei.

-Na verdade, eu quero mesmo é chegar em casa. Estou morrendo de saudades de fazer amor com você. – disse sorrindo safada.

-Eu sei que está, prometo te compensar. Mas hoje, não iremos para casa, tenho uma surpresa para você. – vi seus olhos brilharem ainda mais intensamente.

-Já podemos ir? – falou rindo.

-Não, não podemos ir embora antes dos noivos. – sorri. – Vem, vamos sentar.

                   Seguimos para a mesa de mãos dadas, meus pais estavam conversando com Samantha e Bianca. Nos sentamos e eles continuaram. Larissa e eu nos atentamos a observar a festa, Milena e Isac dançando. Ela já havia até tirado o salto, volta e meia meus olhos encontravam os de Larissa, que mesmo estando feliz, me parecia entretida em seus pensamentos. Segurei sua mão e ela me sorriu. Queria demonstrar que ela não estava mais sozinha, que eu estarei ao seu lado.

-Então quais são seus reais interesses com Bianca? – meu pai encarou Samantha.

- Os melhores. – a ruiva disse sorrindo, olhando de forma apaixonada para Bia.

              Espera ai, apaixonada? Eu só posso ter bebido demais, mas na verdade nem bebi nada com álcool, a noite inteira, Samantha não se apaixona por ninguém, ou então eu perdi algum capitulo dessa história só pode.

-Bom saber, pois tenho essa menina como minha filha. – papai olhou Bia com carinho.

-Antônio deixe as meninas e vamos dançar homem. – minha mãe saiu o puxando.

              Logo já estávamos apenas nós quatro. Por um segundo pareceu constrangedor, o silencio que se instalou. Larissa foi a primeira a falar:

-Fico feliz por você Samantha. Seja lá o que Bia fez eu nunca tinha lhe visto olhar para ninguém assim. – a ruiva ficou levemente corada.

-Ela me ignorou. Foi isso. – Ela respondeu e nós rimos.

-Pelo menos funcionou. – eu entrei na conversa.

-Então, isso foi durante o ménage? – Lari perguntou.

-Não teve ménage. Graças a uma Samantha ciumenta. – Bianca disse rindo, sendo seguida por nós. – Eu lá toda achando que ia até o paraíso e quando a ruiva me beija Sam fecha a cara, a mulher saiu rapidinho e nos deixou sozinhas. Por que quando ela perguntou se tínhamos algo essa aqui ficou calada. – disse apontando para a ruiva.

             Sam fez uma careta, todas rimos. Pelo visto as duas tinham mesmo se acertado, e a ruiva talvez estivesse gostando mesmo de Bia.

-Mas, pelo menos vocês ficaram no motel. – Lari disse tomando um gole de sua bebida.

-Conversando. – Bia, disse virando os olhos. – Digamos que eu troquei um ménage por uma noite de conversa, detalhe, em um motel. – Samantha já estava vermelha de tanto rir. – E pior, ela não quer fazer sex* comigo, para que eu não pense que sou mais uma. Nem sabe ela que nesse momento estou até querendo ser apenas mais uma. – olhou a ruiva que a encarou com os olhos cintilando de desejo.

-Nós já fomos para a cama, já sabemos como funciona. Nada mais certo do que esperar, nos conhecer de outra forma agora. – disse encarando Bia.

-Ou seja, nada de sex* para você. – Lari disse rindo da cara de Bianca.

-Eu espero, mas é bom que depois valha muito a pena. – deu de ombros.

-Valerá. – Sam disse e em seguida me olhou. – Sinto muito por tudo que eu disse a você naquele dia Isa. – o pedido de desculpa me pareceu sincero.

-Sem problemas. – dei de ombros.

-Amigas? – me estendeu a mão.

              Encarei a mão estendida, e logo depois olhei para Lari e Bia que esperavam que eu retribuísse o gesto.

-Amigas. – sorri apertando a mão da ruiva.

-Acho que o apocalipse está mais perto do que pensei. – Milena disse se sentando. – Isa e Samantha apertando as mãos, acho que tenho que preparar meu quite de sobrevivência.

