Capítulo 38
-- Me tira daqui, amor. -- Amanda pediu aos choros fitando Samantha.
-- Filha o que houve? -- Lúcia perguntou preocupada.
-- Papai te bateu? -- Felipe perguntou. -- Ele não tinha esse direito. -- Afirmou.
-- Não, Lipe... -- Amanda fungou. -- Ele não me bateu dessa vez -- Amanda afirmou.
-- Ele já te bateu antes? -- Samantha perguntou fazendo Amanda a olhá-la. -- Bateu, Amanda? -- Insistiu vendo o silêncio da namorada, estava irritada com a possibilidade da namorada ter sido agredida pelo pai homofóbico.
-- Não... ele... -- Amanda gaguejou e desviou o olhar para o chão voltando a chorar com mais intensidade. -- Lá em casa ele... -- Não terminou a frase e foi logo sendo abraçada forte por Samantha.
-- Desgraçado! -- Caroline afirmou com raiva e logo Marina a fitou preocupada tentando acalmá-la.
-- Não chora meu amor, eu estou aqui. -- Samantha pediu com calma, mas a vontade que tinha era de ir até Carlos e enchê-lo de porr*da. Ele não tinha o direito de agredir Amanda, muito menos pela homofobia que tinha.
-- Filha... -- Lúcia não queria acreditar que o marido tinha batido na filha... -- Eu sinto muito. -- Afirmou triste. -- Desculpa. -- Disse pondo uma de suas mãos sobre o ombro de Amanda, esta não disse nada, permanecendo abraçada à Samantha.
-- Ele não podia fazer isso, não podia! -- Felipe afirmou irritado e saiu em direção ao quarto onde estava o pai.
-- Felipe? -- Nádia o chamou. -- O que você vai fazer? -- Indagou correndo atrás do irmão, após ele não ter lhe dado atenção. -- Felipe?
-- Me tira daqui, Sam! -- Amanda pediu.
-- Vamos. -- Samantha desfez o contato.
-- Samantha... a chave do carro. -- Fabrício lhe entregou.
-- Sua bolsa. -- Marina disse também lhe entregando.
-- Obrigada. -- Samantha agradeceu.
-- Vou com vocês. -- Natelly disse.
-- Não. -- Samantha negou. -- Fique com sua avó. -- Falou e indicou com um aceno de cabeça a senhora que já chorava em silêncio. -- Ela precisa de você agora. -- Eu cuido da sua mãe. -- Sorriu.
-- Tudo bem. -- Concordou.
-- Vamos, amor. -- Samantha abraçou Amanda pela cintura e se dirigiram à saída e logo para o estacionamento do hospital... Caroline, Marina, Fabrício e Natelly ficaram fazendo companhia para Lúcia, tentando acalmá-la, já que Amanda queria um momento a sós com Samantha. Esta, abriu a porta do carro ao lado do passageiro e ajudou Amanda entrar, dando todo carinho e atenção que podia à Amanda que, permanecia chorando em silêncio.
-- Quer ir pra onde? -- Samantha indagou a olhando após dar a partida do carro.
-- Praia. -- Amanda revelou fitando um ponto qualquer através da janela do carro.
-- Ok, praia... -- Samantha disse, mas sem pôr o carro em movimento. -- Agora só me resta descobrir qual a praia e como se chega lá. -- Disse mexendo no GPS. Amanda sem conseguir conter-se riu com vontade o que alegrou Samantha que a fitou sorrindo. -- Bem melhor assim. - Samantha afirmou pondo sua mão sobre a perna de Amanda.
-- Eu te amo. -- Amanda afirmou pondo sua mão esquerda sobre a de Samantha e lhe olhando sorrindo.
-- Eu também te amo, meu amor. -- Samantha afirmou levando sua outra mão ao rosto dela e lhe fazendo um carinho, limpando suas lágrimas. -- Não chore, sim?
-- Eu não consigo, Sam... -- Confessou deixando mais lágrimas surgirem.
-- Então chore, chore tudo que tem para chorar, eu estou aqui, sempre... -- Samantha afirmou e puxou Amanda para um abraço, ficando assim até Amanda acalmar-se mais um pouco. -- Mais calma? -- Samantha indagou depois de um tempo, desfazendo o contato.
-- Sim. -- Advertiu.
-- Quem bom. -- Samantha sorriu. – Praia, né? -- Questionou.
-- Sim. -- Amanda sorriu. -- Praia da barra da lagoa. Eu gosto de lá é calmo e tem uns restaurantes com receitas de peixes divinos. -- Amanda disse animada deixando Samantha feliz.
-- Praia da barra aí vamos nós. -- Samantha disse começando a pôr o carro em movimento.
-- Eu guio você. -- Amanda advertiu pondo sua mão sobre a perna da médica que sorriu a olhando um instante pondo a sua mão sobre a dela lhe fazendo um carinho calmo.
Amanda sorriu e em seguida passou a olhar através da janela, não olhava nada em especial apenas pensava em como sua vida mudara completamente em tão pouco tempo e em tudo que aconteceu e estava acontecendo entre ela e o pai e todo o resto... Samantha desfazia o contato das mãos apenas para trocar a marcha do carro.
* * * *
-- O senhor não podia ter feito o que fez. -- Felipe entrou já falando com evidente raiva.
-- Mas o que significa isso? -- Carlos indagou após o susto.
-- Felipe? -- Nádia disse pegando no braço do irmão que estava ao lado da cama do pai. -- Vamos sair daqui.
-- Não! -- Disse desvencilhando dela. -- O senhor não tinha o direito de machucar a Eloá. -- Afirmou com dedo em riste para o pai.
-- Escuta aqui seu irresponsável. -- Carlos gritou raivoso. -- Eu sou o pai de vocês e tenho todo o direito que quiser. -- Advertiu. -- Me respeita seu moleque antes que eu perca a pouca paciência que me resta agora e te tire toda a mordomia que tens. -- Avisou.
-- Tirar tudo? -- Felipe assustou-se.
-- Viu? -- Carlos disse e riu. -- É só ameaçar tirar a grana que você muda de um leão raivoso para um gatinho medroso, não é? -- Observou em um misto de irritação e contentamento.
-- E o senhor só sabe ameaçar os filhos com isso? -- Questionou. -- Sempre foi assim, não é? -- Observou. -- Nunca deu carinho, só ameaças, nós só recebemos cobrança do senhor. -- Felipe despejou.
-- Cala essa boca Felipe! Me respeita, sou seu pai.
-- Felipe, por favor, para com isso.
-- Chega! -- Felipe gritou. -- Quer saber? Bem fez a Eloá que tirou o cabresto e se livrou de suas cobranças, de sua manipulação, do seu preconceito, que se libertou do senhor. -- Bradou já em lágrimas.
-- Felipe! -- Nádia gritou tentando impedi-lo de dizer algo que se arrependesse.
-- Saia daqui seu vagabundo antes que...
-- Que o quê? -- Felipe o interrompeu. -- Vai me bater como fez com a minha irmã? Pôs bate! -- O rapaz disse aproximando o rosto próximo do pai enquanto apontava o seu rosto.
-- Filho, para com isso! -- Lúcia pediu ao entrar no quarto após ouvir toda a discussão e vê-lo de tal forma.
-- Não me provoca moleque... -- Carlos advertiu.
-- Eu vou parar mãe. -- Felipe disse calmo a olhando e em seguida fitou Carlos. -- Eu vou sair de casa, não quero mais ser manipulado pelo senhor.
-- Olha, vai sair de casa? -- Carlos disse sarcástico e começou a bater palma. -- E vai viver de que seu imbecil? Porque se você sair, esquece sua mesada, hipismo, mordomia e vida boa, lugares bons e todo o resto. -- Avisou o fitando e sorriu ao perceber o filho assustado com a ideia. -- Eu estou certo quando digo que você não tem coragem de fazer isso... Nem terminou a faculdade que lhe foi dada de mão beijada era só ir lá e marcar presença, mas nem isso ele foi capaz.
