• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Foi o Fim ou só mais um Começo?
  • Capítulo 23 – Luta

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Fim da linha
    Fim da linha
    Por caribu
  • Free Yourself
    Free Yourself
    Por Vieira

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Foi o Fim ou só mais um Começo? por Anonimo 403998

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 1865
Acessos: 4496   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 23 – Luta

http://letras.mus.br/pink/try/

POV Narradora

 

Quando Charllote entrou no círculo as pessoas se viraram para olhar. Ela era uma estranha, uma mulher, e estava no meio do que os moradores da cidade achavam ser a coisa mais abominável que alguém poderia criar. Claro, eles achavam isso porque desde o dia em que “O círculo” começou a funcionar não houve uma única vez em que um dos homens de Simon tivesse perdido. E ali estava ela, uma mulher, desconhecida, de fora, no meio do círculo, como se estivesse apenas brincando.

 

E era bem isso o que Charlie estava fazendo: ela estava brincando. Brincando com si mesma. As lembranças das lutas no ringue de Bruce voltaram com força total na mente dela. A forma com que aquilo a acalmava a fez desejar ter aquilo de novo. Uma calma que ela nunca mais encontrou desde o dia em que o mundo virou uma grande bagunça.

 

Não que Charlie gostasse de bater. Ao contrário. O que a atraia para as lutas era a simples competição, o fato dela ver o resultado dos seus treinos, além do fato de poder descontar suas frustrações em alguém capaz de se defender a altura.

 

Mas ali, naquele círculo, ela não queria calma. Ela queria apenas se livrar um pouco da raiva, simplesmente isso: colocar um pouco da raiva, ressentimento, irritação, pra fora. E já que nesse caminho ela poderia surrar um imbecil inescrupuloso, ela não poderia perder a oportunidade.

 

Simon tinha um sorriso convencido no rosto quando olhava ela se preparar. Charlie notou isso e soube que o tal Bob, provavelmente era um dos campeões do lugar, mas ela não se importou. Continuou a retirar a jaqueta de couro surrada e ficou apenas com uma camisa de mangas e gola em “v”. Puxou do bolso da jaqueta as duas faixas azuis, que agora estavam sujas, que ela costumava usar nos treinos por baixo das luvas. Começou a enrolar nas mãos aquilo enquanto o tal Bob retirava os coldres com as armas deixando-as perto de Simon.

 

– Pra que isso gracinha? – perguntou o homem negro rindo.

 

– Não quero te machucar demais – ela disse terminando de colocar a faixa na mão direita.

 

Aquilo fez as pessoas tomarem interesse e fez também o tal Bob ficar furioso; o que era exatamente o que Charlie queria.

 

– Parece que temos uma lutadora aqui – disse Simon analisando o físico de Charlie.

 

Sem a jaqueta todos podiam ver que, por baixo daquela camisa havia um corpo bem desenhado. Apesar dos seios médios estarem bem cobertos e não visíveis já que a camisa era larga, ainda era possível distingui o contorno deles quando algum movimento ou o vendo faziam o tecido ficar junto da pele dela. Aquela estranha mulher de cabelos castanhos presos num coque mal feito e olhos castanhos escuros sem expressão ainda era capaz de chamar muita atenção com seus ombros largos e braços fortes, fazendo muitos dos homens, e até algumas das mulheres, em volta imaginar e sonhar com o que havia escondido por baixo daquela roupa suja e empoeirada.

 

– Certo – disse Simon sorrindo, seus pensamentos indo para a área da imaginação que ele considerava que se tornaria realidade: aquela forasteira submissa a ele em sua cama – Vamos fazer o seguinte. Se você ganhar pode pedir o que quiser. Se o Bob ganhar eu peço o que eu quiser – ele disse com um sorriso convencido, já preparando a resposta para a negativa dela.

 

– Perfeito – concordou Charlie terminando de prender a faixa da mão esquerda, fazendo Simon e todos os outros se surpreenderem – Vamos logo com isso.

 

– Bob – chamou Simon e o homem se aproximou do chefe que disse num tom baixo – Não machuque muito aquele rostinho, eu gostei dele.

 

– Pode deixar chefe – respondeu o outro rindo de forma debochada.

 

A luta iria começar e as apostas se iniciaram, mas a maioria estava mais interessada em ver o que aconteceria do que em apostar para ganhar quase nada. Bob estralou o pescoço duas vezes ao virar a cabeça para cada um dos lados. Charlie apenas respirou fundo semicerrando os olhos.

