Capítulo 49
ELISE
Tudo se passou muito rápido, a relação entre Elise e Camila apenas crescia sempre que podiam se viam. Uns meses se passaram e tirando o susto da sua mãe ter passado mal nada de diferente aconteceu ate o dia que a Eva chega na sala falando:
--Elise tem um homem bem estranho ai na porta dizendo ser amigo da sua mãe o que eu faço?
--Eu vou lá ver o que ele quer. -Assim que chegou no portão viu um homem magro com aparência maltrata entrou .
--Boa tarde infelizmente minha mãe não está o senhor gostaria de deixar algum recado?
--Nossa você é a cara da Carolzinha na sua idade, como anda a tia Ana faz um tempão que não ha vejo.
--Ela está bem senhor?
--A desculpe minha falta de educação eu sou o Paulo Alencar Junior, meu pai foi sócio do seu avô por muito tempo, eles que construíram aquele hospital, você sábia dessa história?
--Sim eu soube que meu avô era sócio da família Alencar.
--Eu estava viajando e gostaria muito de rever a Carolzinha, você sabia que fui o primeiro namoradinho da sua mãe?
--Não sábia, mas o senhor gostaria de esperar ela chegar não vai demorar muito entra.
--Claro que sim ela vai ter uma bela surpresa, faz muito tempo que não a vejo. -Foram entrando
--Sente-se por favor, só não vá emociona-la que ela está grávida e não pode ter emoção.
--Isso seria difícil ela iria ficar muito emocionada a me ver.
--Então tome cuidado.- Assim que ela falou escuta a porta abrindo e a Emy entrando, e sua fisionomia muda totalmente ao olhar o homem-- Emy esse é o Paulo amigo da mamãe, você o conhece?
--Elise suba lá para o seu quarto e só saia quando eu mandar. -A garota ficou assustada porém atendeu, ela já estava entrando no quarto quando escutou os gritos da Emy, ela retornou e escondeu-se na escada, ficou chocada ao ver a Emy daquela maneira, agarrada no pescoço do homem.
--Meu Deus ela vai matar ele deste jeito. ao escutar da boca do homem que ele era seu pai ficou chocada, mas tinha que fazer algo antes que a Emy o matasse, pensou e lembrou que o Bernardo disse que não estaria de plantão dai ligou para ele.
--Alô tio tá em casa?
--Tô sim querida, por que?
--Corre para aqui agora a Emy tá louca ela vai matar ele vem logo tio. -Falava rápido.
--Do que você está falando? Fique calma eu estou chegando. -Ela voltou para a escada e viu o quanto a Emy estava descontrolada, viu quando o Bernardo chegou e conseguiu fazê-la soltar ele, Emy arrastou ele para fora da casa, Elise subiu para o quarto cheia de dúvidas, será que ele realmente era seu pai? Por que a Emy ficou tão descontrolada? Será que foi por causa dele que elas separam-se? As dúvidas só aumentavam, ela deitou e ficou aguardando, um tempo depois a Emy bate na porta, pediu desculpas e explicou a gravidade de tudo, ela realmente queria explicações, mas se isso fosse comprometer a saúde da sua mãe ela abdicaria temporariamente ter essa conversa com ela, a noite a Emy leva uns seguranças que fariam a proteção de todos ate esse cara ser preso, não seria cômodo mas se era necessário ela iria concordar a noite a Camila foi para sua casa e acabou dormindo lá.
--Mila eu tô com a cabeça cheia de dúvidas, sei lá é complicado não saber suas origens, não saber o porque você foi gerada, isso fica me corroendo e agora que surgiu algo que pode me levar a descobrir tudo não posso correr atrás pois minha mãe está com a saúde comprometida.
-Calma princesa eu imagino a sua angústia, mas se realmente for isso tudo que a Emy disse sua mãe pode ter outro pico hipertensivo e isso poderia ocasionar um aborto.
