Capítulo 17 - Mantenha distância
Os dias se passavam tranquilamente, mas especialmente para mim eles estavam mais cansados e lentos do que normalmente eram. Eu me preocupava muito com minha esposa, tinha medo de que algo acontecesse a ela, mesmo a médica me garantindo que estava tudo bem com ela e com o bebê. No entanto, nada me fazia relaxar, eu estava sempre alerta e atenta, sempre tentando cuidar de Giovanna e garantindo que seus esforços diários fossem mínimos ou até nulos.
Tivemos um problema com a casa. Não sei como, mas o pessoal que estava ali para fazer adaptações e deixar a minha casa em perfeito estado acabou estourando um cano hidráulico dentro da cozinha quando tentava mudar a pia para uma maior com um balcão acoplado. O que era algo mínimo acabou se tornando um grande problema por falta de atenção da parte deles. A questão é que agora, havia grandes infiltrações nas paredes e um piso de madeira completamente estrago.
O tal problema acarretou em uma nova extensão de prazo para o término da entrega da casa e uma bela dor de cabeça para mim. Afinal, como não queria preocupar e nem estressar Giovanna eu evitava levar coisas desse tipo até ela, sendo assim, eu tinha que resolver tudo sozinha, comprar o material necessário, visitar e vistoriar a casa sempre que podia, deixar recomendações para o chefe da obra...
É, eu estava cansada.
-- Malu? Malu? Terra chamando...
-- Ah! Oi. O que foi?
Olhei para a porta e lá estava Thaís, com sua habitual mania de colocar apenas a cabeça dentro de minha sala.
-- Desculpe entrar assim, mas é que eu interfonei para o seu ramal algumas vezes e até bati na porta, mas como não obtive resposta achei melhor entrar.
-- Na verdade você nem entrou, não é Thais? – brinquei – Mas o que houve?
-- Tem um professor aqui fora querendo falar com você, parece que aconteceu alguma coisa com o Gustavo, ele não entrou em mais detalhes, apenas pediu para falar com você.
-- Tudo bem. Pode deixar entrar.
Thaís saiu fechando a porta e me deixou ali divagando o motivo de um professor querer falar comigo a respeito de Gustavo. Ele era um dos meus melhores alunos, aplicado, dedicado, gentil e bondoso. Seria algum elogio?
-- Pode entrar. – autorizei a entrada depois de batidas em minha porta.
-- Olá Luíza. Tudo bem?
-- Oi Isaac, tudo bem sim, mas, infelizmente pela sua fisionomia vejo que as coisas não estão muito bem com você. Acertei?
-- Acertou! Não estão muito bem, pelo menos não aqui dentro da escola.
Ajeitei-me na cadeira apreensiva pelo rumo que aquela conversa começava a tomar, parecia ser sério, e aquilo não era bom.
-- O que aconteceu?
-- Luíza isso vem acontecendo já tem um tempo, mas antes, cheguei a pensar que eu pudesse controlar e de alguma maneira resolver a situação. Porém, hoje vi que eu apenas protelei a minha vinda aqui e deixei as coisas se agravarem mesmo sem querer.
-- Isaac você está me assustando homem de Deus.
-- Eu vou deixar de enrolar e vou direto ao ponto.
-- Tudo bem. Prossiga.
-- Ultimamente Gustavo, meu aluno de natação tem estado bastante agressivo, e antes, as agressões verbais eram sempre direcionadas a minha pessoa, nunca antes ele tinha falado de tal maneira com algum colega, somente comigo. Só que hoje ele foi além de agressões verbais, e não foi comigo. Gustavo esmurrou uma colega que o repreendeu por ter gritado comigo.
-- Isaac isso é sério! Como chegou a esse ponto?
-- Como era apenas comigo eu não quis trazer isso para a diretoria, até porque achei que o garoto estava passando por uma fase difícil. No entanto se isso for uma fase, já se prolongou demais, fugiu dos limites. Eu não sei o que está acontecendo com ele, Gustavo sempre foi um ótimo aluno, nunca tive problemas com ele, mas agora ele anda sempre introspectivo, não fala com ninguém.
