Capítulo 14 - Sem perguntas
Era sexta à noite, e eu estava em casa, sozinha e deitada no tapete da sala assistindo filmes na TV. Minha única companhia naquele momento era Nala. Alice e Elisa haviam “roubado” Giovanna de mim até o domingo, ambas iam para um SPA que ficava no interior do Estado. Elas até me chamaram, pediram para que eu as acompanhasse. Só que eu não tinha muita paciência para a coisa, não conseguia ficar quieta por muito tempo. Então, para não estragar o final de semana delas preferi ficar em casa.
Fazia pouco tempo que Giovanna tinha saído, mas aquele apartamento me parecia sóbrio e quieto demais quando ela não estava por ali. Estava impaciente e levemente entediada, a TV não conseguia prender minha atenção.
Tive uma ideia. Fui até meu quarto, vesti uma leg, calcei um tênis e vesti uma camiseta. Desci, coloquei a coleira na Nala, peguei as chaves do carro e saí rumo à orla. Uma caminhada com certeza me distrairia bastante. Até a cachorrinha ficou exultante quando percebeu que sairíamos de casa.
Meu destino não ficava muito longe, pouco tempo depois já estacionava próximo a orla. Desci do carro com Nala no colo. Fechei meus olhos ao sentir aquele ventinho frio bagunçar meus cabelos. Ah, aquele cheirinho de mar. Adorava aquele cheirinho.
Coloquei a cachorrinha no chão e começamos a andar. Vez ou outra tinha que parar porque a danada acabava se entretendo com outro cachorro ou com cheiros que ele farejava pelo caminho.
Depois de um tempo caminhando, parei em uma das barracas e pedi uma água de coco, bem gelada de preferência. Olhei o relógio em meu pulso e para minha alegria, eu estava por ali há mais de uma hora. Juro que nem percebi esse tempo todo passar.
O rapaz me serviu a água de coco e eu sentei nos bancos que havia ali. Nala deitou próximo aos meus pés, completamente tranqüila. Virei na direção da rua e fiquei olhando o vai e vem de pessoas. Senti o coração bater mais forte e um leve incômodo quando reconheci Marcela caminhar na direção da barraca que eu estava. Rapidamente virei na direção do balcão e rezei para que ela passasse direto ou não me visse ali.
-- Luíza?
Droga! Não funcionou. Girei novamente o corpo ficando de frente para ela.
-- Oi Marcela! – juro que tentei sorrir.
-- Quem é essa fofura aqui? – perguntou se abaixando na altura da cachorrinha traidora que nesse momento abanava a calda alegremente.
-- Nala. È a minha cachorrinha, quer dizer, ela é mais da Giovanna do que minha.
Bruscamente Marcela ergueu-se ficando de pé novamente.
-- Cadê ela? – perguntou olhando para os lados.
Arregalei os olhos procurando rapidamente algo para dizer, talvez uma mentira, ou talvez fosse evasiva.
-- Estou sozinha. – falei sem conseguir pensar em nada melhor para dizer.
-- Eu também estou sozinha. Será que posso me sentar aqui um pouco com você e te acompanhar na água de coco?
-- Unhum. – falei dando atenção a minha água.
-- Costuma caminhar por aqui?
-- Não.
-- Eu moro naquele prédio ali. – apontou para um enorme edifício que parecia ficar duas ruas abaixo. – Quase sempre estou por aqui, pra espairecer.
-- Esse foi o motivo que me trouxe aqui hoje: espairecer.
-- Aconteceu alguma coisa? Algum problema?
-- Não. Está tudo bem. Só resolvi sair um pouco.
-- Você está me parecendo bem feliz. – comentou observando-me atentamente.
-- E estou. – sorri de orelha a orelha – Giovanna está grávida.
Marcela me olhou parecendo espantada.
-- Puxa! Por essa eu não esperava. Grávida... – sussurrou – Parabéns para vocês duas. Já sabem o sex*?