--Deus me nos livre, eu nunca me perdoaria se acontecesse algo a ela ou aos bebês, eu vou esperar ate ela ter os bebês e nos conversaremos.
--Vem aqui minha princesa deita aqui. -Deitou ela em seu ombro e ficou alisando sua cabeça ate ela dormir, no dia seguinte elas acordaram e Elise estava com uma aparência melhor, nessa mesma semana ela soube que passou para a faculdade, e mesmo com toda vigilância dos seguranças elas ainda conseguiam sair para ficarem juntas, os meses passaram e com ele o cuidado com a mãe e a ansiedade de querer saber toda a verdade sobre seu verdadeiro pai, como a barriga da sua mãe estava muito grande ela e a Emy sempre se reversavam para sair com a Carol, certo dia ela foi com a mãe para o hospital e de lá foram para o shopping, compraram roupas para os bebês e também para elas, na saída no estacionamento do shopping foram surpreendidas por homens armados, elas foram levadas pelo o mesmo homem que viam a meses se protegendo.
--Mãe calma a Emy vai nos achar. -Ela tinha certeza que isso aconteceria pois a pedido da Emy sempre que saia levava com ela um mini rastreador que o leva sempre em algum lugar escondido neste dia estava em sua bota.
-- Vai sim filha agora não deixa ele encostar em você, lute o máximo que você puder.
--Estar bem agora fica calma. -Eles a levaram para uma casa abandonada e novamente ele dizia que era pai dela, um tempo depois a sua mãe desmaiou quando ela iria se desesperar escutou barulhos e escutou a voz da Emy, e correu para bater na porta que minutos depois foi arrombada por um dos seguranças, Elise achou de um heroísmo, a forma que a Emy cuidou da sua mãe, ela a pegou no braço mesmo a sua mãe estando com duas vezes seu peso, assim que ela ia entrar no carro escutamos um tiro, Emy levou um tiro no ombro esquerdo mesmo assim, ela não soltou a sua mãe dos braços, o montanha atirou nele e a Emy entrou no carro, fez questão de dirigir, eu via o quanto ela sentia mais estava firme o sangue escorria no seu braço mais ela não sedia resistiu ate chegar no hospital, os médicos levaram a sua mãe e assim que eles a levaram a Emy desmaiou, foi socorrida rapidamente, o Bernardo que foi com ela, pouco tempo depois o Caio chegou em seguida a sua vó.
--Vó vai ajudar a mamãe, não deixa ela morrer.
--Calma vou fazer o que eu posso agora vai lavar esse braço. Eu tinha cortado um pouco o braço.
--Camila cuida dela que preciso entrar na sala de cirurgia.- A Camila tinha acabado de chegar.
--Cuido sim, vem aqui minha princesa como você está? Você tá sangrando?
--Não é nada, Mila elas vão ficar boa?- Ela chorava desesperadamente.
--Não sabemos ainda mas vamos ter esperança. -A Camila não sabia nem o que tinha acontecido direito só sabia que tinham sequestrado as duas loiras e que elas estavam no hospital. --Vem vamos lavar esse braço para não infeccionar.
--Vamos para o consultório da mamãe lá tem um banheiro.
--Vamos sim minha princesa.- A Mila limpou seu braço. --Agora me conta o que aconteceu? -Perguntou sentando no sofá.
--Aquele homem que eu te disse nos sequestrou no estacionamento do shopping e nos levou para uma casa abandonada ele disse que era meu pai, mas minha mãe negou, ele tinha os olhos estranhos parecia ser um doente mental, como sempre saia com o rastreador que a Emy me deu ela conseguiu nos achar mas não antes da mamãe desmaiar Emy nos resgatou, quando já íamos embora ele atirou na Emy e o Montanha atirou nele acho que ele morreu, Mila você precisava ver a cara de medo da minha mãe quando viu aquele homem ela desesperou-se, ela daquela situação queria me defender dele como se ele fosse um animal feroz pronto para atacar.