               Foi impossível não ri do comentário de Milena.

-Então, já que não estamos mais em guerra, vocês já contaram a novidade? – Mile perguntou.

-Não. – respondi.

-Nós iremos nos casar logo. -Lari falou.

-Isso não é novidade, acredito que você ir morar com ela, já era um sinal de que logo isso iria acontecer. – Bianca disse.

-Pretendemos adotar uma criança, que nem era para todo mundo saber ainda. – olhei Milena.

-Aí gente vocês precisam dividir a felicidade de vocês com os amigos. – deu de ombros.

             E mais uma vez nos tivemos que contar a história de como conhecemos Alice e mostrar fotos. Já era mais de meia noite quando os noivos tiveram tempo de falar conosco.

-Meus amigos. – Benjamim disse animado. – Hoje é o dia mais feliz da minha vida. – não era apenas animação, ele já estava meio alterado.

-Oi gente. Eu estou morta. – Maísa disse sentando-se. –Estamos indo embora já, amanhã cedo iremos para nossa lua de mel.

-Aproveitem bastante. – disse olhando os dois.

-Nós iremos sim, pode deixar. – Ben disse. – Pessoal até a volta. – falou com todos. Depois olhou para Lari e Mile e disse: - Meninas tentem não derrubar nenhum prédio enquanto estou fora. – piscou para as duas e as abraçou ao mesmo tempo.

-Aí gigante, você está me apertando. – Mile reclamou. – Boa viagem gente.

           E logo os noivos foram embora, os dois iriam para o Hawaii, foi meu presente de casamento. Isac logo se juntou a nós, e as conversar na mesa iam de vento em popa. Logo o assunto Andressa surgiu.

-Larissa o que pretende fazer em relação a sua irmã? – Isac, meu irmão intrometido e linguarudo.

-Irmã? Que história é essa? – Sam perguntou confusa.

-Ah verdade, vocês não sabem, saíram para uma festinha a três antes da bomba explodir. – Mile disse.

-Não teve festinha a três, mais isso fica para depois, que história é essa de irmã? - Bia perguntou curiosa.

            Larissa olhava o copo que estava em sua mão, e todos os outros na mesa esperavam que ela falasse.

-Andressa é minha irmã mais velha. – disse e encarou Samantha e Bianca.

               A segunda deixou a boca abrir e fechar várias vezes.

-Aquela beldade é sua irmã? Pelo visto não era para eu entrar para família Rodrigues mesmo. – comentou Bia, e logo recebeu um olhar furioso de Samantha. – Que foi? Estou apenas comentando. – logo todos rimos do ciúmes da mulher.

-Então você não sabia que tinha outra irmã? – Samantha perguntou olhando Lari.

-Oh ruiva é claro que não, o ciúme esta te deixando meio lerda. – Larissa riu do comentário de Mile, no fim talvez fosse bom ter esses malucos por perto, eles sempre acabavam fazendo assuntos sérios virarem motivo de risadas.

-Eu não sabia da existência da Andressa, ela sabia da minha a algum tempo, mas não quis me procurar. – Larissa disse.

-Não sabe o que perdeu. – Mile disse na tentativa de consolar a amiga.

-Eu não posso culpar ela, eu talvez faria a mesma coisa se estivesse em seu lugar. – confessou Lari olhando Mile.

-Então o que você vai fazer agora? - Isac perguntou.

-O que é certo. Dá a parte da herança que ela tem por direito, mas recusou aceitar quando Ruan veio procura-la depois que minha mãe morreu e tentar me aproximar dela, afinal ela é minha única família. Bom, de sangue, porque eu tenho uma ótima família de coração. – disse olhando todos nós.

-Verdade, e logo você e Isa já terão a própria família. – Mile disse.

               Ela me olhou sorrindo, daquele jeito que me faltava o ar, me deixava de perna bambas e com cara de boba.

-Arrumem um quarto. – Milena disse.

-Por que? – questionei sem parar de olhar Lari.

