Vocês merecem!
Capítulo 10 - Erro e arrependimento
Eu via tudo e todos a minha volta, mas era somente meu corpo que estava ali. Minha mente voava sem destino e sem indícios de que logo voltaria. Não conseguia prestar atenção em nada por mais que 5 segundos. Tudo ali me era estranho, me sentia deslocada e totalmente desligada.
Passei a noite em claro, não dormira nada, nada mesmo. Vi o quarto ser invadido por tímidos raios de sol que ultrapassavam as cortinas das grandes janelas. Marcela não aparecera mais, e esse foi mais um motivo para me atormentar a noite inteira. Ela havia sumido, evaporado sem dar nenhum sinal de vida.
Aquela voz ecoou em minha cabeça noite e madrugada adentro. Henrique estava lá, estava perto de Giovanna. Ela mentira para mim. Havia assegurado que o médico metido a galã não compareceria àquelas palestras, no entanto, ele estava lá, chamando-a de querida.
A cada vez que repassava as frases ditas do outro lado do telefone tentava me convencer de que eu estava confundindo as coisas, e quem estava ali era outra pessoa, e não aquele homem cínico e mesquinho. Era uma tentativa vã, cada vez mais me convencia de que era ele sim.
Como ela pode mentir para mim? Será que o ocorrido naquele restaurante já havia sido apagado de sua mente? Ou melhor, será que o que aconteceu não passara de uma coisa insignificante? Provavelmente não passara de uma ceninha de ciúmes que foi deixada de lado por sua irrelevância.
Será que tudo que vinha ocorrendo ultimamente tinha haver com Henrique? As mentiras, as saídas sem justificativas, o modo estranho e frio como ela me tratava às vezes. Será que foi com ele que ela almoçou no dia daquela chuva torrencial? Ela negara, disse que passara o dia em casa, porém, o carro ainda molhado e o ticket de estacionamento falavam o contrário.
Deus! Quantas perguntas e questionamentos.
Suspirei, apertei minhas têmporas tentando me afastar de todos os pensamentos que me perseguiam. Eu havia decidido, havia jurado viajar com mente e coração tranqüilos, e tinha conseguido isso...até a noite passada. Não ia adiantar nada me martirizar, tinha que dar um basta nos absurdos que andava pensando. Giovanna e eu tínhamos que conversar!
-- E aí, o que está achando? – Thais sentada ao meu lado perguntava.
-- De quê?
-- Do jogo.
-- Que jogo?
-- Malu você está aqui mesmo? Em Belo Horizonte, no campeonato regional que a sua escola, a Andrade Lemos está participando?
-- Acho que não... – admiti coçando a nuca.
-- Eu percebi. Alguns alunos já acenaram umas dez vezes para você.
-- Nossa. Realmente estou no mundo da lua.
-- Aconteceu alguma coisa? Algo em que eu possa ajudar?
-- Não. Quer dizer, até tem algo que eu queria te pedir.
-- Pode falar.
-- Será que você pode ver hoje com a recepção do hotel a possibilidade de nos conseguir mais um quarto? A Giovanna chega hoje, e claro que é completamente inviável ocupar um quarto com ela e a Marcela.
-- Sem sombra de dúvidas. – disse sorrindo – Mas pode deixar que assim que chegarmos ao hotel e providencio mais um quarto.
-- Obrigada Thais.
-- Por nada. Pode contar comigo, você sabe.
Logo o intervalo entre os jogos chegou. Era hora de dar uma pausa nos jogos e almoçarmos. Hora de descanso, alimentação e hidratação.
Fomos todos para o refeitório. Consegui uma mesa mais ao fundo, um pouco distante de alguns alunos. Não que eu os quisesse longe ou coisa parecida, mas, eu não estava bem, não estava normal, então era melhor manter uma distância.
Aproveitei o almoço para mandar uma mensagem para Alice.
“Você não tem idéia de como estou precisando de você agora. Preciso dos seus conselhos, preciso conversar e desabafar. Minha cabeça está uma coisa de louco, e sei que só você vai conseguir acalmar tudo esse turbilhão que se instaurou. Por favor, me liga quando puder. Beijos. Eu te amo.”
Fiquei com o aparelho nas mãos, com uma ínfima esperança de receber palavras reconfortantes, mas não veio. Abaixei a cabeça por um instante, sentido o início de uma dor de cabeça que prometia ser “sensacional”. Ainda tínhamos pelo menos 5 horas de competições pela frente, eu tinha que tentar me manter inteira, de pé.
