Isa

- Isabelle Black.

Gritou uma al irada me causando arrepio, meu pais e eu nós entre olhamos e eu levanto da mesa de jantar onde eu estava almoçando e respondo cautelosa.

iiiiiiii.....chamou meu nome todo.

Isso não deve ser bom sinal.

- estou aqui amo. Disse cautelosa

-Precisamos conversar. Disse ela ríspida.

Ela me levou para um local afastado e trancou a porta, assim que e a trancou eu escuto três passos se aproximando.

Só podem ta de sacanagem !

-Eles estão escutando.  

Tentei avisa, mas a al que tava vermelha e toda irritadinha não quis sabe.

Ela só fica assim quando tá com ciúmes.

O que eu fiz?

- que historia é essa de você de conversinha com essas brasileiras ?

Puta que pariu.

To fudida!

- que conve...quando ia nega, pois sabia que ia sobra para mim alice me interrompe.

-nem adianta nega, a Paula viu tudo.

Ela ficou me encarando enquanto eu ouvia os passos se afastarem e ao mesmo tempo eu tentava da uma resposta coerente.

Mas alice interpretou mal meu silencio e saiu.

- foi só uma conver.... disse enquanto ela saia

- ainda admite! Disse ela saindo do quartinho onde ficava o material para limpeza.

Quando ela saiu meus pais e a Paula caíram em uma  gargalhada sem fim.

Olhei irritada para minha sogrinha que só riu e apontou para o inchado do seu rosto e deu de ombros.

Então era vingança! kkkkkkkkkkk pois bem.

El anão sabe com quem esta provocando.

Sai correndo a sua procura, ela tinha saído da casa, provavelmente estaria no bosque.

Sai correndo em sua procura pela mata adentro até chega a uma área onde eu já havia levado-a.

 Foi um alivio vê-la sentada em um balanço improvisado que eu e o papai tínhamos feito para nossa própria diversão.

- ei, minha linda. Para que isso? Disse me ajoelhando em sua frente segurando suas Mãos a procura de seus olhos.

- não me venha com isso, me responda: você deu em cima delas? Disse ela com ciúmes

Como irei dizer que quem tava dando em cima não era eu.

E sim elas ?

- mais é claro que não, eu só estava pedindo informação e ...

- Isabelle.

Suspirei.

- tá, tá, Elas tavão dando em cima de mim. disse com uma cara bem lavada.

- mas que filhas da puta. Disse al me fazendo gargalha.

-calma amo, eu deixei bem claro que eu já tinha dona.

Disse arrancando um sorriso do amor da minha vida.

- é bom mesmo, mas você não vai escapar do castigo ouviu mocinha.

Castigo ?!?!

- como assim castigo ?perguntei desconfiada.

- sem sex* por .... a interrompi.

- como assim sem sex* ?

- é isso aí, sem sex* por três semana.

Meu coração falhou e minha mente deu um giro de 360 graus.

- ter...três semana ! mas eu não fiz nada. Consegui  dizer.

- fez sim, deu IBOP.

Tá ! era verdade.

Eu tinha dado IBOP.

Mas não era esse tipo de IBOP.

Meu coração pertence a ela.

Será que ela não vê isso ?

- mas amor....

- nada de amor, é isso e acabo. Disse ela irredutível.

Paula você me paga !

Suspirei vencida e voltamos para a mansão de mãos dadas.

Chegando, encontramos meus pais e a minha sogrinha conversando animadamente entre eles, Paula nós vê e diz com a cara mais lavada do mundo:

- que bom que se entenderam.

- hã ram, seiiiiiii... disse sarcastica só para leva um tapinha no braço do amor da minha vida arrancando uma gargalhada da minha sogrinha.

- filha, seus sogros já toparam a vigem e você ?

Que viagem ?

Olhei para os meus pais em busca de resposta e recebi uma resposta de papai e um olhar de mamãe  ´Eu não perco isso por nada`

- a Paula nós convidou para uma viagem em família, onde poderemos nos conhecer melhor.

Era o que me faltava.

Uma viagem com a Paula e Alice junto.

Isso é um pesadelo !

- é amor, eu ia fala com você depois.

- você que ir? perguntei em seu ouvido.