-- Não, ainda não. Eu acabei de ficar sabendo da gravidez, e ainda é muito cedo, não dá para saber o sex* ainda. Ela está grávida de mais ou menos 7 semanas.
-- Tenho certeza de que será uma ótima mãe.
-- Já eu não tenho tanta certeza assim, mas, já prometi a mim mesma que me esforçarei e darei sempre o meu melhor para esta criança.
-- Se já está boba assim somente por saber da gravidez, imagina quando finalmente segurá-lo nos braços. A sensação é indescritível, uma mistura de medo, felicidade, paz, receio...é muita coisa junta. Otávio quando segurou Gustavo nos braços ficou hipnotizado.
-- Eu não consigo parar de imaginar o rostinho dele sabe? – suspirei – Falando em Otávio, eu vi vocês dois lá na escola. Vocês estão bem? – perguntei lembrando-me das trocas de carinhos em público.
-- Sim. Estamos bem. Resolvemos reatar o casamento.
-- Como assim? – perguntei completamente surpresa.
-- Otávio e eu nos reunimos para comemorar o feito de Gustavo lá na minha casa, ele estava carinhoso, atencioso e visivelmente mais família. Nesse mesmo dia ele nos chamou para passarmos um final de semana em uma casa de praia da família dele, e por Gustavo acabei aceitando. Durante esse final de semana ele me mostrou um lado diferente, mostrou arrependimento e a vontade de ter a família de volta. Resumindo: eu cedi às vontades dele e ao pedido de mais uma chance.
-- Agora é a minha vez de dizer que por essa eu não esperava.
-- Nem eu. Mas as circunstâncias me fizeram repensar as coisas. Gustavo morre de saudade do pai, e o meu sentimento por enquanto não importa, o manterei guardado.
-- Você não pode fazer isso apenas por causa do seu filho Marcela.
-- Quero tentar novamente Malu, quem sabe seja ele a pessoa responsável por mudar tudo o que trago aqui. – apontou para o coração – Eu me apaixonei por você, mas o sentimento não é recíproco e eu não encontrei uma maneira diferente de agir. Já errei com você e não quero que isso aconteça novamente.
-- Eu estou tentando entender, juro que estou, mas eu não consigo tirar nada bom de tudo isso que você está me falando. Você irá se anular Marcela. Ficará ao lado de um homem que você não ama. Se não for eu, pode ser outra pessoa, outra paixão e um amor que te faça realmente feliz.
-- Vou tentar Malu...
Suspirei pesadamente. Sentindo-me frustrada por não ter a capacidade de fazer a mulher a minha frente enxergar que aquela segunda chance estava fadada ao fracasso. Otávio podia ter mudado, sim, ele podia, porém o que ela sentia em relação a ele não mudou, ela continuava não amando aquele homem.
Apesar de tudo isso, eu não tinha o mínimo direito de me meter naquela situação, àquilo só cabia a eles dois, então era melhor ficar quieta.
-- Não quer tomar um suco lá em casa?
-- Ah não, obrigada pelo convite, mas essa mocinha aqui é muito bagunceira, não quero destruir o seu apartamento.
-- Imagina se uma coisinha pequena dessa vai destruir um apartamento...
-- Fica para uma próxima oportunidade.
-- Tudo bem então. Esteja à vontade para vir quando quiser.
-- Obrigada.
-- Tenho que ir, eu disse ao Gustavo que só daria uma volta, ele já deve estar preocupado com a minha demora.
-- Tudo bem.
Marcela levantou, se colocou ao meu lado e me surpreendeu com um beijo na bochecha seguido de um tchau quase sussurrado. Não tive reação, a única coisa que fiz foi ficar parada, prendendo a respiração.
-- Deus! Como você é cheirosa.
Dito isso ela saiu quase correndo, me deixando ali, parada com a maior cara de retardada. Se Giovanna sonhasse com aquilo eu estaria mortinha da silva.
Andei o caminho de volta até o carro completamente perdida em pensamentos. Não conseguia parar de pensar na minha ruiva e consequentemente em nosso bebê. Eu sei, sei que estava ficando completamente repetitiva e chata, meus assuntos não eram outros se não fossem aqueles.
