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No caminho da retina por Sarah Spagnol

Ver comentários: 3

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Palavras: 2038
Acessos: 1957   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 8

Os dias longe de Mariana tornaram-se mais longos e escuros. Fazia dez dias que ela estava fora, mas sempre ligava para casa e ficava bastante tempo conversando comigo e com a Alice, queria saber de tudo que tinha acontecido nos nossos dias e, pouco falava dos seus trabalhos. Na primeira semana, ela ligava sempre no horário da noite, e depois que a Alice dormia ficava conversando comigo por tempos, era carinhosa, atenciosa e gentil comigo. Percebi que, depois de completada uma semana, ela ligava só em horários que sabia que Alice estava acordada, só arriscava dizer que a saudade de casa estava grande. Não criei histórias em minha cabeça pois sabia que ela estava a trabalho e as coisas não eram tão fáceis assim para demonstrar tamanha afetividade por celular.

 

No meio daquela semana tive um surpresa ao receber o Felipe no apartamento, o pai da Alice. Ele estava de férias e decidira visitar a filha neste tempo. Era alto, olhos claros e tinha um sorriso muito bonito, como da filha. Alice adorava ele, era nítido o motivo: ele era adorável. Gentil, engraçado e atencioso. Não media esforços para satisfazer todas as vontades da menina. Fiquei receosa de deixar ele sair com a Alice, então entrei em contato com Mariana, que autorizou ele ficar com a filha, e sendo assim, eu poderia tirar alguns dias de folga, já que tinha pendente.

 

Na quinta eu estava jogada na cama do meu quarto, a temperatura estava amena, portanto eu estava só com uma roupa leve. Era muito bom estar em casa, mas eu não estava em paz. Saudade daqueles olhos, daquela cabeleira loira se espalhando no meu travesseiro, saudade de Mariana. Podia se dizer que eu estava amuada. Meu celular tocou, era Marcinha:

-Oi Marcinha!!
-Oi gatita, que saudade! Quando vai dar o ar da graça pra vida que existe fora daquele apartamento? _Ri do seu jeito despretencioso.
-Eu to em casa meu bem, to de folga até domingo a noite, a Alice está com o o pai nesses dias.

- Que maravilha Leka. Tava ligando mesmo pra chaamr você pra ir a uma festa comigo no sábado, vai ser uma loucura, é lá do meu emprego novo, nosso setor que esta organizando tudo. Vai ser chiquérrimo e muito divertido, e não queria ir sozinha..

- Ah Marcinha, sabe o que é, eu ando tão cansada..

- Até sábado vai estar linda e sem cansaço algum. Te pego as 20:00 horas aí. Esteja linda. _Ela deu uma risada sacana e desligou. É, não ia ter escapatória, se bem que, seria ótimo dar uma saída e ver gente, precisava tirar algo da cabeça que fazia questão de não sair.

 

Sábado chegou, junto dele a chuva e aquela vontade louca de ficar em casa. Mas não, tomei um banho, passei hidratante corporal, sequei os cabelos e moldei eles em cachos abertos, que iam até o meio das minhas costas. Passei uma alta camada de base no rosto, em seguida um pó, esfumei os olhos com preto, usei delineador levemente e, passei um batom rosa claro, pois preferia destacar aos meus olhos. Como estava frio, decidi por um vestido branco de mangas longas, que ia até os joelhos, emoldurando bem todo meu corpo, e um sapato preto. O contraste do branco com minha cabeleira escura ficou ótimo.

 

O local não estava cheio, mas tinha um número considerável de pessoas, e todos conversavam com todos, tornando um ambiente harmonioso. Percebi que haviam muitos policiais ali, e logo me toquei que a Marcinha trabalhava no fórum da cidade, como assistente de um promotor, por isso era comum juízes e todos deste meio por ali. Sorri sarcasticamente, quanto mais eu fugia, mais no meio dela eu estava.

 

Olhava pela janela alta e afastada do pessoal, quando alguém para ao meu lado. Não reconheci prontamente, só depois lembrei que era a pediatra da Alice, e ex da Mariana, a Adriana, que raios ela estava fazendo ali?

 

-Também veio arrastada pela amiga? _Ela riu, e eu já tive minha resposta.

- Tu viu? Que coisa.. _ Não sabia o que falar, nem como agir com aquela mulher.

- Lembra de mim, Letícia?