--Eu acho que a Emy tinha razão em não querer que ela soubesse do aparecimento dele na sua casa.
--É mesmo agora vamos descer que quero está lá embaixo quando a vó sair.
--Vamos, mais só se você prometer que vai comer alguma coisa você não deve ter comido nada desde manhã.
--Tô sem fome.
-- Então tome um copo de suco está bem?
--Tomo sim, mas vamos descer. -Elas desceram encontraram o Caio e a dona Irene.
--Alguma informação?
--Ainda não o Be está com a Emy e sua vó com a Carolzinha, agora vem aqui minha filha como você está?
--Estou bem tia Irene só preocupada com elas.
--Tudo vai dar certo, não se preocupe.- Ficaram horas ali na espera do desfecho daquela situação, a primeira a sair foi a Ana com notícias da sua filha.
--E ai vó como tá minha mãe e meus irmãozinhos vão sobreviver?
--Vão sim meu amor eles estão na incubadora, a doutora Julia está os examinando dois meninos idênticos e uma menina bem pequenina com os cabelinhos loiros.
--E a mamãe?- Perguntou com preocupação
--Tivemos que seda-la para a pressão dela regularizar, mas ela ta bem.
--Posso vê-la?
--Ainda não querida mais assim que ela estabilizar eu te levo para vê-la, agora deixa eu ir ver como está as crianças.
--Dona Ana nos traga informações da minha Emy já estou preocupada com a demora. -Dona Irene falou preocupada
--Vou lá da uma olhada e trago informação para você, mas fique tranquila que ela é forte e o Bernardo é um dos melhores cirurgião que temos, então ela vai se sair bem.
--Estarei esperando Ana. -Ela saiu e depois de quase trinta minutos volta.
--A Emile ainda está em cirurgia ela perdeu muito sangue e pelo que o Bernardo disse parece que ela forçou o braço mesmo ferido fazendo com que a bala se desloca-se.
--Ela pegou a mamãe no colo e ainda dirigiu ate aqui, vó você precisava ver ela parecia aqueles heróis de filmes carregando ela no braço e por pouco o Paulo não mata elas, a salvação foi o montanha que atirou nele.
--Aquele desgraçado era para eu ter deixado teu avô matar ele anos atrás.
--Vó o que ele fez de tão serio?- Vi quando ela o Caio e a tia Irene se entreolharam.
--Isso só cabe a sua mãe dizer meu amor, Elise você já jantou?
--Ela só tomou um suco porque eu obriguei doutora, ela é muito teimosa.
--Vá comer algo que vou levar a Irene para ver seus netos se você comer algo te prometo que você será a próxima.
--Está bem eu como vem Mila me acompanha.
--Claro princesa vamos. -Saíram para a lanchonete e a Elise quase que engoliu a comida para voltar logo, ao voltar pode ver os irmãos.
--Olha vó eles são iguaizinhos, só não sei quem vai ser o Guilherme e quem vai ser o Antonio, e a menina é tão pequenina.
--E mesmo ela é a menor mais daqui uns dias ela vai está bem mais forte.
--Estelinha, a Emy vai ficar bestinha quando ver você e seus irmãozinhos.
-- Vai mesmo, agora vamos que não pode ficar muito tempo aqui. - Sairam e ficaram aguardando notícias da Emy que só chegou no meio da madrugada.
--Olha lá o Be. -Disse Caio levantando
--Conseguir retirar a bala, mas ela perdeu muito sangue e agora ela está em coma vamos agora só esperar ela reagir.
--Mais ela vai se recuperar Be minha menina vai voltar para mim?
--Agora só depende dela tia Irene, vamos esperar ela reagir. -Ele abraçou a senhora que estava chorando.
--Calma tia a Emy é forte, ela tem três filhos para criar não vai nos deixar na mão.
