CAPÍTULO 39: Amor e ódio

 

 

 

Júlia tomou um remédio para dor e respirava mais pela boca do que pelo nariz já que o mesmo doía, o doutor que lhe atendeu dissera que a dor era causada pelo impacto do soco que levou, que fora forte, mas que não havia acontecido nada de grave, sagramento por alguns vasos do nariz que se romperam e por ter machucado, o que deixaria seu nariz um pouco inchado.

Procurou não manter a cabeça abaixada para que não voltasse a sangrar novamente, e seguiu para o quarto onde estava Rebecca e os demais.

 

Assim que entrou no quarto encontrou uma Amanda preocupada assim como os demais, até mesmo Rachel parecia lhe observar com uma expressão que beirava a preocupação.

 

Será que estava assim tão horrível, para ate Rachel a olhar daquela forma?

 

Saiu de sua divagação quando teve seu corpo abraçado por Amanda, retribuindo o abraço apertado.

 

-- Esta tudo bem, esta tudo bem – tentou acalma-la ainda no abraço.

 

Quando Amanda se afastou colocou as mãos de forma delicada uma em cada lado do rosto de Júlia e a encarou analisando seu rosto.

 

-- Eu to bem amor – repetiu tentando tranquiliza-la -- não quebrou nada, apenas machucou mesmo.

-- Tem certeza? Estava sangrando muito quando você saiu daqui.

-- Juro que estou bem, não quebrou, o medico olhou direitinho, disse que só machucou mesmo e eu já estou medicada.

-- Ficamos preocupados – Rebecca disse também observando a irmã como se quisesse se certificar que ela estava realmente bem.

-- Ta tudo bem, acreditem.

 

Elisabeth que tinha se voltado para a entrada de Júlia no quarto, afim de saber como sua filha estava, voltou seu olhar para fora da imensa janela do quarto.

Sabia a loirinha tinha tentado defende-la e por isso se machucou, aquele soco era para ela. E agora tinha que pensar no que fazer com Otton.

A única coisa que sabia é que na mansão ele não colocaria mais os pés.

 

 

 

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Já haviam se passado algumas horas que estavam ali no quarto de Rebecca a visitando, Daniel, Lorena, Breno e Luciano já não se encontravam mais ali, e Rebecca estava dormindo por conta da medicação que a deixava sonolenta.

 

Outra que estava quase dormindo mas lutava para se manter acordada era Júlia. O remédio que tomara um pouco antes para a dor do nariz parecia já estar fazendo um tanto de efeito, e estava a deixando com um sono imenso, porem ela lutava contra ele pois não queria sair de perto da sua irmã.

 

Um dos enfermeiros adentraram o quarto e informou a eles que apenas um deles poderia ficar de acompanhante de Rebecca esta noite, e logo saiu novamente.

 

-- Eu fico -- Júlia falou sentada na mesma poltrona que a colocaram quando tentavam parar o sangramento de seu nariz.

-- Vai pra casa junto do Bryan e suas amigas – Elisabeth se pronunciou – eu fico com Rebecca.

-- Eu quero ficar com ela -- Júlia insistia mas foi cortada.

-- Você não esta em condições de permanecer aqui, vá para a casa, amanhã se quiser venha novamente, suas amigas devem estar cansadas, assim como você.

-- Não estou cansada, eu posso ficar e...

-- Amor vamos para casa – Amanda pediu a interrompendo – deixe sua mãe ficar, hoje foi um dia cheio para todo mundo, e você precisa descansar, por favor vamos.

-- Amanda tem razão Júlia -- Bryan disse se arrumando para que pudessem ir -- você precisa descansar, talvez por um gelo nesse nariz que já inchou e parece que vai ficar roxinho, deixe a mamãe um pouco com a Becca, talvez nossa irmãzinha precise desse tempo com ela.

-- Todos nós precisamos algum dia -- Júlia deixou escapar baixo em um quase suspiro.

 

Se colocou de pé, aproximou-se da cama da Rebecca e beijou-lhe a testa.

 

-- Esta bem, vou indo, qualquer coisa avise – disse se dirigindo a Elisabeth e viu esta assentir com um manear de cabeça.