A primeira coisa que fiz quando cheguei a casa foi ligar para Giovanna, não me aguentei. No entanto, eu quase não conseguia ouvi-la, havia muito barulho do outro lado da linha. Os sons se misturavam, mas pude ouvir claramente Alice falar com alguém: “Pelo amor de Deus, cuidado com isso!”. Que diabos de SPA era esse para o qual aquela doida levou a minha esposa?
Giovanna se afastou um pouco do barulho e só então conseguimos conversar de verdade. Perguntei como as coisas estavam por lá e ela me respondeu que estavam muito bem, maravilhosas. A felicidade com a qual ela me respondeu foi tanta, que até me contagiou.
Quando encerramos a ligação, a saudade que eu sentia tinha diminuído em pelo menos 5%, talvez 1%.
A hora de dormir sempre era uma das piores horas. Rolei algumas vezes na cama que agora me parecia horrivelmente grande, enorme. Sentia saudade do corpo dela junto ao meu, do cheiro e do calor. Acabei me contentando em dormir pelo menos sentindo o seu cheiro, dormi agarrada ao seu travesseiro.
No outro dia, no sábado, me dediquei aos afazeres da escola, até criei novas tarefas para ficar distraída e assim meu dia passar rapidamente. Não via a hora do domingo finalmente chegar.
Era início de noite, estava voltando para casa quando meu celular começou a tocar no bolso de minha calça. Tentei não ligar, continuar dirigindo e quando chegasse a casa poderia retornar. Só que fui tomada pela preocupação, Giovanna me veio à cabeça. E se ela tivesse passado mal? Se estivesse sentindo alguma coisa? Encostei o carro de qualquer maneira e retirei o celular do bolso com uma pressa enorme.
Olhei rapidamente e vi o nome de Alice na tela.
-- Alice! O que foi?
-- O que foi o quê?
-- Cadê a Giovanna? Aconteceu alguma coisa?
Ouvi uma risada do outro lado da linha e aquilo me aborreceu.
-- Não fique com raiva de mim, é que é muito fofinho te ver toda preocupada assim com a Gio. Mas respondendo as suas perguntas: a Giovanna está no SPA com a Elisa. Não aconteceu nada, ela está ótima. Eu é que estou precisando muito da sua ajuda neste momento.
-- Está tudo bem mesmo?
-- Está sim sua boba, eu não mentiria.
-- Tá certo. Mas diga-me, em que posso ajudar?
-- Amanhã é aniversário da Elisa. Eu a deixei lá no SPA com a Giovanna e inventei uma mentira. Sai pra poder preparar algo enquanto ela está distraída e não suspeitasse de nada. Quero faze algo bem especial pra ela, mas preciso que me ajude.
-- O que está pensando em fazer?
-- Onde é que você ta hein?
-- Por quê?
-- Estou aqui no seu prédio e o porteiro disse que você não está.
-- Estou voltando da escola.
-- Então vem logo pra cá, rápido, rápido mesmo. Quando você chegar eu te explico tudo nos mínimos detalhes.
-- Estou indo, já estou bem próximo. Me dá uns 10 minutos.
-- Tudo bem. – desligou na minha cara a folgada.
Voltei a dar partida no carro. Dirigi com um pouquinho mais de pressa para não deixar minha amiga me esperando na portaria do prédio. Estacionei e caminhei até a portaria, avistei Alice de pernas cruzadas, balançando a perna suspensa nervosamente. Ela olhava para o celular e não viu quando me aproximei.
-- Alice? – chamei-a.
-- Malu você está sem relógio? Você disse que chegava em 10 minutos, já estamos atrasadas.
-- Atrasadas pra quê ué? O aniversário da Elisa não é só amanhã?
-- Sim, mas estamos atrasadas. – falou mexendo no cabelo.
-- Pronto, já estou aqui. E agora?