--Ela vai sim eu vou rezar um pouquinho na capela, e sei que Deus vai trazer minha menina de volta.
--Vai sim tia eu e as meninas vamos ficar aqui te esperando. -A senhora saiu e o Caio não aguentou segurar e começou a chorar desesperadamente.
--Calma Cá ela vai se recuperar, fique calmo meu amor.- Falava Bernardo abraçado o namorado.
--Be ela é minha irmã é minha família, eu não sei se conseguiria viver sem ela. -Ele chorava muito.
--Bernardo você acha que ela pode...- Elise não conseguiu completar a frase.
--Não sabemos ainda, ela agora se encontra estável, mas vamos manter a calma principalmente amanhã quando a Carol acordar, agora por que vocês não vão para casa descansar dormi um pouco.
--Eu vou ficar aqui não saio até a minha mãe acorda.
--Está bem agora deixa eu tirar essa roupa que está suja, Cá fica calmo e vai descansar um pouco.
--Vai lá depois eu vou para casa dormir um pouco e volto mais tarde. -A madrugada ficaram ali conversando sobre a vida e Elise resolveu puxar assunto para ver se descobria algo.
--Caio você é amigo da Emy desde quando elas namoravam?
--Eu conheço sua mãe desde que tínhamos três anos e a Emy conheci na escola no mesmo período que elas se conheceram.
--Elas já se amavam assim quando eram jovens?
--Essas duas se amam desde que se viram, elas brigaram, sua mãe era a lider das patricinhas da escola e a Emy se encantou por ela desde do primeiro esbarrão na saída do banheiro.
--Foi por causa do Paulo que elas se separaram não foi?
--Aquele diabo tanto fez que conseguiu, mais o amor delas e daqueles forever, nunca vai acabar.
--Eu imaginei, ele morreu Caio?
--Morreu sim, amanhã vou com o montanha na delegacia, mas ele não vai ser acusado de nada.
--Será que ele era mesmo meu pai Caio?
--Isso eu não sei, a única coisa que posso de garanti é que sua mãe nunca gostou do Paulinho.
--Ele parecia um louco quando olhava para a minha mãe.
--Ele não parecia ele era um doente, um ser ruim, mais agora deixa eu ir em casa que vou ter que levar a tia Irene comigo, senão ela não vai querer ir.
--Mila e você não vai para casa amanhã você tem aula não deveria ir descansar?
--Só vou quando você for, não precisa se preocupar agora encostar a cabeça aqui e descansa um pouco.
--Tá bem meu amor.- Ela deitou a cabeça e ainda cochilou, acordaram quando a Ana passou e viu as duas ali dormindo na sala de espera.
--Elise, Camila? -Acordem venham descansar um pouco, já que a senhorita não quer ir para casa.
--Para onde a senhora que nos levar vó?
--Para o descanso dos médicos venham.
A senhora levou elas para um quarto onde deitaram e dormiram um pouco, acordaram quando o bipe de um dos médicos que estavam na cama ao lado começou a tocar.
--Princesa vamos comer algo?
--Estou sem fome, eu queria ver minha mãe será que ela já pode receber visita?
--Não sei se ela já pode receber visita, mas podemos falar com sua vó ela te levará vem.- Elas saíram a procura da Ana que acharam-na no escritório da diretoria.
--Vó deixa eu ver a mamãe?
--Mas Elise ela está na UTI desacordada
--Vai por favor.
--Tudo bem mais só através de um vidro está bem?
--Sim está, vamos?- Foram para o local da UTI e ela pode ver sua mãe, o dia seguiu na mesma e após o almoço a Camila e a Ana conseguiram arrastar a Elise para casa assim que chegou ela comeu e apagou na cama e dormiu ate o outro dia, acordou já no dia seguinte sentindo o peso do corpo da Mila no seu,
--Amor acorda você tá no meu braço e tá dormente.
