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Amor sempre vence? por Esantos

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Palavras: 3365
Acessos: 9544   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 47

--Onde você está agora montanha?

--Indo para sua casa esperar a senhora para ver os rastreadores. 

--Daqui a cinco minutos chego por ai.- Não sei como consegui dirigir mas fiz um percurso de vinte e cinco minutos em dez minutos, acho que passei por tanto sinal vermelho e lombada eletrônica que vou perder minha carteira.

--Montanha cadê você?- Entrei correndo na academia da minha casa.

--Estou aqui. -Ele estava com uma faixa na cabeça e com os demais rapazes.

--Como isso aconteceu?- meu coração estava acelerado.

--Estávamos no estacionamento do shopping quando percebi dois homens se aproximando eu e o Cassio o que morreu, logo saímos do carro mais foi tarde eu levei uma coronhada e desmaiei e quando acordei o carro delas já não estava mais lá, demorei a chegar aqui pois a polícia ficou pedindo esclarecimento, senão já teria vindo e  visto o rastreador.

--Ok me der esse computador. -Peguei o e acessei o sistema de rastreamento, o da Carol estava dizendo que ele estava em casa, respirei fundo e fui ver o da Elise, que deu sinal.

--Montanha conseguir o sinal do da garota.

--Vamos ligar para a polícia?

--Vamos sim mais eles vão demora muito para chegar não temos tempo, vamos nos mesmo.

--Vamos sim, agora eles estão armados, e aqui só quem tem porte sou eu e mais um dos meninos.

--Eu não tenho arma mas vou fazer o possível para salvar a minha família nem que para isso eu tenha que ficar lá mesmo, ligue para a polícia passe os dados eu vou ligar para a Duda ela pode nos dar uma força. -Peguei o telefone expliquei para Duda que rapidamente concordou e iria nos encontrar no caminho, pegamos os carros e partimos em disparada, entramos numa estrada de terra muito deserta no caminho liguei para o Caio que ficou super nervoso pedir para ele ligar para a mãe dela caso precisasse, depois de trinta minutos avistamos uma casinha com aparência de abandonada.

--É ali montanha vamos esconder os carros, somos em oito vamos rodear a casa, eu e você montanha pega frente o outro armado e alguém por atrás, e os demais entram depois concordam?

--Sim, vamos lá. -Todos falaram em unísom.

 

*****************************

 

CAROLINA

 

Fui para o hospital com a Elise e logo depois nós fomos comprar umas coisinhas, compramos tudo e quando estávamos entrando no carro para voltar vejo aquele que é protagonista de todos meus pesadelos, ele apontou uma arma para nós.

--Ola Carolzinha saudades minha?

--Paulinho o que você está fazendo aqui?

--Vão para o banco de trás que no caminho eu explico meu amor. -Assim que desci escuto um tiro e um dos rapazes foi atingido.e o Montanha estava no chão, entrei no banco de trás logo depois a Elise entrou segurou minha mão.

--Deixe minha filha sair leve apenas a mim por favor.- Implorei não iria aguentar aquele animal encostar um dedo nela.

--O que isso meu amor deixe nossa menina ai, seremos uma família feliz. -Ele parecia um louco 

--Ela não é sua filha eu nunca seria feliz com você, seu monstro desgraçado.

--Calma mãe fica calma pensa nos bebês tenta relaxar. -A Elise falava enquanto segurava a minha mão, ele dirigiu um tempo numa estrada de terra depois de um tempo parou o carro em frente a uma casinha meio do mato.

--Levem o carro daqui ele pode ter rastreador.- Paulinho disse para um dos rapazes.

--Moço não machuca a minha mãe ela está grávida, deixa ela ir, eu fico aqui. -Elise falou olhando para ele, esse que começou a alisar o rosto dela e olha-la com cobiça.

--Você é a cara da sua mãe, tão linda quando.

--Paulinho deixa ela, sou eu que você quer deixe ela ir.

-- Calem a boca e entrem logo. -Ele falou segurando firme no meu braço, era uma casa vazia dava aparência de que estava abandonada, ele nos levou para um quartinho e nos trancou lá.

--Mãe como você está?

