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O caminho da felicidade por stela_silva

Ver comentários: 5

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Palavras: 3692
Acessos: 5891   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

 

 

Capítulo 2

 

Capítulo 2

 

-- Luiza.. Luiza...

 

-- Ah mãe...  Me deixa dormir vai - resmungou. 

 

-- Ora mãe... LU-I-ZA! - gritou. 

 

A menina levantou assustada e toda descabelada. Beatriz gargalhou da cara da garota. 

 

-- Bia? - perguntou confusa. 

 

-- Não, chapéuzinho vermelho - a garota respondeu irônica.

 

-- Não acredito que dormir aqui! Meus pais vão me matar! - disse nervosa, enquanto procurava os sapatos - Ai droga, cadê meus sapatos! - resmungava nervosa. 

 

Beatriz ficou observando a amiga. 

 

-- Obrigada por me ajudar, minha gatinha - disse sincera. 

 

-- Disponha... Você é minha amiga, sempre vou te ajudar... Ah achei! - disse aliviada se sentando na cama e calçando o tênis. 

 

-- Já pensou na mentira? 

 

-- Não tenho ideia, mas no caminho eu invento uma - disse passando as mãos nos cabelos tentando organizá-los - Pronto, me deseja sorte, Bia..

 

-- Muita sorte amore. 

 

Luiza saiu da casa de Beatriz correndo. Precisava arrumar uma desculpa para dar  aos pais. Não gostava nem de imaginar se eles soubessem que estava com Beatriz. Luiza não gostava de mentir, mas naquele momento era necessário. Estava correndo e tentando inventar uma mentira convincente. Distraída, não percebeu que alguém atravessou na sua frente, esbarrou fomente contra a pessoa, as duas acabaram caindo. Luiza por cima. 

 

-- Minha nossa,  me desculpa - disse saindo de cima da pessoa -  Eu estava distraída e não percebi que você esta... - Luiza perdeu a fala assim que encarou a pessoa a sua frente. 

 

Rebecca estava com a cabeça baixa e fazia massagem no joelho. Levou um susto quando a doida esbarrou nela, nem teve tempo de pensar, quando viu já estava no chão. Essas pessoas só podiam ser loucas. 

 

-- Meu Deus... Rebecca...  - sussurrou. 

 

A ruiva escutou o que a menina disse e a encarou curiosa. A primeira coisa que viu foi aquele mar verde que eram os olhos da garota, depois reparou no cabelo desgrenhado. A olhou nos olhos, a menina tinha um sorriso sem graça e estava a encarando de uma forma engraçada.  Mas Rebecca prendeu-se nos olhos brilhantes da garota, a observou de forma interessada e curiosa. 

 

-- Como você sabe meu nome? - perguntou. 

 

"Uau que sotaque mais lindo! "

 

Luiza limpou a garganta antes de responder. 

 

-- Você e sua família são famosos na cidade, além disso, estudo no mesmo colégio que você - disse sorrindo.

 

Rebecca reparou no sorriso de Luiza, além de ser perfeito era tão sincero e acolhedor. A ruiva se sentiu bem, perto da garota. 

 

-- Ah, não sabia que era tão famosa assim - sorriu timidamente. 

 

-- Mas você é...  Não é normal chegar pessoas novas por aqui.  Geralmente é aquela cidade que todo mundo conhece todo mundo - olhou no relógio - Ai nossa eu vou morrer hoje.

 

-- Está tudo bem? 

 

-- Não,  meus pais vão me matar! 

 

-- Posso ajudar? - estranhamente Rebecca sentiu vontade de ajudá-la. 

 

Luiza a encarou pensativa e parece que algo acendeu em sua mente. Sorriu largamente, ficando de pé e estendendo a mão para a ruiva, que permanecia sentada no chão. Rebecca aceitou e Luiza a ajudou a ficar de pé. Sentir a mão da ruiva na sua causou um arrepio enorme na garota. Rebecca sentiu algo diferente também, quase um choque, rapidamente soltou a mão de Luiza. 

 

-- Obrigada - disse tímida. 

