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No caminho da retina por Sarah Spagnol

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Palavras: 3608
Acessos: 2084   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 6

 

O final de semana que passamos na Serra foi muito gostoso, talvez não como o esperado, devido a minha fratura, mas a Letícia e a Alice aproveitaram como nunca. Desbravaram alguns locais fazendo trilhas ecológicas, praticaram escaladas, pescaram, andaram a cavalo, e comeram muita gostosura, Eu fiquei na cabana, pois não estava em condições de me aventurar, mas saber que elas estavam perto e bem, era maravilhoso. A Letícia, claro, não economizou gentilezas e me mimou o quanto pode, sem exageros, devo ter engordado uns 3 quilos, a bichinha sabe como me agradar.

 

Nesse tempo em que fiquei sozinha repensei muitos acontecimentos da minha vida. Eu terminei a faculdade com muito sacrifício, pois trabalhava em período integral por pura necessidade e não tinha o tempo que desejava ter para abdicar aos estudos. Desde que começei a trabalhar guardei dinheiro, pois sabia que depois que eu concluísse meu curso, precisaria, para qualquer coisa que eu fosse fazer, fosse atuar na advocacia, prestar concurso público, ou trabalhar em alguma empresa. Porém meu desejo sempre foi estudar fora, e tão logo consegui uma bolsa para especialização na Universidade de Porto, em Portugal. Consegui ir, pois me programei para isso, mesmo que fosse contra a vontade da minha mãe.

Em Porto, as aulas não eram regulares, somente nas sextas e sábados, e por isso eu logo consegui um emprego como assistente de um escritório, os quais os donos eram brasileiros. Com isso, eu aluguei um apartamento para morar sozinha, já que a ideia de dividir não me parecia muito própria.

 

Eu tinha as noites livres e em Porto havia muitas casas de shows e bares, tudo para agradar a mente jovem, já que é uma cidade universitária, por assim dizer. Numa sexta feira, no segundo mês que eu estava lá, eu fui para um pub, marquei de me encontrar com uma colega de aula e lá estava eu, sentada, esperando. Neste dia eu conheci Felipe, um homem de 32 anos, alto, musculoso, olhos claros e pele clara, mestrando na área de sistemas da informação, brasileiro e um charme. Nos acertamos logo de cara, e ele soube da minha opção, ficou curioso com este universo, e por isso, o papo nos rendeu uma noite longa e muito divertida. Logo nos tornamos amigos, e graças a ele eu conheci muitos outros brasileiros e fiz outro tanto de amigos na cidade. Neste tempo, eu já virara concurseira e estava estudando para um concurso para delegado que sairia em breve.

 

Eu fiquei nove meses lá, e vim para o Brasil somente para realizar a prova, que foi no estado de Santa Catarina Como minha especialização ainda não tinha terminado, eu tinha que voltar logo para Portugal, e sendo assim, minha mãe e a Adriana, que fora minha namorada, estiveram me visitando em Florianópolis. Assim que voltei, senti que Felipe estava diferente, mais receptivo comigo, até carinhoso. Nos unimos ainda mais e, vivíamos juntos, seja para estudar, ver algum filme, sair para caminhar ou viajar. Minha especialização tinha terminado e eu tinha visto para mais um tempo na Europa, que eu tinha planejado viajar com o Felipe e alguns amigos. Era domingo de manhã, o resultado do concurso saiu, aprovada em segundo lugar, com ele, o resultado positivo chegara: eu iria ser mãe. Totalmente fora dos meus planos, eu fiquei transtornada, mas não deixei me abalar e a emoção se transformara em alegria, eu sempre quis gestar, sempre tive desejo pela maternidade, sempre quis ser mãe. Felipe ficou muito feliz com a notícia, só não estourou fogos por eu estar voltando ao Brasil. Eu tinha um cargo a assumir e, um filho no ventre, não fazia mais sentido eu me aventurar de país em país.

 

Minha mãe ficou surpresa, mas aceitou de bom grado a notícia que seria vovó, e logo assumi o cargo de delegada substituta, com a ciência de que logo eu sairia de licença maternidade. Quando retornei, fui remanejada para a cidade de Chapecó, minha cidade natal, e desde então cá estou. Criando a minha filha e enfrentando dia após dia a sociedade criminal, apontando para a justiça como melhor caminho a ser seguido. Nunca mais namorei, tive algum caso aqui ou ali, mas nada sério. O Felipe já retornou da Europa, e hoje ele mora em João Pessoa, e sempre que pode busca a Alice, ele é apaixonado por ela. Ele tentou me convencer a criarmos nossa filha juntos, mas nunca daria certo, nunca aceitaria isso.