Alice me olhou de cima a baixo, me avaliando. Fiz o mesmo, devolvi o olhar sobre o corpo dela e percebei que ela estava vestida de uma forma muito inadequada para quem estava voltando de um SPA. Um vestido em um tom azul, bem clarinho, justo ao corpo e com um decote discreto. Nos pés sandálias de salto.
-- De onde você veio? – perguntei.
-- Do SPA oras.
-- E por que está vestida assim?
-- Ai Malu, sem perguntas. Não me pergunte ou questione nada, apenas faça o que lhe digo e peço. Tudo bem assim?
-- Tá certo, a senhora que manda. – falei erguendo as mãos em rendição.
-- Você precisa de um banho!
-- Estou fedendo? – perguntei enquanto levantava os braços disfarçadamente.
-- Não, mas ainda sim precisa de um banho.
Fiquei envergonhada com aquilo, mas não me atrevi a perguntar mais alguma coisa diante da cara que Alice fez. Raramente ela me parecia nervosa, ansiosa, irritada ou algo do tipo, ela era sempre de bem com a vida, mas desde o primeiro instante que a vi notei que ela estava meio tensa.
Deixei Alice na sala enquanto tomava um banho, rápido, como ela mesma recomendou. Ainda não entendia para o quê estávamos atrasadas.
Assustei-me quando sai do banho enrolada em uma toalha e vi minha amiga praticamente entrando em meu guarda roupa.
-- O que está fazendo?
-- Estou atrás de um sapato branco que não tenha muito salto.
-- Tem ali do outro lado.
-- Certo. Você vai precisar.
-- Pra quê?
-- Sem perguntas Luíza!
Vesti-me enquanto ela ainda vasculhava as minhas coisas. Quando virei para Alice e disse que estava pronta, ela me veio com a estória de que eu estava muito pálida, de que precisava de uma corzinha no rosto. Ela me fez sentar, e me usou como cobaia para seus dotes de maquiadora.
Finalmente pronta, descemos as escadas. Peguei meu celular e pedi um minuto.
-- O que você vai fazer? – perguntou me encarando com as mãos na cintura.
-- Vou ligar pra Giovanna, vou avisar pra ela que vou sair com você.
-- Não precisa Malu, ela já sabe, eu falei com ela.
-- É só um instante, só preciso ouvir a voz dela.
-- Malu depois você fala com ela, agora não. Por prevenção vou ficar com isso aqui – tirou o celular de minhas mãos – depois eu devolvo. Agora vamos logo.
-- Alice você vai acabar tendo um treco desse jeito.
-- Ah meu bem, com certeza eu vou ter um treco...
A maluca saiu porta a fora e me deixou plantada ali na sala. Sorri e corri para acompanhá-la.
Deixamos meu condomínio seguindo no carro de Alice. Ela dirigia e falava pouco, eu que tentava puxar algum assunto. Perguntava uma coisa ou outra, e ela me olhava de cara feia.
Já fazia mais de 30 minutos que ela dirigia, eu olhava para os lados tentando reconhecer alguma coisa ou adivinhar para onde estávamos indo. A rua em que estávamos agora tinha casas enormes com jardins maiores ainda. Acho que nunca havia passado por ali.
Enfim chegamos. Não sei aonde, mas chegamos, sei que chegamos porque Alice desceu do carro, afobada, e já foi abrindo o grande portão da casa. Olhei em volta, havia um número considerável de carros estacionados naquela rua, mas quase todos estavam bem próximos ao portão daquela casa em questão.
-- Olha, eu sou sua amiga para todas as horas, mas se isso aqui for uma invasão domiciliar eu nego que te conheço.
-- Engraçadinha. Anda logo!
-- Quem mora aqui?
-- Uma amiga.
-- Que amiga?
-- Uma amiga muito especial.
-- Ei! Eu pensei que sua amiga especial fosse eu.
-- Malu fica quieta.
-- Tá bom, ta bom.