 

-- Imagina,  eu que te derrubei e você pode me ajudar sim! 

 

Rebecca ficou surpresa, não imaginou que ela fosse aceitar a ajuda. 

 

-- E como eu posso ajudar? 

 

-- Você vai dizer a minha mãe que eu dormir na sua casa. 

 

-- Não sei mentir. 

 

-- Relaxa, eu vou falar você só vai precisar concordar comigo. Ok? 

 

-- Não sei... - disse hesitante. 

 

-- Por favor... 

 

-- Tudo bem, mas eu ainda não sei seu nome. 

 

-- Ai que cabeça a minha... Ana Luiza - estendeu a mão - Mas pode me chama de Luiza. 

 

-- Rebecca..  - disse a ruiva sorrindo e apertando a mão da garota. Novamente as sensações estranha. 

 

-- Então, vamos? 

 

-- Agora? 

 

-- Lógico, poderosa!

 

-- Poderosa? 

 

-- Ah,  eu te acho uma menina poderosa. 

 

-- Por causa da minha conta bancária? 

 

Luiza sorriu. 

 

-- Também. 

 

-- O dinheiro é dos meus pais, não meu. 

 

-- Mas você é herdeira...  Mas não te acho poderosa apenas por isso. Tem outras coisas. Um dia eu falo. Me segue - disse começando a caminhar. 

 

As duas continuaram a conversa enquanto andavam. 

 

-- Nunca te vi no colégio - comentou a ruiva. 

 

-- Eu fico a maior parte do tempo na sala de aula e você não é do tipo que fica observando seus colegas. 

 

Rebecca sorriu. 

 

-- Realmente, não tenho esse costume. 

 

Ana Luiza era uma menina muito sensível, sincera e feliz. Tinha uma família maravilhosa, que sempre estava ao seu lado a apoiando, menos quando se tratava de Beatriz, sua amiga maluquinha. Segundo os pais,  Beatriz não era uma boa companhia. Ok, em partes eles tinham razão, Bia bebia até cair e usava maconha, segundo ela não tinha coisa melhor que ficar na "brisa" e Luiza tinha uma séria suspeita que alguém havia mexido na cabeça da amiga, afrouxando todos os parafusos que existiam ali. Mas no fundo sabia o quanto Bia era uma menina maravilhosa, sempre presente nos momentos difíceis, sempre disposta a ceder seu colo a amiga, sempre carinhosa como Luiza também era. Luiza não se importava de sair altas horas da noite para ajudar a amiga que estava doente, mesmo que ficasse quase o noite toda acordada e quando conseguisse dormir perdesse a hora e  ter a certeza que os pais a matariam,  mesmo assim faria de novo. 

 

Luiza tinha doze anos quando decidiu se assumir para seus pais. Era lésbica e quis ser sincera com eles . Momentos difíceis e foi nos braços de Bia que ela chorou. Para o pai foi mais difícil, mas a aceitou por completo, era sua filha e amava acima de qualquer coisa.  Naquela casa jamais sofreria qualquer tipo de preconceito. Com a mãe foi mais fácil, afinal Luiza era seu bebê,  a amava e não importava se ela gostava de meninos ou meninas. Tinha uma irmã mais nova chamada Ana Carolina, era sua confidente. Luiza contava tudo para ela,  Carol apesar de ser nova entendia muito bem a irmã. As duas se amavam. 

 

Ana Luiza não conseguia acreditar que estava falando com Rebecca e que a menina estava indo em sua casa. Luiza viu Rebecca no primeiro dia de aula, a menina se destacava em meio aquela multidão de alunos. Luiza não conseguiu parar de olhá-la, no início foi por sua beleza, tão rara. Mas o tempo foi passando e Luiza percebeu o quanto a ruiva era diferente do que todos imaginavam. Nunca havia conversado com ela, mas não era preciso. O jeito da ruiva dizia muito sobre ela. Rebecca era uma menina simples e meiga e agora conseguia perceber o quanto ela era tímida.  As pessoas comentavam que aquilo era arrogância, pois Rebecca não falava com ninguém no colégio além de Daniela. Luiza nunca acreditou nessas fofocas e agora estava ali, conversando com uma menina que de arrogante não tinha absolutamente nada. Na verdade Rebecca era ainda mais encantadora e Luiza sentia seu coração aquecer perto dela. 