Sem dizer nem tchau a sua mãe apenas se virou lhe dando as costas, pegou na mão de Amanda e seguiu para fora do quarto, sendo seguida por Bryan, ainda ouvindo ele dizer alguma palavra para sua mãe.

Encontrou Manuela e Rachel no corredor do hospital, e assim os quatro seguiram rumo a mansão San'Germany.

 

 

 

 

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Otton tinha sido posto a força para fora do hospital pelos seguranças que o carregaram de dentro do quarto de Rebecca, na frente do hospital tinha alguns fotógrafos enlouquecidos por noticias do clã, aquela cena seria um prato cheio, o que fez Otton ficar ainda mais irritado com o acontecido.

Estava com o maxilar trincado e apertando as mãos em forma de punho para tentar manter-se calmo. Deu um jeito de sair rápido de vista dos flashes dos fotógrafos e pegou um táxi que estava parado próximo e pediu que saíssem dali o mais rápido possível.

Espraguejava o que fosse possível contra Júlia e dizia que isso não ficaria assim.

 

 

 

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Quando Luciano saiu em busca de noticias de seu pai e não o encontrou de imediato fez uma ligação importante.

 

 

No carro indo para a mansão San'Germany Bryan mantia um papo ameno com as garotas, exceto com Júlia que se mantia calada. O remédio tinha ajudado a aliviar um pouco a dor e estava deixando-a sonolenta.

 

Ao chegarem Bryan ao perceber uma movimentação na frente dos portões da mansão fez com que entrassem pelos fundos.

Ele já imaginava o que poderia ser. Assim que chegaram chamaram Júlia que estava semi adormecida no banco do carro.

Entraram na mansão logo Amanda acompanhou a loira para o quarto, Bryan foi ver o que estava acontecendo na frente da mansão, e as garotas subiram para o quarto, precisavam de um banho.

 

 

 

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-- Ainda ta chateada comigo Manu? -- Rachel perguntou com um tom de voz amedrontado que fez Manu parar o que estava fazendo e a olhar achando ela parecida com um daqueles desenhos fofinhos.

 

A achou tão linda que teve vontade de correr até ela e agarra-la para lhe morder, porem se conteve e disfarçou sua vontade.

 

-- Ainda não sei Rachel, não gostei da sua atitude e o modo que me tratou – manteve-se seria.

-- Mas eu, eu não fiz nada droga! Ta eu fiz, mas a culpa é daquela garota, ridícula que nem a prima, alias toda essa família é ridícula, eu não sei nem o que eu estou fazendo aqui!

 

Rachel sempre que perdia o controle da situação procurava a melhor forma de se defender, só não conseguia perceber que talvez essa maneira de defesa não agradava as pessoas ao seu redor.

 

-- Qual o seu problema com a Júlia pelo amor de Deus Rachel! A menina não te fez nada! -- Manuela se alterou e elevou o tom de sua voz – Estamos falando de você! Uma atitude sua, e não da Caroline ou da Júlia, elas  não fizeram nada, você fez!

-- Elas não me fizeram nada? Você só pode ta brincando comigo! -- falava de forma ríspida.

 

Nenhuma das duas parecia que baixaria a guarda e aquela discussão tomaria proporções maiores.

 

-- A praga dessa menina me tirou a Amanda... -- ia dizendo ainda de forma agressiva e foi cortada por Manuela que chegou próximo a ela e a encarou nos olhos dizendo igualmente de forma agressiva.

-- É isso! Tudo se trata da Amanda Rachel, você nutre esse ódio imensurável pela Júlia, porque a Amanda não quis você!-- deu ênfase nas ultimas palavras.

-- O que? Do que você esta falando Manuela? Você entendeu tudo errado!

-- Não! Deixe-me te dizer o que eu entendi, eu entendi que a Amanda não quis você, foi ela quem não te quis! A Júlia nunca roubou nada seu porque ela nunca foi verdadeiramente sua, se fosse ela estaria com você e não com ela, mas você é muito idiota para perceber isso, caia na real Rachel você a perdeu!

-- Cala essa boca Manuela, você não sabe nem do que você esta falando

-- Ah não sei? -- debochou -- você culpa minha amiga por decisões da sua amiga, mas minha querida, aprenda: Quando um não quer dois não brigam.