-- Carlos, para com isso! -- Lúcia pediu chorando.
-- Não mãe... papai tem razão. – Disse o olhando.
-- Viu? -- Carlos sorriu vitorioso.
-- Mas só em uma coisa. -- Felipe completou. -- O senhor está certo quando disse que não fui capaz de terminar a faculdade, mas está errado quando disse que não tenho coragem de sair de casa. -- Afirmou e Carlos gargalhou.
-- Vai mesmo sair de casa? Da mordomia?
-- Vou sim! -- Felipe afirmou decidido.
-- E vai viver de que, pode me explicar? -- Questionou novamente. -- Não é homem para fazer isso!
-- Carlos! -- Lúcia o repreendeu.
-- Eu me viro, mas lá eu não fico mais...Também estou tirando o cabresto! -- Avisou e saiu do quarto sem olhar para trás.
-- Filho? -- Lúcia o chamou preocupada
-- Felipe? -- Nádia correu atrás dele.
-- Deixa ele mulher, não dou uma semana para ele voltar arrependido. -- Carlos observou.
-- Eu não sei como eu pude me enganar tanto com você todos esses anos. -- Lúcia disse triste o olhando.
-- Ah, até você com essa melancolia, Lúcia? -- Questionou. -- Por favor. -- Carlos proferiu a olhando.
Fabrício e Natelly os olhavam sem nada dizer.
-- Natelly? -- Carlos a chamou. -- A partir de hoje você vai morar conosco. -- Advertiu.
-- O quê? -- Natelly e Fabrício indagaram juntos.
-- Que história e essa agora, Carlos? -- Lúcia inquiriu.
-- Eu tenho casa vô. Não vou morar com vocês isso não tem lógica nenhuma. -- Natelly informou não gostando nem um pouco do assunto.
-- Aquele pardieiro que você mora não pode ser chamado de casa. -- Carlos disse irritando-se. -- Vai morar conosco e ponto.
-- Ei ela tem casa e pais para decidirem o que é bom ou não para ela. -- Fabrício avisou já com raiva também.
-- Você é outro desprezível que não soube segurar a esposa.
-- Carlos pelo amor de Deus para de ofender as pessoas! -- Lucia advertiu.
-- Eu não vou morar com o senhor, não mesmo! -- Natelly afirmou e saiu do quarto correndo sendo seguida pelo pai.
-- Essa família precisa de mais pulso firme, isso sim. -- Carlos notou. -- Mas logo tudo estará bem.
-- O que deu em você? -- Lúcia Questionou. -- Não ver que dessa forma você só vai prejudicar a todos? Que só o que está fazendo é afastando seus filhos, e sua neta de você?
-- Isso tudo ê temporário Lúcia, logo eles voltam querendo dinheiro e ajuda.
-- Eles querem o seu amor! -- Lúcia observou. -- Toma muito cuidado com o que vai fazer ou acabará ficando sozinho.
-- Porque diz isso? -- Carlos perguntou.
-- Toma cuidado, só um aviso. -- Lúcia informou e se dirigiu à porta.
-- Vai pra onde? -- Carlos perguntou
-- Eu vou pensar um pouco e aproveite e pense em seus atos para com seus filhos e sua família. -- Advertiu e saiu deixando Carlos pensativo. -- Fabrício cadê a Natelly? -- Lúcia questionou ao vê-lo sozinho.
-- Ela saiu, mas não se preocupe a Mary e a Carol foram com ela. -- Avisou.
-- Ela ficou chateada com o avô e com toda razão claro... -- Lúcia afirmou. -- Carlos está completamente fora se si.
-- Sim... Dona Lúcia a senhora vai ficar aqui?
-- Vou sim, querido. -- Afirmou. -- Pode ir se quiser... Vai atrás da Natty?
-- Não, ela está bem acompanhada. -- Sorriu confiante. -- Posso ficar com a senhora, sem problemas.
-- Eu agradeço, mas não precisa. -- Sorriu. -- Pode ir...
-- Eu vou, mas só depois de ter certeza que a senhora está alimentada. -- Confessou. -- Vamos. -- Disse dando o braço para a mulher que riu. -- Tem um restaurante aqui pertinho. -- Explicou.
-- Tudo bem. -- Sorriu aceitando o braço dele. -- Apesar de tudo, minha filha foi feliz com você, não é? -- Lúcia notou o fitando.
-- Eu acho que fiz tudo que estava ao meu alcance para que ela fosse. -- Sorriu. -- E ela também fez para comigo. -- Completou enquanto andavam calmamente.
-- E o caso da sua irmã, como fica? -- Lúcia lembrou.
Fabrício suspirou também lembrando-se. -- Nossos pais ainda não sabem de nada, o acordo era dela contar junto da Eloá, naqueles dias lá na fazenda, mas aí aconteceu tudo isso, enfim... -- Respirou sem saber o que fazer. -- Não sei como vai ficar.
-- Ela já sabe que nós já sabemos sobre a Eloá.
-- Já sim. E ficou mais assustada... eu contei a reação de Carlos, mas também contei sobre o seu apoio para a Eloá. -- Sorriu.
-- Olha, eu não sei quanto ao seu pai, mas quanto a mãe de vocês, ela vai ficar surpresa claro, quando souber, mas acredito que continuará apoiando a Juliana, tenho certeza. -- Sorriu.
-- Mamãe pode ser, mas papai pode agir que nem o seu marido.
-- Entendo...
* * * *
-- O vovô não pode me obrigar a morar com eles, não pode! -- Natelly repetia saindo do hospital.
-- Ei, espera. -- Caroline a segurou a fazendo parar e olhá-la. -- Ele não pode e não vai, sua mãe e seu pai não vão deixar, Carlos não tem esse direito. -- Caroline avisou a olhando nos olhos.
-- Porque ele está fazendo isso, tia? -- Natelly indagou já com os olhos marejados.
-- Ei... -- Caroline a abraçou com carinho e proteção. -- Você sabe a resposta meu amor... -- A loira avisou fitando Marina ao lado dela. -- Realmente sinto muito, mas seu avô é homofóbico e creio que não vai mudar.
-- Cá... -- Marina tentou a impedir de falar, pois Natelly já chorava e não precisava ouvir mais motivos para ficar triste.
-- Eu sei... -- Caroline a atendeu e deu um beijo nos cabelos castanhos da jovem em seus braços.
-- O que é isso aqui? – Natelly perguntou ao sentir a arma de Caroline sobre o cós dela. -- Ah já sei. -- Lembrou antes que a loira respondesse.
-- Eu não saio sem ela. -- Caroline afirmou desfazendo o contato e a fitando.
-- Não machuca não? -- Natelly quis saber enquanto limpava suas lágrimas.
-- Só incomoda um pouco, mas já acostumei... Bom, chega de chorar. -- Sorriu a olhando. -- Quer ir aonde?
-- Não sei...
-- Mas eu sei. -- Marina avisou. -- Vamos comer que estou com fome. -- Confessou e as outras riram.
-- Pode ser. -- Natelly disse não muito animada.
-- Ótimo. Você precisa comer, todas nós precisamos. -- Caroline afirmou. -- Vamos. -- Andou a puxando junto de si.
-- Como será que a mamãe está? -- Natelly lembrou.
-- Ela vai ficar bem. -- Marina advertiu. -- Samantha vai cuidar dela. -- Sorriu. Andavam lado a lado em direção ao carro de Caroline.
-- Ah, madrinha, vai falar com a Sam? Ela vai embora amanhã. -- Natelly lembrou a olhando.
-- Falar o que com ela? -- Caroline questionou curiosa enquanto abria a porta do carro e tomando a direção do mesmo esperando as outras duas entrarem, Marina a seu lado e Natelly no banco de trás. -- E então?