 

Luiza estava preocupada com esses sentimentos, não queria sofrer. A menina sabia que Rebecca tinha alguma relação com Daniela, suspeitava que as duas fossem namoradas. Conhecia essas coisas. Só ficou surpresa por saber que Daniela estava envolvida com a ruiva, pois sempre soube da paixão que ela nutria por Marcelo.  Rebecca era perfeita demais para ficar com aquela garota,  Luiza sabia que Daniela não era flor que se cheire, mas não pretendia se envolver na relação das duas. 

 

-- Chegamos - disse apontando para uma casa amarela. 

 

Uma casa não tão simples, mas Rebecca amou. Luiza abriu o portão e deu passagem para a ruiva. Havia um pequeno jardim com várias flores diferentes, Rebecca ficou encantada. 

 

-- Minha mãe adora flores - Luiza explicou,  pegando a chave da casa que estava em seu bolso de trás. 

 

-- É lindo! 

 

-- Também acho... Venha. 

 

Abriu a porta e novamente Luiza deixou a ruiva entrar primeiro. Era uma casa moderna, mas simples. Elas não tiveram mais tempo para conversar, pois uma mulher entrou na sala. 

 

-- Ana Luiza, onde você estava?! Quer me matar de preocupação menina! - Rosana disse nervosa. 

 

-- Calma mãe - Luiza se aproximou da mãe tocando em seus braços. 

 

-- Eu devia te dá uma surra, pra você aprender a não fazer mais essas beste... - parou de falar, pois percebeu a presença da ruiva - Meu Deus,  essa é a gringa?

 

-- Ai mãe, o nome dela é Rebecca - Luiza explicou contrariada. 

 

-- Da licença, filha - empurrou a filha para o lado e aproximou-se da ruiva - Que menina mais linda! 

 

Rebecca ficou vermelha e sorriu sem graça. 

 

-- Prazer senhora, me chamo Rebecca - disse estendendo a mão. 

 

-- E eu me chamo Rosana e o prazer é  todo meu - ignorou a mão da ruiva e a abraçou apertado. 

 

Rebecca  ficou meio sem jeito, pois não estava acostumada a esses tipos de contatos, nem mesmo com Daniela. Rosana a soltou e encarou a filha,  que estava torcendo para mãe não falar nenhuma asneira. 

 

-- Minha filha você tem um excelente... 

 

-- Mãe a senhora não tem que ir no mercado? - Luiza a cortou. 

 

--Sim,  já estou de saída - encarou a filha desconfiada - Quando eu chegar a gente conversa melhor. 

 

Abraçou a ruiva mais uma vez e se despediu das duas, que ficaram sozinhas.  Rebecca estava sentada no sofá e Luiza sentou-se ao seu lado. 

 

-- Desculpa pela a mamãe, ela tem esse jeito de querer abraçar todo mundo - percebeu que a ruiva havia ficado tímida com o abraço. 

 

-- Não precisa se desculpar. Só estranhei, não sou muito acostumada a esse tipo de contato. Mas eu gostei da sua mãe e do abraço dela.  É que eu sou muito tímida, por isso fiquei meio assustada -  sorriu. 

 

Luiza admirou o sorriso da ruiva. Acabou desviando o olhar ou poderia se entregar e Rebecca não era nenhuma boba. 

 

-- Você já está aqui há bastante tempo. Conhece a cidade? 

 

-- Não.  Eu costumo sair pouco e só conheço a Daniela por aqui e ela diz que não tem nada de interessante nessa cidade perdida no mapa, e que eu estou acostumada com o glamour das grandes cidades - a ruiva não conseguiu evitar a careta -  E não iria querer perder meu tempo com isso. Então geralmente quando a gente sai, ela me leva para casa de algum amigo. Eu nunca de fato tive a oportunidade de conhecer a cidade de vocês. 