-- Ela me tirou a Amanda...

-- TROCA O DISCO RACHEL! -- gritou ficando vermelha.

-- Tirou todos com quem me importo, tirou você, porque você a ama, pode negar pra mim e até para si mesma, mas você sabe que a ama, e eu só queria uma chance com você droga! -- terminou também gritando com um fio de voz.

 

Manuela a escutava e encarava com uma expressão desacreditada, escutou tudo e não estava assimilando o que tinha acabado de ouvir, o que ela queria dizer com aquilo? O que era aquilo?

 

-- Me tirou a Amanda e tirou você, porque seu coração de alguma forma é dela, e vocês duas são as únicas pessoas com quem eu estou me importando no momento...

 

A expressão do rosto de Manuela estava totalmente surpresa, ouvi-la assim de repente dizendo que queria ter uma chance e que se importava com ela a fez esquecer a raiva que sentiu ao pensar que ela se referia a Amanda.

 

-- E se não bastasse essa garota do capeta vir tirar as únicas duas pessoas que eu me importo, aparece essa prima toda poderosa do demônio pra tirar você de mim! -- ainda falava alterada – Eu não quero perder você pra ela entendeu? Já basta ter que competir com o que você sente pela Júlia chega essa morena dos olhos azuis podre de rica querendo o que é meu!

 

Manuela a observou baixando um pouco as sobrancelhas como se tentasse levar a serio e acreditar no que estava ouvindo, pensou em provoca-la dizendo que não a pertencia, porem também pensou que deveria estar sendo difícil para Rachel estar ali afastando sua armadura e se falando o que sentia.

 

-- Quer saber eu devo estar perdendo o meu tempo aqui! Estou aturando uma garota que eu odeio a dias por você e mesmo assim você sequer nota e fica dando bola para essa prima dela, que se danem vocês! Pra mim já deu de drama, eu vou embora e vou me afastar de tudo que essa menina se meta.

 

Ia saindo quando Manuela a segurou rapidamente pelo braço a puxando contra si.

 

-- Não tenho mais nada para falar contigo, e não quero te ouvir Manuela, então faça o favor de me soltar por que eu... -- falava sem parar até que foi calada de repente por um beijo.

 

Manuela a puxou para um beijo a fazendo paralisar, se assustou e demorou alguns segundos para reagir, e quando o fez se aproximou mais colocando uma mão na cintura de Manu e a outra mão indo para a nuca.

 

O beijo durou o suficiente para fazer Rachel se perder e esquecer que estava decidida a ir embora, estava parada no mesmo lugar tentando entender o que tinha sido aquele beijo.

 

-- Você disse que queria uma chance comigo, então aproveita essa chance – Manuela disse com a voz baixa e tirou a camisa, logo em seguida desabotoando a calça.

 

Rachel engoliu em seco e parecia ter travado mais ainda, sua respiração pesou.

 

-- O que você... o que você quer dizer? -- gaguejou perguntando com a respiração alterada, afinal o que estava realmente acontecendo?

-- Estou dizendo que estou aqui, querendo você, quero ser sua, pelo menos por hoje, quero fazer amor com você Rachel Lennis.

 

Pela primeira vez escutar seu sobrenome ser pronunciado por aqueles lábios não lhe soou como deboche ou provocação, pelo contrario, saiu totalmente sedutor e sexy.

Aquilo a fez arrepiar, mas mesmo assim estava surpresa, não esperava aquela atitude da morena. Tremeu ainda mais quando a viu baixar sensualmente sua calça e ir na sua direção.

 

Manuela parecia entender bem o nervosismo que Rachel estava, então se aproximou e cantarolou uma musica baixinho no ouvido dela.

 

"...This is going bring me clarity

Isso vai me trazer clareza

This will take the heart right out of me

Isso vai tirar meu coração de dentro de mim..."

 

Rachel ouviu a musica a reconhecendo e sorriu de canto cantando a parte que vinha a seguir.

 

"She is everything I need that I never knew I wanted

Ela é tudo que eu preciso que eu nunca soube que eu queria

She is everything I want that I never knew I needed

Ela é tudo que eu quero que eu nunca soube que eu precisava

 

This is going to bring me to my knees

Isso vai me deixar de joelhos

I just wanna hold you close to me

E apenas queria abraçar você pertinho de mim"

 

Se aproximou a abraçando pela cintura grudando seus corpos e terminou de cantar baixinho.