-- Onde está a aluna que foi agredida?
-- Ambos estão na escola, Gustavo esta aqui fora e a aluna foi levada para a enfermaria.
-- Certo. Não falarei com Gustavo hoje, lhe peço que procure a Thaís e informem aos pais o acontecido. Reuniremos as duas partes aqui em minha sala amanhã, não podemos deixar isso passar.
-- Tudo bem.
-- E Isaac, que isso não torne a acontecer.
-- Tudo bem. Desculpe-me Luíza, pensei estar agindo certo.
O professor deixou a minha sala, cabisbaixo. Não era para menos, era difícil lidar com situação como aquelas. Sei que ele tentou administrar da melhor maneira, mas, errou ao não reportar isso a mim. Agressão era intolerável, os pais de ambas as partes, principalmente da garota agredida cairiam com tudo em cima de mim e da escola. Não tiro a razão.
Suspirei. Já podia sentir a dor de cabeça se instalar. Com toda certeza ao final do dia estaria insuportável.
Como sempre, na hora do almoço teria que ir até o trabalho de Giovanna. Mas, para meu azar hoje ela estava no hospital, me dando uma chance maior de infelizmente dar de cara com o insuportável de Henrique. Em meu íntimo rezava para que isso não acontecesse, pois caso ocorresse alguma provocação da parte dele eu não resistiria em partir para cima dele.
A questão é que há muito tempo eu queria fazer isso, para ser bem franca, desde o dia em que tive o desprazer de conhecê-lo. Sendo assim, juntando a vontade do nosso primeiro encontro, com a dos encontros seguintes, mais todas as suas provocações e insinuações, com a minha dor de cabeça e o meu humor...é a coisa não prestaria. Era melhor evitar um encontro desse tipo.
Antes, eu tinha combinado com a minha esposa de que levaria algo para comermos, mas achei melhor haver uma mudança de planos. Liguei para Giovanna e combinei de buscá-la no hospital para almoçarmos juntas em qualquer restaurante de sua escolha. Ela aceitou sem me fazer nenhuma pergunta.
Acabamos comprando algo no caminho e indo para casa. Foi perfeito para mim, tomamos um banho rápido. Juntas. Almoçamos na sala mesmo, Giovanna sentada no sofá, apoiando prato e copo na mesa de centro e eu, sentada no tapete.
-- Está tudo bem amor?
Perguntou-me quando impensadamente suspirei profundamente e encostei-me no sofá próximo as suas pernas. Eu nada respondi, apenas encostei a cabeça em suas pernas e fechei os olhos. Senti sua delicada mão embrenhar-se em meus cabelos, me fazendo um cafuné, e ali, encontrei a minha paz. De olhos fechados sorri, e suspirei novamente, dessa vez sentindo alívio e conforto.
-- Meu amor você tem que se dar uma folga, tem feito muita coisa ao mesmo tempo. Tem tomado toda a preocupação para você. Eu sei que as coisas lá na casa não andam bem, e sei também que tem tentado resolver tudo sozinha. Mas amor, apesar de grávida, eu continuo sendo a mesma mulher, a que sempre dividiu tudo contigo. Eu estou do seu lado meu amor.
Senti meu coração inflar dentro do peito. Não havia espaço para tristeza e qualquer tipo de sentimento ruim quando eu estava do lado daquela mulher. Ela sempre despertava o melhor em mim, fazia com que eu me sentisse bem mesmo que segundos antes eu estivesse me sentindo péssima.
-- Eu sei que está do meu lado princesa, me lembro disso sempre que olho para a minha mão esquerda. – falei girando a aliança em meu dedo – Sinceramente estou me sentindo um pouco cansada, mas posso dar conta do recado.
-- Vem ca. – chamou tocando meu ombro.
Levantei-me e sentei ao seu lado, só que ela acabou me puxando para repousar a cabeça em seu colo. Fechei os olhos ao sentir de novo aquele cafuné gostoso.