--Hã... tá também te amo.-virou ainda dormindo.
-- Você parece uma pedra quando está dormindo não sei como você consegui. -Ela falou levantando.
--Vem aqui princesa deita mais um pouquinho comigo tava tão bom ficar abraçadinha com você. -Mila falava ainda sonolenta
--Não amor tenho que ir para o hospital acho que minha mãe já acordou.
--Eu só não vou com você, pois tenho que ir para a faculdade, tenho um trabalho para apresentar, mas a noite assim que largar te ligo.
--Está bem agora vai dormir mais um pouquinho, que já vou descer.- Falou indo para o banheiro
--Não eu vou levantar vou pegar carona contigo ate a parada de ônibus.
--Relaxa dar tempo de eu te levar em casa.- Elas trocaram de roupas, comeram e saíram, no hospital a Elise ficou muito feliz ao encontrar sua mãe acordada elas conversaram e a Carol só ficou sossegada quando teve a certeza que a filha estava bem, a Elise ficou de olho nos irmãos para a mãe e a avó fossem ver a Emy, depois de uns minutos e o Antonio começou a resmungar, ela o pegou no colo mas de repente ele abriu o berreiro e a Elise começou a ficar nervosa mas graças a Deus a sua mãe chegou e foi só colocar o menino no peito e ele parou de chorar, os dias seguiram, Elise estava numa vida de casa para o hospital, depois de três dias finalmente a Emy acordou, ficaram mais uns dias no hospital e depois foram para casa e a casa ficou mais alegre com as crianças,
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EMILE
--Chegou a irmã mais besta do mundo para levar meus amores para casa. -Disse Elise entrando no quarto com a Camila.
--Você trouxe as cadeirinhas filha?
--Estão já lá no carro eu trouxe o da Emy que maior, e a Camila veio no meu para levar uma de vocês.
--Vou ter que Comprar um carro maior tipo seis lugares de passageiro. -Eu disse
--Isso mesmo amor assim que melhorar do braço nos vemos agora vamos que quero ir para casa.
--Eles estão tão lindos arrumadinhos. -A. Camila falou brincando com o Guilherme no colo.
--Carol deixa eu levar um deles?
--Leva a Estela que mais leve e não vai forçar tanto.- E entregou minha princesinha, fiquei emocionada em pega-la no braço.
--Agora vamos? -Disse Elise com o Antônio no colo e a Camila com o Guilherme, saímos, recebemos comprimentos de todos do hospital e na saída fotógrafos tiraram algumas fotos nossas, acomodamos as crianças no meu carro e a Carol foi com eles, eu fui com a Camila, rapidamente chegamos lá estavam todos, a Minha mãe, minha sogra, Cá e Bernardo, Julia e Duda a Silvia e dona Eva, porem ninguém nem olhou para mim e a Carol, ficaram caducando com as crianças.
--Nem ligaram para nós linda.
--Não foi, agora eles só querem saber deles. -Começamos a rir da cena, só olharam para nós quando o Antônio começou a chorar com fome.
--Carolzinha acho que tem alguém querendo comer. -Disse a minha mãe.
--Me dá ele aqui dona Irene que esse ai sempre quer comer.
--Linda você não acha melhor ir lá pra cima, não é mais confortável?- Mentira eu só não queria aquele monte de gente vendo o peito dela.
--Vou sim Be você me ajuda a subi as escadas?
--Ajudo sim vamos Carolzinha e você dona Emile já para o quarto que só te dei alta por que a Carol disse que ficaria de olho, e não vai ficar pegando os bebês no braço direto.- Falou subindo as escadas sustentando a Carol para que ela não se esforçasse
--Está bem doutor, gente obrigada pela recepção, e fiquem a vontade. -Disse subindo as escadas, ao chegar no quarto dos bebês a Carol sentou na poltrona com o Antônio já aos gritos.