A frente daquela casa era sensacional! Era um duplex, e dava para perceber que tudo ali em volta era coberto de uma grama verdinha. Apesar de já ser noite, a casa estava completamente escura, só conseguia ver algumas luzes na parte detrás da casa e alguns cantinhos que eram iluminados pela luz que vinha da rua.
Perguntava-me mentalmente se minha amiga tinha mesmo entrado na casa certa. Aquela casa parecia não ser habitada por ninguém, não havia moveis nem sinal da tal amiga. Alice andava a minha frente eu a seguia sem perguntar nada. Apenas andava.
Ela entrou por uma porta que logo vi que se tratava de um quarto. Aquele ambiente em específico estava mobiliado, completamente mobiliado. Havia uma grande cama, cômodas, um carpete bege, uma luminária próxima a cama, guarda roupa, tudo. E de muito bom gosto por sinal.
-- Veste isso aqui! – falou me estend
-- Isso?
-- Sim, preciso ver você vestida nisso ai, estou em dúvida, não sei se vai dar certo na Elisa.
-- Eu sou mais alta do que ela, se der em mim vai ficar grande nela.
-- Você tinha concordado Malu...
-- Tá bom.
Peguei a roupa que ela me estendia, dei as costas e comecei a me despir ali mesmo. Vestia aquela roupa sem saber ou suspeitar de qualquer motivo que fizesse Elisa a usar no dia de amanhã, em seu aniversário.
Completamente vestida me dirigi até um grande espelho que ficava ao lado do guarda roupa. Olhei-me, e no fim gostei da roupa. Era uma camisa social de mangas longas, um colete e uma calça, tudo na mesma cor, branco.
Virei para Alice, levantei os braços e dei uma voltinha.
-- Pronto! E agora?
Alice levou as mãos até a boca, me olhou de um jeito diferente e depois sorriu pra mim. Aproximou-se de mim, estendeu meus braços e dobrou as mangas da camisa até a altura de meus cotovelos.
-- Está linda minha amiga.
-- Onde é que Elisa vai usar essa roupa?
-- Espera, falta uma coisinha. – ignorou minha pergunta, e foi até um canto do quarto onde eu havia deixado o par de sapatos.
Calcei os sapatos que ela dispôs a minha frente e a encarei esperando uma resposta.
-- Dá uma voltinha...
-- Alice!
-- Vai Malu! Sem perguntas...
-- Ok! – fiz como ela pediu.
-- Está linda, deixa só eu dar uma olhadinha aqui nessa sua maquiagem.
-- Eu não vou nem perguntar...
-- Isso mesmo. É assim que se faz.
Sentei na cama enquanto novamente me fazia de cobaia para minha amiga. Do quarto pude ver algumas luzes na parte de trás da casa. Estava tudo iluminado, uma luz forte vinha de lá, porém, nada se ouvia.
-- Pronto. Agora vem comigo.
A louca praticamente me arrancou daquela cama. Descemos as escadas com ela puxando-me pelo braço. Ao pé da escada ela parou, tirou o celular de dentro de uma pequena bolsa de mão que ela carregava.
-- Está tudo ok. Prontíssima. – ela falou ao telefone. – Malu, por favor, vai lá nos fundos e pega uma caixa que está próxima a porta, do lado de fora.
-- Onde?
-- Lá fora. Vai pela cozinha, tem uma porta lá. Enquanto isso eu vou ali ao jardim.
-- Tudo bem.
Caminhei lentamente até a cozinha. Estava tudo escuro, o lugar desconhecido me fazia dar passos lentos e incertos. Forcei a visão tentando chegar a tal porta. Passei a mão pela porta, tateando até encontrar a maçaneta, mas, antes que eu a encontrasse ouvi uma música alta começar a tocar.
Sorri ao ouvir aquela música, ela fazia parte de minha estória com Giovanna. Por fim abri a porta.
Um foco de luz veio em minha direção, tirando parte de minha visibilidade. Levei as mãos aos olhos por instinto. Alguns segundos se passaram até que eu me acostumasse e tirasse as mãos dos olhos, buscando a direção de onde tinha vindo aquele foco de luz.
Não pude acreditar!