-Estão aí se comendo com os olhos, sinto o cheiro da excitação de vocês daqui. -ela tinha o dom de comentar cada coisa.  – E vocês vão contar como acabou o ménage? – olhou Bianca e Samantha.

-Milena você por acaso está querendo mudar de time agora? – Larissa perguntou e caiu na risada.

-Claro que não, só estou curiosa.- deu de ombros e logo Bianca e Samantha começaram a contar do ménage fracassado.

                Larissa fazia carinho na minha mão, e ao mesmo tempo prestava atenção a história que as duas contavam. As risadas eram inevitáveis, ainda mais por saber que Samantha finalmente havia se apaixonado, e que agora provavelmente parasse de se achar tão dona do mundo.  Já era madrugada, eu me aproximei de Lari e sussurrei em seu ouvido.

-Vamos embora? Ainda tenho uma surpresa para você. – vi seus pelos arrepiarem e ela sorriu safada.

-Pessoal foi ótima a noite, mas agora, estamos indo fazer o que Bianca e Samantha não podem. – fez graça e eles riram.

-Nem me fale. – Bianca disse emburrada.

-Aproveitem meninas. – Samantha disse.

-Juízo, que por enquanto só queremos uma sobrinha.- Milena disse e caiu na risada, essa menina saia com cada uma.

                  Larissa enlaçou seus dedos aos meus e caminhamos para fora do local.

-Como vamos para casa, eu dei o resto da noite de folga a Zé. – Lari falou.

-Não se preocupe, eu cuidei de tudo. Peguei as chaves do carro de dentro da bolsa.

- O que você está tramando dona Isabella? – me encarou.

-Nada demais, agora entra no carro. – respondi, em seguida ela fez exatamente o que mandei.

                 Liguei o carro e seguimos caminho, ela estava ansiosa dava para perceber por sua inquietação no banco ao lado.

-Onde você está me levando, esse não é o caminho de casa.

-Isso porque não estamos indo para casa. – sorri e ela me encarou. –Relaxa prometo que você vai gostar.

                 Alguns minutos depois e paramos em frente ao Hitus Hotel. Parei o carro e disse:

-Chegamos. – desci do carro e o manobrista veio logo pegar a chave do carro.

                  Larissa ficou ao meu lado, eu segurei sua mão e caminhamos para a recepção do hotel.

-A suíte em nome de Isabella Magalhães. – falei para a moça.

-Claro, só um instante. – mexeu no computador e logo me entregou a chave.

-Boa estadia. – sorriu

-Obrigada. – agradeci e fomos para o elevador. – Lari permanecia calada ao meu lado.

               O elevador parou no último andar, dando visão da porta do nosso quaro que era no único naquele andar. Segurei a mão dela e caminhamos para fora do elevador.

-Nossa. – foi tudo o que ela disse quando viu o quarto.

               Haviam pétalas de rosas espalhas pelo chão e na cama, velas deixavam o lugar em um clima ainda mais romântico. Em cima da cama ainda haviam algumas fotos nossas, bombons que formavam a frase “ te amo”. A banheira virada para a grande janela, que dava a visão da cidade lá fora. Ao lado um balde de gelo com o champanhe preferido dela. Quis deixar a noite perfeita, para a mulher perfeita.

-Como você teve tempo de fazer tudo isso? – me perguntou.

-Tive ajuda, você gostou? – questionei.

-Eu amei, tudo está perfeito. – se aproximou de mim, mas eu me afastei.

-Não, você vai sentar ali. – apontei para uma cadeira.

-Tudo bem. – ela sorriu e foi até a cadeira, sentando confortavelmente. – E agora? – perguntou com os olhos cintilantes.

-Agora, você fica quieta e aproveita. – pisquei para ela e liguei o som.

                A música começou a tocar e Larissa riu de canto, os olhos brilhavam me encarando de forma curiosa. Comecei a me movimentar ao som da música, passando as mãos em meu corpo e Lari acompanhava cada movimento meu. Mordi o lábio inferior me aproximando lentamente dela. Ela sorriu para mim, e manteve os olhos presos em minha boca.