-- Sabe a mulher que ela esbarrou no hospital e depois viu lá na rodoviária? -- Natelly disse animada pondo-se entre os bancos para ficar perto delas. -- É a ex da Samantha!
-- Não acredito! -- Caroline as olhou surpresa. -- Sério?
-- Sério. -- Natelly afirmou rindo.
-- E como você descobriu isso, Mary?
-- Não foi eu, foi a Natty quem descobriu. -- Marina avisou.
-- Como? -- Fitou a jovem por um instante logo voltando a atenção ao trânsito.
-- Ontem depois que você foi embora, nós jantamos...
-- Tá, vai direito ao assunto. -- Caroline pediu interrompendo Marina.
-- O nome dela é Marcela e ela ligou ontem para a Samantha, mas ela estava no banheiro aí a Eloá não quis atender e quem atendeu foi a Natty e a reconheceu pela foto.
-- Que louco. -- A loira disse rindo.
-- Pois é...
-- E ai vai fazer o quê?
-- Não sei ainda. -- Marina respondeu pensativa.
-- Rum, eu já falei pra ela conversar com a Sam e pedi o número dela. -- Natelly falou.
-- Não é tão simples, Natty. -- Marina disse a olhando.
-- É sim, não é tia?
-- Hum... vejamos. Como ela reagiu ao esbarrão?
-- Ficou rindo que nem uma idiota do mesmo jeito que a madrinha. -- Natelly avisou fazendo Caroline rir alto.
-- Pode parar vocês duas. -- Marina disse fingindo raiva.
-- Ok... Cá, o que realmente tem que levar em conta é o quanto ela te atraiu, foi só isso mesmo ou algo a mais? Vale a pena investir? Você quer investir? -- Caroline questionou a olhando vez ou outra. -- Está disposta a sofrer as consequências casa dê certo ou errado? -- Inquiriu. -- Se a resposta para todas essas perguntas for sim, vai fundo! -- Sorriu a olhando.
-- É sim? -- Natelly perguntou sorrindo.
-- É sim! -- Marina afirmou.
-- Ehhh! -- Natelly comemorou.
-- Vai fundo, amiga. -- Caroline apoiou.
-- Tudo bem, vou falar com a Samantha e pedir o número dela.
-- Legal... Para aonde estamos indo? -- Natelly indagou.
-- Já vai ver.
-- Já sei. -- Sorriu reconhecendo o caminho para seu restaurante favorito. -- Adoro massas.
-- Jura? -- Marina questionou e todas riram.
-- Posso beber vinho?
-- Não! -- Marina e Caroline responderam juntas.
-- Afff! -- Natelly proferiu ajeitando-se no banco de trás e cruzando os braços irritada. -- Só uma taça?
-- Não! -- Negaram.
-- Meia? -- Insistiu.
-- No!
-- Um gole? -- Perguntou rindo.
-- Nãnn!
-- Sem graça vocês. Onde já se viu? Eu já tenho quase dezessete anos e não posso beber uma tacinha de vinho. -- Resmungava baixo enquanto Caroline e Marina riam. -- Pode ir parando de rir.
-- Sua mãe não deixa, linda. -- Marina lembrou.
-- Ah, ela já deixou eu beber um pouco nos natais e ano novo. -- Lembrou.
-- Sim, mas não estamos comemorando nada. -- Marina explicou.
-- Ah, ela não vai saber. Posso? -- Deu um lindo sorriso mostrando as covinhas.
-- Sacanagem viu? -- Caroline disse rindo. -- Marina te vira!
-- Porque eu? -- Inda rindo.
-- Porque se for eu, ela vai beber o vinho. -- Confessou estacionando o carro.
-- Vai madrinha deixa, só um pouquinho? -- Insistiu sorrindo.
-- Sua mãe vai me matar. -- Marina disse e abriu a porta do carro saindo.
-- Espera... -- Natelly saiu às pressas. -- Isso é um sim? Eu posso? -- Indagou empolgada.
-- Pode!
-- Ahhh. -- Natelly gritou pulando nos braços de Marina. -- Obrigada, obrigada...
-- Só uma taça... E que sua mãe não descubra. -- Disse.
-- Ela não vai saber. -- Sorriu.
-- Eu sou um túmulo. -- Caroline afirmou rindo. -- Mas se ela descobrir a culpa é sua. -- Disse apontando Marina.
* * * *
Samantha e Amanda estavam sentadas sobre a areia uma ao lado da outra, haviam escolhido um lugar sobre uma sombra... Amanda fitava o mar com um olhar triste e ao mesmo tempo demonstrando prazer em estar ali... Seus cabelos balançavam com a brisa que vinha do mar... Vez e outra Samantha notava que sua namorada fechava os olhos e sorria aproveitando o vento e com isso um sorriso desenhava o rosto da morena, a cena para ela era linda... Samantha não querendo quebrar aquele momento e muito menos estragar o momento de Amanda, ficou calada por um tempo, esperando-a pôr os pensamentos em ordem, ou apenas aproveitar aquele instante que a seu ver, lhe fazia muito bem... Amanda suspirou forte e sorriu ainda fitando o horizonte a frente delas.
-- Gosto muito daqui, é calmo e me acalma... Existem pessoas simples... -- Sorriu. -- Eu adoro um lugar aqui perto, onde o peixe é feito na hora e gosto quando acabaram de ser pescado...
-- Você vem muito aqui? -- Samantha indagou a olhando fascinada.
-- Sempre que posso. -- Amanda disse fechando os olhos ao sentir mais um vento forte. -- Esse lugar é calmo e me acalma. -- Confessou. -- E gosto daqui, da comida dos restaurantes aqui perto e principalmente de ficar assim. -- Sorriu e em seguida abriu os olhos e fitou Samantha. -- É meu refúgio, para pensar, sorrir, chorar, me acalmar... -- Avisou. -- Ninguém sabe que venho aqui... Bom a Natty sabe, mas nunca veio, mas me entende... quando quero pensar eu venho pra cá, mas sem ninguém para me atrapalhar, entendi? -- Indagou a olhando.
-- Estou de atrapalhando? -- Samantha perguntou receosa.
-- Não! -- Amanda avisou virando-se de frente para Samantha e levando suas mãos ao rosto da médica. -- Nunca, meu amor. -- Sorriu lhe fazendo um carinho. -- Pelo contrário, estar aqui já me acalma e estar aqui com você? -- Sorriu. -- É maravilhoso... Um lugar nesse mundo que me acalma é esse...-- Amanda disse olhando ao redor e depois Samantha. -- Mas o lugar que me acalma em qualquer lugar do mundo, é esse! -- Amanda afirmou fitando Samantha nos olhos lhe fazendo um carinho no rosto e em seguida levou ambas as mãos até os braços de Samantha e as escorregou até as mãos da morena e as apertou forte e sorriu. -- Ao seu lado! -- Afirmou e Samantha sorriu deslumbrada. -- Em seus braços!
-- Eu sou a primeira... -- Samantha sorriu feliz levando uma de suas mãos ao rosto de Amanda e a outra sobre a mão de Amanda sobre o seu rosto.
-- E única! -- Amanda afirmou em um sorriso. -- Eu te amo, Sam!