A música ainda tocava, trazendo mais brilho, magia, significado e importância para a imagem que eu tinha a minha frente. Não dava para acreditar que aquilo era mesmo verdade, parecia sonho!
Fim do capítulo
Ola meninas. Ontem, infelizmente não deu para postar o capítulo, peço que me desculpem por isso. Porém, aqui está um capítulo novinho. Beijos
Hoje tem música viu?
https://www.youtube.com/watch?v=dbDHaFX8Jy4
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Baiana
Em: 20/02/2016
Será que eu acertei e vem um casamento surpresa por aí? Em relação a gravidez estava no caminho certo,só errei ao pensar que o médico galã seria o doador. E por falar nele,está precisando levar umas bordoadas na cara para aprender a respeitar a mulher dos outros
Resposta do autor em 22/02/2016:
É Baiana, na gravidez você acertou mesmo, e algo me diz que você acertará novamente. Da próxima vez vou dar um jeitinho para que ninguém apareça quando Malu partir para cima do médico galã. Mas não vai contar para ninguém que ajudei...shiu!
Beijos linda
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flawer
Em: 18/02/2016
Ain Malu, sua esposa é tudo de bom!!!!! Olha que lindinha a Gio É... parece que teremos casamento! Aguenta Malu; pois sei que ficará emocionada de bocado. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Beijinhos Chris
Resposta do autor em 22/02/2016:
Flawer acho que preciso de uma Giovanna dessa pra mim. Ai ai. Parece mesmo. Um casamento deixaria Malu toda abobalhada, mais do que ela já é kkkk
Beijinhos linda!
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Thamara_
Em: 18/02/2016
Sim, eu achava que o doador seria o irmão da Malú... Mas não foi (teoria estava errada kkkkk).
E sim tem uma parte 3 do mistério! Estou curiosa para saber com quem a Gio foi se encontrar naquele dia chuvoso e Marcela a viu.
Hahaha teoria do casamento acho que foi hein, mas depois da super dica do buffet! Malú foi enganada direitinha (no bom sentido, claro), essas três de complô não há quem segure.
Resposta do autor em 22/02/2016:
É, ainda falta sabermos disso. Com quem foi o tal encontro hein? Em quem você aposta? Malu que se cuide, porque quando essas três se unem é melhor sair da frente. Tenho certeza que a mente mais maquiavélica é a Alice!
Beijos Thamara.
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patty-321
Em: 18/02/2016
A gio e danada. Ela e esse casal de amigas. Enganaram a malu direitinho. Cerimônia de casamento. Bj
Resposta do autor em 22/02/2016:
Quando essas três se unem ninguém consegue segurar. Malu foi mesmo enganada, mas no fim deu tudo certo.
Beijo
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Mille
Em: 18/02/2016
Oia elas iram se casar, que felicidade.
Marcela surgindo e ainda solta um "como você é cheirosa" Malu cuidado mulher grávida fica mais agressiva e pode ti deixar de castigo.
Bjus
Resposta do autor em 18/02/2016:
Acha que é casamento mesmo Mille? Eu só sei que vem muita coisa boa por ai, e algumas nem tanto...
Malu vai ter que ter muito cuidado agora, vai ter que lembrar que tem uma cicatriz e não vacilar para não ganhar mais uma de uma mulher gravidíssima e ainda mais irritada. Marcela adora essas deixas, uma palavrinha aqui, outra ali, e ainda consegue deixar Malu sem reação.
Beijos
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DuAmaralz
Em: 18/02/2016
Gosto da Marcela e espero que ela seja feliz com alguém que ela realmente ama...
Resposta do autor em 18/02/2016:
Marcela tem suas qualidades, venhamos e convenhamos, mulher apaixonada às vezes perde a cabeça e faz de tudo pela sua paixão. Dependendo, até dá para justificar e aceitar o erro cometido em nome do amor, mas nem todos, claro. Vamos torcer para aparecer alguém bem bacana para ela. Mas o que acha, mulher, ou homem?
Beijos
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