               Parei de frente a ela, que fez menção de me tocar, eu balancei a cabeça e me afastei. E disse provocante.

-Você não pode me tocar, e se insistir eu vou ter que te castigar. – minha voz saiu mais sexy do eu que pretendia.

               Ela cruzou as pernas, eu sorri, pois, isso significava que seu nível de excitação já era grande. Fiquei de costas para ela, e comecei a rebol*r, passando a mão em meus cabelos, levantando o vestido. Ela soltou um pequeno gemido quando viu que por baixo do vestido eu estava de cinta liga. Me virei para ela mais uma vez. Parei me inclinando em sua direção, seus olhos foram direto para o meu decote.

-Você é tão sexy, está me enlouquecendo aqui. – confessou olhando minha boca.

-Estou? Essa é a intensão, te deixar completamente louca por mim.- sorri e fiz menção em beija-la, ela já estava de olhos fechados e eu me afastei.

               Lari deu um longo suspiro abrindo os olhos, eu caminhei até onde os bombons estavam. E desembrulhei um, enquanto caminhava voltando para perto dela. Dei uma mordida no bombom, e ela ficou de olhos vidrados em minha boca.

-Você quer? – ofereci.

-S-sim. – falou com certa dificuldade.

              Dei mais uma mordida no bombom e aproximei minha boca da dela, beijando-a, nossas línguas em uma sintonia perfeita, o gosto do bombom misturado ao nosso beijo foi algo perfeito. O beijo foi ficando intenso, Lari estava de veras excitada, quando percebi ela já segurava minha bunda, enquanto nosso beijo ia esquentando ainda mais. Eu me afastei dela, que reclamou:

-Bella, não faz isso.

-Eu falei que você não poderia me tocar, lembra? – perguntei e ela balançou a cabeça afirmando. – Você não cumpriu sua parte. – falei dando a volta na cadeira. – Agora eu vou ter que castigar você. – sussurrei passando a língua em sua orelha.

              Ela gem*u involuntariamente. Mordendo a boca de forma sexy. Peguei uma caixinha que estava ao lado da cadeira, e de dentro tirei um par de algemas. Segurei as mãos dela para trás, ela de início se assustou. Mas logo acostumou com a posição.

-Eu ia deixar você me tocar logo, mas agora o plano é outro. – sussurrei e caminhei para sua frente. 

               Comecei a desabotoar sua camisa, por baixo do blazer preto. Ela prendia o ar quando meus dedos tocavam sua pele quente. Logo meus olhos viram seus seios, perfeitos em um sutiã branco de renda. Passei meus dedos de seu queixo até perto da fivela que prendia o sutiã, agradeci por ser na frente.  Ela estremeceu ao sentir meu toque. Caminhei em direção ao champanhe, abri, em seguida coloquei um pouco na taça. Ela não tirava os olhos de mim, me aproximei. Solvendo um pouco do liquido borbulhante que desceu por minha garganta de forma suave.

-Entendo por que esse é seu preferido. – sorri olhando-a. – Quer um pouco?

                Ela balançou a cabeça dizendo que sim. Me aproximei e coloquei um pouco em sua boca, acabou que escorreram algumas gotas por seu pescoço chegando ao seu colo. Ela gem*u ao sentir o liquido gelado em contato com sua pele em chamas. Com a ponta do dedo, eu inclinei sua cabeça para trás, e minha boca foi de encontro ao seu pescoço, passei a língua fazendo o mesmo caminho das gotas de champanhe. Ela apertou uma perna na outra logo que minha respiração foi para seu pescoço.

               Sorri, estava adorando tortura-la, quando parei perto de seus seios, puxei seu sutiã apenas com uma mão. Senti meu sex* latejar logo que vi seus biquinhos enrijecidos, minha boca salivou. Eu segurei um gemido, aproveitei que ainda havia um pouco de champanhe na taça, solvi mais um pouco. E o restante eu derramei sobre seus seios. Ela gem*u alto, me causando um arrepio. Me ajoelhei em sua frente, ela me encarou sorrindo de canto. Passei a língua nos lábios e abocanhei seu seio direito. Lari arqueou o corpo, enquanto minha língua passava de um seio a outro.