Quase não toquei na comida, não sentia fome.
Depois do almoço consegui me manter mais presente durante os jogos, ficando ao lado das quadras e chegando ao ponto de às vezes até me alterar com a arbitragem. Quer dizer, eu ficava irritada, mas não chegava a falar nada, ficava na minha. Era engraçado, eu quase pulava ao lado das quadras, tamanha minha irritação, mas sem pronunciar uma única palavra ou palavrão – nunca fui de fazer usos dessas palavras - contra os árbitros.
Ao lado da quadra avistei Marcela, ela me olhava, porém em momento nenhum do dia ela se aproximou de mim, ficou o tempo todo ao lado do filho – que visivelmente estava incomodado com a presença materna. Não faço a mínima idéia de onde ela possa ter dormido na noite anterior, desde ontem ela parecia fugir de qualquer tipo de proximidade, e intimamente eu agradecia por isso.
Mesmo com a cabeça fora de ordem sei perfeitamente que não seria correto não conservar com Marcela, e eu faria isso assim que chegasse ao hotel.
As competições encerravam-se mais cedo no dia de hoje. Na volta para o hotel, diferentemente do dia anterior o ônibus voltou um pouco mais silencioso. O dia havia nos rendido algumas derrotas, e isso havia desanimado alguns dos alunos. Sim, eu também estava desanimada, mas ainda sentindo certa letargia e aquela dor de cabeça que havia aumentado consideravelmente.
Tentei animá-los, ainda tínhamos três dias de competições pela frente, muitas coisas ainda iam acontecer. Ganhar ou perder faz parte, não se ganha sempre. Até deu uma amenizada.
Joguei-me na cama assim que adentrei o quarto. Fechei os olhos sentindo-me cansada, o dia havia sido corrido e, além disso, meu corpo agora reclamava pelo dia sem uma alimentação adequada.
Estava quase cochilando quando ouvi a porta ser aberta. Me recusei a abrir os olhos, estava tão boa aquela quietude.
-- Malu?
-- Oi.
-- Será que podemos conversar?
Suspirei pesadamente e sentei-me na cama sentindo uma pontinha de raiva se misturar a irritação e sabe-se lá mais o quê.
-- Sim, claro que sim. Eu queria mesmo conversar com você Marcela. O que aconteceu ontem a noite...
-- Não acontecerá nunca mais! – me interrompeu – O que aconteceu ontem a noite foi um erro, eu não devia ter feito nada daquilo. Desculpa por ter insistido, por quase ter te beijado a força. – falou sentando ao meu lado na cama.
-- Realmente o que aconteceu ontem foi um erro, eu sou casada, não posso.
-- Eu sei. Porque você não é uma cafajeste sem caráter, e sem escrúpulo hein Maria Luíza? – seu sorriso era tristonho.
Sorri para ela e a puxei para um abraço de lado.
-- Por que essa não seria eu!
-- Eu sei.
Ficamos em silêncio por um tempo até que ela se levantou passando as mãos no rosto.
-- Bom, eu queria te pedir desculpas por ontem e dizer que vou mudar de quarto. A Thaís conseguiu um no andar de baixo, então vou só arrumar minhas coisas.
-- Não precisa sair assim.
-- É melhor.
Marcela arrumou as suas coisas, recolheu alguns de seus pertences do banheiro, me deu um beijo rápido na bochecha e saiu. Fiquei um pouco triste, as coisas não precisavam ser assim. Não queria magoar ninguém, e o chato é que em situações como essa alguém sempre se machucava, saia ferido.
Tomei um banho quente, tomei dois analgésicos para a safada da dor de cabeça e me embrenhei debaixo das cobertas. Alcancei o celular e procurei alguma notícia de Giovanna. Havia apenas uma mensagem enviada às 14hs da tarde.
“Meu amor, infelizmente pegarei o vôo às 3hs da madrugada, não se preocupe pegarei um táxi até o hotel. Provavelmente te encontrarei dormindo, que nem um anjo. Estou louca de saudades de você. Eu te amo.”
Ainda mais essa! Era melhor dormir mesmo, não tinha nada a fazer. Aquela dor de cabeça tinha que me abandonar.
Fechei os olhos e respirei profundamente sentindo aquele calorzinho debaixo das cobertas. Um contraste com o clima frio da cidade. O sono não demorou a chegar, veio lentamente, mas veio forte.