- Sim Adriana, a médica que cuida da Alice, né? _Olhei para ela esboçando um sorriso, ela fez o mesmo. Engatamos uma conversa sobre o tempo, e depois sobre como lugares como aqueles eram surreais pra quem não faz parte do meio, como nós, iriamos jantar, comemorar e partilhar da noite com juízes, promotores, oficiais de justiça, desembargadores, policiais e… delegados. Ela era bem legal e, muito bonita também, não nego que a Mariana tem bom gosto, que ironia.

 

Estávamos num local não tão grande, e tinha em torno de trinta pessoas, poucos. A Adriana disse que o restante da equipe estava em uma operação e, talvez alguns viessem, já que eram pra ter chegado hoje. Senti um frio na barriga, ela tinha voltado, não sei por que, mas pensei que ela me telefonaria, não sei… Adriana me analisou por alguns instantes, fez se um breve silêncio, e então disse:

-Ela tem porte de mulher fatal, desde sempre. - Gelei por dentro, olhei pra ela que tinha o olhar longe e fixo em alguém atrás de mim, só poderia ser… Virei e me deparei com Mariana, linda, imponente. Trajava um vestido vermelho como sangue, de mangas longas, que ia até o meio da coxa e como detalhe tinha um laço no pescoço, mas ele não era decotado, acompanhando um sapato beje alto e os cabelos lisos e soltos, muito bem alinhados, a boca vermelha como o vestido. Me perdi em suas pernas, no seu sorriso simpático, cumprimentando a todos com abraços e beijos, percebiam-se que eram todos amigos, só então me deparei na figura ao se lado, Bryanna, linda, mas nem aos pés da Mariana. Chegaram juntas, e não se desgrudavam, percebia se uma áurea íntima entre ambas, só podiam ter oficializado alguma relação, não sei…

 

Comecei a suar frio, e senti minha visão turva, meu sistema nervoso era do tipo gritante, que não disfarçava bem, e eu estava em polvorosa. Senti um olhar curioso sobre mim, logo não vi mais muita coisa, mas me senti carregada por alguém para em seguida sentar em algum lugar que era frio, tinha uma brisa gelada, estávamos na área de trás do lugar, uma varanda, e Adriana estava a minha frente, me olhando..

 

- Calma, ela ainda não te viu, e tenho certeza de quando o fizer, vai ficar de pernas bambas, você dá de dez a zero na Loiraça._ Ela riu.
- Não sei do que você está falando.
-Sabe, percebi seu olhar para ela ainda no hospital naquele dia, mas achei que era pura gula, agora confirmei que é mais que isso… Sei também que jogamos no mesmo time, e olha.. Você está caidinha de mais por ela, não pode ser assim, nada funciona assim. Se acalma aí, e usa a sua pose de mulher fatal agora, a mesma com que chegou hora antes aqui.

- Você está confundindo as coisas Adriana, ela é a minha chefe, apenas isso. _Tentei desconversar, mas sei que era causa perdida.. Ela riu e sentou do meu lado, ficamos olhando a chuva..
- É Letícia, nesse barco que você quer navegar, eu já fui marinheiro e, sei o quão ela é apaixonante, ela é rara.. Mas cuida desse coraçãozinho seu antes, por que a Mariana não quer ninguém na vida dela a não ser a filha, sempre foi assim. _Suspirei e ficamos em silêncio por um tempo, até a chuva ficar mais forte e então decidimos entrar.

 

 

***

A noite estava a cada instante mais fria e chuvosa, o cenário perfeito para aproveitar em baixo das minhas cobertas, na minha casa, com as bagunças dos meus tesouros, Ali e Letícia. Mas o dever me chamava, e um jantar do nosso meio estava posto, com todos os meus colegas e também amigos. Chegamos tarde da operação e, como eu estava no carro com a Bryanna, ela foi pra minha casa para nos arrumarmos e irmos. Mal tive tempo de matar a saudade da Alice, e não consegui ligar pra Leh, saudade, muita muita, mas resolveria isso logo.

 

O papo estava animado entre a Bry e o Carlos, delegado do distrito vizinho, quando meus olhos pousaram sob duas figuras conhecidas, entrando pelos fundos daquela sala. Adriana oferecia uma água para a Letícia, a outra ao que parecia aceitar de bom grado, mas afinal… O que estavam fazendo ali? Minha mente deu um giro e lembrei da juíza Helena, que era muito amiga da Adriana, mas… Podia levar amigo de amigo? Ela e Letícia estavam em um, tipo encontro? Não desgrudei meus olhos daquelas duas, e vi a receptividade da Adriana com a Leh, conhecia aquele olhar devorador dela. Que saco. Que noite de merd*. Decidi ir até elas, precisava averiguar, não ia deixar a carne pronta aos urubus, Letícia não era mulher do nível das azinhas que a Adriana costumava pegar. Letícia não. Atravessei o corredor e percebi que ela não tirava os olhos de mim, ainda que discretamente.