 

"Daniela é tão estúpida. Não percebe que a garota gosta das coisas simples. Bom, mas eu percebi"

 

-- Posso te levar em alguns lugares muitos lindos que tem por aqui...  Claro,  se você quiser.

 

Os olhos de Rebecca ganharam um brilho diferente. 

 

- É claro que eu quero - disse empolgada - Vou amar! 

 

-- Então amanhã eu passo na sua casa pra gente ir. 

 

-- Sabe onde é minha casa? 

 

-- Aquela mansão?...  Imagina - brincou. 

 

-- Não entendi. 

 

-- Não é nada demais, ruiva. Amanhã você pode? 

 

-- Sim,  eu geralmente fico o dia todo sozinha. 

 

-- Então está combinado. Quais cidades você já conheceu pelo mundo? - Luiza perguntou curiosa. 

 

-- Ah,  várias... Vou te falar as mais conhecidas. Nova York, Los Angeles, quase todas a dos Estados Unidos. Londres, Paris, Madri, Roma, Berlim, Munique, Buenos Aires, cidade do México, Tóquio e outras mais... 

 

-- Uau.. E você consegue ser fluente em várias línguas? 

 

-- Algumas. Espanhol, alemão, mandarim, francês, italiano, Português - sorriu. 

 

-- Você fala muito bem o português mesmo. 

 

-- Obrigada. 

 

Luiza fez várias perguntas a ruiva,  que estava amando responder. Se sentia bem ao lado de Ana Luiza. 

 

 

****************

 

-- Sua vagaba safada! 

 

-- Ai Bruno, me erra! 

 

-- Tá estressadinha porque hein? Ressaca? 

 

-- Nem me lembre - disse fazendo uma careta. 

 

-- Daniela minha querida. Você não percebe que está fazendo uma grande merd*? 

 

-- Lá vem você com isso de novo, viado! 

 

Daniela estava sentada na mesa da cozinha de cabeça baixa e tentava amenizar a dor de cabeça. Bruno estava sentado ao seu lado. 

 

-- Amore, você sabe que só falo isso pro seu bem. Você já deveria ter ligado pra sua gatinha. 

 

-- Eu não vou ligar pra ela! 

 

-- Você está sendo louca! Olha o que ta fazendo! Tá na cara que você gosta dessa menina, mesmo que esteja confusa. Não vale a pena você ficar com esse monte de mulheres se a única que você quer e a ruivinha. Aliás que menina linda,  até eu seria hetero por ela -  gargalhou. 

 

-- Seu inútil... Ah,  Bru... Não quero gostar dela!

 

-- A gente não manda nos sentimentos, Mona - passou as mãos nos cabelos da morena. 

 

-- Tá tudo tão confuso.

 

-- E você deixa tudo mais confuso ainda saindo com essas várias mulheres. 

 

Daniela fez cara de enfado. 

 

-- Deixa eu me divertir. Sabe Bruninho, descobri que as mulheres são muito interessantes. O sex* é diferente. 

 

-- Ai queridinha me poupe desses detalhes. Você deveria ter vergonha de trair sua namorada desse jeito. 

 

-- Nem é um namoro de verdade...  Deixa eu aproveitar essa nova fase da minha vida - mordeu os lábios e fez cara de safada. 

 

-- Não é de verdade, mas você gosta dela. Amore, aquela ruivinha é linda e rica, pode ter a pessoa que desejar ao seu lado. 

 

-- Rebecca não é esse tipo de mulher. Ela é doce e romântica, parece uma pétala de rosa, aqueles olhos... Argh! chega! -  bufou.

 

Bruno gargalhou da cara da amiga. 

 

-- Mona, você um dia vai se arrepender do que está fazendo. A fila anda e a ruiva não vai te esperar pra sempre. Você tá caidinha por ela. 

 

-- Ah Bruno,  chega desse assunto! 

 

-- Ok gata! - disse levantando as mãos - Vai sair hoje? 