-- Meu amor... -- Samantha sorria deslumbrante. -- Eu também te amo, muito, muito... -- Confessou e sem conter-se aproximou seu rosto ao de sua namorada e fitou os lábios macios de Amanda bem próximo aos seus... Voltou a fitar os olhos de Amanda que agora estavam fechados pronta para receber o ato já ansiando pelo contato... Samantha sorriu e sem conter-se encerrou a mínima distância e tomou a boca de sua amada dando início a um bailado harmônico e sensual, ambas aproveitavam o sabor dos lábios uma da outra, a textura o encache perfeito... Samantha levou ambas as mãos até a cintura de Amanda enquanto, esta levou as suas até a nuca da morena onde acariciava e outrora puxava de leve os cabelos pretos da médica... Nenhuma delas notaram uma mulher aproximar-se de onde estavam, a princípio nem ela as notara ali, apenas quando fitou por instantes na direção de Samantha e Amanda, viu a cena, e não pode deixar de sorri notando a sintonia, o amor e carinho entre as duas mulheres, que por sinal não a assustou por serem duas mulheres, desviou o olhar para dar atenção a criança em seu colo que dava início a um choro por ter deixado sua ch*peta sair de sua boca e foi esse choro que despertara as duas mulheres apaixonadas a poucos metros dali.
-- Eu não resisti! -- Samantha sorriu a fitando e lhe fazendo um carinho.
-- Ainda bem que não! -- Amanda confessou sorrindo. -- Não vou mais me esconder, Sam. -- Advertiu.
-- Eu te amo! -- Samantha disse e a abraçou com muito amor.
-- Também te amo! -- Amanda avisou sorrindo de olhos fechados aproveitando o contato e por um instante abriu os olhos e este encontrou-se com os de alguém conhecido por ela. -- Sônia!? -- Disse desfazendo o sorriso surpresa.
-- O quê? -- Samantha inquiriu desfazendo o abraço e a olhando, mas como Amanda não falou nada e nem desviou o olhar, Samantha também olhou na mesma direção que a namorada olhava. -- Conhece? -- Samantha perguntou ao ver a mulher sorrir para elas de forma discreta e desviar o olhar para o bebê em seu colo.
-- Sim. -- Amanda afirmou fitando Samantha. -- É a Sônia, ela foi a babá da Natelly. -- Avisou.
-- Hum... tudo bem? -- Samantha perguntou ao perceber Amanda um pouco desconfortável.
-- Sim. -- Sorriu. -- Não era bem assim que eu queria sair do armário, mas... -- Disse e riu sendo acompanhada da morena. -- Não disse que não iria mais me esconder? -- Sorriu fazendo um carinho no rosto de Amanda. -- Está na hora de começar a apresentar a minha namorada para as pessoas que conheço e que me conhecem. -- Informou.
-- Acho ótimo! -- Samantha sorriu e foi puxada por Amanda para mais um beijo. -- Uiii estou adorando isso! -- Sorriu feliz.
-- Então vem... -- Amanda disse e levantou-se já limpando a areia sobre a roupa. Samantha sorriu e fez o mesmo. -- Vamos lá. -- Amanda disse pegando a mão de Samantha.
-- Vamos. -- Samantha sorriu e logo elas estavam em frente a mulher que aparentava ter uns 40 anos de idade.
-- Oi... Tudo bem, Sônia? -- Amanda sorriu a olhando.
-- Oi, dona Eloá. -- Sorriu a olhando de forma simpática. -- Tudo bem sim. -- Afirmou. -- E com a senhora? E a Natty? Deve estar namorando já né? -- Sorriu.
-- Ah não! -- Amanda negou. -- Ela ainda está muito nova. -- Amanda advertiu sorrindo. -- Estou bem sim, ela também está.
-- 16 anos ela tem não é? -- Inquiriu.
-- Sim, você lembra? -- Amanda estava surpresa.
-- Claro que sim. Gostava muito dela de você do seu Fabrício. -- Confessou. – Enfim, de vocês todos...
-- Eu sei... Nós também gostávamos e ainda gostamos de você viu? -- Amanda sorriu. -- Faz tempo que não nos vemos, né?
-- Uns dois anos, sempre nos encontramos apenas assim, na rua. -- Sorriu e fitou Samantha.
-- Ah sim. -- Amanda sorriu percebendo. -- Sônia sei o quanto você é discreta. -- Amanda disse. -- E sei que você viu nosso beijo...
-- Dona Eloá, eu...
-- Me deixa terminar, está bem? -- Amanda pediu e a mulher concordou. -- Sei que deve não estar entendendo nada... Enfim... Vamos começar do começo, eu acho. -- Sorriu. -- Sônia essa é Samantha. -- Amanda sorriu olhando a namorada e em seguida voltou a fitar a mulher. -- Minha namorada. -- Apresentou. -- Amor, essa é Sônia, uma amiga. -- Sorriu. --- E também foi babá da Natelly.
-- Prazer, Dona Samantha. -- A mulher sorriu simpática.
-- Oi. -- Samantha sorriu. -- O prazer é meu e só Samantha ou Sam, por favor. -- Pediu.
-- E esse bebê lindo? -- Amanda perguntou sorrindo enquanto segurava a mão da criança que, sorriu ao olhá-la. – Wouttt, Sam, ele sorriu pra mim. -- Notou. -- É ele né? -- Perguntou.
-- Sim. Esse é o William. Os pais dele estão ali no restaurante em um almoço. -- Explicou.
-- Ah... posso pegar?
-- Claro. -- A mulher consentiu lhe entregando a criança. -- Ele gostou da senhora, geralmente ele estranha.
-- É? Oi coisinha linda? Gostou da tia Eloá? Gostou? -- Amanda sorria fascinada. -- Olha amor ele sorriu de novo. -- Amanda disse.
-- Estou vendo. -- Samantha disse sorrindo e levando sua mão até a do bebê que pegou seu dedo e apertou. -- E forte. -- Sorriu.
-- Ele é bem esperto.
-- É... -- Amanda concordou o olhando e em seguida olhou Sônia. -- Sônia, não estou traindo o Fabrício. -- Amanda iniciou. -- Minha vida era... diferente. -- Sorriu. -- Eu e ele somos casados, ainda, mas logo vamos nos divorciar.
-- Não precisa ficar me explicando nada não dona Eloá. -- Sorriu.
-- Eu quero... De alguma forma, você está fazendo parte dessa minha nova vida, você está sendo a primeira pessoa fora da minha família para quem apresento a Sam como minha namorada. -- Sorriu olhando a morena. -- Sônia eu sou lésbica, e meu casamento com o Fabrício aconteceu meio que sem querer, mas apesar de tudo eu fui feliz, nós fomos. Mas como amigos, nosso casamento era...
-- De fachada, como dizem. -- Sônia completou. -- Agora tudo faz sentido. -- Pensou alto.
-- Como assim? -- Amanda estranhou.
-- Olha dona Eloá, uma vez, sem querer, eu subi ao quarto na Natty para trocar a frauda dela, e quando passei pelo seu quarto eu vi a Dona Marina abraçando a senhora é... -- Sônia parou fitando Samantha receosa.
-- Pode falar, Sônia, Samantha sabe que Marina foi minha namorada... O que você viu?
-- Foi sem querer eu juro. -- Afirmou. -- A porta estava um pouco aberta e quando estava passando eu ouvi vocês sorrirem e olhei por um instante e vi a dona Marina lhe abraçando e depois a beijando, eu me assustei no começo e fui quase correndo para o quarto da Natty... Pensei tanta coisa, eu estava confusa. -- Explicou. -- Lhe julguei mal, me desculpa.
-- Julgou mal, como? -- Samantha quem perguntou.
-- Ah não foi por ela estar beijando uma mulher não, não tenho esses preconceitos, mas achei errado o fato dela estar traindo o seu Fabrício. -- Explicou. -- Foi esse modo que julguei mal entendi?
-- Porque não me disse nada? -- Amanda perguntou.
-- Eu pensei muito em fazer algo, falar com a senhora, pedir demissão, várias coisas. Mas logo vi que isso não era da minha conta, eu estava ali para cuidar da Natty e eu precisava do emprego, não podia estragar tudo.