-- Final de semana vamos nos dar uma folga, vamos ficar aqui em casa, incomunicáveis. Apenas nós. Tudo bem?
-- Concordo amor.
-- Nada de problemas, ok?
-- A senhora é que manda.
Quando abri meus olhos estava deitada ainda no sofá. Olhei em volta e não havia sinal de minha esposa pelo apartamento. Sentei e passei as mãos nos olhos tentando despertar de vez. A última coisa que me lembro foi de sentir os lábios de Giovanna sobre minha testa.
Na mesa de centro pude ver um bilhetinho. Era a letra dela.
“Estava tão linda dormindo que tive pena de te acordar. Não se preocupe, eu falei com a Thaís, disse que não poderia voltar à tarde. Não sei se fiz bem amor, desculpe se não concordar com a minha atitude, mas, não tive coragem de te tirar desse soninho bom. Aproveite a tarde para descansar, ta bom? Eu voltei para o hospital. Ah, eu peguei o seu carro, não fique com raiva, prometo não arranhar. Te amo morena. Até mais tarde.
Da sua esposa, a mulher que mais te ama no mundo, Giovanna”.
Sorri quando terminei de ler. Dobrei cuidadosamente o singelo papelzinho e guardei no bolso de minha calça. Aquele iria para a caixinha de recordações. Sim, eu tinha uma caixa onde guardava coisas que me lembravam Giovanna, até papel de bombom.
No fundo não achei ruim o que Giovanna fez, eu queria e precisava mesmo de um tempinho para mim. Mas, no que dependesse de mim eu protelaria o máximo que pudesse.
O intuito de ficar em casa era descansar, mas eu tinha sérios problemas com quietude, não conseguia ficar quieta em um canto sem fazer nada, me dava comichões! Eu não era um “ás” na cozinha, mas sabia preparar algo que Giovanna amava.
Fui até o mercado que ficava bem próximo e comprei o que precisava. Retornei um pouco mais de meia hora depois, coloquei uma música alta e fui para a cozinha.
Quando terminei, ajeitei toda a cozinha, subi, tomei um banho e resolvi fazer uma pequena surpresa para Gio. Peguei um taxi, passei uma floricultura e de lá pedi para que ele se dirigisse até o hospital.
Tudo bem, eu evitei ir até aquele lugar na hora do almoço para não ter o mínimo risco de encontrar o médico metido a galã. Mas meus ânimos e meu humor haviam melhorado de maneira drástica, e já não considerava possível nenhum tipo de agressão ao sujeito. E eu queria, queria muito fazer algo singelo para a minha ruiva.
Não tardou para que o taxista parasse à frente do hospital. Agradeci ao bom homem e desci. Senti um troço estranho assim que pus os pés para fora do carro. Um arrepio me percorreu o corpo, mais precisamente e singularmente na espinha. Dei uma leve sacudida no corpo a passei pelas portas de vidro adentrando o lugar.
Falei com a recepcionista mais gentil daquele lugar e perguntei se seria possível a minha entrada, pois precisava falar urgentemente com Dra. Giovanna – falei isso balançando sugestivamente as sobrancelhas. A moça em questão me conhecia, sabia de meu relacionamento com a ruiva e por algumas vezes até compactuou de algum plano ou surpresa para minha esposa.
Consegui entrar facilmente após ser verificado que não havia nenhum paciente na sala da minha ruiva. Andei pelos corredores tentando esconder atrás de mim o buquê de rosas vermelhas para não chamar a atenção de quem passava por mim.
Ao me aproximar da sala de Giovanna pude ouvir a sua voz. Estranhei e estanquei no mesmo lugar ao notar pelo tom de voz exaltado que algo estava errado. Por alguns instantes fiquei sem saber o que fazer. Entrava ou esperava?
-- Saía daqui! Isso é um absurdo. Saia, eu não quero te ver na minha frente nunca mais. Não ouse falar comigo. Ouviu bem? Saia.