-- Você não podia ter feito isso comigo Giovanna, não podia!
-- Será que entende que você está cega? Você não está vendo nada com clareza. Não posso e nem consigo acreditar que você pensa isso de mim. Como pode achar que eu te trairia? – me perguntava chorando.
-- Ninguém me contou! Eu vi, vi com meus próprios olhos.
-- Você não viu nada, é tudo coisa da sua cabeça. Eu te amo Luíza, jamais faria isso com você.
-- Mentira! – berrei deixando as lágrimas cair. – Você me traiu, traiu sem nenhum peso na consciência. Agora me diz uma coisa, foi bom dar para aquele medicozinho? Foi gostoso?
Queria feri-la. Queria que ela se sentisse como eu estava me sentindo: ferida, magoada, humilhada...
Acordei sentindo como se aquele tapa que ela me dera tivesse sido real. Meu rosto ardia como se tivesse acabado de acontecer. Passei a mão no rosto no automático. O sonho parecia tão real, tão vivo.
Olhei o celular ao lado da cama. Já passava de meia noite. Pensei em Giovanna. Onde ela estaria àquela hora?
Voltei a deitar, decidida a voltar a dormir novamente. Estava ansiosa e ao mesmo tempo nervosa, queria que ela chegasse logo, queria conversar logo, queria colocar uma pedra sobre aquela suspeita de que ela mentia e talvez até me traia.
Meu corpo ficou tenso com tal pensamento. Não sabia como começar aquela conversa. Por onde começaria afinal? O que eu diria? Minha cabeça voltou a fervilhar, e toda aquela confusão voltava com força. Não sabia o que pensar.
Um leve movimento no trinco da porta me chamou a atenção. Dentro do quarto estava tudo escuro. Vi quando uma pequena brecha na porta deixou a luz que vinha do corredor invadir o quarto.
Rapidamente fechei os olhos, com medo de ser Marcela que voltava novamente. Só podia ser ela, só ela tinha a chave daquele quarto.
Quase parei de respirar, temerosa. De olhos fechados fingindo dormir, esperava...esperava o quê? Um perfume. Um perfume gostoso e tão conhecido por mim invadiu o ambiente. Quase sorri. Aspirei fundo aquele cheiro. Acho que ainda estava dormindo.
Lábios macios e quentes pressionavam os meus com delicadeza. Senti os cabelos sedosos caindo sobre o meu rosto. Sim! Era ela, era Giovanna.
Agarrei-a pelo pescoço fazendo-a cair sobre o meu corpo. Procurei sua boca e a tomei com saudade, com pressa.
-- Pensei que estivesse dormindo sua safada. – falou sorrindo quando enfim abandonei sua boca para que ela respirasse.
-- E eu pensei que só chegaria mais tarde, bem mais tarde.
-- Queria te fazer uma surpresa.
-- E fez. – beijei-a de novo.
-- Eu estava com tanta saudade de você Luiza, - distribuía beijos por todo meu rosto – mas tanta saudade que quase morri.
-- Só foram dois dias.
-- Foram suficientes! Não ouse mais passar tanto tempo assim longe de mim. Não agüento. – falou colocando a mão sobre meu seio.
-- Já chegou com esse fogo amor? – perguntei entre um sorriso.
-- Você me deixou nesse estado desde a nossa última ligação.
A ligação! Me fizera lembrar da voz, de Henrique e toda aquela merd*. Não consegui disfarçar, simplesmente não deu para fingir. O sorriso sumiu de meu rosto como num passe de mágica. Virei o rosto para o lado tentando me concentrar em algo que não fosse aquilo.
-- O que houve amor? – perguntou tocando meu rosto fazendo-me olhá-la.
Olhei em seus olhos buscando aquela mulher que eu conhecera há cinco anos atrás. Ela estava lá, estava ali diante de meus olhos me encarando sem entender o que eu tanto buscava. Seus olhos azuis nunca mentiram pra mim, eles eram totalmente transparentes. Sabia lê-los como ninguém. Eles não deixavam mentir.
-- O aconteceu meu amor? – sua feição demonstrava estranheza e confusão.
Senti meus olhos marejarem. Eu tinha consciência de que ao fazer uma pergunta tão acusadora quanto aquela que rondava minha cabeça há alguns dias eu provavelmente iria feri-la como nunca antes na vida. Se tudo não passasse de coisa da minha cabeça eu minaria a nossa relação.