 

- Olha se não é a delegada mais gostosa deste país.. _Falou Adriana, descarada, sem vergonha..
- Boa noite moças! Nem tanto Adriana. _Sorri e elas me sorriram. Abracei Adriana, e abracei Letícia, me aninhei nela, que saudade daquele colo, daquele cheiro que já me era tão familiar..

- Que bom te encontrar aqui, Leh. _Falei depois do abraço, ela apenas sorriu, e tinha aquele olhar blase, diferente daquele cheio de carinho, de dias atrás, quando saí de viagem. Conversamos amenidades, até que nos chamaram para homenagear pelo último trabalho realizado nestas últimas semanas, eu e Bryana, por alguns minutos o pessoal falou, e depois foi servido o jantar.

 

As duas sentaram lado a lado, vi que depois chegou a amiga da Leh, que encontrei no shopping, pronto. Letícia é adepta a ménage à trois agora? Que raiva, e todas conversavam como amigas de infância, tirando o olhar devorador que a Adriana lançava pra ela… Assim foi a noite, minha sorte que tinha a Bryanna, que me fazia companhia, por que se não, estava jogada as traças e provavelmente teria ido embora.

 

Ao final da festa, eu estava caindo de sono, e queria ir embora, estava procurando a Letícia, pensei que poderíamos ir juntas, quando vi que ela saía acompanhada de Adriana. Gelei, Eu sabia… Mas ela sabia o que fazia, não iria impedir nada. Minha noite tinha acabado ali, mas antes de sair, a Bryanna me ofereceu carona, já que tínhamos ido juntas. Aceitei.

 

Terminamos a noite juntas, e só me dei conta quando amanheceu e sim, ela estava dormindo na cama comigo nua, e eu também. Acho que eu estava carente, sem sex* faziam quinze dias, e quando volto, cheia de amor pra dar, sou rejeitada pela minha morena, aliás, trocada, e não tem nada que marque mais do que ser trocada, por uma ex sua ainda… Claro que a noite terminaria assim, a Bryanna não mede esforços para me conquistar, e ela sabe como me atiçar, bandida…

 

Levantei e fui ver minha filhota, matar as saudades. Conversávamos eu, Alice e o Felipe na cozinha quando a Bryanna acordou, de cara fechada, apenas se despedindo e indo embora, me deixando com uma vergonha danada de Felipe. Passamos o dia juntos como uma família, já que era raro nós três nos reunir num final de semana só nosso.

 

 

Na segunda, finalmente a Letícia voltou, eu não estava de plantão, por isso fiquei em casa, ouvindo tudo que as duas conversavam durante o café da manhã, inclusive a parte que a Alice contou que a Bryanna dormiu aqui em casa, não sei por que, mas não queria que ela soubesse destes detalhes da minha vida. Durante todo o dia, ela me tratou de forma profissional, e eu já não estava aguentando, mas sabia que a partir dali as coisas haviam mudado, afinal de contas, ela estava com a Adriana, e isso me causava uma repulsa imensa. Eu tinha vontade de chorar como uma criança, por isso passei o dia inteiro deitada, sozinha no meu quarto.   

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capítulo 8:
Pryscylla
Pryscylla

Em: 08/02/2016

Poxa que coisa,ela dormiu com outra assim do nada. Haaa fala serio sem necessidade,a Let está certa mesmo tem que deixar a Mariana pra lá.

Bjus.

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olivia
olivia

Em: 07/02/2016

Muito bom o capitulo,mulheres lindas e inseguras,só encontrar a outra conversando é motivo para trair,agora vair curtir cara feia.kkkkkkkkkkkkkk Leticia também deu mole né!!!!!!!!!!!!Bjs

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 07/02/2016

Quantos desencontros! Antes de decidirem ter um relacionamento praticamente já estão separadas. Complicado! A Let enxerga coisas onde não existe e a Mari muito carente pro meu gosto. Diálogo não existe entre essas duas? Seria tão simples perguntar e responder. Agora estão separadas por algo que nem existe. Adultos confusos!

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