-- Você não perderia seu emprego, Sônia. -- Amanda afirmou. -- Você sempre cuidou muito bem da minha filha e quanto ao que viu eu te explicaria tudo... -- Sorriu. -- Lembra que eu te pedia conselhos? Eu era tão nova e você também era, mas parecia mais centrada... Obrigada por tudo, por não ter falado nada para ninguém principalmente meus pais.
-- O seu Fabrício sabia te tudo não é? -- Sônia indagou sorrindo.
-- Sim, sempre soube. Nosso casamento não era muito tradicional. -- Riu.
-- Depois daquele dia eu fiquei mais atenta, não espionando, entendi? Eu só queria entender vocês. Eu via amor entre vocês dois, carinho, felicidade, mas nunca vi um beijo trocado por vocês dois. -- Sorriu. -- Isso me deixava intrigada. Dona Marina era de casa, e seu Fabrício também adorava ela, eu via, era como se todos vocês fossem uma família só... Ah tinha uma outra mulher.
-- Rosana?
-- Isso. Ela sempre ia lá na sua casa.
-- Ela era a namorada do Fabrício nessa época.
-- E um ano antes de eu sair, teve uma loira, ela era policial... Vocês a chamavam de, Cá.
-- Caroline.
-- Isso... Ela também começou a frequentar sua casa nessa época.
-- Minha segunda namorada. -- Amanda confessou.
-- Eu desconfiei às vezes, mas eu nunca consegui entender como tudo aquilo funcionava, entendi?
-- Entendo sim... E mesmo assim não disse nada a ninguém e sempre respeitou a todos nós. - Amanda notou. -- Eu te admiro ainda mais agora sabia? Muito obrigada mesmo, você foi um anjo, mesmo sem eu saber... -- Amanda sorriu.
-- Com o tempo também, eu percebi o preconceito do seu pai com a dona Marina, ele é muito homofóbico... -- Afirmou. -- Desculpa. -- Arrependeu-se envergonhada.
-- Você não disse nada de errado, Sônia. -- Amanda disse triste. -- Por isso sempre me escondi, por medo dele e de tudo. – Disse, suspirou e fitou a criança em seu colo que ao olhá-la lhe sorriu novamente. -- Mas não mais! Não é coisa linda? Titia Eloá não vai mais se esconder, não vai... -- Amanda brincava com o bebê e tanto Sônia quanto Samantha sorriam com emoções diferentes.
-- Ihh acho que eu fui passada pra trás. -- Sônia brincou e todas riram. -- Dona Eloá o que foi isso na sua cabeça?
-- Semana passada eu viajei para Curitiba e lá eu sofri um acidente.
-- Nossa! Sinto muito... Mas que bom que já está tudo bem, não é?
-- Foi devido esse acidente que eu conheci a Samantha. -- Amanda avisou. -- Ela quem me salvou e cuidou de mim. -- Sorriu feliz olhando a morena.
-- Espera! Vocês só se conhecem a uma semana e já estão namorando? – Sônia indagou surpresa, mas contente por elas. -- Olha, bem que dizem que as mulheres se conhecem num dia, no outro namoram em seguida vão morar juntas. -- Riu... -- Desculpa...
-- Tudo bem. -- Amanda disse rindo.
-- Mas olha, dá para ver que vocês se amam. -- Explicou. -- Eu vi há minutos e vejo agora. -- Afirmou olhando de uma para a outra e ao perceber como elas se tratavam. -- Formam um lindo casal.
-- Obrigada... Ah, Sônia se todos fossem como você, principalmente meu pai... -- Amanda lembrou ficando triste e Samantha a abraçou pondo uma de suas mãos sobre os ombros da namorada. Deixando cair um silêncio, mas que logo foi quebrado pelo celular de Samantha tocando.
-- Desculpa... -- Samantha disse abrindo sua bolsa e pegando o aparelho. -- Amor é a Sheila, tenho que atender.
-- Tudo bem. -- Amanda concordou.
-- Rapidinho. -- Sorriu, lhe deu um beijo no rosto e se afastou para atender. -- Sheila, amor...
-- Até quem fim, Samantha! -- Disse inquieta. -- Fiquei preocupada. -- Confessou.
-- Desculpa, amor, é que as coisas não estavam das melhores por aqui.
-- Sério? O que houve? -- Sheila perguntou preocupada ao telefone.
-- Resumindo, o pai da Amanda teve um pequeno infarto depois da conversa deles, estávamos no hospital, mas Amanda não se acertou com o pai e agora estamos em uma praia, praia da barra, mas já está tudo bem. -- Samantha avisou. -- Amanda está com uma antiga amiga. -- Sorriu olhando Amanda que conversava com Sônia e brincava com o bebê ainda em seu colo.
-- Nossa... -- Sheila estava surpresa. -- E você, como está depois disso tudo? E a Amanda?
-- Eu estou bem, Amanda também... assim, na medida do possível. Ela me apresentou oficialmente como namorada dela. -- Samantha disse orgulhosa.
-- Sério? Legal amor, fico feliz por vocês duas.
-- Estou tão feliz, Sheila... Claro, estou triste pela situação dela com o pai, mas quanto a nosso amor eu... ah eu estou muito feliz. -- Samantha confessou apaixonada.
-- Você merece, Sam, vocês duas... e estou muito feliz também, muito mesmo...
-- Eu sei que sim. -- Sorriu.
-- Sam, quando você vem? Tenho que remarcar a cirurgia do Rafael, os pais querem que você faça a cirurgia, não aceitaram outro cirurgião.
-- Eu já imaginava isso. -- Samantha lembrou. -- Remarque para quinta-feira, já estarei em Curitiba. -- Avisou.
-- Tem certeza? -- Sheila insistiu.
-- Tenho sim, Sheila. -- Samantha confirmou. -- Vou amanhã, à noite já estarei aí.
-- E a Amanda?
-- Eu não sei... Decidi isso enquanto falava com a minha filha, ela precisa de mim, e eu vou... Amanda pode não ir, ainda... Mas sei que vai entender.
-- Entendi... Olha, fica tranquila, ela te ama e independente de não vir amanhã com você, não quer dizer que ela não venha. Ela tem coisas para resolver, e tenho certeza que quando resolver tudo vem correndo para seus braços. -- Sheila explanou e sorriu sendo acompanhada por Samantha.
-- É sim. -- Samantha concordou. -- E como está tudo aí no hospital? E Alex?
-- Está tudo nos eixos. -- Sheila afirmou. -- Alex está se saindo bem também. -- Avisou. -- E eu estou com saudades. -- Confessou.
-- Eu também, amor. -- Samantha sorriu.
-- Isso aqui é chato demais sem você mandando em todo mundo. -- Sheila informou e Samantha riu. -- Estou falando sério. -- Riu.
-- Eu também estou com saudade de te mandar fazer tudo. -- Samantha confessou rindo.
-- Alto lar, em minha pessoa você não manda. -- Sheila advertiu se fazendo de ofendida. -- Você pede e como sou uma ótima pessoa eu faço. -- Advertiu.
-- Sei...
-- Tá, chega de papo furado. -- Sheila avisou. -- Marcarei a cirurgia para quinta-feira, às dez.
-- Prefeito.
-- Eu sei! -- Sheila falou fazendo Samantha rir. -- Preciso desligar amore...
-- Tudo bem, Sheila.
-- Se cuida e fique tranquila, viu?
-- Vou ficar.
-- Isso aí, beijão e tchau.
-- Beijos. -- Samantha disse e desligou. Estava a poucos metros de onde sua amada estava, sorriu a vendo entretida em uma conversa com Sônia, e ainda segurando o bebê. Sorriu, tudo que mais queria era formar uma família com ela, a sua família, e uma criança estava em seus planos, e sabia que Amanda iria amar a ideia... Ficou a observá-la por mais um tempinho e lembrou que tinha que retornar as ligações de Susan, ela devia estar preocupada e logo pôs o contato da amiga para chamar.