Não conseguia parar de encará-la. O amor que eu sentia por aquela mulher era maior que tudo, mais forte e mais intenso do que um dia eu pude cogitar. Giovanna era a minha vida. Chegou a hora de pôr um fim, dar respostas a tantas perguntas.
-- Luiza você está me assustando. Está sentindo alguma coisa? O seu joelho está doendo?
-- Não. – funguei.
-- Você está estranha.
-- Como foi durante as palestras?
-- Foi tudo bem. Só foram um pouco entediantes, eu não tinha nada a ver com o que estava falando, só assisti, não participei de nada. - seu rosto demonstrava estranheza – Amor você quer me dizer algo?
-- Na verdade, perguntar.
-- Seja direta!
-- Mentiu pra mim quando disse que o Henrique não iria estar presente nessas palestras? Você disse que ele não viajaria com vocês, mas eu ouvi a voz dele quando você me ligou, ele estava lá.
-- Eu não menti. O que falei para você foi exatamente o que o Wilson me disse, e ele me garantiu que o Henrique não ia. Ele não tinha aparecido até o momento da festa.
-- O que ele queria com você naquela noite?
-- Wilson estava nos chamando para uma espécie de brinde, sei lá.
A razão de repente não tinha mais voz, era meu coração que agora falava.
-- Você sente algo por esse cara?
-- Claro que não Luíza. De onde você tirou isso?
-- Você sente algo por ele? – perguntei ignorando a sua pergunta.
-- Não! – falou levantando da cama e ficando de pé enquanto me olhava – Aonde você quer chegar com isso?
-- Porque tem mentido pra mim?
-- Luíza do que você está falando? Eu não estou entendendo nada.
-- Eu já sei de tudo que tem feito!
-- Você...você sabe? – perguntou surpresa.
-- Sei! – levantei e me aproximei dela, deixando meu rosto quase colado ao dela, como se fosse beijar - Você está me traindo! – cuspi as palavras com raiva.
-- O quê?
-- Vai negar?
-- Você não pode estar falando sério! Isso é uma brincadeira não é? Admite! – falou me empurrando pelo ombro.
-- Você está mentindo, traindo, e só pode ser com aquele engomadinho.
-- Eu nunca te trai Maria Luíza. Nem com ele nem com ninguém. Como pode pensar isso de mim?
Seus olhos azuis aos poucos estavam ficando avermelhados, assim como a pontinha de seu nariz. Dentro daquele mar azul pude ver a mágoa, a tristeza e até a decepção. Afastei-me dela sentindo meu peito doer, um aperto e um grande nó na garganta.
Dei-lhe as costas quando vi lágrimas descerem por seu rosto.
-- Como acha que eu seria capaz de te trair Luíza? Eu te dei a minha vida, sempre estive do seu lado, sempre demonstrei o meu amor por você. O que aconteceu com toda a confiança que tínhamos uma na outra? – perguntou baixinho.
-- Eu não sei...
-- Não confia mais no nosso amor?
Enfim voltei olhar para ela. Giovanna dava vazão as suas lágrimas, eu ainda segurava as minhas. Estava me fazendo de forte, mas vê-la daquela maneira foi uma dor imensurável. Seu lindo rosto banhado em lágrimas, seus olhos e nariz avermelhados, a maquiagem borrada, a nítida decepção em seus olhos. Senti-me horrível com aquilo, mas não sabia como agir, era no automático que eu falava. Até parece que minha cabeça tinha parado de funcionar.
-- Eu não sei... – repeti ridiculamente incapaz de formular alguma frase.
-- Nunca esperei ouvir isso de você. Justo de você! Vim até aqui morrendo de saudade de você, ansiosa para te ver, te sentir e isso é tudo o que tem para dizer pra mim?
Suspirei em resposta.
-- Hein Luíza? Só o que tem a me oferecer neste momento é uma acusação sem pé nem cabeça?
-- Eu não sei, não sei o que pensar. Estou muito confusa.
-- Ok. – disse caminhando até a porta e pagando a mala que estava ao lado – Acho melhor você pensar direitinho sobre tudo o que me acabou de dizer... – sua voz era cortada pelos soluços.
-- Aonde você vai?
-- Não importa agora. Pense e veja o erro que está cometendo.
Tentei abrir a boca para falar algo, mas foi tarde, num piscar de olhos Giovanna fechava a porta atrás de si. Encarei a porta parecendo uma idiota. A ficha ainda não tinha caído, não tinha me dado conta do que fiz.