--Amor escutou o Be falando, você precisa ter uma recuperação completa para não ter nenhuma sequela então cuidado.
--Está bem, mas quando você acha que vou puder começar a mexer esse braço?
--Mexer daqui a uns dias mais fazer esforço mesmo vai depender de sua recuperação e daqui a quinze dias já começa com a fisioterapia, pois vai está cicatrizado. Amanhã a dona Eva vai trazer uma amiga que é babá para conversarmos com ela ira nos ajudar bastante.
--Vai sim, mas ela tem referência? Sei lá linda não confio em todo mundo.
--A dona Eva disse que ela já trabalhou em outras casas antes, parece que tem uns vinte e oito anos e é técnica em enfermagem mais prefere trabalhar como babá.
--Veremos, amor será que você terá leite para esses três?
--Não sei mais já entrei em contato com o banco de leite e já arrumei leite materno caso o meu falte.
--Não é perigoso em caso da mãe ter alguma doença?
--Não eles fazem enxames e é totalmente confiável e essencial para a saúde das crianças, ate os seis meses só leite materno. -Ficamos ali eu a ajudei ate a Elise e a Camila se encarregarem da missão babá noturna.
--Mãe vai descansar um pouco que eu vou levar a babá eletrônica para o quarto qualquer coisa eu e a Mila levamos lá no quarto pra mamarem.
--Está bem filha, amor vamos também que você precisa descansar.
--Vamos sim, boa noite meninas e cuidem bem dos meus bebês.
--Vamos cuidar sim Emy. -Fomos para o quarto a Elise nos levou jantar na cama, e dormimos mais a cada três horas a Carol tinha que da de mamar então eu sempre acordava, acabei cochilando pesado apos um dos remédio que tomei, acordei as 14:00hs, tomei um banho com cuidado para não molhar o curativo, o difícil foi colocar a roupa só conseguir colocar a calcinha, vesti um roupão de banho e fui procurar alguém para me ajudar, fui no quarto de Elise e nada, no dos bebês e vazio, desci as escadas e ao chegar na cozinha encontro a dona Eva que diz que a Carol está entrevistando a possível babá.
--Droga dona Eva a senhora me ajuda a colocar uma roupa pra ir ajudar a Carol?
--Claro dona Emy. -Ela me acompanhou ao quarto.
--Onde está as crianças?
--A Elise e a Camila levaram elas para a casa da dona irene, só para passear e a Elise colocou umas roupinhas neles e disse que vai tirar um monte de foto para colocar na internet, ela e a milinha não desgrudaram deles a noite toda.
--Duas bobas mesmo, obrigada dona Eva agora deixa eu ir lá ver essa babá, a senhora acha que ela vai cuidar direitinho das crianças?
--Ela é filha de uma amiga minha e sempre foi uma menina de boa família.
--Mas ela pode dormir aqui? É casada, solteira, tem filhos?
--Nunca vi a Jessica com nenhum rapaz, e ela não tem filhos.
--E com alguma moça a senhora nunca viu. -Perguntei rindo pois dona Eva sempre se admirava quando falávamos sobre homossexualidade, ela dizia que não entendia qual graça tinha em ficar com alguém igual.
--Também não.- Bati na porta do escritório e entrei.
--Boa tarde, desculpa o atraso.
--Amor você acordou como está se sentindo? -Ela levantou e me deu um beijo na bochecha.
--Estou bem e você conseguiu dormir?
--Um pouco, mas deixa eu te apresentar a Jessica, esse aqui é a Emile minha esposa, Emile essa é a Jessica. -Ela ficou de pé e esticou a mão.
--Prazer Jessica, pode sentar. -Não deixei de notar que ela era uma bela mulata, com um grande sorriso.
--O prazer é todo meu dona Emile.- E sentou-se.