-- Samantha Cristine, quer me matar de preocupação? -- Susan perguntou com certa irritação ao telefone.
-- Su, desculpa hoje a manhã por aqui não foi nada boa. -- Samantha advertiu.
-- O que aconteceu? -- Susan perguntou agora de forma calma e preocupada. -- Não deu de te ligar ontem, devido a... enfim, e hoje já te liguei várias vezes.
-- E eu não atendi, desculpa Su, eu nem vi, fui ver agora a pouco e só agora está dando para nós conversamos.
-- Tudo bem, me desculpa você... eu fiquei preocupada, enfim... mas já passou. -- Susan disse e deu um sorriso.
-- Você está diferente. -- Samantha disse notando.
-- Diferente? Como? -- Susan sorriu sem conseguir conter sua felicidade.
-- Não sei... quer dizer, eu sei sim, você está feliz, falando sorrindo, não me xingou ao me atender.
-- Ah, normal! -- Susan advertiu rindo.
-- Não, não, Susan eu te conheço, o que te deixou feliz? Quero saber!
-- Quando você vem? -- Susan não queria dar a notícia pelo celular.
-- Amanhã.
-- Sério? Maravilha! -- Susan comemorou mais que Agatha, Samantha pensou. -- Então, amanhã eu te conto o porquê da minha felicidade.
-- Poxa Su, fala logo, vai me deixar na curiosidade?
-- Sim... Olha, estou morrendo de vontade de te contar, mas prefiro que seja pessoalmente, Sam... Vai me ajuda. -- Susan pediu e sorriu.
-- Tudo bem, amanhã à noite estarei aí.
-- Que horas? Vou te buscar no aeroporto.
-- Não sei ainda, Su, mas te aviso assim que souber.
-- Tudo bem... Você disse que as coisas não foram nada bem por ai. O que houve? Foi muito ruim?
Samantha suspirou olhando Amanda por alguns instantes e em seguida narrou resumidamente para a amiga o que tinha acontecido até o momento.
-- Sinto muito, meu anjo... -- Susan disse sincera do outro lado da linha. -- Amanda está passando uma barra não é?
-- Sim... Mas ela até que está reagindo bem diante de tudo, está sofrendo claro, mas está tentando reagir e não cair na lábia do pai e todo o resto. E está conseguindo... estou tão feliz Su.
-- Percebi! -- Susan sorriu. -- Ela vai vir amanhã com você?
-- Não sei Su, eu ainda nem falei para ela que vou amanhã.
-- Como assim?
-- Su, eu decidi ir porque a Agatha está meio ruim esses dias.
-- O que ela tem? -- Susan indagou preocupada. -- Nem a vi e nem falei com ela ontem.
-- Ela está tendo uns pesadelos, chorou, não quer ir à escola... enfim, está com medo depois de tudo que aconteceu. Por isso decidi ir logo, ela precisa de mim.
-- Entendo... Vou lá daqui a pouco vê-la.
-- Vai sim, ela está em companhia da Milena, fez a mamãe ligar cedo para a Letícia. -- Riu. -- Mas vai adorar te ver. -- Samantha informou.
-- Ela gosta mesmo dessa menina. -- Susan lembrou.
-- Gosta sim... E a Júlia? Como está tudo por ai?
-- Está aqui comigo. -- Susan disse e sorriu. -- Oi Sam. -- Samantha ouviu Júlia falar.
-- Oi Ju, tudo bem?
-- Tudo ótimo! -- Júlia afirmou.
-- Vocês então estranha, felizes e estranhas. -- Samantha disse rindo.
-- Quando você chegar saberá de tudo. -- Susan advertiu. -- Me avisa que horas vai chegar que vamos te buscar no aeroporto e depois vamos jantar. -- Susan informou.
-- Tá bom. -- Samantha riu.
-- E se a Amanda vir com você vamos nós quatro.
-- Perfeito! Su, vou deligar... Apesar de tudo, estamos bem, e Amanda vai ficar bem.
-- Tá bom... ah e liga quando der.
-- Pode deixar... Beijos pra vocês.
-- Beijos, morena!
-- Tá. -- Samantha sorriu, desligou e encaminhou para onde estava Amanda.
-- Tchau dona Eloá. -- Sônia disse sorrindo. -- Foi um prazer te ver e obrigada por confiar em mim.
-- O prazer foi meu Sônia, acredite. -- Amanda sorriu. -- E obrigada você, por tudo... Você sempre foi de minha confiança, agora ainda mais. -- Confessou.
-- Obrigada... fico feliz que esteja feliz. -- Sorriu e fitou Samantha. -- Foi um prazer te conhecer... Cuida bem dela. -- Pediu.
-- Cuidarei, sim. -- Samantha afirmou sorrindo.
-- Bem... vou indo, tchau. -- Sorriu e saiu devagar.
-- Eu nunca imaginei que ela sabia sobre mim. -- Amanda confessou observando a mulher se afastar.
-- Normal amor, ela mesmo disse que tentou ser discreta. Bom, na verdade ela foi, discretíssima. -- Sorriu fitando a namorada e a abraçando com carinho. -- Já está bem tarde, não está com fome não? -- Samantha inquiriu.
-- Nossa, quase quatro, amor, desculpa! -- Pediu surpresa ao ver a hora no relógio de Samantha. -- Eu nem me lembrei de comida. -- Confessou.
-- Percebi. -- Samantha sorriu.
-- Oh amor, sorry. -- Sorriu. -- Deixei minha morena com fome, mas vou me redimir. -- Sorriu. -- Aqui perto tem um lugar maravilhoso, na beira do canal. Vou sempre lá e a comida divina.
-- O peixe né? -- Samantha inquiriu.
-- Sim. -- Amanda riu. -- Gosto muito de peixe e lá servem um peixe divino. Quer provar?
-- Quero tudo com você! -- Samantha afirmou.
-- Ah é? -- Amanda perguntou colando mais seu corpo ao da morena.
-- Sim. -- Samantha persistiu em um sorriso, adorando a proximidade delas.
-- Sei... -- Amanda sussurrou com seus lábios próximos aos de Samantha enquanto também fitava-os. -- Então vamos, né? -- Sorriu afastando-se para surpresa e descontentamento da morena.
-- Ei? -- Samantha reclamou e em seguida deu um passo pegando na mão de Amanda e a trazendo para colar em seu corpo novamente. -- Você esqueceu isso. -- Samantha avisou e em seguida levou sua mão direita a nuca de Amanda a puxando para um beijo apaixonado... Amanda sorriu sentindo os lábios de sua amada e rapidamente levou ambas as mãos ao pescoço de Samantha a envolvendo em um carinho enquanto sentia a mão dela em sua nuca e a outra passeando em sua costa, ambas entregues em um sentimento e ato carinhoso, amoroso e desejado, sentindo um prazer enorme juntas...
-- Ainda bem que você lembrou! -- Amanda disse ainda de olhos fechados após cessarem o beijo e Samantha riu lhe fazendo um carinho no rosto a olhando com extremo amor.
-- Gostou? -- Samantha indagou.
-- Amei. -- Abriu os olhos sorrindo. -- Te amo!
-- Te amo mais! -- Sorriu.
-- Te amo mais e mais.
-- Te amo mais e mais e mais.
-- Te amo mais e mais e mais e mais e amor eu estou com fome. -- Amanda disse e Samantha riu alto.
-- Tá, depois a gente ver quem ama mais. -- Samantha falou ainda rindo.
-- De acordo.
Elas riram e Amanda caminhou puxando Samantha para a acompanhar e, de mãos dadas e sorrisos contentes elas chegaram ao local que Amanda costuma ir e já era conhecida pelos funcionários do estabelecimento.
-- Senhora Eloá. -- Um rapaz a recebeu sorridente. -- Seja bem vinda, como sempre. -- Afirmou.
