Capítulo 9 - Marcela
Podia ouvir ao longe, bem longe uma música tocar. Aquilo já estava me irritando. Virei na cama e coloquei o travesseiro sobre a cabeça, tentando abafar a música insistente. Demorei um pouco para reconhecer que a música que tocava longe, bem longe na verdade era o toque de meu celular. Sentei na cama tentando me acostumar com a claridade e assim descobrir onde deixara o aparelho. A música cessou e depois voltou a tocar.
Saltei da cama e apanhei o danado em cima do sofá.
-- Alô? – atendi esfregando os olhos.
-- Bom dia! – sorri ao ouvir aquela voz - Estava dormindo até agora?
-- Bom dia. Eu, eu...não sei. Que horas são?
-- Quase nove da manhã. Aproveitei o horário de café da manhã para ligar pra você.
-- Acho que perdi a hora. – disse olhando em volta.
-- Estou vendo que sim. – um risinho do outro lado da linha – Desculpa não ter ligado pra você ontem amor, é que foi uma verdadeira confusão aqui. Chegamos e tivemos que entrar em uma palestra. Terminou um pouco tarde, e não te liguei, pois imaginei que você já estaria descansando.
-- Não tem problema. Imaginei que estivesse ocupada com algo e por isso não me ligou. E como estão as coisas ai?
-- Um pouco chatas.
-- O Henrique não foi mesmo?
-- Não, ele não veio.
-- Ainda bem. – falei mais pra mim do que pra ela.
Um risinho.
-- Amor? Vou ter que desligar. Prometo que darei um jeito de ligar pra você a noite.
-- Promete mesmo?
-- Prometo.
-- Eu te amo ruiva. Não vejo a hora de você chegar aqui.
-- Estou contando os minutos para estar com você amor. Também te amo. Se cuide. Beijos.
-- Te amo muito mais. Se cuide também. Beijos.
Sorridente tomei banho e desci para tomar café da manhã. Quase todos os alunos estavam no restaurante. Avistei Marcela em uma mesa mais distante, mas acabei fingindo que não tinha visto. Sentei-me na mesma mesa que Thaís e alguns professores.
O assunto não podia ser outro: o campeonato. A empolgação já pulsava em minhas veias. Não me importava o número de medalhas que levaríamos para casa, mas sim a participação que faríamos. Só o fato de o nome da Andrade Lemos fazer parte daquele campeonato regional me deixava imensamente feliz.
Após o café da manhã deixamos o hotel na direção do Complexo Poliesportivo de uma das maiores e mais importante universidades de Porto Alegre, onde ocorreriam todas as etapas do campeonato. Dentro do ônibus era pura alegria, risadas, piadas, cantoria e até coro de música de guerra.
Hoje as categorias que competiriam seriam a de natação, futsal e a minha preferida: handebol.
Fiquei perplexa com o tamanho e a modernidade daquele Complexo Poliesportivo. Era gigantesco, digno de abrigar as competições mais famosas e importantes do país. Fiquei abobalhada, minha escola um dia chegaria aos pés de tudo aquilo. Era uma promessa pessoal.
Cada escola teria uma comissão, onde ficariam todos reunidos em um espaço exclusivo, como uma área VIP. Naquele espaço ficaram os professores de categorias que não participavam hoje, os pais que estavam alí como acompanhantes, Thaís e eu. Marcela estava nervosa, eufórica, e ansiosa. Tudo ao mesmo tempo. Gustavo participaria de várias categorias, e hoje competiria na natação.
Olhei para Marcela e ela estava com as mãos unidas, os dedos entrelaçados debaixo do queixo. Ela observava o filho que estava com outros alunos um pouco distante. Ela parecia aflita. Sorri e me aproximei.
-- Calma Marcela, ele é um ótimo nadador, vai se sair muito bem.
-- Eu sei, mas não consigo ficar tranqüila. Ele falou tanto dessa competição, está tão empolgado, morrendo de vontade de levar uma medalha para mostrar para o pai.
-- Ele vai conseguir. O pai dele vai se orgulhar.
Ela sorriu pra mim cruzando os dedos indicadores e médios das duas mãos e erguendo a cabeça para o céu.
A comissão organizadora enfim deu início ao primeiro dia de competições. Seguindo a seguinte ordem: Futsal, handebol e natação. Marcela seria “torturada” por um pouco mais de tempo. Porém, quem estava aflita agora era eu. Até parecia que era eu naquelas quadras.