- eu adoraria. Disse al com um sorriso genuíno.

- então esta resolvido, só não dá para ser essa semana. Disse com naturalidade.

- seus pais já me disseram, então marcamos na semana que vem. disse Paula com um sorriso tão grande que nem o coringa conseguiria competir.

Al me abraçou pela cintura e acompanhamos a Paula até a garagem.

Onde tinha seu carro estacionado na garagem.

- como ele foi para aqui ? disse ela espantada.

- segredo. Disse sacaneando.

Ela sorriu de canto entrou no carro e cantou os pneus deixando uma trilha de fumaça que escapava da descarga.

Alice.

Eu estava morrendo de saudade da minha bebel e quando senti um calafrio percorre minha espinha, eu sabia que ela estava lá. A MINHA bebel.

Levei um susto quando vi a Paula ali parada ao lado do amor da minha vida me olhando, não, olhando não, admirando, isso admirando.

Ela me chamou para conversarmos, de inicio não gostei e nem ia a tender o pedido da mulher que me abandonou e me desprezou a vida inteira, mas como sempre, não consegui dizer não ao meu amor que me contou de seus esforços para faze-la cai na real. E também disse que eu deveria escuta-la e não ouvi-la. Ela disse isso tão seria que fiquei até com medo, mas mesmo assim ainda estava com raiva pela sua falta de sentimento em relação a mim.

Eu estava com raiva e extremamente magoada com a minha mãe, que era a mulher que me criou com tanto ódio e desleixo.

Aceitei conversa com ela e tive uma surpresa desagradável, mas mesmo assim não consegui ficar com raiva dela, a magoa ainda continuava, mas a raiva havia cedido dando espaço a duvida.  

Eu não podia acreditar em suas palavras, ela estava me dizendo que eu era fruto de um estrupo ! e porque eu estava me sentindo tão leve com isso?

Por mais que eu quisesse negar, eu estava aliviada, agora tudo fazia sentido. O seu olhar hostil e magoado, sua postura defensiva/ofensiva, seu jeito rígido e resentido. Isso me alivia, pois o problema não era eu, e sim aquele filho da puta que abusou da minha mãe.

Tinha tantas perguntas, mas a vendo ali, desprotegida e exposta fez com que meu coração aperta-se de angustia, ela podia ser uma péssima mãe, mas sempre me aconselhou quando levei meu primeiro fora de uma garota no qual ela pensava que era um garoto, quando eu me machucava ela me levava ao medico e passava a noite cuidando de mim, quando eu era pequena e ela lia e me dava um beijo de boa noite e me dizia que eu era a melhor coisa que ela poderia sonha em ter, quando ela me ensinou a andar sem rodinha na bicicleta. Agora imaginando o que ela passou, sei que tive sorte por ela ter ficado comigo, pois muitos são levados para adoção.

Sei que isso não justifica seus erros, afinal, eu não fiz nada, mas mesmo assim a entendia só não conseguia aceitar.

E meu pai ? ele sabia ? e se não souber, ainda ira me considerar sua filha ? onde está o desgraçado que violou minha mãe ? será que esta preso? Morto? Será que meu pai me ama ? sera que minha mãe esta falando a verdade? Se esta, porque ela escondeu isso durante todos esse anos?

Essas e outras perguntas me bombardeavam.

Queria sacia todas as minhas duvidas, mas ao invés disso a abracei e chorei com ela.

Quando nós recuperamos eu estava pronta para bombardea-la de perguntas, mas lembrei da minha loira sussurrando em meu ouvido.

A verdade é que todos vão te fazer sofrer, mas caberá somente a você escolher por quem vale a pena chorar.

Então por hora resolvi esquece minhas duvidas e aproveitar o momento.

Fiquei sabendo também das tramoias da MINHA mulher, há mais ela vai aprender a não ficar dando trela para uma qualquer, onde já se viu, ela é minha mulher! Será que aquelas atrevidas não viram o nosso anel de compromisso ! caraca, ela anda com aquilo no pescoço, até um cego veria.

Há mas elas viram, e como viram, mas vendo uma mulher linda como ela sozinha, não deu em outra.

Essas conversinhas vão te custar caro Isabelle Black.

Fim do capítulo