A última palavra fora gritada, e aquilo fez com que eu saísse de minha inércia. Seja lá com que fosse que Giovanna estivesse falando, estava bem claro que ela não queria a presença de tal pessoa.
Sem pensar duas vezes, entrei pela porta feito furacão. E estanquei novamente de ira e de raiva ao me deparar com o descarado do Henrique, o médico metido a bonzinho agarrado ao braço de Giovanna.
-- Solte-a!
-- Luíza! – Giovanna falou.
-- Ora ora. Chegou quem faltava. Olha só Giovanna, agora você pode contar tudo a ela, bem aqui, na minha frente. Quero ver a carinha dela.
-- Do que você está falando seu idiota?
-- Não ouse Henrique! – falou puxando o braço que ele ainda segurava.
Giovanna esbravejou. Olhei para ela e vi que apesar do tom que ela usava para se dirigir a Henrique, seu semblante deixava transparecer medo e insegurança. Giovanna parecia frágil e acuada.
-- Tudo bem. Você pode contar a ela quando achar mais conveniente. Afinal depois que contar a ela serei procurado, e teremos mais contato do que imagina. – falou a última parte olhando para mim.
Olhei para Giovanna e ela tinha um olhar perdido, as lágrimas desciam silenciosas por seu rosto. Henrique mantinha-se ao lado dela, sorridente. Não agüentei mais, não dava para ouvir mais nenhuma palavra que saísse daquela boca. Não suportei mais nenhuma indireta e provocação. O sangue me subiu a cabeça, não vi mais nada a minha frente a não ser aquele sujeito. Milésimos de segundos foram necessários para desenhar a cena.
Alí estava eu, segurando Henrique - que tinha quase a mesma altura que eu – contra um dos armários de ferro que havia no consultório de Giovanna. Minha respiração era ruidosa, meus olhos ardiam devido à ira que dominava cada célula de meu ser. Os nós de meus dedos doíam e perdiam a cor.
-- Escuta bem o que eu vou te dizer, pois eu só direi uma vez. – falei jogando-o contra o armário – Fique longe, bem longe da minha esposa. Se você chegar perto dela outra vez eu juro que acabo com a tua raça!
-- Você ainda terá que me engolir Maria Luíza, ainda vai me ver perto de Giovanna, mais perto do que imagina.
Chega! Aquilo me bastava. Meu corpo sofreu uma descarga de adrenalina que nunca imaginei. Quando dei por mim, Henrique estava no chão, sua mão sobre a boca e um pequeno, mas visível filete de sangue que escorria por seu queixo.
Aproximei-me do homem que estava caído no chão, olhei bem para o seu rosto e me segurei para não continuar.
-- O que foi? Não é homem o suficiente quando tem alguém à altura na sua frente? Prefere pessoas que você consiga acuar, não é mesmo?
-- Sua sapatão dos infernos! Você ainda vai pagar muito caro.
-- Não vou falar outra vez, mantenha-se longe da Giovanna, tenho certeza de que não irá querer provar a minha ira de verdade.
Henrique levantou e passou por mim como um foguete. Giovanna chorava compulsivamente em um canto da sala. Parecia ainda mais assustada, e aquilo despertou em mim uma culpa sem tamanho. Arrependi-me de ter perdido a cabeça na frente dela.
Aproximei-me dela e quando toquei suas mãos, senti que ela estava trêmula, gélida. Abracei o corpo menor com força, tentando acalmá-la de alguma maneira. O efeito foi o contrário do que eu esperava, seu choro aumentou.
-- Não chora meu amor. – pedi beijando seus cabelos – Desculpa por ter perdido a cabeça.
-- Amor, eu não...não... – tentou falar entre soluços.
-- Shiii. Vamos pra casa.
Guardei seus pertences, peguei a sua bolsa, passei o braço pelos ombros dela e deixamos a sala. Nem me lembrei mais do buquê esquecido no chão de sua sala. Queria apenas levá-la para casa.
Giovanna chorou baixinho durante todo o caminho de volta. Sim, eu queria muito perguntar o que aconteceu naquela sala, mas tinha medo de perguntar algo naquele momento. Ela estava tão frágil.