--Eu estou bem filha, não vou deixar ele fazer nada com você meu amor ele não vai encostar um dedo em você. -Falei a abraçando, eu sentia meus músculos tremerem, ficamos ali um bom tempo, não sei quanto.

--Fica calma mãe a Emy vai vim nos buscar.

--Mais ela não sabe onde estamos, e ele pode fazer alguma coisa contra ela.

--Ela sabe sim, ela me deu esse rastreador depois que esse homem foi lá em casa. -Mostrou um pequeno aparelho que estava preso a sua calça 

--Então ela sabia que ele estava solto, por que ela me escondeu isso.

--Ela disse que não te falasse pois você estava sensível, e também fiquei com medo da forma como ela o tratou se não fosse o tio Be acho que ela tinha o matado lá em casa mesmo.

--Eu sabia que aquela história era mentira, mas o que ela te disse sobre o Paulinho?

--Ela disse que depois a senhora iria me explicar, pois ela não podia contar nada, mas iria pedir que você me esclarecesse tudo assim que os bebês nascessem mãe ele é meu pai mesmo?

--Elise minha filha depois nos vamos conversar e esclarecer tudo eu te prometo. -Assim que falamos escutamos uma zuada e um tiro, a Elise me abraçou 

--Mãe fica calma.

--Elise acho que estou tendo um pico hipertensivo eu vou desmaiar. – segurei a mão dela e apaguei.

 

********************************

 

EMILE 

Olhamos um pouco e assim que analisamos  invadimos o local, não tínhamos tempo, o montanha chutou a porta e entrou apontando a arma, e os outros também entraram, começaram a atirar mais logo a Duda atingiu um chute em um que estavam atirando, eu dominei outro, um dos rapazes acertou outro, olhei ao redor e não vi o Paulinho e nem as meninas.

--Dêem uma varredura na casa. -Disse o Montanha.

--Ele não está aqui.

--Emy aqui. -Escutei a voz da Elise atrás de uma porta, rapidamente um dos meninos arrombaram a porta.

--Elise cadê sua mã.... -paralisei ao ver minha loirinha ali no chão desmaiada. --Carol meu amor acorda. -Corri para pega-la um dos rapazes me ajudou a pega-la no colo e eu corre para em direção ao carro ao sair escutei um tiro e senti um enorme dor no ombro.

--Sua desgraçada, eu disse que um dia acabava com sua raça. -Paulinho se aproximava com uma arma em punho.

--Se acontecer alguma coisa com a Carol eu mesma te mato. -Disse olhando em seus olhos, mais não demorou para eu o ver caindo em minha frente, o Montanha o atingiu no peito.

--Rápido vamos leva-la para o hospital. -Eu arrumei força de não sei aonde e entrei no carro e sair cantando pneu.

--Emy deixa eu dirigir você tá machucada. -Elise ofereceu.

--Você não iria rápido, e eu sei andar na cidade melhor que você agora cuida da sua mãe. -Disse já com lágrimas escorrendo nos meus olhos, dirigi o mais rápido que pude, por sorte não pegamos trânsito, olhei para o banco do carro onde eu estava e estava ensopado de sangue igualmente a minha roupa,   graças a Duda que tinha ligado para a Julia e ela já estava com tudo pronto na entrada do hospital.

--Julia salva ela não deixa ela me abandonar. -Assim que colocamos ela na maca ela abriu os olhos.

--Amor. -Ela disse com a voz fraca.

--Oi linda vai ficar tudo bem, eu estou aqui.

--Nossos filhos, Ai... - Ela colocou a mão na barriga.

--Vão cuidar de você meu amor, não me abandona certo volta para mim. -Falei quando impediram minha entrada pois iriam entrar no bloco cirúrgico, assim que ela se distanciou não conseguir segurar mais e desmaiei.

 

**********************************

CAROLINA 

 

Acordei e reconheci que estava na UTI, lembrei do que aconteceu e tentei me mover, e rapidamente vejo minha mãe entrando.

--Carolina minha filha que bom que você acordou. -Disse afagando meus cabelos, eu tentava falar mais não conseguia.--Fique calma, você está entubada não pode falar, conseguimos fazer uma cesariana eles estão se recuperando bem, agora vou te fazer dormir e te tirar aqui filha. -E voltei a dormi, acordei novamente eu já estava no quarto, e quem estava lá foi o Bernardo.