-- Obrigada, Guto. -- Amanda sorriu.
-- Nós quem somos gratos. -- Ele afirmou e fitou Samantha com a mesma simpatia. -- Vejo que trouxe companhia dessa vez. -- Sorriu. -- Seja bem vinda, senhoraaa...
-- Samantha. -- Eloá adiantou-se olhando a namorada sorrindo.
-- Prazer, Senhora Samantha, bem vinda. -- Ele sorriu fitando uma e outra. -- Hoje vai ser a mesa de fora, eu creio, certo?
-- Isso! -- Amanda sorriu. -- Quero curtir esse vento bom.
-- Então, por favor. -- Ele fez um gesto pedindo para as duas mulheres o acompanhar.
-- Claro. -- Amanda sorriu e logo elas o seguiram.
-- Por favor. -- Ele afastou a cadeira para Amanda, todo cavalheiro. Amanda fitou Samantha, sorriu e sentou-se agradecendo. -- Com licença. -- Ele correu para fazer o mesmo com Samantha.
-- Ah, claro! -- Samantha riu e sentou logo o agradecendo também.
-- Os cardápios. -- Ele entregou com calma. -- Se me permitem, sugiro o especial do dia.
-- Que seria? -- Samantha indagou o olhando.
-- Eu quero! -- Amanda afirmou sorrindo e entregando o seu cardápio de volta.
-- Não vai se arrepender.
-- Sei que não. -- Amanda disse confiante.
-- Bom, o prato vem com o peixe... -- Ele começou a explicar.
-- Não precisa. -- Samantha o interrompeu e sorriu. -- Se ela confia eu também confio. -- Advertiu entregando o seu cardápio para ele. -- Vou querer também.
-- Obrigada. -- Ele sorriu. -- Não vão se arrepender, garanto... Com licença. -- Falou e se retirou as deixando a sós.
-- Gostei dele. -- Samantha confessou sorrindo. -- Pelo visto você também vem sempre aqui, não é?
-- Venho sim, sempre que venho a praia, venho aqui... Esse é o Augusto, mas chamo de Guto, ele é sempre assim, educado, alegre, faz seu trabalho de forma excelente. -- Amanda informou. -- Todos fazem, mas ele, pra mim, é o melhor no atendimento. -- Sorriu.
-- Entendo...
-- O que foi? -- Amanda perguntou ao perceber Samantha mudar sua expressão.
-- Amor preciso te falar uma coisa. -- Samantha confessou.
-- E o que é? -- Amanda inquiriu a olhando serena. -- Você está séria. -- Notou. -- Aconteceu alguma coisa com a Agatha? -- Perguntou preocupada.
-- Não. Ela está bem...bom, mais ou menos. -- Samantha disse e suspirou a fitando receosa.
-- Sam? Fala logo, o que está acontecendo? -- Amanda pediu.
-- Eu vou voltar pra Curitiba amanhã. -- Samantha disse de imediato.
-- Já? Mas... -- Amanda estava surpresa.
-- Amor, me escuta. -- Samantha pediu pegando uma das mãos de Amanda que estava sobre a mesa. -- Minha mãe disse que a Agatha chorou hoje de manhã porque não queria ir pra escola. -- Samantha explicou calma. -- Ela disse que a Agatha teve um pesadelo novamente...
-- Pesadelo? -- Amanda inquiriu um tanto preocupada.
-- Sim, vem tendo desde que... aconteceu aquilo.
-- Entendi...
-- Ela disse para mamãe que sonhou sendo levada da escola... Ela a todo momento pergunta quando eu volto, eu não pude negar isso a ela, sei que prometi ficar aqui com você, mas minha filha precisa de mim, não consegui dizer a ela que iria demorar que... me desculpa. -- Samantha disse e desviou o olhar temerosa.
-- Ei... -- Amanda disse apertando a mão da morena. -- Olha pra mim. -- Pediu e Samantha atendeu. -- Você não tem que me pedir desculpa por isso, meu amor... -- Sorriu. -- Você fez o certo, também faria o mesmo. -- Confessou.
-- Não está chateada? -- Samantha perguntou mais animada.
-- Claro que não! Agatha precisa da mãe dela. -- Afirmou. -- Das mães! -- Amanda disse sorrindo.
-- Eu fiquei com receio de... espera. -- Samantha sorriu dando-se conta do que Amanda tinha falado. -- Das mães? -- Inquiriu surpresa.
-- Sim, das mães. -- Amanda persistiu. -- Eu vou com você! -- Afirmou sorrindo decidida.
-- Sério? -- Samantha estava surpresa, mas sorriu feliz e ainda incrédula. -- Amor e... e seu pai? O que viemos resolver?
-- Meu pai não me aceita, Sam. -- Amanda afirmou triste. -- Acho que nunca vai aceitar, ele já está bem, não precisa que eu fique, e além do mais tem Nádia e o Felipe, minha mãe... E quanto ao resto, resolvo depois... E estou sem cabeça pra tudo isso no momento... Posso ir com você?
-- Se pode? -- Samantha indagou. -- Que pergunta? Claro que sim! -- Samantha afirmou sorrindo enquanto se levantava e curvando-se sobre a mesa e beijou Amanda com felicidade e amor. -- Eu te amo! -- Sorriu feliz a olhando nos olhos.
-- Eu também te amo, meu amor. -- Amanda afirmou sorrindo. -- Agora comporte-se. -- Disse rindo e Samantha também riu voltando a sentar-se em seu lugar.
-- Com licença, seus pedidos, belas mulheres. -- O rapaz disse já as servindo.
-- Rápido como sempre... Obrigada, Guto! -- Amanda agradeceu sorridente. -- Amor você vai amar tudo.
-- Sei que sim, linda...Obrigada. -- Samantha agradeceu ao rapaz.
-- Especialidade do dia. -- Ele sorriu. -- Algo mais?
-- Água. -- Samantha pediu. -- Ou acha que fica bom com suco, amor? -- Sorriu olhando Amanda.
-- Pedi um vinho para você amor, casa perfeito. -- Amanda sugeriu.
-- Não, não quero te deixar com vontade. -- Samantha confessou e Amanda sorriu apaixonada. -- Água. -- Pediu.
-- Ok. Com licença.
-- Você é um amor... -- Amanda notou pondo sua mão sobre a mesa pedindo para que Samantha lhe desse a sua, ato que Samantha fez de imediato.
-- Eu tento. -- Sorriu apertando sua mão sobre a da namorada. -- Tem certeza de que é isso que quer agora? Voltar comigo? -- Samantha questionou.
-- Tenho sim... Sam, as coisas não estão muito favoráveis para eu fazer o que pretendo, portanto vou deixar para depois, uma semana talvez, ou quando der eu venho e resolvo tudo que tenho para fazer e tem algumas coisas que posso ir adiantando de Curitiba mesmo, por celular e e-mail. -- Amanda explicou, sorriu e pegou seu talher para saborear a comida deliciosa a sua frente. -- Vamos comer. -- Sorriu.
-- Claro...
-- Aqui está. -- Guto disse as servindo. -- Qualquer coisa, já sabem. -- Sorriu.
-- Obrigada! -- Amanda e Samantha agradeceram juntas.
-- Estou feliz que voltará comigo. -- Samantha sorriu pegando novamente a mão de Amanda e a beijando em seguida. -- Pode contar comigo no que precisar.
-- Eu sei meu amor. -- Sorriu. -- Obrigada. -- Que horas nós vamos?
-- Eu disse que à noite estava lá.
-- Hum... já posso ir de avião?
-- Ainda não amor.
-- Tudo bem, vamos de ônibus. -- Sorriu. -- Já estou com uma enorme vontade de beijar e abraçar aquela pequena. -- Confessou.
-- Nossa, nem me fale. -- Samantha sorriu. -- Estou morrendo de saudade dela.