 

"She is everything I need that I never knew I wanted

Ela é tudo que eu preciso que eu nunca soube que eu queria

She is everything I want that I never knew I needed

Ela é tudo que eu quero que eu nunca soube que eu precisava"

 

Beijou os lábios de Rachel com delicadeza e a conduziu até a cama, teve ajuda de Manuela para tirar a blusa, antes que tivesse a calça desabotoada se afastou um pouco e encerrou o beijo com um encostar de lábios.

 

-- Só um minuto, eu já volto – saiu andando de pressa até suas malas -- não sai dai!

-- Eu não vou sair – disse dando risada da forma afobada que a garota estava.

 

Rachel não se demorou nas suas malas e logo voltou trazendo seu aparelho de musica, sob o olhar de Manuela, disse de forma tímida.

 

-- Achei que você ficaria mais confortável se tocasse uma musica, mas se quiser eu não ligo.

-- Eu quero.

 

Ligou o aparelho o colocando próximo da cama, respirou fundo antes de se voltar para Manuela.

 

-- Você esta bem?

-- Estou – se aproximou mais e a puxou para um beijo delicado.

 

Sua calça foi desabotoada e logo já se via sem ela, o beijo longo se tornava mais intenso com o passar dos segundos, seus corpos trajando apenas as peças intimas já grudados.

Manuela sentiu o beijo se tornar mais exigente e acompanhou o ritmo da garota de cabelos castanhos.

Não podia conter os arrepios que sentia em sua pele com as mãos de Rachel passeando por seu corpo, não tinha como negar que desejou esse momento, suas peças intimas não lhe deixaria negar isso. Teve o sutiã desabotoado por Rachel com uma facilidade extrema.

 

Rachel encarava o corpo de Manuela quase totalmente exposto de forma encantada, jamais havia notado que a garota era portadora de tanta beleza, observou-lhe os seios e sentiu sua boca salivar, mas não queria perder tempo apenas a olhando, queria aproveitar cada segundo, queria toca-la, beija-la. Em um resumo: A queria para si e a faria dela.

Não demorou muito tempo admirando a beleza da morena pois além da necessidade que sentia em tê-la, também não queria deixa-la constrangida por estar sendo observada semi nua.

 

Rachel baixou-se devagar e levou junto a ultima peça de roupa que impedia que Manuela estivesse totalmente nua.

 

"Essa garota é a minha perdição" pensou subindo novamente e tomando seus lábios de forma suave.

 

A conduziu até a cama e devagar a deitou.

Se posicionou para que pudesse beija-la e uma de suas mãos fazer caminhos pelo corpo. Enquanto tomava a boca de Manuela em um beijo que se tornava mais exigente e lascivo, sua mão percorreu parte do pescoço da morena, e logo a boca de Manu foi abandonada, recebendo então beijos no pescoço.

Sua mão parou em um dos seios de Manuela os descobrindo, tateados e apertando. Ouviu a respiração da outra pesar e voltou a capturar seus lábios em um beijo mais volumoso.

Sua mão ia percorrendo cada parte do corpo de Manuela hora de leve causando arrepio e até penas contrações do abdômen da morena, e as vezes apertando de forma forte e firme.

Era assim a pegada que tinha. Firme, forte e um tanto quanto selvagem.

 

Desceu beijando o corpo de Manuela até sua boca encontrar os seios que logo tomou-lhe um deles na boca dando-lhe uma sugada forte e causando um gemido de Manu.

Sorriu de canto de boca adorando ouvir seu gemido, mas de repente parou lembrando-se de algo.

 

 

 

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Lembrou-se do dia em que foram na boate e que a morena tinha dito como preferia na cama.

 

"Se eu for assim vou assusta-la, tenho que fazer de um jeito que ela goste"

 

Observou a musica que tocava e sabia bem a próxima que viria, esticou o braço e passou a musica fazendo tocar XO – John Mayer.

 

Parecia a musica perfeita para se encaixar em um momento que estava sendo perfeito.