--Bem Jessica voltando ao assunto, já vi que você tem experiência e também muitas referência das quais já consultei hoje de manhã, uma das coisas que nos importa muito é o respeito e como você percebeu não somos uma família no padrão da sociedade, e muitas vezes encontramos preconceito, e gostaria de saber se nos sermos um casal gay, e termos muitos amigos também gays vai causar algum desconforto para você? Pois já sofremos tanto preconceito na rua e não admitimos de forma alguma preconceito dentro da nossa casa.
--Nunca doutora, eu não tenho nenhum tipo de preconceito.
--Ótimo, amor alguma pergunta ou algo a acrescentar?
--Por enquanto não linda.
--Ok Jessica você pode nos dar licença daqui a alguns minutos que já te chamamos.
--Sim senhora, licença.- E saiu.
--Primeiro um bom dia como se deve- falei me aproximando e dando um beijo.
--Agora sim vamos conversar. -Ela começou a rir.
--Bom dia amor, e ai? O que achou dela?
--Quem tem que me dizer é você linda, a dona Eva me disse que ela era boa pessoa, mas o que você achou?
--Eu gostei dela, parece muito cuidadosa.
--Já viu questão de salário, benéficos e mais?
--Não primeiro queria ver se ela é qualificada, mais já que concordamos você pode chama-la para acertamos?
--Claro mais antes não mereço mais um beijinho? -Ela levantou devagar da cadeira e enlaçou os braços no meu pescoço.
--Um não vários. -E começamos uma troca de carinho delicada depois de uns beijos chamei a Jessica e conversamos sobre a parte burocrática já no final da conversa escutamos um certo rapazinho aos berros.
--Esse é o Antônio com fome.- Eu falei e logo depois entrou a Elise a Camila e mainha com o Antônio no braço.
--Carolzinha tem alguém com fome. -Minha mãe falou entregando ele Carol.
--E quando ele não está dona Irene. -Falou rindo. --Está aqui é a Jessica a nossa nova babá.- Apresentou-a
--Oi Je, não sabia que estava sem trabalhar. -Disse Camila se aproximando.
--E eu não sabia que você tem jeito com recém nascido, posso? -Se ofereceu para pegar o Guilherme.
--Claro toma, eu tenho jeito sim, não é princesa? A deixa eu te apresentar essa é minha namorada Elise filha da Carol, e essa foi a minha primeira babá.
--Eu tinha quinze anos e já cuidava dessa pestinha.-Disse a Jessica
--Eu tinha uns cinco ou seis anos?
--Fiquei cuidando de você ate uns oito anos.-Fiquei mais tranquila ao menos ela não era desconhecida.
--Pestinha não sempre fui um anjinho. -Camila disse rindo.
--Só quando estava dormindo quando acordava tinha que ficar correndo atrás de você pois só queria saber de jogar bola na rua. -Todos rimos e ela pegou o Gui no colo com maestria. --Que coisa tão fofa, esse é o Guilherme?
--Isso agora vamos subir que vou dar um banho neles, Jessica você pode começar amanhã?
--Se a senhora não se importar posso começar hoje. -Ela disse gentil.
--Seria ótimo, então vamos? Vou te levar no quarto dele. -Subimos ela deu banho neles os trocou eu e Carol ficamos analisando e ela realmente sabia o que estava fazendo, depois que as crianças dormiram ela foi em casa buscar suas coisas e assim seguiu nossas vidas a cada dia eu e a Carol nos recuperávamos.
Já tinha passado um mês eu já estava usando apenas uma faixa e a Carol já recuperada, comecei com a fisioterapia a Carol disse que eu iria me recuperar totalmente.
--Amor acorda é sua vez de levantar.- Era o dia de folga da babá e revezávamos em dar o leite que a Carol deixava já na mamadeira deles.
--Já vou linda. - levantei com sono e fui dei o leitinho deles e acabei cochilando ali mesmo na poltrona acordei com já de manhã com a Jessica entrando no quarto.
Fim do capítulo
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