--Be? Cadê a Emy e meus filhos?

--Olha quem resolveu acordar, como você está se sentindo meu bem?

--Minha garganta doí, e minha barriga.

--A garganta é que você ficou dois dias na UTI, para que sua pressão se regularizasse, e a barriga é por causa da cesariana, mais agora você está bem

--Cadê a Emy e meus filhos? -Voltei perguntar.

--São três crianças lindas estão na incubadora, mais estão bem, a Julia deixou eles lá por causa do seu pico hipertensivo e que eles são pequenos, coisa que é normal em trigêmeos.

--Que bom, chama a Emy eu quero falar com ela.- Assim que eu disse isso ele mudou a expressão se seu rosto.

--Carol descanse um pouco que vou lá fora e já volto. -Ele saiu da sala e minutos depois minha mãe entrou com a Júlia.

--Boa tarde filha, como você está se sentindo.

-- Bem mãe, como foi a cirurgia?

--Trabalhosa, sua pressão não baixava de forma alguma, por isso te sedamos, resolvi tirar os bebês, para entrar com medicações mais fortes e você reagir.

--Elise onde está? Meu Deus mãe o que ele fez com minha filha, ele machucou ela? Onde ela está? - Fiquei nervosa só em pensar que aquele animal pudesse encostar na minha filha.

--Calma a Elise foi para casa hoje de manhã com muito sacrifício a Camila conseguiu levar ela para casa, mas não aconteceu nada.

--E a Emy? Por que ela não está aqui ela também foi descansar? -Elas se olharam e essa troca de olhares não me deixou feliz 

--Filha a Emile foi atrás de você, e conseguiu te salvar, mas ela levou um tiro e perdeu muito sangue, ela está em coma, e estamos esperando ela reagir, mais ela não dá sinal de quem vai acordar. -Na hora que minha mãe falou subiu um calafrio, e as lágrimas escorriam nos meus olhos, mas eu não conseguia me mover, fiquei uns segundos assim sem ao menos pensar, depois meus pensamentos voltaram e com eles meu desespero, minha Emy, minha vida não iria conseguir sem ela.

--Eu quero vê-la, mãe me leva ate ela.

--Filha ela está na UTI, você não pode entrar lá nesse estado, pode adquirir ou levar alguma infecção, você sabe muito bem os riscos.

--Nem que seja pelo vidro mãe deixa eu vê-la, por favor.- Minha mãe me abraçava mas eu não conseguia me controlar.

--Carol vamos fazer uma coisa, primeiro eu trago as crianças para você conhecer e elas conhecerem a mãe, e mais tarde depois do seu banho eu mesmo te levo lá para você vê-la. -Julia sugeriu

--Você promete Ju?

--Prometo sim agora deixa eu ir ao berçário pegar teus bebês. -Ela saiu e fiquei sendo acalentada pela minha mãe, que levantou e pegou o meu prontuário.

--Mãe não me sedar, por favor, eu prometo ficar calma.- Era mentira eu não iria relaxar enquanto não está com minha Emy ali do meu lado.

--Está certo filha, agora se acalme que seus meninos são tão espertos e a menina uma princesa bem comportada, e apenas ela é loirinha, os meninos são morenos e tem pernas e pés enormes.- Iguais a Emy pensei, e as lágrimas voltaram a cair.

--Olha quem veio visitar a mamãe. -Disse Júlia entrando com mais duas enfermeiras. -- Vou te dar de um em um, primeiro o espertinho que não para quieto. Me entregou lindo meu meninho tão pequenino e lindo, ele não parava de mexer as mãos e nem os pés.

--Guilherme, esse é o Guilherme, oi meu amor como você é lindo.- Falei beijando sua cabeça. -A Julia pegou ele e colocou no bercinho.

--Esse é quentinho, mas em compensação quando fica com fome abre um berreiro.- Me entregou o outro, idêntico ao irmão, mas esse tinha um sinalzinho bem pequeno em cima da sobrancelha, igual a Em  quase não dava para ver pois os pelos finos da sobrancelha escondia.