 

-- Sim,  marquei com a Gabriela - disse maliciosa - Aquela menina é gostosa demais. 

 

-- Eu sei...  Aqueles olhinhos azuis hein. Gabriela vive no armário. Tem pavor do pai,  mas também até eu teria medo daquele homem. Ela é um amor. 

 

-- Sim.  Quando eu a conheci ela estava sofrendo por causa de uma mulher, pois a dita cuja a deixou. Segundo ela a mulher tava cansada de viver um relacionamento às escondidas. A Gabriela gostava dela, mas é aquele tipo que nunca vai ter coragem de se assumir, mesmo que isso  custe a sua felicidade. 

 

-- Uma pena...  Tão bonita a moça. 

 

-- Ao menos a gente se diverte juntas - sorriu maliciosa - E eu não quero nada sério mesmo. Deixa ela e seu armário é até melhor pra mim. Nada de compromisso. 

 

-- Ela sabe da Rebecca? 

 

--Sim,  e fala a mesma coisa que você, mas não fica me enchendo. 

 

-- Só falo isso pro seu bem, amiga.

 

-- Eu sei, mas não quero ouvir mais...  Deixa que eu sei o que é melhor pra mim. 

 

-- Ok queridinha,  não falo mais nada. 

 

-- Assim é bem melhor,  viado. 

 

******************

 

Luiza contava a ruiva o que já havia aprontando na infância. Rebecca ria das trapalhadas da menina. As duas estavam se divertindo. Rebecca nem lembrava de Daniela. Realmente Luiza era uma excelente companhia, gostaria de ter ela como amiga. Estavam tão animadas que se assustaram com o pequeno furacão que entrou na casa. 

 

-- Luhhhhh...  Tu nem imagina quem eu vir - disse agitada e nem reparou que a irmã tinha visita - Eu tava no mercado comprando sorvete e...  - Carol parou de falar assim que enxergou a ruiva sentada no sofá. 

 

A menina ficou de boca aberta e apontou para ruiva.

 

-- És de verdade? - perguntou de uma maneira engraçada.

 

Luiza revirou os olhos. 

 

-- É claro que ela é de verdade né,  Ana Carolina.

 

Carol ignorou a irmã e se aproximou da ruiva, tocando em seu cabelo. 

 

-- Caramba! Você é ainda mais linda de perto - disse sorrindo. 

 

Rebecca corou. 

 

-- Ah mana olha isso...  Que coisa fofa.  Ela é tímida. Sou a Carol, irmã da Luiza - disse estendendo  a mão. 

 

-- Rebecca - a ruiva apertou a mão da menina. 

 

-- Gente, ela tem sotaque.. Ohh Cuti! 

 

Rebecca estava vermelha. Carol sabia como deixá-la embaraçada.

 

-- Mana...  Tu tava escondendo o jogo hein... Finalmente... Ruivis deixa eu logo falar os defeitos dessa sua...  Aiiii - gritou. 

 

Luiza havia dado uma tapa no braço da menina e pôs o dedo sobre os lábios, indicando que Carol ficasse em silêncio. 

 

-- Desculpa Carol. Tinha um mosquito no seu braço - Luiza disse inocentemente.

 

-- Sei... Pelo visto esse mosquito devia ser enorme. Tu quase arrancou meu braço - reclamou passando as mãos no local atingido - Aliás, tu tava com a Bia né. Ela encontrou de novo com o índio? 

 

-- Que índio, Carol?

 

-- Oras,  o que oferece o cachimbo da paz pra ela ficar mó doidona - disse rindo. 

 

-- Aí garota, some daqui vai! 

 

-- Já tô indo mesmo. Vou aproveitar meu sorvetinho. Ruivis foi um prazer te conhecer. 

 

-- Digo o mesmo - disse educada. 

 

-- Uau que chique ela...  Fui! 

 

Carol foi para seu quarto e deixou as duas novamente sozinhas. 

 

-- Sua irmã é uma graça... 

 

-- Ainda não viu nada. 

 

-- Eu preciso voltar pra casa, está tarde - falou ficando de pé. 