 

Hoje a minha filha estava linda, e era uma criança saudável, graças a Deus. Minha carreira está de vento em poupa, e tudo isso com certeza é graças a Letícia, ela trouxe a paz para a minha casa. Desde que ela chegou, a Alice se tornou uma menina decidida e mais independente, e eu posso me dedicar com paixão a aquilo que eu amo. Fora muita sorte ter encontrado ela, que além de responsável, é muito batalhadora, sem falar em sua beleza, numa escala de 0 a 100, ela me atrai em 95%, os outros 5% ficam no fato de que ela é baba da minha filha. Não nego, depois que eu dormi com ela, fica muito difícil de manter o controle, pois eu sei o quanto ela pode ser dominadora e, quente, isso me instiga de mais. Criei um alerta, quando eu estiver o ultrapassando devo recuar, mas fica cada vez mais difícil de mante-lo. Eu não consigo ficar longe dela, a ideia dela ficar fora dos meus olhos me causam agonia. Esta noite, enquanto ela dormia, fiquei ninando ela. Eu queria fazer algo por ela, ou para ela. Queria ser o motivo dela se sentir bem, ou simplesmente, ser o motivo de algo para ela.. Ela me acalma, traz a paz que eu preciso e tanto lutei encontrar.

 

**

Voltamos no domingo a noite para casa, Letícia foi dirigindo e eu estava de carona, rs. Como estava escuro, não tinha paisagem para olhar, e eu olhava para ela de tempo em tempo, não estava me aguentando de vontade de abraçar ela. Ela estava linda com o cabelo solto e um pouco bagunçado, presa ao trânsito. Olhei para trás e Alice estava dormindo, e então coloquei minha mão na coxa dela. Movi minha mãe do joelho até a virilha e pousei bem na coxa, onde apertei com firmeza ali, ela me olhou séria:

 

-Mariana…
-Desculpa Leh, mas estou com muita saudade de você toda, não me aguento mais.. _Falei olhando para ela e em seguida eu mordi os meus lábios. Eu tinha medo da reação dela, medo dela recuar novamente, como fez da outra vez..
- A Bry não anda dando conta, Mariana? _Ela riu, senti um sarcasmo elevado em sua vez, será que ela achava que eu estava namorando com a Bryanna?
- Leh, por que tanta implicância com ela? Não entendo..

- Jura que não entende? _Ela me olhou feroz.
-Olha, eu transei com ela, você sabe, você viu, mas foi só isso, cama. Ela como delegada também, mantém contato comigo direto, muito por necessidade.
-Tem certeza? Por que ontem ela parecia bem íntima sua no celular. Alias, pra dormir com ela na barraca, ela devia estar junto, e você tinha me dito que só tinha ido você de mulher. Escapadas no próprio trabalho, hein dona Delegada Mariana?

- Realmente só fora eu, ela chegou depois e me encontrou machucada. Mas no momento da invasão só fora eu, e não aconteceu nada na barraca dela. Chega né? _Eu estava ficando irritada já, qual era a da Letícia?
- Hum, os ch*pões que você tem nas coxas e na barriga estão bem fresquinhos, não parecem ser de muito tempo…. _Ela falou com mais sarcasmo, e eu explodi.

-Qual é Letícia? Eu dormi com ela na barraca, mas não aconteceu nada não, e saiba que por vontade minha, só por isso. Eu sou branca, ainda mais no inverno, demora a sumir qualquer hematoma na minha pele. Ah, como eu odeio você desconfiada assim!!
-Sem estresse chefe, estamos chegando já. _ E um silêncio ficou no ar.

Letícia só entrou em casa pra pegar as suas coisas, já que ela iria para casa alguns dias, e me disse que era pra mim ligar quando eu voltasse a trabalhar. Não me olhou nos olhos, e se foi. Eu gelei e só ficou um vazio, naquele apartamento gigante, que agora só parecia maior ainda.

 

 

A primeira noite fora horrível, eu sentia dores, era frio, eu estava com fome e ela não estava ali. Chorei, me desesperei, eu queria Letícia comigo, queria ela na minha casa, sorrindo todos os dias e alegrando todos os ambientes. Queria ela cuidando da minha filha e ver as duas bagunçarem o apartamento inteiro. Eu foquei tanto meu pensamento nela que eu senti seu cheiro, e acabei pegando no sono, não sei que horas, mas era madrugada a dentro.