--Oi meu amor, Antônio, como você é lindo. -Beijei-o da mesma forma e a Julia o pegou

--Agora a princesinha comportada e quietinha.- Me entregou a menina ela era bem pequena, em relação aos meninos.

--Minha princesa, como você é linda, Estela seu nome, nossa Estrela. -E a beijei repetindo o gesto, logo a Julia a colocou no bercinho.

--Agora vamos despedir da mamãe.

--Ju eles não podem ficar aqui? Eu quero começar as mamadas.

--Não vejo problemas, mais a Estela eu quero ela mais uma noite ao menos na incubadora, só para verificar a respiração dela.

--Mais você notou algo? Ela está bem?

--Sim apenas como ela é muito pequena, quero poder verificar isso, mais não se preocupe que eles são saudáveis, agora deixa eu leva-los pois esses berços são do berçário e as normas são que eles não podem ficar nos quartos, e deixa eu de confidenciar uma coisa minha chefe é muito chata. -Ela disse rindo palhaça com sempre.

--Deixa os meninos aqui e leva os berços, eu quero que eles estimulem os peitos.

--Coloca um depois o outro filha.

--Está bem mãe, me der um deles

-A se for para comer pega o Antonio que ele é bom de boca -me entregou o Antonio e a mamãe pegou o Guilherme, ele foi só chegar perto que parecia um morto de fome, puxou tanto que quase arrancou o bico do peito, apesar da dor era necessário para o leite sair, pouco tempo depois o leite apareceu e o esfomeado do Antonio se fartou.

--Calma filho deixe para seu irmão. -Foi só tira-lo que ele abriu o berreiro, a mamãe pegou ele e me deu o Guilherme que logo dormiu após comer.

--Olá, me disseram que tem alguém comendo aqui.- Disse Elise entrando no quarto.

--Filha vem aqui me dá um abraço meu anjo. -Mamãe colocou o Guilherme no berço e Elise veio me abraçar.

--Ai mãe que bom que você tá bem eu tive tanto medo.- Ela começou a chorar.

--Eu estou aqui meu amor nunca vou te abandonar. -Ficamos um tempo abraçadas.

--Filha fica com teus irmãos que vou ver a Emy, mãe chama um enfermeiro para me ajudar.

--Filha vá com calma. -Eu concordei com a cabeça e logo o enfermeiro chegou e me colocou na cadeira de rodas, ao chegar no vidro me levantei e ao ver minha Emy ali com aqueles equipamentos toda entubada, me deu um aperto no peito, que doeu mais que se tivessem arrancado o meu coração, as lágrimas desciam sem eu segurar, fiquei um tempo ali olhando minha vida naquela cama, depois de uns minutos minha mãe me levou novamente para o quarto e quando eu chego no quarto tá a Elise com o Antônio no braço tentando faze-lo parar de chorar.

--Mãe ele começou a chorar de repente, já balancei olhei a fralda mais nada fez com que ele parasse.

--Me dá ele aqui acho que já sei o que ele quer. -E foi dito e feio foi só colocar ele no peito para ele se calar.

--E mãe não nega ser seu filho mesmo. -Rir sem querer, mas depois me lembrei da minha Emy dizendo que " linda vou trabalhar que se esses moleques comerem igual a você nos iremos abrir falência" as lágrimas descia sem eu querer.

--Mãe não chora ela vai ficar boa, ela quem nos salvou. -Elise me abraçou

--Como foi que aconteceu filha?

--Minutos depois que você apagou, eu escutei uns barulhos a voz da Duda e da Emy, comecei a gritar e logo arrombaram a porta ela correu te pegando no braço assim que saiu o Paulinho atirou nela mais ela não te soltou, o Montanha deu um tiro nas costas dele e ele caiu morto, a Emy te colocou no carro e veio igual a uma louca dirigindo ela mesmo baleada só te soltou quando você entrou no bloco cirúrgico, assim que você sumiu no corredor ela desmaiou e não acordou mais.

--Mãe me traz o prontuário dela?- Eu precisava ver como ela estava mesmo se não pudesse entrar naquele quarto mais eu precisava saber o que aconteceu.

--Filha descanse um pouco depois você ver isso.

--Mas mãe eu preciso. -Falei chorando.