Uma voz ao microfone anunciou o início das competições nas piscinas. As provas eram divididas entre faixas etárias e estilos. Dirigimo-nos para a área aberta onde ficavam as piscinas. Marcela parecia ainda mais inquieta.
Eu seria capaz de apostar um grande número de fichas no filho dela, conhecia o empenho e o talento dele. E o meu faro não falhou, o garoto era realmente bom, finalizou a prova chegando em primeiro lugar na modalidade crawl, e em segundo no borboleta. Uma Marcela completamente eufórica me abraçou quando o nome do filho foi anunciado para subir ao pódio.
-- Meu filho ganhou Malu! – falou feliz e ainda abraçada em mim.
-- Eu sabia que ele era capaz.
Marcela se separou de mim e passou a olhar em meus olhos.
-- Obrigada por acreditar nele.
-- Imagina. O mérito é todo dele.
A mulher voltou a me abraçar, dessa vez depositando seu rosto na curva de meu pescoço. Ficou parada ali e eu podia sentir a sua respiração que já não estava tão calma. Seu nariz roçou ali e um arrepio involuntário percorreu meu corpo.
-- Você tem um cheiro tão gostoso. – falou ao meu ouvido.
-- Marcela, é... – tentei me desvencilhar daquele contato.
-- Não fala nada, só me deixa ficar aqui um minutinho, prometo que não vou fazer nada, só quero ficar aqui.
Tentei fazer o que ela pediu, mas simplesmente não consegui relaxar, meu corpo estava completamente tenso. Deixei meus braços penderem ao lado do corpo enquanto a mulher ainda estava agarrada ao meu corpo. Aquilo não era certo, não estava nada certo.
-- Marcela...
-- Tudo bem. – falou finalmente me soltando.
Fiquei parada no mesmo lugar, totalmente e completamente sem jeito. Olhando para os próprios pés. Nunca passei por situação tão chata quando aquela. Na verdade era uma situação delicada, onde haviam muitos sentimentos além dos meus. Não queria magoar ninguém.
-- Mãe! – fomos salvas por Gustavo.
-- Oi meu amor.
-- Você viu mãe? Eu ganhei! Você viu aquilo tia Malu? Viu como eu nadei rápido? Eu dei tudo de mim. Meu pai vai ficar orgulhoso de mim mãe. – falava eufórico.
O garoto de apenas 14 anos de idade, e que tinha quase a minha altura falava empolgado e completamente feliz. O sorriso estampado em seu rosto mostrava o quanto ele queria deixar o pai orgulhoso de um feito seu.
-- Parabéns Gustavo! Você se saiu muito bem, me deixou maravilhada.
-- É sério isso tia?
-- Claro que sim. Você nadou realmente muito rápido, deixou muita gente aqui de boca aberta. Garanto que o seu pai ficará estonteante.
Gustavo puxou a mãe pela cintura, e depois puxou a mim, nos unindo num abraço molhado, desajeitado e completamente constrangedor. Marcela buscou o meu olhar e eu tratei de desviar, olhar para qualquer lugar.
Eu tinha que conversar com ela.
O fim do dia nos rendeu apenas uma derrota e um empate. De modo geral a Andrade Lemos estava se saindo super bem.
Dentro do ônibus fazendo o trajeto de volta para o hotel a cantoria era bem maior. Apesar de exaustos não cansavam de comemorar, e eu, acabei entrando naquele clima e agora cantava com eles. Já passava de 20hs da noite, decidimos por fazer a refeição no quarto mesmo, sendo assim, nos recolhemos assim que chegamos ao hotel.
Marcela ficou com o filho por mais um tempo, em uma comemoração só deles e eu fui para o quarto, precisava mesmo de um banho. O cansaço me consumia. Quando sai do banho o serviço de quarto bateu a porta, o jantar havia chegado.
Comia assistindo TV, estava absorta pelo filme que passava na tela. Marcela entrou no quarto, cabisbaixa, não disse uma mera palavra e entrou no banheiro. Ouvi o barulho do chuveiro depois dela ter entrado há certo tempo lá. Ela demorou bastante por lá, e saiu enrolada em uma toalha do próprio hotel. Voltei a olhar para a tela.
Percebi que Marcela não se moveu, ficou parada junto à soleira da porta do banheiro. Desviei o olhar para onde ela estava e ela me olhava intensamente.
-- Tudo bem?
Ela balançou a cabeça em afirmativa.
-- Quer assistir alguma coisa? Pode mudar de canal se quiser.
Ela balançou a cabeça em negativa.