 

– Lutem! – foi a ordem de Simon.

 

Bob avançou com passos largos e confiantes; Charlie se manteve com os pés afastados e firmes. O primeiro soco do homem passou direto por sobre ela que se abaixou na hora certa e saiu por baixo do braço dele.

 

– Vamos – disse ela num tom baixo – Não consegue nem acertar? – provocou com a guarda baixa; os punhos apenas fechados numa altura próxima ao peito.

 

Charlie parou no centro do círculo e Bob se aproximou parando em frente a ela. Ele não era tão estúpido, tinha sido um lutador de rua, tinha ganhado dinheiro com isso, sabia reconhecer alguém que sabia o que estava fazendo. Os dois se encararam por algum tempo. A plateia ficou entediada, mas eles não estavam apenas se encarando, mediam a respiração, o olhar, os pequenos movimentos um do outro. Simon notou isso, notou que seu homem não estava subestimando a mulher, notou que ela não era qualquer idiota querendo brigar.

 

Um cruzado de direita de Bob bateu contra a guarda de Charlie que ergueu o braço esquerdo bem na hora para bloquear o punho do oponente que iria contra seu rosto. O impacto fez seu braço inteiro latejar e a sensação de dor física apagou um pouco a dor sentimental que nunca diminuía. Mas mesmo assim seus pés estavam firmes no chão.

 

Ela devolveu com outro cruzado de direita que acertou as costelas de Bob. Ele sentiu uma potencia de golpe que a muito tempo não sentia, o impacto causando ondas sobre a pele exposta. Os próximos golpes de ambas as partes erraram os alvos. Os dois esquivavam bem e bloqueavam com precisão. Era uma luta de verdade pela primeira vez sendo vista por aquelas pessoas. Eles se moviam em volta do círculo, os pés numa dança de movimentos para avançar, recuar, se mover para bloquear, tudo em velocidades muito grandes; eram profissionais.

 

Um golpe de Charlie conseguiu entrar pela guarda, era um cruzado de esquerda; acertou a mandíbula de Bob fazendo a cabeça dele ser forçada contra o lado oposto e o forçando a recuar para se equilibrar sobre seus pés. Saliva com sangue foi cuspida por ele no chão, um olhar assassino surgindo nos olhos negros do homem. O rosto de Charlie inexpressivo como sempre.

 

Bob voltou com raiva, uma sequencia de golpes sem forma nem técnica, apenas pura força bruta foi disparada contra Charllote. Mas ela era boa em se esquivar desse tipo de golpe e conseguiu evitar grande parte da força deles, apenas alguns conseguindo acertá-la de raspão na guarda bem posta. Mas um, o último, foi mais rápido. Apesar de conseguir desviar o punho de Bob se prendeu no tecido da camisa fazendo o tecido grosso se partir perante a força do homem. Um buraco foi o que restou, um buraco que revelava o abdômen definido e parte do top preto que ela usava.

 

Bob fez sua pausa para recuperar o fôlego, estavam a alguns passos um do outro, cada um em uma ponta do círculo. Mas o homem também teria de recuperar o foco depois do que Charlie começou a fazer ao notar o estado da camisa.

 

– Eu gostava dessa camisa – disse a voz calma e firme dela, não havia sinal de cansaço, apenas tédio enquanto ela segurava um pedaço do tecido pendurado – Fazer o que – ela concluiu colocando as mãos por sobre os ombros, agarrando as costas da camisa e puxando a mesma por sobre sua cabeça, jogando o pedaço de tecido no chão fora do círculo.

 

A melhor das imaginações não teria conseguido ter uma noção do que era aquela mulher. Músculos proeminentes e bem definidos, mas encaixados em curvas bem feitas de um corpo ainda feminino. Ombros largos com omoplatas salientes aparecendo sem empecilhos por conta do top ter a parte posterior no formato dito “nadador” o que deixava os braços fortes completamente livres.

 

Os seios médios estavam completamente cobertos pelo top preto e o abdômen era definido, com cada musculo levemente proeminente. O cós da calça jeans acabava envolto por um cinto de couro marrom um pouco abaixo do umbigo. A pele levemente bronzeada tinha algumas marcas. Os braços também possuíam músculos fortes e grandes, apesar de bem menores do que os de um homem. Charlie tinha um corpo incrivelmente bonito e isso fez o foco de seu oponente vacilar.