--Se você ficar assim nervosa eu vou levar os meninos pra o berçário e te colocar para dormir. -Eu não podia dormir e também queria ficar perto dos meus filhos.

--Está bem mãe, eu vou ficar calma, traz o Guilherme que ele já deve está com fome. -Ela me trouxe e ficaram lá, os meninos dormiam e a Elise se prontificou a ficar comigo no quarto, esperei ela dormir e assim que ela dormiu chamei o enfermeiro.

--Aconteceu alguma coisa doutora?

--Não, desliga a luz, como é seu nome?

--José doutora.

--Eu quero que você vá na UTI e me traga uma copia do prontuário e também do relatório da cirurgia da paciente Emile Aquino, se alguém questionar diga que eu ordenei, mas se o doutor Bernardo ou a doutora Julia perguntar não diga que fui eu.

--E eu digo o quê se eles perguntar?

--Dê seu jeito, agora vá rápido. -Foi preciso ser grossa dessa maneira, poucos minutos ele me aparece mais branco que um papel com os papéis debaixo do jaleco.

--Doutora, não me peça mais essas coisas, eu não sei fazer esse tipo de coisa, se a senhora quiser me demiti pode fazer mais eu não consigo nem mentir quanto mais esse tipo de coisa. -Achei ele tão honesto que sorri.

--Pode deixar, muito obrigada não se preocupe que nada acontecera com você, a sua chefe está no plantão hoje?

--Não senhora.

--Amanhã falarei com ela, ate amanhã, quando sair apague a luz por favor, senão a minha filha acorda. -Ele saiu e peguei o celular liguei a lanterna e comecei a ler o prontuário, ela levou um tiro no ombro, e perdeu muito sangue quem retirou a bala foi o Be, novamente chamei o enfermeiro José que rapidamente entrou.

--José o doutor Bernardo está no hospital?

--Não senhora ele ficou os últimos três dias aqui dai hoje de manhã ele foi para casa.

--Sei, muito obrigada Jose se você estiver aqui quando ele chegar avise que quero falar com ele, ate mais. -Ele acenou e saiu, eu tinha que ver a Emy não aguentava vê-la daquela maneira,pelo que demonstrava o prontuário mesmo que a situação dela fosse grave mas ela já era para ter acordado, dei de mamar aos meninos e acabei dormindo, acordei com o Antônio chorando querendo comer, dei de mamar para os dois e com ajuda da Elise a enfermeira deu banho neles, uns dez minutos depois o Bernardo chegou com o Caio, esse ficou babando nos afilhados, e eu tratei logo de saber da Emy.

--Be me relate cirurgia da Emy?

--Ela perdeu muito sangue, ainda bem o sangue dela é fácil A positivo tinha nos nossos estoques, ela teve duas paradas, mais reanimei, e se estabilizou, mais ate agora ela não reagiu, mesmo os sinais estáveis.

--Be me leva lá? Eu sei dos riscos, mais minha cirurgia está bem cicatrizada, me leva lá por favor.- Falei me desfazendo em lágrimas.

--Eu não sei Carol.

--Por favor.- Eu chorava implorando.

--Ai Carol tá bem eu  vou levar, mas só se você comer algo? Vou chamar a enfermeira para te dar um banho, depois você come ai vamos está bem assim?

--Sim está. -Nesse instante a dona Irene entrou no quarto.

--Olá minha querida como você está?

--Não estou melhor, pois minha Emy não está comigo dona Irene. -Ela me abraçou, só nós separamos quando a enfermeira chegou, tomei banho e mesmo sem fome comi um pouco.

--Mãe e se o Antônio chora?- Perguntou Elise

--Pode deixa que eu cuido deles.- Disse dona Irene.

 

--Filha esse ai só se mexe quando tá com fome ele acabou de comer não se preocupe, e tem a dona Irene que sabe o que fazer. -Sair para colocar a roupa para entrar na UTI, mesmo com dificuldade para caminhar eu fiz questão de ir andando. Ao entrar pude ver minha Emy novamente toquei sua mão.

Fim do capítulo


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Comentários para 47 - Capítulo 47:
Lea
Lea

Em: 24/10/2021

Esse daí não vai fazer mal a mais ninguém!

Tomara que a Emile se recupere logo!!!

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