Tudo bem, ela não queria falar, então calei-me também. Peguei meu celular e deixei próximo a cama – Giovanna ligaria mais tarde. Desliguei a TV deixando o controle sobre o lado da cama que ela ocupava e enrolei-me nas cobertas fechando os olhos.
-- Posso apagar a luz? – ela perguntou.
-- Pode. – respondi sem abrir os olhos.
Senti quando ela deitou ao meu lado. Um suspiro pesado preencheu o quarto que estava em silêncio. Abri os olhos e olhei para ela, e mesmo no escuro pude vê-la de costas.
-- Está tudo bem mesmo? – voltei a perguntar.
-- Acho que estou perdendo a cabeça.
-- Aconteceu alguma coisa?
-- Aconteceu. E aconteceu há muito tempo. Eu não soube como agir no início, fiz as coisas erradas, e agora que estou tentando fazer da maneira correta as coisas estão saindo do meu controle. Não sei o que fazer.
Bom, o que estava acontecendo é que eu perguntava e ela me respondia de maneira supérflua, não dava para entender sobre o que ela estava falando. A única coisa que havia entendido é que havia algo saindo do controle. Mas o quê?
-- É sobre o pai do Gustavo?
-- Não, não tem nada haver com ele. É algo bem maior que isso. Otávio não significa mais nada para mim, nem sei se algum dia ele foi algo.
-- Marcela...
-- É melhor dormirmos. – me interrompeu com a voz quase irreconhecível, estranha.
Não falei mais nada, apenas fechei os olhos. Virei para o outro lado ficando de costas para a outra mulher. Meu corpo estava cansado, mas o sono não vinha. Fiquei deitada olhando para os cantinhos escuros daquele quarto até que um pequeno soluço chamou minha atenção. Parei de respirar e fiquei ouvindo. Marcela parecia chorar.
Fiquei dividida, não sabia se falava com ela ou dava espaço. Não sabia o que fazer. Afinal, tinha como não ficar comovida ao ver uma mulher chorando? Não, para mim pelo menos não tinha.
Girei o corpo e estiquei-me tocando seu ombro.
-- O que aconteceu?
Um suspiro pesado antecedeu a frase que me desmontou inteira. Bombástica!
-- O que aconteceu é que eu me apaixonei por você.
-- Marcela eu... não sei o que dizer.
-- Não precisa dizer nada. Sei que nunca tive chance alguma. Eu me atirava pra cima de você feito uma louca, mas no início era meio que por diversão, só que aos poucos foi tomando um ar diferente, de um modo que eu não conseguia entender. Até aquele dia que te levei até a sua esposa. Eu fiquei muito preocupada, mas quando cheguei e a vi, senti ciúmes, de um modo que eu nunca provei. Eu invejei sua esposa no momento em que você nos apresentou. Eu queria estar no lugar dela, eu queria que você me chamasse de amor. Eu queria... – um soluço lhe interrompeu – queria apenas uma noite com você.
-- Eu...
-- Não precisa dizer nada, eu sei que você ama a sua esposa. Aliás, ela é linda, você é linda. Formam um belo casal.
-- É, eu a amo. – suspirei – Eu sinto muito.
Um soluço balançou violentamente o corpo de Marcela. Sei que dizer “sinto muito” pode piorar consideravelmente as coisas, mas era isso mesmo, eu sentia muito por Marcela sentir paixão por mim e eu amar loucamente outra pessoa. Conheço esse sentimento, na verdade, sofrimento. Não desejo isso a ninguém, dói, magoa muito.
Palavras não bastariam, eram pobres e não ajudariam em nada. Nada do que eu ou ela dissesse mudaria o que cada uma trazia dentro do coração. Era um querer impossível. Um sentimento de tristeza e compaixão fez com que eu me colocasse apenas por um segundo no lugar dela. Estar do lado da pessoa que se gosta, estar tão perto e tão longe ao mesmo tempo era atormentador.
Movida por um lado meu que entendia o que ela estava passando e sentindo naquele momento, passei a mão por seu ombro delicadamente, fazendo um carinho, como se aquilo pudesse passar algum tipo de força. Sei lá, consolar.
Marcela girou o corpo em minha direção e mesmo com a pouca luz que invadia aquele quarto, pude ver seus olhos molhados e atentos em mim.
-- Engraçado que nunca me imaginei assim, apaixonada por uma mulher, nunca. E agora estou aqui, chorando por ter certeza de que nunca provarei o gosto da boca dela. – um risinho triste.