Quando chegamos a casa tentei fazer de tudo para acalmá-la, para que ela se sentisse melhor. Acho que não era muito boa nisso, ela que era boa com isso, eu não tinha muito jeito, mas, a minha maneira eu cuidaria dela.
Ela subiu para tomar um banho enquanto eu preparava um prato com a comidinha especial que eu tinha feito para ela.
**********
# Giovanna
Minhas lágrimas desciam por meu rosto e misturavam-se com a água que descia por meu corpo. Eu olhava para aquela água e via sujeira, uma água negra. Era daquela maneira que eu estava me sentindo, suja, imunda.
Comecei a passar a esponja por meu corpo de maneira agressiva, tentando retirar de meu corpo aquela sensação. Sentia nojo, muito nojo. Não conseguia parar de esfregar o meu corpo com sofreguidão, nem mesmo ao notar a pele extremamente avermelhada.
Já ouvi pessoas dizerem que sentiam nojo de algo ou alguém, mas nunca imaginei que fosse daquela maneira. E o pior é que eu não conseguia evitar ou me afastar, o nojo estava em mim, era de mim.
Meu peito subia e descia, soluços dolorosos escapavam de minha garganta. Eu tentava suprimi-los, não queria chamar a atenção de Luíza. Meu Deus, Luíza! Como contaria a ela algo daquele tipo? Como ela suportaria?
Eu não tinha a menor ideia do que faria para lidar com aquela situação, nunca, nunca em toda a minha vida me imaginei em uma situação como aquela. O que eu faria meu Deus? Henrique não podia ter feito isso comigo, não podia!
Encostei a cabeça nos azulejos do Box, apoiei-me com as mãos quando minha visão ficou turva. De repente minhas pernas fraquejaram, deram indícios de que não suportaria mais o peso de meu corpo. Ou seria o peso do que Henrique me contou?
Tudo ao meu redor começou a girar, tentei me apoiar em algo, mas tudo me parecia longe demais. Não conseguia me mover, meu corpo parecia completamente mole. Abri a boca, queria chamar por Luíza, meu corpo não aguentaria ficar de pé por mais tempo, porém, o grito ficou preso, não passou de palavras sussurradas.
Fechei os olhos por alguns segundos, voltei a abri-los quando ouvi aquela voz, a voz que eu tanto amava me chamar. Vi Luíza vir em minha direção, ela gritava meu nome, mas meus olhos pesavam demais eu não conseguia mantê-los abertos. Senti meu corpo cair, mas Luíza me amparou. Fui me desligando aos poucos e tudo que consegui, foi ouvi-la me chamar de forma desesperada. Apaguei por completo.
Fim do capítulo
E aí, o que vocês acham que Henrique falou dentro daquele consultório? Será que vem mais problemas ai pela frente? Alguém ai tem apostas e palpites?
Beijos amores
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Thamara_
Em: 03/03/2016
Vou responder logo a pergunta antes de ler o próximo capítulo, pq vai que o mistério é resolvido e eu fique brava com o problema chamado Henrique! Hahaha
A autora como morde e assopra, coloca o mistério, mas dá dicas, e "até agora" só notícias boas para Maluzinha, posso então classificar as surpresas como boas né?! Hahaha... A autora como não decepcionou irei confiar no desfecho ideal (digo bom para o casal) para mais esse mistério!
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Thamara_
Em: 01/03/2016
Eita que com certeza tem problemas sim e dos grandes para Malú! Super curiosa para descobrir o que Henrique aprontou para se aproximar da Gio, pelo jeito não foi uma coisa muito honesta!
Autora já aprendi que nessa estória não posso fazer apostas, pq perderia sem sombra de dúvidas!
Chris não me deixe curiosa por muito tempo hahaha, please!
Beijinhos!
Resposta do autor em 03/03/2016:
Ele não é uma pessoa muito honesta, e claro, ele não mede esforços para conseguir o que quer. Vem problema sim pela frente, mas elas superam.
Mas isso é uma coisa boa ou ruim?
Deixo não Thamara!
Beijinhos
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lis
Em: 29/02/2016
Boa noite autora, tudo bem? Poxa elas não tem um descanso hein ai ai ai espero que esse Henrique não tenha trocado o material da inseminação pelo material dele, de mais a história parabéns.
Resposta do autor em 03/03/2016:
Olá Lis! Tudo bem sim. E com você? Me odiando depois desse capítulo, não é? Obrigada pelo carinho viu? Ah, Henrique não perde por esperar...
Beijos
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Jessy
Em: 29/02/2016
Tava tudo tão lindo, gente. Aí vem um come bosta desse pra estragar tudo. Se esse desgraçado tiver trocado o esperma e for o pai dessa criança, eu não vou aguentaaaar. :(
Resposta do autor em 03/03/2016:
É a vida mostrando que nem tudo são flores, existem momentos de alegria e tristeza. Mas se bem que a vida contou com a ajuda nada útil desse infeliz. Mas aguenta ai Jessy, vamos ver onde tudo isso vai parar...
Beijos
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Shayenne
Em: 29/02/2016
Aiiiii que maravilha de capítulo menina.Voc~e ainda mata a gente de curiosodade.Sera que esse filho do pata raxada é o pai da criança?Aiii minha nossa senhora das sapas aflitas que nos defenda desse desastre.bjs
Resposta do autor em 03/03/2016:
kkkkkkk Já disse que morro de rir com os seus comentários?
Espero sinceramente que ele não seja o pai da criança, do contrário, a vida de todo mundo mudaria drásticamente. Maria Luiza não conseguiria aceitar a presença desse homem na vida das duas. Quer dizer, se existir uma vida para as duas depois de descobrir que esse médico nojento é o verdadeiro pai...
Estou de dedos cruzados aqui, rezando para nossa senhora das sapas aflitas para não deixar nada de ruim acontecer a esta relação. Se ela quiser desaparecer com o Henrique tudo bem u.u
Beijos Shayenne!
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soninhu
Em: 29/02/2016
Ele trocou os espermas, ele é o pai ..maledeto!!!
Resposta do autor em 03/03/2016:
Imagina como seria a vida de todo mundo se Henrique estrasse na estória como o pai d bebê. Seria um tormento para todo mundo. Maria Luíza jamais aceitaria uma aproximação dele, mesmo que ele seja o verdadeiro pai.
beijos
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josi08
Em: 29/02/2016
Vix agora que elas tavam numa boa....vontade de matar esse Henrique affff....
Resposta do autor em 03/03/2016:
Olha, eu vou te dizer: eu estou com a mesma vontade. Quando tudo estava bem, aparece esse médico metido para azedar as coisas.
Beijos
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Taypires
Em: 29/02/2016
Será que ele trocou os recipientes da inseminação??????
Resposta do autor em 03/03/2016:
Ele é capaz de tudo para alcançar seus propósitos, o que ainda não descobrimos é qual é o verdadeiro propósito desse médico. Mas de qualquer maneira, seja lá o que for que ele tenha aprontado, é pouco provável que ele não tenha contado com ajuda. Não concorda?
Beijos
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Mille
Em: 29/02/2016
O que esse traste do Henrique fez para Gio, hum uma palpite ele trocou fez a troca do semen e esta querendo ser o pai do filho da Gio e Luiza???? Fiquei mega curiosa e tudo culpa da Chris.
Gustavo agressivo acho que tem algo relacionado ao pai dele e a volta dele com a Marcela, que alias anda sumida e quando algum personagem esta sumido é sinal que esta tramando algo.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor em 03/03/2016:
Ai Mille, confesso, sou culpada! Henrique mostrando ai que não é nenhuma flor que se cheire. E aliás, isso está cheirando a muita armação. Olha isso é mesmo verdade, quando sentimos falta de algum personagem é sinal de que ele vai voltar abalando as estruturas. Será?
Beijos flor. Até o próximo.
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