 

Segunda fiquei em casa, eu não me sentia apta a acompanhar uma criança pulando no parque ou num shopping, então eu e Alice fizemos uma sessão se filmes infantis na sala, em frente a lareira. Na quarta, Alice me pedia há tempos para levá-la no shopping brincar e depois no sushi, e assim fizemos. Vesti Alice com um tênis vans mini, que era um charme, uma calça jeans, sendo que por baixo coloquei um pijama, e coloquei duas blusas e um casaco rosa. Eu estava com uma bota cano alto, calça jeans escura e um casaco preto, com um lenço rosa pink, prendi minha franja com uma joaninha e saímos. Fizemos algumas compras pra Alice, como tiaras, uma sapatilha nova, coisas de menina. Estava passando numa loja quando vi um lenço escuro com brilhos, e lembrei na hora da Letícia, ela gostava de brilhos, não me fiz de rogada e comprei a ela. Fiz a Alegria da Alice, já que ela amou a ideia de dar um presentinho pra “Lele” dela.

 

Fomos até o playgroud e Alice brincava na piscina de bolinhas, eu estava ao lado olhando pra ela, prestava atenção a cada movimento da minha filha, que estava tão linda e crescida, então peguei meu celular e tirei algumas fotos dela, queria gravar aquele momento, aquele sorriso sincero dela. Enquanto eu olhava para as fotos, Alice deu um grito, e eu gelei de ouvir aquele nome “Lele, Lele”… Virei e vi ela chegar e abraçar a Alice, as duas cochichavam e riam, só então me deparei que Letícia estava acompanhada. LETÍCIA.ESTAVA.NUM.ENCONTRO. Senti meu estomago embrulhar e uma raiva crescer em mim.

-Oi Mariana, como vai? _Ela me disse, num tom formal.
-Oi Le, tudo certo e você?
-Tudo ótimo. Ah que cabeça a minha, Essa é a Márcia, Marcinha, essa é mãe da Alice, minha chefe. _”Chefe” que coisa era aquela, que raiva da Letícia. Cumprimentei a mulher friamente e ela foi simpática, eu hein. Que louca, pensei, só de sacanagem. A louca, ops, quer dizer, Márcia foi conversar com a Alice, e a Letícia ficou olhando, se esgueirando claramente de mim.

 

-Lele, vamos no sushi comigo e com minha mami? Vamos vamos, mãe, convida ela também, você disse que também tinha saudade.. _Eu queria.. não sei fazer o que com a Alice. Eu sorri e olhei pra Letícia, que me olhava com um sorriso sacana nos lábios.
-Vamos Leh? _ Eu disse, tudo em nome da educação que me deram.

- Claro que vamos, a Leka queria comer sushi, só falava disso ao sair de casa! _Disse a tal Márcia, opa, um ponto pra mim, e sorri por dentro. Aquela coisa falante iria junto, pelo jeito. Afe.

 

Sentamos todas juntas na mesma mesa, a Alice e a Márcia conversavam sem parar, percebi que essa menina era bem moleque, pois pouco se parecia uma adulta, alias, ela devia adorar crianças. Elas foram comprar um sorvete, já que minha filha me explicou que sushi possui baixas calorias, eu ri e deixei, e ficamos na mesa eu e Letícia. Olhei pra ela, e ela sustentou o olhar no meu.
-Está melhor do ferimento? _Ela perguntou.
-Um pouco, sinto muita dor pela noite, não sei por que.

-Uhum.. E quando acabam suas mini férias? _Ela perguntou, fria.
-Volto a trabalhar segunda, mas antes preciso ir ao medico do Batalhão.
-Beleza então… _Ela disse, nem parecia a Letícia naquela capa de frieza.
-Lê…
-Sim, Mariana?
-É que estamos com muita saudade…
-Estamos? Usando sua filha para me chantagear? _Ela perguntou agora mais solta.

-Ah Lê, você sabe.. Não tem graça ficar em casa sem você. Aquele apartamento parece ter duplicado de tamanho.. _Olhava pra ela, eu estava desesperada.
-Hum, é? E o que você quer?
- Para com esse joguinho, tira essa capa, que droga Mariana! Você sabe o que eu quero, eu quero você perto.. Meus dias estão uma tortura sem você. E fico pensando o por que disso tudo e não chego a nenhuma conclusão. Aquela discussão foi tão incoerente que….

-Que…? _Ela questionou sem tirar os olhos do meu.
-Volta pra casa com nós? Não como babá da Ali, volta como amiga nossa? Por favor.. Não me importo de pedir isso pra sua namorada, ela até pode ir te ver lá em casa..
-Mariana? Por favor né! _Genteeeee, o que eu faço com essa Letícia? Alice e a moça voltaram pra mesa e cada uma foi pro seu lado. Nós pra casa, e elas.. Não quero saber.