 

-- Ahh por que?  Você podia almoçar aqui. 

 

-- Não vai dá, Luiza. 

 

-- Então deixa eu te acompanhar até sua casa, é perto daqui. 

 

-- Não precisa. Estou com o motorista. 

 

-- Tá bom... Muito obrigada por te me ajudado. 

 

-- Mas eu não fiz nada. Sua mãe não falou nada. 

 

-- Ela viu que eu estava com você e isso a deixou mais tranquila, mas ela ainda vai me perguntar várias coisas quando chegar. Você me ajudou muito.

 

-- Fico feliz por ter ajudado.

 

-- Vem... Vou te acompanhar até o portão. 

 

Sairam e caminharam em silêncio até chegarem ao portão. Rebecca avistou o carro que estava em frente à casa de Luiza. 

 

-- Foi um prazer conhecê-la, Rebecca - disse se sentindo triste por a ruiva está indo embora. 

 

-- O prazer foi todo meu,  Luiza - Rebecca também estava triste. 

 

A ruiva parou e ficou observando Luiza. Era uma menina linda. Os cabelos pretos, ondulados, meio rebeldes. Rebecca reparou que a menina sempre passava as mãos tentando organizá-los e não pode deixar de achar fofo. Luiza era morena, mas era mais clara que Daniela. O sorriso estava sempre em seus rosto, era perfeito. Os olhos, verdes água, a cor sempre variava. Luiza sorria com o olhar. Tão diferente de Daniela que muitas vezes era séria. Percebeu que Luiza estava rindo e corou no mesmo momento. 

 

-- Estou aprovada? - disse divertida. 

 

Rebecca ficou ainda mais vermelha. 

 

-- Ei, não precisa ficar tímida eu só estava brincando - tocou nos ombros da ruiva. 

 

Luiza não resistiu e a abraçou carinhosamente. Rebecca apesar da timidez correspondeu ao abraço no mesmo momento. Era tão diferente de qualquer outro abraço, era perfeito, não ficou tímida, a verdade foi que relaxou. Luiza aproveitava cada segundo daquele abraço e mesmo não querendo se afastou. 

 

-- Até amanhã - disse sorrindo. 

 

-- Até amanhã, Luiza - Rebecca disse entrando no carro e seguindo para casa. 

 

Luiza ficou ali, suspirando e sorrindo bobamente. 

 

“Ela é ainda melhor do que imaginei. Ai Luiza você está ferrada. Seja forte!” 

 

Rebecca estava pensativa. 

 

“Luiza é tão diferente da Daniela é tão simples e linda, aliás muito linda. Agora que estou reparando nas meninas, não posso deixar de achá-la linda. Mesmo não querendo vou assumir, a Luiza é tão mais linda que a Dani e não apenas por fora, mas por dentro também. Ai nossa preciso parar de pensar nisso. Ainda tem aquele abraço perfeito, me senti tão vazia quando ela me soltou. Para com isso Rebecca!  Você tem namorada, não devia pensar em outra dessa maneira, se bem que a Daniela não está merecendo nada de mim esses tempos. Pronto, só pensar nela que a tristeza volta” 

 

Rebecca passou o restante do dia dividida em pensamentos entre Daniela e Luiza. Uma a deixava triste e a outra a deixava tão... Não sabia explicar, mas se sentia feliz. Foi o primeiro dia que Rebecca dormiu sem chorar por Daniela,  após uma semana. A verdade é que estava ansiosa para conhecer a cidade ao lado de Luiza.  Dormiu tranquila. 

 

Luiza teve que dar várias explicações para a mãe. Depois se trancou no quarto e ficou sonhando acordada. Sim, a menina tinha consciência que era apaixonada por Rebecca, tinha medo, mas não queria ficar longe. Tudo que sempre desejou foi ter a  chance de ficar perto dela e agora que estava tendo, iria aproveitar. O medo de sofrer, ela deixou em segundo plano. 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá moças...

Deixar eu dizer os dias que postarei, segunda, quarta e  sexta.  Serão três capítulos por semana.  Se eu não consegui postar em alguns desses dias, postarei no outro. 