-Bella, eu vou, eu vou goz*r assim. – disse em pausas.

-Então goz*. – parei o que fazia e encarei seus olhos. – Mas se vai fazer isso vai ser na minha boca. – lhe olhei provocativa.

                 Ela não falou nada, com calma eu comecei a retirar sua calça, passei o dedo em seu sex* por cima da pequena calcinha de renda branca. Sorri ao ver o quanto ela estava molhada.

-Tudo isso é para mim? – sorri.

-Sim. – falou em um fio de voz.

                  Retirei sua calcinha, ela inclinou o corpo um pouco para frente, me dando total acesso a seu sex*. Seus olhos me imploravam por contato, meus dedos foram de encontrou a sua pele molhada, ela gem*u entre dentes, mexendo o quadril, na tentativa de que intensificasse os movimentos, eu sem pressa, acariciei seu clit*ris que estava inchado, ela me pediu em suplica.

-Bella, não me tortura mais.

                  Eu sorri, e deixei que meus dedos deslizassem para dentro dela que gem*u arqueando o corpo. Comecei os movimentos lentos, mas ela queria mais, intensifiquei o vai e vem, ela fechou os olhos, completamente entregue, o som de seus gemidos era enlouquecedor, e assim me estimulava ainda mais. Quando vi que ela estava prestes a goz*r, segui com minha boca até seu sex*, lambendo toda a extensão completamente molhada, logo ela chegou ao clímax gem*ndo meu nome.

                  Me levantei, e ela ainda tinha os olhos fechados, tirei o vestido, e ela me olhou sorrindo. Seus olhos tão intensos, seu sorriso safado e ela fez a seguinte promessa:

-Quando você me soltar, tudo isso vai ter troco. – arqueou uma sobrancelha.

-Aceitarei o troco, prometo. Agora levanta e vai para a cama. – ordenei.

                   Ela sentou-se na beirada e eu sentei em seu colo. Deixando nossos sex*s em contato. Ela gem*u com meu gesto.

-Me solta, me deixa tocar você? – suplicou.

-Tudo bem. Acho que você já aprendeu a lição. – peguei a chave e retirei as algemas.

                   Assim que se viu livre ela segurou minha bunda, apertando com força, sua boca foi até meu pescoço.

-Você é tão gostosa. – sussurrou. – Rebola em mim vai. – pediu.

               Eu fiz exatamente isso, rebolei em seu colo, enquanto ela puxava meus cabelos e beijava meu pescoço, quando estávamos perto do ápice. Ela disse:

-Abre os olhos, eu quero ver você goz*ndo comigo.

                Bastou ela falar isso e meu corpo foi tomado pela loucura do prazer provocado por ela. Gem*mos juntas, uma olhando nos olhos da outra. Foi intenso, foi único, foi perfeito. Nossos corpos caíram na cama exaustos. Bastou apenas alguns minutos e Larissa já foi para cima de mim. Retirando o restante de roupa que eu tinha, desceu distribuindo beijos pelo meu corpo, até em baixo, ali ela fez o que quis de mim, conseguiu a vingança que queria. E foi assim o restante da madrugada.  O relógio marcava quase sete da manhã quando nossos corpos cariam exaustos na cama.

                Me virei na cama e Larissa estava parada de costas para mim, olhando a paisagem da imensa janela. Ela vestia um roupão branco, os cabelos estavam molhados. Ela se virou e me olhou sorrindo:

-Não quis te acordar. – se aproximou de mim, encostou seus lábios nos meus.

-Você não me acordou, mas deveria. – passei a mão em seu rosto. – Você está bem? – perguntei.

-Ótima, depois de tudo o que você preparou para mim, não teria como está diferente. – confessou me dando mais um selinho.

-Fico feliz que tenha gostado. – me sentei na cama, esticando os braços.