-- Eu sei que sim... -- Sorriu.
-- Ela pediu pra você não esquecer o presente dela. -- Samantha lembrou enquanto ambas saboreavam o prato. -- Nossa, isso é muito, muito bom. -- Notou se referindo ao que comia.
-- Sim, uma delícia! -- Amanda concordou. -- Eu realmente não posso esquecer desse presente. -- Sorriu.
-- Duas...Também prometi um presente. -- Samantha riu.
-- Então providenciaremos. -- Amanda afirmou rindo. -- Pode ser amanhã? Hoje não estou com muita cabeça para ir a algum lugar comprar nada. -- Confessou e suspirou resignada enquanto lembrava novamente de seu pai e tudo que havia acontecido.
-- Ei, não fique assim. -- Samantha falou calma. -- Como quiser. -- Sorriu vendo Amanda a olhar. -- Amanhã vemos isso, agora vamos curti essa maravilha de lugar e de comida. -- Sugeriu.
-- Tem razão! -- Amanda sorriu.
Fim do capítulo
Oie amores!^^
Desculpem a demora!
Esse capítulo foi pequeno, mas espero que tenham gostado! *-*
Como meu tempo está deveras curto, e não quero demorar a postar como venho fazendo, vou sugerir o seguinte:
1: Postar um capitulo desse mesmo tamanho,por semana. (Cap. novo póximo Domingo)
2: Postar um capítulo menor, 5 mil palavras, duas vezes por semana. (Cap. novo próxima quinta e no Domingo).
É isso! Escolham e digam nos comenários!
Desde já, sou grata pelo carinho de todas vocês, lindas!
Beijão!
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Nh Olivier
Em: 02/07/2020
Sentindo ódio desse Carlos a cada capítulo que leio, arrrrrg como pode existir gente assim?? Dou graças pra ter tido uma família igual da Sam..
Estou adorando a trama, muito bem elaborada.. Parabéns
Sei que estou bem atrasada kkkkk mais tô adorando ler..
Ansiosa pra acabar logo ..
Bjjjs :*
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rhina
Em: 30/04/2016
Está muito bom.
Você conseguiu criar uma amizade entre Marina, Carolina e Amanda que super gostoso de ver.. É Alegre.. sincera... verdadeira.. zelosa.. E linda demais.
Acho gostaria de ver a Marina e a Carolina juntas mas acho que não vai acontecer mesmo porque tem a Marcela.
Parabéns... Linda.
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Carol Maria Leal
Em: 25/02/2016
Dois capítulos por sem=ana será ótimo!
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Ralyne
Em: 23/02/2016
Boa Noite Enny, seu conto é lindo Sam dando todo apoio a Amanda para atravessar esse mal momento em q está vivendo e construindo um relacionamento forte. Bom a respeito das postagens fico com a opção 1, adoraria ter dois cap seu por semana, mas entendo q a marca desse conto são cap longos e com bastante dialogos e te confesso q gosto bastante, e bem sei q isso demanda um tempo q está faltando a vc neste momento rs. Mas esperar uma semana para ler mais um maravilhoso cap não é mto então até o proximo domingo se a maioria concordar rs.
PS: Adora a Agatha e gostaria de saber como a autora imagina essa linda criança, será q vc não postaria uma foto de como e agatha é em sua imaginação Enny?
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Mascoty
Em: 22/02/2016
Amei essa história, ate porque uma das personagem e medica e eu adoro quando a persoangem é medicas ou polícias rss.
Ainda bem que Amanda se libertou do pai homofobico e assumiu o namoro com a Sam. agora vamos vê o que o pai da Amanda vai fazer.
Gostei muito das persoangens Susan e Julia, Alexsandra e Laila. Essas últimas eu quero muito vê como.vao terminar. Ja dando.uma ideia! Por que voce nao faz a historias delas depois separadas? :)
Poderia ate fazer a historia da Marina.e da Marcele. Rss.
Bem, meu.voto.e que tenha 2 capitlos por semana quinta e domingo.Só assim eu.nao fico tao ansiosa por mais capitilos!
Bjs. Mascoty
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NayAntunes
Em: 22/02/2016
Que bom q vc está de volta!!!
Estava com sdds da sam e da amanda.
Esse pai da Amanda é o ô!!!toda vez q ele aparece da logo um desanimo!!Pq fica na msm ladainha,n trata ninguem bem,vai acabar sozinho!!!
Quando a questão dos capitulos,acho q 1 por semana seria o ideal,tanto pra vc quanto pras leitoras q n ficariam ser ler essa estória maravilhosa.
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lay colombo
Em: 22/02/2016
Olha eu prefiro 2 por semana mas oq ficar mais facil pra vc ta bom o importante é a história continuar kkkkkk
Sam é muito linda mesmo viu sempre cuidand e dando apoi pra Amanda, e adorei q a Amabda vai voltar com a Sam amo ver as cenas delas com a Agatha é muito fofo. Ai ai senti falta da Alex e da Laila espero q elas apareçam no próximo.
E seu Carlos q não muda esse linha de pensament
o tosco e preconceituoso dele q vai acabar ficando sem ngm, só com o dinheiro q ele julga ser tão importante mas q vai acabar descobrindo q não vale nada sem alguem pra divir.
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Mille
Em: 22/02/2016
Olá querida Enny
O que for decidido ficarei imensamente feliz, sua história está lindíssima.
Tirando o Carlos e seu jeito homofóbico o resto está magnífico, e se ele não mudar ou tentar entender e respeitar irá ficar só. O dinheiro que ele tanto fala numa será suficiente para ter o amor das pessoas. Felipe já tomou a decisão e pelo que vejo se puxar a Amanda ele não voltará atrás na decisão.
Natty fazendo Carolina e Marina lhe dar bebida se a Amanda souber arranca as orelhas das duas.
Sam e Amanda voltando para Coritiba ajudar e amenizar a saudade da Agatha.
Bjus e até o próximo
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Ana Gil
Em: 22/02/2016
Continua linda a estória, é uma das minhas favoritas. Tomara que agora Sam e Amanda possam curtir esse relacionamento e que venham capítulos maravilhosos pra gente curtir junto. Quanto as postagens acho que 1 capítulo toda semana seria de bom tamanho.
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Sem cadastro
Em: 22/02/2016
Adorei o capítulo. Todo mundo se rebelando contra o homofóbico. Só falta d. Lucia....kkkkk ela tem que arrumar um namorado e despachar essa marido ridículo.
Acho legal postar duas vezes por semana, mas se você só puder postar uma vez só beleza também. O importante é ter continuação.
Fiquei feliz por Eloá estar se assumindo e não escondendo sua amada. Feliz por ela ir com Sam. Agora ela precisa deixar tudo acertado com Fabrício para o pai não usar isso contra ela. O papito duzinferno pode dizer que Eloá abandonou Nat.
Beijos e até quinta?
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Krikadreammy
Em: 22/02/2016
Oi Enny,
Continuo amando a história. Eu prefiro a segunda opção, 2 capítulos por semana.
Ansiosa pra saber o que acontecerá entre Marcela e Marina.
Meu, esse Carlos merece mesmo é ficar sozinho, não sei como a Lúcia aguenta.
Bjs e até o próximo capítulo. Não demora....
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lis
Em: 22/02/2016
Boa noite Enny, tudo bem? Sua história é maravilhosa, mesmo que demore as vezes vale a pena esperar por suas postagens pois é muito cativante sua história parabéns, quanto a postar um ou duas vezes por senama penso que vc deva fazer da maneira que ficar melhor para vc.
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preguicella
Em: 22/02/2016
Proposta 2, 2 capítulos por semana!
Continuo adorando a história! Doida pra ver o que vai acontecer com Marina e Marcela!
E de presencia seu Carlos sozinho, sem filhos e mulher! Ooo homem mala e homofóbico!
Bjão
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