 

"...Your heart is glowing

Seu coração está brilhando

And I'm crashing into you

E estou chocando em você

Baby, kiss me, kiss me

Querida, me beije, me beije

Before they turn the lights out

Antes que apaguem as luzes

Before they turn the lights out

Antes que apaguem as luzes..."

 

Beijava cada parte do corpo de Manuela de forma suave e alguns beijos molhados, ch*pou-lhe os seios de forma suave e firme, ouvia um suspiro em cada gesto seu, quando seus beijos se aproximavam da barriga a via contrair, aquilo era ótimo, beijou com carinho, com tesão, com amor.

Seus beijos lentos foram se direcionando mais para baixo próximo ao sex* de Manuela, a qual a respiração ficou mais pesada. Sabia que estava no caminho certo e que a morena esperar por isso, mas não queria pressa. Queria aproveitar cada segundo com ela.

 

Beijou-lhe a cima do sex*, beijos distribuídos entre as virilhas e coxas, entre beijos lentos, logo beijou-lhe a intimidade vendo que Manuela parecia quase não aguentar de tanto que escorria e erguia o quadril para que acabasse logo com aquela tortura.

Assim que beijou-lhe de leve o sex* e passou a língua por ele suavemente escutou o primeiro gemido que Manuela deixou escapar, primeiro gemido sem ter duvida se era por dor ou tesão. Esse realmente era por tesão, porque gostou.

 

Sua língua as vezes passava suave de maneira despretensiosa como se quisesse tortura-la mais um pouco, e outras vezes mais exigentes, outros gemidos vieram ainda mais quando começou a ch*pa-lá.

Se demorou por ali se deliciando com aquela sensação que era toca-la e ouvir seus gemidos, quando percebeu a respiração de Manuela ficando ais forte e seu corpo quase se contorcendo parou o que estava fazendo e quase foi morta por Manuela e a fuzilou com o olhar, e antes que a morena lhe disse algo, beijou-lhe a boca e a invadiu sem nenhum aviso com dois dedos.

Na mesma hora teve seus ombros arranhados com força e lembrou-se que a trataria com delicadeza.

 

-- Preciso te fazer goz*r nos meus dedos, goz* pra mim Manuela, deixa eu sentir que você é minha, pelo menos por hoje – sussurrou próximo ao ouvido da morena.

 

Manuela gem*u e suspirou com aquele pedido e concordou, queria aquilo, apenas tinha sido pega de surpresa, mas depois de ouvi-la queria muito ser dela.

 

Rachel começou a se mexer devagar dentro de Manuela, aumentando aos poucos o ritmo e vendo as caras e bocas que a garota fazia. Jurava que poderia goz*r somente a tocando, apenas vendo suas expressões e escutando seus gemidos.

 

Manuela sentia cada parte do seu corpo já não corresponder a qualquer comando era como se seu corpo não fosse mais seu e sim pertencesse a Rachel, era gostoso demais apenas conseguia saber disso.

Não demorou muito para que partes das costas de Rachel fosse arranhadas com gosto o que a fez gem*r junto de Manuela e vê-la se contorcer ainda sob seus dedos que não davam trégua.

O corpo da morena tremia, não se controlava mais, virou seus olhos quando gem*u alto e arranhou forte a Rachel. Logo depois sua respiração descompassada e cada parte de seu corpo pulsando mostravam que a garota se sentia cansada.

 

Rachel ao ver o gozo intenso de Manuela, se sentiu escorrer também, cessou aos pouco seus movimentos dentro da garota que não parecia nem ter forças para movimentar um musculo. Seus dedos que estavam apertados dentro da cavidade molhada da morena foram saindo de forma lenta e quando os tirou por completo escutou outro gemido da morena.

 

-- Desculpa, te machuquei?

-- Não -- Manu respondeu ainda recuperando a respiração -- deita aqui.

 

Rachel abriu um sorriso gigante e beijou-lhe a intimidade com carinho e foi subindo o corpo da morena com suaves beijos, chegando até seus lábios, deu-lhe um beijo não demorado por vê-la ainda respirando pesado e deitou do seu lado.

 

Nada mais importava.

Não importava o barulho que estava lá fora seja o que fosse que estivesse acontecendo, a única coisa que importava era que elas estavam ali juntas.