               Larissa sorriu observando meu corpo nu. Eu me cobri com o lençol e ela riu ainda mais.

-Por que está escondendo o que eu já vi tantas vezes? – ela tentava puxar o lençol.

-Por nada, para de puxar, eu vou tomar um banho. Preciso de algo para comer. Você acabou comigo ontem. – falei já entrando no banheiro.

-Ao meu ver foi o contrário.- ouvi a sonora gargalhada que ela deu.

                Tomei me banho sem pressa, meu corpo estava dolorido, Lari deixou algumas marcas, nos seios, pescoço, barriga. Sorri e terminei meu banho. Quando sai ela já estava pronta para ir embora.

-Vejo que encontrou as roupas que eu trouxe. – sorri secando os cabelos.

-Você realmente pensou em tudo. – falou admirada.

-Sempre. – sorri e dei uma piscadinha.

 -Andressa me ligou agora a pouco. Nos convidou para almoçar com elas. – disse como se não fosse algo de grande importância.

-Isso é bom? – perguntei na dúvida. Segurando sua cintura.

-É sim, eu acho. – disse me olhando. – Pensei que ela não estivesse preparada para ter um relacionamento comigo. – confessou triste.

-Ela é sua irmã, é claro que ela quer te conhecer. Ela seria louca se não o que quisesse. – falei abraçando-a.

-Vou levar a carta para ela ler.

-Faça isso meu amor. Vou terminar de me arrumar e podemos ir.

             Ela concordou e foi sentar-se enquanto eu me arrumava. Alguns minutos depois nós já estávamos dentro do carro. Ela permanecia em silêncio.

-Andressa te falou o endereço?

-Não, depois que passarmos em casa eu ligo para ela. – sorriu para mim. –Bella...

-Oi meu amor.

-Eu te amo, muito, de um jeito que eu nunca pensei que fosse possível amar alguém. E você me faz feliz a cada dia mais e mais. – me olhou com carinho, segurou minha mão. – Tenho certeza que você é a mulher da minha vida, e depois de ontem essa certeza só aumentou. – sorriu sacana.

-A declaração estava até bonita até você falar safadeza. – ri da cara que ela fez.

                  Logo ouvimos buzinas o sinal havia aberto e nós não tínhamos percebido. Seguimos caminho até em casa, nem ao menos tive chance de dizer o que sinto por ela, apesar de ter certeza de que ela sabe exatamente como me sinto. Parei o carro na garagem ela fez menção em sair, eu segurei seu braço.

-Você também é a mulher da minha vida, nesse curto período eu já fiz muito mais por você do que fiz por qualquer outra mulher na minha vida. Amo você exatamente e com a mesma intensidade que você me ama, e acho que nós seremos ótimas mães e eternar namoradas.

                  Ela sorriu para mim inclinou-se encarando meus olhos, puxou minha nuca com cuidado e nos beijamos. O beijou pareceu a certeza de que tudo aquilo iria mesmo acontecer em nossas vidas. Nos separamos e entramos em casa, pegamos o necessário, trocamos e roupas e já no carro Andressa ligou para ela.

-Já ia te ligar. Espera vou te colocar no viva voz.

-Oi Isa. – a loira disse rindo.

-Oi Andressa. Já estamos de saída para ir encontrar com vocês.

-Só precisamos do endereço.- Lari disse.

-Claro vou mandar a rota espera.

                  Ficou em silencio alguns segundos.

-Pronto está aí, estamos esperando vocês.

-Tudo bem, até já então.

-Até.

              Larissa encerrou a ligação e ficou como celular na mão.

-Ei, você já esteve com ela em outras ocasiões. Essa não será a primeira vez.

-Mas das outras vezes, era a Andressa amiga, agora eu sei que é a Andressa irmã. – disse séria.

-E quem disse que ela não pode ser as duas coisas? Relaxa, eu vou estar com você o tempo inteiro.- sorri para ela e seguimos para a casa da minha cunhada.

 

 

 

 

Fim do capítulo