Beijos meninas! 

Rainha! Minha rainha amada! Te amo! Rsrs... Obrigada por fazer parte da minha vida. 
Beijos pra tu! 

Até o próximo meninas! 
PS: essa semana postarei um capítulo por dia, até sexta... Para as meninas novas se acostumarem e as antigas relembrarem.


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
Mari777
Mari777

Em: 19/01/2017

AI MINHA DEUSA!!!! To vendo essa história aqui a algum fempo mas não estava lendo, o tem resolvi ler e percebi que ja tinha lido ela no falecido abcles. To tão feliz que vou poder terminar a história ????????????????????????????????????????????


Resposta do autor:

Olha só... Uma antiga leitora... Rsrs... Pelo visto vc não lembrava da história né... Mas tbm, já tem um bom tempo né... Sim,  finalmente vc vai poder ler o final da história. 

Fico feliz que vc esteja feliz.

Beijos Mari. 

 


Resposta do autor:

Olha só... Uma antiga leitora... Rsrs... Pelo visto vc não lembrava da história né... Mas tbm, já tem um bom tempo né... Sim,  finalmente vc vai poder ler o final da história. 

Fico feliz que vc esteja feliz.

Beijos Mari. 

 

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Maryya
Maryya

Em: 12/03/2016

Estrelinha como já te disse tenho a impressão de já ter lido a sua história. Embora, a Dani não mereça o amor da Rebecca, amo amores sofridos kkkk. Mas eu acho que a Luiza vai ficar com a Rebecca. Sabe ela me lembrou da minha amiga ruivinha. Kkkk

Comentei antes mais quando fui publicar o celular travou. Acho que xinguei o mundo inteiro! Kkk


Resposta do autor em 12/03/2016:

😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😃 rindo horrores aqui.... Depois eu te respondo com mais calma.  Sih😍

 


Resposta do autor em 12/03/2016:

Agora sim... 

Do jeito que vc é... Provavelmente já leu mesmo... Essa sua memória hein..

Eu nem comentar essas partes de amor sofrido.. Vc hein. Não tem jeito! Vc n acha, ela vai ficar com a Luiza! Hahaha... Que amiga ruiva? Não lembro de vc já ter me falado dela...😕

Acontece essas coisas...  Normal....rsrsrs.. Mas eu fico bem irritada

😘😘😘😘😘😘😘😘

Responder

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gessik
gessik

Em: 17/02/2016

Primeiro encontro emocionante,Luh tentando se controlar mais a ruivinha vai acabar fisgando o coração dela mais rápido do que vela imagina rsrs... Xerinhooooo Stela n demora se n tenho um taquicardia
Resposta do autor em 17/02/2016:

Gess! Posso te chamar assim? 

O primeiro encontro tinha que ser igual ao primeiro, um esbarrão.. Rsrs

Rebecca sempre foi dona do coração de Luiza. 

Xerinho.... Rrsrs... Vc é de onde? 

Beijos! 

Até mais... 

Responder

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perolams
perolams

Em: 17/02/2016

A volta de Carol :). A historia pode ter mudado, mas a baixinha continua sendo cativante.


Resposta do autor em 17/02/2016:

 

Ahh...  Mas a essência das personagens não muda. 

Carol sempre maluquinha... Rrsrs.. E todas esperando a volta dela. 

Beijos. 

Até mais... 

 

Responder

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Mille
Mille

Em: 16/02/2016

Stelinha agora que vi que teve alterações.

Diga-me que o Fernando foi cortado da história, ele sofreu um ataque da Zinca, e não estará presente na história.

Ah Carolzinha figura mega divertida.

E esse encontro delas, ameiiiiii

Bjus e até o próximo


Resposta do autor em 17/02/2016:

 

Kkkkkkkkkkkk...  Ahh vc lembra dos personagens! Fernando é uma parte essencial na história... Rrsrs

Carol nunca perde a graça. 

O encontro delas tinha que ser igual a primeira versão... Rsrs

Beijos Mille! 

Até mais... 

Responder

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