 

Ela avançou erguendo a guarda sendo acompanhada por Bob que havia recuperado a noção das coisas. A disputa continuou acirrada, um golpe ou outro, geralmente os com maior velocidade, conseguiam passar pelas guardas. Até que Charlie cansou da brincadeira, como sempre cansava. E, como antigamente, ela se preparou para deixar três golpes entrarem antes de soltar seus golpes de esquerda.

 

Bob acertou um soco na barriga dela e logo associou um sequencia que deveria ser: soco nas costelas, soco no rosto, joelhada na barriga e cotovelada no rosto. Assim como o golpe contra a barriga entrou o cruzado de esquerda acertou as costelas dela. Quando ele encaixou o soco na altura da sobrancelha esquerda da mulher Bob achou, veementemente, que tinha ganhado a luta.

 

Mas quando a mão dele agarrou os ombros dela para puxar o tronco de Charlie contra seu joelho que subia com força as coisas mudaram. Um soco de Charlie acertou a rótula do joelho dele pela lateral enquanto que o antebraço direito bloqueava a joelhada. Foi o mesmo antebraço que acertou o peito do homem jogando-o para trás.

 

Bob até tentou se proteger, mas a força dela o desequilibrou fazendo-o abrir a guarda. O cruzado de esquerda de Charlie entrou com perfeição contra a borda das ultimas costelas quebrando uma delas. Mas Bob não caiu e Charlie gostou disso porque com um passo para o lado ela pode acertar com um cruzado de direita lateral das costas dele no exato lugar onde ficava o rim do homem.

 

E antes dele cair os joelhos de Charlie se flexionaram, ela entrou novamente na frente do oponente e, quando soltou seu gancho de esquerda usou o impulso das pernas acertando a parte de baixo do queixo do homem. O grande e forte Bob perdeu a consciência na hora e seus pés saíram do chão antes dele tombar de costas no concreto.

 

O que se ouviu depois do som do corpo grande e pesado atingir o chão foi o mais puro silencio. Um silencio de surpresa. Acompanhado de rostos com as expressões mais assustadas, surpresas e desacreditadas possíveis.

 

Charlie?

 

Ela sorria de uma forma calma. O lado esquerdo do rosto molhado com o sangue que escorria da sobrancelha esquerda, que apesar de abundante, ela sabia ser de apenas um pequeno corte. Para ela, aquilo tinha sido incrivelmente gratificante. Agora era só encarar a reação do tal Simon e do resto das pessoas em volta.

 

Não que isso a preocupasse.

Fim do capítulo

Notas finais:

Respondo td mundo amanhã 

bjs ;] 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 23 - Capítulo 23 – Luta:
Lea
Lea

Em: 22/11/2021

Até prendi a respiração!!!!!!!!!!!!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 18/03/2018

 

Sim.....aili tudo ficou claro.....tudo renasceu. .....a vida que brota vida a incendiou. .....e a renovou.....

Foi lavada em sua essência. ....retirando tudo que a sufocava.....sim.....agora.....livre.

Rhina


Resposta do autor:

A sobrevivência é a base dela para a propria vida, mas não mais a sobrevivência própria. 

Charlie encontrou um novo propósito. 

 

;] 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 11/07/2016

Charlie será feliz! Eu sei disso, tive uma visão do futuro. hahaha


Resposta do autor:

Claro que será kkkkk sua visão está corretíssima 

;] 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

mtereza
mtereza

Em: 02/02/2016

Amei arrasou na luta a Charlei ela e perfeita concordo com descolar logo uma namorada mais porque nao uma negra de olhos da cor da noite kkkkk


Resposta do autor em 02/02/2016:

Kkkkkkkk Destino da Charlie já foi escrito, vcs terão que esperar pra descobrir hehe 

;] 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NayGomez
NayGomez

Em: 01/02/2016

Ain eu preciso de mais , preciso de mais Charlie e preciso de um novo amor pra Charlie Mew ela é uma mulher incrível e não pode ficar sozinha por muito tempo, plis descola uma Loirinha meiga dos olhos azuis igual o céu em dias ensolarado.... 😍😍😍😍😍😍
Resposta do autor em 02/02/2016:

Kkkk Já vai ter mais capítulos e Charlie kkkkk

Parece q vc já tem uma certa loira em mente não é? kkkkk

;] 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web