Foi preciso algum tempo para que eu assimilasse tudo, e ai sim me desesperei. Não me importei em momento algum com a roupa que estava, apenas andei pelos corredores chamando seu nome. As lágrimas turvavam minha visão, meu coração batia triste, dolorido.
Andei por todo o corredor e resolvi descer até o saguão do hotel. Na recepção perguntei se alguém tinha visto uma mulher ruiva vestindo um sobre tudo bege passar por ali. Não! Ninguém tinha visto.
Corri até a rua do hotel olhei para todos os lados. Àquela hora já não havia quase ninguém na rua. Estava praticamente deserta. As lágrimas aumentaram e meu coração diminuiu.
Voltei para o quarto completamente desesperada. Apressada. Esbaforida. Quase sem fôlego cheguei à procura de meu celular. As mãos trêmulas quase me fizeram deixar cair o aparelho. Disquei seu número. Caixa postal.
Sentei na cama me sentindo desolada.
“Meu Deus! O que eu fiz?!”
Como entender e reverter o que eu tinha acabado de fazer? Acusei-a sem dar ao menos uma chance para que ela se explicasse. Praticamente gritei em sua cara chamando-a de traidora.
Praticamente disse com todas as palavras que eu não confiava no nosso amor. O que significava isso? Quanto eu tinha magoado a Giovanna?
Deixei meu corpo cair para trás e finalmente deixei que as lágrimas que queimavam meus olhos saíssem de uma vez. Tenho certeza de que o choro alto podia ser ouvido por quem passasse pelo corredor. Não me importava.
Liguei dezenas de vezes para o seu celular, e das poucas vezes que enfim o celular chamou a ligação foi derrubada. Era óbvio que ela não queria falar comigo.
O que tinha acontecido comigo para agir com a mulher da minha vida daquele jeito? As respostas que eu procurava estavam em seus olhos, estavam ali à minha frente e mesmo assim fui cega o bastante para não ver e ignorar o que eles me diziam.
Passei a noite em claro, tentando falar com ela sem nenhum sucesso. Estava preocupada com ela por ter saído daquela maneira. Era tarde da noite, Giovanna nunca esteve naquela cidade e para completar tinha saído nervosa. Para onde ela teria ido?
O cansaço acabou me vencendo quando o relógio marcava 06hs da manhã.
Fim do capítulo
Mais um capítulo! Vocês merecem! Tenham um ótimo carnaval, e curtam com juízo e segurança. Um beijo para cada uma de vocês, e não esqueçam de comentar nos dois capítulos tá? Até quarta!
Comentar este capítulo:
Ana_Clara
Em: 26/02/2016
Só uma dúvida... O campeonato regional é em Porto Alegre, Campo Grande ou em Belo Horizonte? Em três capítulos diferentes vc citou essas cidades e pelo visto nenhuma delas está correta. rsrsrs
Aliás, não consegui entender a Malu... Ela ficou quieta até agora, aguentando calada e quando explode acusa a esposa de maneira cruel.
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flawer
Em: 05/02/2016
Juizo vc também jovem! Rssssss
Enquanto todos festejam na folia momesca, Malu e Gio sofrem...
E nós ficamos na torcida que na quarta... enfim, na quarta, desvendaremos este mistério no qual Gio está envolvida e que está afetando seu casamento! Tu vai contar nos próximos capitulos né autorinha linda e boazinha?! Rsssss
Beijinhos Chris
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Mille
Em: 05/02/2016
Um dejavu e a Malu fez tudo errado.
Não entendo de relacionamento, mais creio que ambas precisam conversar e sem ter a acusação.
Gio anda misteriosa, mentindo mais conversando a Malu terá suas respostas, já que os olhos da Gio é acusadores das verdades.
Parece que iremos ficar na expectativa do proximo capitulo da Malu tentar reparar o que disse, acho que esta tudo acontecendo e sozinha sem ter a Alice para desabafar foi explodindo e acusando a Gio na mesma hora.
Bjus e otimo carnaval para quem gosta.
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Baiana
Em: 05/02/2016
Sabia que tinha uma explicação para a presença do médico galã. Juro que na hora que li o título do capítulo imaginei que a Luiza fosse ceder aos carinhos da Marcela e se arrepender logo depois.
Será que agora o mistério vai ser revelado? O que tanto a Giovanna esconde?
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