 

-- Você me deixou mole.

-- É essa a intenção.

-- Nem me deu a chance de tocar em você.

-- Para que? Você já fez isso – pegou uma das mãos de Manu e levou ate sua intimidade mostrando como estava molhada -- não precisei que me tocasse para sentir esse prazer.

-- Mesmo assim, eu queria retribuir.

-- Dorme primeiro, depois podemos nos retribuir de varias vezes – falou fazendo cara safada e arrancando uma risada de Manuela – descansa Manu, você quase não dormiu direito e tenho certeza que esta cansada, fecha os olhinhos fecha.

-- Eu vou.

 

Sem que Rachel esperasse Manuela virou de lado e deitou a cabeça em seu peito, aconchegando-se ali e logo sendo acolhida pelos braços da garota de cabelos castanhos, que começou a carecia-lhe os cabelos, e assim Manuela logo pegou no sono.

Rachel ainda ficou um bom tempo observando Manuela dormir, a achou linda. Repassava a cena das duas fazendo amor varias e varias vezes em sua mente até que acabou pegando no sono junto de Manu.

 

 

 

 

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Júlia que também estava em seu quarto com Amanda dormia, assim que chegaram dentro do quarto só teve tempo de tomar um banho e caiu na cama em um sono pesado. Não tinha ideia de nada que se passava fora do seu quarto.

Já Amanda não adormeceu, escutou a gritaria que vinha de algum lugar e acabou saindo do quarto para verificar o que estava acontecendo.

Assim que chegou até onde estava toda a confusão avistou Bryan, Breno, Daniel, Lorena e seguranças na frente dos portões da mansão San'Germany era uma gritaria enorme que logo identificou a voz do mais alterado sendo Otton.

 

-- Eu vou entrar! Essa casa é minha!

-- Temos ordem para não deixarmos o senhor entrar na mansão senhor Otton – um dos seguranças que lhe barravam falou.

-- Que se foda suas ordens, eu sou o dono desse lugar e vou entrar por bem ou  por mal!

-- Sinto muito mas o senhor não vai – retrucou novamente o segurança.

-- Seu bosta chame o chefe da segurança aqui agora! -- Otton falava cuspindo de nervoso.

-- A mamãe foi bem clara papai o senhor não pode mais entrar – Lorena tentou intervir.

-- Cale a boca Lorena! -- um grito dele foi suficiente para que todos os outros irmãos ficassem calados.

-- Onde esta aquela maldita?! Eu vou mata-la! JÚLIA APAREÇA, MOSTRE TODA A SUA REBELDIA SUA BASTARDA! -- gritava feito louco.

 

O chefe de segurança chegou e após uma breve conversa entre os dois o acesso a mansão foi liberado.

 

Otton estava quase a uma hora e meia na frente dos portões da mansão e quando conseguiu entrar foi parecendo um cão de caça atrás do que procurava.

Bryan, Breno e Daniel foram atras de seu pai na esperança de impedi-lo de cometer uma besteira, já Lorena ligou para sua mãe.

 

Assim que Elisabeth atendeu celular encontrou uma Lorena bem alterada do outro lado da linha.

 

-- Mamãe ele esta aqui!

-- Quem esta ai filha? Se acalme.

-- O papai mamãe! O papai esta aqui e disse que vai mata-la! Ele vai matar a Júlia mamãe, ele esta transtornado.

-- Não se preocupe filha, sua irmã vai ficar bem, não a deixe sair, os seguranças tem ordens restritas para não deixar ele entrar.

-- Mas ele entrou mamãe! Ele entrou! O segurança chefe liberou sua entrada e ele foi feito louco atrás da Júlia, ele vai mata-la mamãe, ele disse!

-- Se acalma vá atrás de onde sua irmã esta e procure não deixe seu pai fazer nada com ela, eu estou indo para ai!

 

Finalizou a ligação e aproveitou que Rebecca estava dormindo saiu apressada, não queria deixa-la preocupada.

Encontrou no caminho uma doutora e avisou que teria que sair e pediu que caso a filha acordasse que dissesse que ela já voltava.

 

Saiu apressada e ligou para Olávo, pediu que ele fosse para a mansão o mais rápido possível.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo