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O dia por thays_

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Palavras: 1665
Acessos: 3315   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 4 - Revelações - Parte I

– Vamos até a cozinha, lá a claridade é melhor. – Caroline continuou. Estava com uma caixa em suas mãos.

            Já tinha anoitecido. A casa estava na penumbra, iluminada por algumas velas, não queriam chamar atenção ligando as luzes. Azizah segurava a camiseta azul na altura de seus seios, apenas os tampando. Ao cruzar o corredor, ouviu ao fundo o som de grunhidos vindos do lado de fora. Sentiu medo.

            - Azizah, não… - Carol sussurrou rapidamente ao perceber a outra caminhando até a janela da sala, que dava a vista para a garagem.

Abriu uma fresta minúscula pelo cobertor usado como cortina e percebeu Caroline apagando a única vela que iluminava o ambiente. Seu corpo gelou. Cacete. A rua estava repleta de zumbis, caminhando sem rumo, em várias direções diferentes. Não eram tantos quanto os que viu na cidade, mas sabia que por mais que fossem burros e lentos, um só já era capaz de fazer um grande estrago se não detido rapidamente.

            Afastou-se da janela, apavorada. Carol estava na entrada da cozinha, de braços cruzados no beiral. Azizah voltou lentamente até lá.

- Como vamos lidar com todos eles? – Sussurrou gesticulando exageradamente, estaria gritando se pudesse.

            - Vem.

A cozinha tinha os armários branco e preto. A geladeira era de aço inox, tal como o fogão. Havia uma mesa de quatro lugares no centro, em cima desta havia uma garrafa de Jose Cuervo. Caroline tinha posicionado uma das cadeiras para que Azizah se sentasse de frente para o encosto, deixando suas costas livres. Ela o fez.

            - São muitos, o que vamos fazer? – Perguntou preocupada, novamente

            - Pode ser que eles apenas passem e depois vão embora. Isso já aconteceu antes.

            Antes de rebater a colocação da outra, sentiu duas mãos quentes em suas costas, fazendo-a embaralhar seus pensamentos no mesmo instante. Carol demorou a se pronunciar.

            - Está muito feio? - Perguntou baixinho, com receio da resposta.

            - Infelizmente você teve uma perda muito grande.

            - Qual? - Azizah agora preocupadíssima.

E se eu morrer? Bom, nunca vi ninguém morrer por um corte.

            - Seu belo dragão perdeu uma das cabeças.

            Azizah sorriu, descontraindo.

            - Ainda bem que ele tem mais duas.

            Ela não viu, mas sabia que Caroline também sorria. E era um daqueles sorrisos que iluminavam todo o ambiente.

            - Tome um gole, não tenho analgésico. - Referia-se a garrafa de tequila. - Se bem que com todas essas tatuagens, talvez tenha uma resistência maior a dor.

            Você não imagina o quanto.

            - Só tem tequila? – Fez cara feia, tirando a tampa e cheirando o líquido.

            - Não, da uma olhada no cardápio, é só escolher. - Foi irônica. Acompanhou-a dar um gole generoso, franzindo o rosto em seguida. Era fraca para bebida. Em breve já começaria a sentir os efeitos, ainda mais que não se alimentava há muitas horas.

            - Não devia ter arrancado o vidro daquele jeito brutal, você cortou ainda mais a pele. Vou precisar tirar um pedaço que ficou lá dentro. Em seguida vou suturar. Vamos torcer pra cicatrizar logo.

            - E você sabe fazer tudo isso?

            - Costumava ser enfermeira... antes de tudo.

            - Jamais imaginaria.

            - Tenho cara de que?

            - Policial, sei lá.

            Carol abafou o riso.

            - Tenho cara de polícia? – Perguntou incrédula.

            - Bom, você sabe atirar, é super forte, escala muros.

            - Você era policial? Porque fez as mesmas coisas que eu.

            - Só consegui porque você estava lá.

            - E você fazia o que?

            - Trabalhava em shopping, era vendedora de óculos de sol.

            - Ahhh, até te imagino como uma daquelas vendedoras bonitinhas e estilosas. – Azizah sorriu com as últimas palavras. - Parece até que é pré-requisito. Precisa ao menos ter uma tatuagem à vista pra trabalhar lá. Confere?

            - Se você for lésbica não precisa nem fazer a entrevista. Já é admitida na hora.

            Caroline riu, mas de uma maneira nervosa, talvez pela temática do assunto. Azizah também riu, só que mais do que deveria ter rido e mais do que a piada exigia.

            - Você já tá bêbada?

            - Acho que sim.

            - Me conta das suas tatuagens. – Fugiu do assunto. - Qual é o lance de tantas coisas amedrontadoras?

            - Nada demais. - Tomou mais um gole.

            - O que significam? Quero dizer, elas têm algo em comum, mas nenhuma delas parece ter a ver com você.

            - Eu tenho muita escuridão dentro de mim, Caroline. Não se engane.

            - Pra estarmos vivas até agora, depois de toda essa loucura aí fora, precisamos ter. Eu já precisei fazer coisas que jamais imaginei que faria e foram justamente essas coisas que me mantiveram viva.

            Azizah ficou pensativa durante algum tempo.

            - Acho que se soubesse que eu lhe daria tanto trabalho desse jeito, teria me deixado lá.

            - Eu acredito que cada pessoa tá no lugar certo na hora certa. Tudo acontece como tinha que ser.

            - Acha que tínhamos que ter nos conhecido, então?

            Caroline foi pega por aquela pergunta. Ela tinha mais coisas nas entrelinhas do que parecia. Azizah mantinha o olhar fixo na garrafa a sua frente.

            - Seguindo essa lógica, creio que sim.

            - Sabe, Caroline, se nada desse certo na sua vida, com essa cabeça raspada você podia trabalhar lá comigo. – Carol sorriu, balançando a cabeça. - Porque raspou a cabeça? Eu vi uma foto antiga sua lá na sala. Foi antes ou depois de tudo?

            - Depois.

            - E seu marido?

            - É uma longa história.

            - Ouvi dizer que temos até seis meses pra viver aqui. Acho que dá tempo se começar a me contar agora.

            Ia tomar outro gole, mas Carol a impediu.

            - Chega. Estou quase acabando. Já bebeu o suficiente pra quem não gostava de tequila.

            - Já?    

            - O segredo é manter o paciente entretido.

 

            Caroline lhe cedeu sua cama, mesmo a outra pedindo pelo sofá, onde esta dormiria. Comeram algo de fácil preparo e quase não trocaram mais palavras, estavam famintas e exaustas.

            Azizah deitou a cabeça no travesseiro, mas foi difícil pegar no sono. O efeito da bebida tinha passado e seu dia ficava incidindo em sua cabeça ininterruptamente. Estava sozinha, Carol já devia estar dormindo na sala. Sentia-se corroendo por dentro. A culpa lhe atormentava. Não tinha conseguido dizer que amava sua mãe e não conseguia esquecer sua feição após virar um deles. Ouvia os tiros em sua cabeça enquanto desfigurava o rosto de Carlos Henrique, vendo sua massa encefálica explodir.

Uma tristeza muito grande, como um buraco negro em seu peito abriu dentro dela. E tal como uma enchente destrói uma cidade, deixou suas lágrimas escorrerem como noite tempestiva. Afundou o rosto no travesseiro, abafando sua angústia e desespero. Seu corpo sofria espasmos e contrações involuntárias, não conseguia frear ou apaziguar a desesperança. Nunca mais teria paz.

            Assassina.

            Ouvia uma voz ecoar em seus pensamentos.

            Assassina.

            Sentiu cheiro de álcool, não sabia se era da tequila que tinha tomado ou...

            Te vejo no inferno, sua vagabunda.

            Carlos Henrique entrou em seu quarto, em seu antigo quarto, em sua antiga casa, mas agora ele tinha se transformado em um deles. Ele se rastejava com a cabeça desfigurada. Vinha em sua direção.

            Mire na cabeça. Ouvia a voz de Caroline. Bom, acho que isso você sabe fazer.

            Mas eu atirei na cabeça.

            Te vejo no inferno, sua vagabunda.

            Assassina.

            Sentiu as mãos de Carlos prendendo sua respiração, sua garganta, tapando sua boca, tentava gritar, mas não conseguia. O ar lhe faltava.

            Assassina.

            Debatia-se vorazmente, alguém a abraçava.

            - Sai daqui! - Tentava gritar, mas sua voz não saía. Uma mão forte segurava sua boca, tentava se desvencilhar de Carlos.

     - Calma, calma, sou eu, Caroline... É só um pesadelo.

            Ela abriu os olhos. O cheiro de álcool tinha se transformado naquele cheiro de maçã verde. Era Carol quem tapava sua boca. Ela parou de se debater, caindo aos prantos novamente, deixando-se abraçar pela outra. Ouviam o grunhido dos zumbis mais alto do lado de fora. As correntes do portão faziam um barulho agonizante, como se estivessem o empurrando. Eles a tinham ouvido.

Elas sussurravam.

            - Foi só um pesadelo, A. Se acalma.

            - Eles estão entrando.

            - Não, não estão. As grades são fortes, se acalma.

            - Ele tá lá fora, eu sei que ta... Eu não matei ele direito...Ele seguiu a gente…

            - Quem está lá fora?

            - O Carlos, ele veio me buscar... Eu vou pro inferno com ele...

            - Shhhh... Foi só um pesadelo... Eu to aqui, ninguém vai te fazer mal.

            Caroline se enfiou por baixo das cobertas, trazendo Azizah para seu peito.

            - Eu sou uma assassina. Uma vagabunda.

            - Você não é nada disso, querida... Tenta se acalmar... Tudo vai ficar bem... Você está segura aqui...

            - Não me deixa sozinha, por favor.

            - Eu não vou, vou ficar aqui com você, pode ficar tranquila... Tente dormir mais um pouco... Falta muito pro dia clarear... Você está segura.

            Azizah respirou fundo, ainda abraçada a Caroline. A presença da outra era reconfortante. Sentiu a mão dela correr suavemente pelos seus cachos, seu corpo tenso relaxou em instantes e dentro de pouco adormeceu.

            Já Caroline, demorou a pegar no sono. Não confiava tanto assim nas grades como prometeu a Azizah. Se eles continuassem empurrando daquele jeito, ela tinha medo do que pudesse acontecer as duas. Precisava dar um jeito de afastar aqueles zumbis de frente da casa antes que fosse tarde demais.

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 4 - Revelações - Parte I:
Lea
Lea

Em: 10/04/2023

Nem depois de morto esse infeliz deixa a Azizah!

Que aflição viver assim,sem saber se,aquele seria o último dia de viva ou não!

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lucy
lucy

Em: 30/10/2016

caraaaacas a Carol tem que chegar com a ajuda de todos que ela puder pra ajudar os amigos a acabar com Negan e o bando dele, e acredito que o Rick vai matar o Negan ,nem que seja a última coisa que ele faça, o cara foi muito cruel mesmo matando os carinhas lá na paulada...e pra derrotarem eles tem que ser na surdina, olha que legal já estamos no domingo e vai dar capítulo novo !!! urruuuuu ...bs Thays te espero com nova estória , Nota Mil procê moça , e se colocar ali no lugar deles ....vendo aquela barbárie e não poder fazer naaaada pqp.....concordo cocê é Fodásticoooooo !!! xau fuiiiiiiiiiiiiiiiiii

 

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lucy
lucy

Em: 27/10/2016

viiiixe esse Carlos persegue ela nos pesadelos, ela tem que se livrar da culpa....fez muito bem devia ter mandado ele pro inferno bem mais cedo, mas.....não foi assim que aconteceu e nem e assim que acontece rs....mas estamos falando de uma estória, e pode tuuuuuuudo kkkk ...acho que a Carol vai lá fora espantar eles ou chamar a atenção pra outro lado .....que sufoco viiiixe , mas adooooooro toda esta tensão, amo The Walking Dead e o 1 capítulo da 7 temporada noooossa foi show, alguns escutei dizer que acham que não morreram Abraham nem o Gleen , que foi só o Rick pensando no que poderia acontecer....caso não se rendesse ao Negan...mas sei lá eu acho que tudo ocorreu daquele jeito e morreram os personagens, mas domingo vem aí e saberemos quer dizer...vai aparecer agora a outra parte dos personagens da Carol o Moreno lá que esqueci e os cavaleiros cujo lider , acho que vai ajudar na luta contra Negan isso é opinião minha kkkkk , enquanto isto vou me deliciando com este conto Autora tá nota mil Perfect bjs 


Resposta do autor:

Nossa, esse capítulo foi muito triste! Muito cruel como o Negan matou o Gleen na frente da Meg, fiquei me colocando no lugar dela, imagina que coisa mais horrível? Ela ali, sem poder fazer nada, com o vilão mais sádico de todos os tempos de The Walking Dead comandando todo mundo. O Rick deve estar muito desesperado, pq ele sempre foi o líder e tomou conta de todo mundo, e agora ele ta com as mãos atadas. Acho que vai ser muito difícil eles matarem o Negan, a Carol tinha que chegar explodindo tudo, igual no Terminus! Foi MUITO foda! beeijo, Lucy!

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Luzia S de Assis
Luzia S de Assis

Em: 09/05/2016

Ai adoro esse suspense dos zumbis lá fora. Que medoo!

Muita curiosidade pra saber os mistérios da vida de Carol. Espero que não seja tão terrível quanto a história da Azizah.

Amando elas se aproximando cada vez mais. Estou lendo aos poucos por falta de tempo.

Mas muito bom!

bjs

 

 


Resposta do autor em 13/05/2016:

Tbm adoro esse suspense de estarem rodeadas por zumbis, mas ao mesmo tempo protegidas dentro de casa hahah Nos próximos capítulos vai descobrir um pouco mais da Carol, vai ver que não é trágico como o passado de Azizah. As duas são lindas demais <3 beeijo, Luh!

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