-- Não fala assim. Você ainda vai conhecer uma pessoa que te faça feliz como você merece. Tanto faz se for homem ou mulher, o que realmente importa é como essa pessoa faz você se sentir, a felicidade que ela te proporciona.
-- Devíamos ter nos conhecido antes, antes de tudo, de toda essa bagagem que trazemos. É uma pena.
-- É culpa do destino, ele que escolhe quem e quando as pessoas entram na nossa vida. Às vezes pensamos que é tarde, quando na verdade não é. E às vezes pensamos que é cedo, quando na verdade já é muito tarde. Não dá para prever nada, é ele quem dita.
-- Se tivéssemos nos conhecido em outra época, outras circunstâncias. Acha que poderia se apaixonar por mim? – perguntou virando de barriga para cima e encarando o teto.
-- Sim. Acho que sim. – fiquei na mesma posição que ela, também encarando o teto.
-- Sua esposa tem muita sorte.
Fiquei sem graça e acabei me calando, deixando o silêncio se instalar naquele ambiente que me parecia tão estranho e tão errado.
Marcela já não chorava, estava calma, apenas pensativa. Fechei os olhos por um segundo, pensando em tudo aquilo. Tinha tanta coisa na minha cabeça.
-- Queria te pedir uma coisa.
-- Pode pedir. – falei de olhos fechados. Inocente.
-- Tem certeza?
-- Unhum.
Senti um peso sobre meu corpo. Abri os olhos assustada, somente para dar de cara com Marcela sentada sobre meu colo com suas pernas posicionadas uma de cada lado do meu tronco. Seu rosto estava próximo ao meu, sua respiração batia contra meu rosto, fazendo minha respiração ficar alterada, mas o motivo não era nada além de desespero.
-- O que está fazendo?
Ela não me respondeu, apenas se moveu, esfregando seu corpo no meu. Suas mãos prenderam as minhas sob a cabeça.
-- Marcela? O que está fazendo?
-- Fica calma... – sussurrou.
-- Para Marcela, para com isso. Eu não posso, não podemos.
Tentei soltar minhas mãos, mas ela as prendia com força. Sim, eu tinha mais força do que ela, sem muito esforço conseguiria me soltar, mas provavelmente não sem machucá-la. Eu a olhava com desespero estampado em meu rosto, sei disso, mas ela não se dava conta do que estava fazendo.
Depois da noite passada não conseguiria dormir com a roupa de sempre, – camiseta e calcinha Box – comprei um short de um tecido qualquer em uma loja próxima ao hotel mesmo. O tecido era fino e leve, então foi fácil sentir a umidade entre as pernas da mulher que novamente se esfregou em meu corpo, mais necessariamente, sobre a minha pelve.
Marcela curvou-se sobre o meu corpo, deixando seus seios tocarem o meu por cima do tecido. Movi tentando me soltar, ela aproximou seus lábios vagarosamente dos meus. Só faltei me debater debaixo dela.
Uma música, aquela música, a minha música com Giovanna invadiu o quarto. Era meu celular tocando. Era ela, era Giovanna. Empurrei o corpo de Marcela com força, a derrubando sobre a cama. Levantei-me peguei o celular e corri me trancando no banheiro.
-- O-oi?
-- Oi meu amor, ta tudo bem com você?
Respirei tentando controlar a minha respiração.
-- Sim. Está tudo bem. E você, como está?
-- Tô bem. Estamos numa festinha de encerramento, daqui vamos para o hotel e partimos amanhã de manhã.
-- Virá para cá amanhã?
-- Sim.
-- Andou bebendo amor? – notei sua voz levemente pastosa.
-- Bebi somente um drink que o Wilson me ofereceu. Como os meninos estão se saindo nas competições amor?
-- Estão se saindo muito bem. Hoje só tivemos uma derrota e um empate. No quadro geral a nossa escola está em primeiro lugar, e isso é muito bom. – falei entusiasmada.
-- Que bom meu amor. Parabéns! Tem se comportado direitinho ai não é mesmo dona Maria Luíza?
Engoli em seco. A pergunta de Giovanna fez com que eu me sentisse muito culpada com o que acontecera segundos antes dentro do quarto. Tinha que contar tudo para ela, mas não por telefone, e sim quando ela estivesse aqui, estivesse comigo. Eu abriria o jogo sem esconder nada. Sempre fomos sinceras.
-- Tenho me comportado sim. – tentei disfarçar e não titubear, ou ela perceberia.
-- Estou com tanta saudade de você, de te cheirar, te beijar, tirar a sua roupa, te morder inteira. Estou morrendo de vontade de fazer amor. Daquele jeito sabe? Bem gostoso. – falou com uma voz provocante.
Tive que me sentar, no sanitário mesmo, do contrário desabaria junto com o tremor que percorreu meu corpo.
-- Bem gostoso é? – entrei na brincadeira.
-- Sim. Quero sentar sobre você, com minhas mãos apertando seus seios. Quero sentir sua excitação se juntando com a minha.
-- Está me provocando.
-- Nem comecei. Estou louca pra te ch*par. – falou em um tom mais baixo.
Fechei os olhos apertando minhas pernas uma contra a outra, imaginei aquela boca deliciosa me fazendo loucuras. Pude sentir o líquido quente molhar aquela área.
-- Você está sozinha? – me perguntou.
-- Estou. – minha voz já não era a mesma.
-- Pode me dizer o quanto você está molhada? Verifica isso pra mim?
Dei um pequeno sorriso e coloquei a mão esquerda dentro da calcinha.
-- Estou bem molhada. – falei com a voz rouca.
Ela gem*u discretamente do outro lado da linha.
-- Eu também estou.
Estremeci outra vez só por imaginar seu sex* molhado. Meu corpo estava pegando fogo, com todos os indícios de um enorme tesão. Deslizei meu dedo suavemente sobre meu clit*ris e gemi involuntariamente.
-- Vai me enlouquecer com esse gemido Luíza. – sussurrou.
-- Quero te enlouquecer de outra maneira amor, vou te comer bem gostoso e bem devagar.
“Giovanna! Vamos querida?” – ouvi uma voz masculina do outro lado da linha.
-- Amor, desculpa, vou ter que desligar. Te ligo quando chegar ao hotel para continuarmos com a nossa brincadeira.
Suspirei frustrada.
-- Tudo bem. Eu espero.
Encerramos a ligação, mas mesmo assim eu terminei com a brincadeira que começamos. Lembrar de momentos íntimos que passei com Giovanna sempre me rendia um orgasmo forte, nada comparado como quando ele era causado por suas mãos, mas ainda sim intenso e forte.
Tomei um banho pensando em minha esposa, vesti novamente minha roupa e sai. Sai decidida a conversar com Marcela, mas esta não estava pelo quarto. Estranhei, mas mesmo assim me deitei para dormir. Fechei os olhos pensando em Giovanna, sorrindo bobamente. Abri os olhos, espantada. Aquela voz! Eu reconhecia aquela voz!
Henrique estava lá, estava com Giovanna!
Fim do capítulo
Olá meninas tudo bem com vocês? Babys eu não respondi os comentários ainda, mas juro que responderei o qunto antes. Ah, estou pensando em outra coisa também. Seguinte: no período de carnaval provavelmente eu não poderei postar um capítulo como sempre posto (na segunda), então, estou considerndo a ideia de postar outro capítulo ainda hoje. O que acham?
Beijos. Não esqueçam de deixar a opinião de vocês.
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 05/02/2016
Hoje foi a sexta mais maluca, minhas queridas autoras atualizando e eu sem poder ler e doida para ler, mais chegou o tempo e finalmente li, essa obra confusa e estranha de Gio esta ou não traindo a Malu.
Marcela foi para o tudo ou nada, e a Malu salva pelo celular, o mesmo que deixou seu mundo rodando e muitas incertas e duvidas.
Bjus
[Faça o login para poder comentar]
Baiana
Em: 05/02/2016
Ainda aposto na fidelidade da Giovanna,vai que o médico galã apareceu por lá só na hora da festinha,e a Gio não quis estressar a esposa por telefone por alguém que não vale a pena?
Quero ver a reação dela quando souber da colega de quarto,e do sentimento que essa tem pela sua esposa kkk
[Faça o login para poder comentar]
flawer
Em: 05/02/2016
Ebaaaaaaaaaaaaaaaaaa, outro capitulo hojeee? ACHO MARAVILHOSOOOO POSTA... POSTA MOÇA! Rssssssssss
P.S.: Chris, fala sério? Gio mentiu de novo para Malu?!!!!!!!!!
Pelo amor... o que este FURA OLHO do cachorro sarnento metido a galã do Henrique faz com Giovanna que ainda por cima não está sóbria? Oh meu Deus!!!
Aff! Desespero genteeee... POSTA LOGO CHRIS! AI MEU CORAÇÃO! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Na espera aqui, viu?
Beijinhos autora
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]