 

**

 

Eu voltara para casa com Alice, e meu humor estava péssimo. Chegamos passadas das sete horas da noite, e Alice foi assistir no quarto dela algum desenho. Eu fiquei no meu quarto, cochilei e logo depois tomei um banho e peguei o kit de primeiros socorros para fazer meu curativo. Estava sentando na cama para fazê-lo quando a campainha toca. Estranhei, era quase 00:00, e quem seria? Normalmente o porteiro avisa… Droga, e eu estou pelada, no meio dessa bagunça e sem o curativo, se bem que, está muito melhor, não sangra, pelo menos. Fui atender a porta, curiosa ao extremo e quando abri, minha surpresa: Letícia. Fiquei paralisada, ela me olhou e riu daquele jeito pretensioso:

-Vai me deixar aqui, passando frio?_ Dei espaço para ela entrar e fechei a porta. Olhei pra ela, que estava com sua mochila nas costas, e com a mesma roupa de hoje cedo. Ela me olhou, percebendo que eu estava enrolada na toalha e tremendo de frio.

-Desculpe ter atrapalhado o seu banho.. _Parecia embaralhada, rá, adorei isso.
-Na verdade já tinha tomado banho, só estou fazendo meu curativo.
-Quer ajuda? _Pensei que seria de grande valia, já que ela tem habilidade pra isso, pois da última vez que ela fez, ficou muito bom.
-Se não for incômodo, quero. _Ela me sorriu e nos encaminhamos por quarto, chegando ela teve um ataque de riso, diante da bagunça que eu fiz pra tentar fazer o que ela fez em minutos aquele outro ia. Ela arrumou tudo rápido, deixando só alguns itens em cima da cama, e me mandou deitar. Deitei e tirei a toalha, olhei pra ela e percebi que ela ficou vermelha, talvez esperava que eu estivesse de calcinha. Sorri por dentro, adorava deixar ela assim. Fiquei olhando pra ela, concentrada, ela parecia uma boneca, pele linda, cabelos bem penteados, maquiagem leve, e seu perfume hoje era diferente, marcante. Ela percebei que eu a olhava e me olhou de forma inquisidora.

-Leh.. Quem é ela? _ Perguntei querendo saber da resposta, estava me martirizando, algo me dizia que eram mais que amigas, eram lindas e eu sabia que a Letícia era afoita, por ela mesmo, quando ela me contou numa noite.
-Uma amiga. _Respondeu seca, de costas para mim, enquanto guardava as coisas. Levantei e vesti um sutian branco e uma calcinha estilo shorts, ambos de renda. Sentei na cama e esperei ela terminar, quando ela o fez, segurei seu braço.
-Olha pra mim, caramba! _me excedi, eu estava ficando agoniada já, e não era de hoje.
-Cuidado Mariana, e solte meu braço.. _Ela tinha um olhar matador.

-Tenho que me cuidar mesmo. Depois que saíram, devem ter aproveitado muito bem a noite, enquanto eu ficava olhando no relógio. Aproveitaram bem a noite Letícia? _Fiz a última pergunta já de pé, próxima ao rosto dela. Vi que ela se arrepiou, e eu senti minha garganta seca.
- Só levei ela pra casa Mari, e fui pegar minhas roupas na casa do meu pai. Chega, não sou criminosa para me interrogar dessa forma! Saco Mariana!
-Desculpa, só queria que você ficasse aqui o tempo todo, acho que estou pirando né? Me senti trocada por ela, Leh. _Eu não estava me reconhecendo, e não nego, estava cega de ciúmes.
- É, mas te falei a verdade, não fui pra um motel com ela.

- Hmm, muito bom então. _Grudei na Letícia, abracei ela com efusividade, apertando ela em mim, me fundindo nela. Saudade daquele cheiro, da voz dela me recriminando, do olhar curioso dela sob mim.. Ela retribuiu o abraço e senti que aquele climão havia se esvairido. Olhei pra ela e sem nem pedir, beijei seus lábios com carinho e ao mesmo tempo com volúpia, senti que as forças dela foram pro espaço, então eu me encaminhei com ela até a cama, ela se deitou e eu deitei por cima dela, sem desgrudar meus lábios dos dela. Arranquei sua roupa toda, e colei meu corpo no dela, senti que ela se mexia sob mim, e era muito sensual, assim como tudo nela naquele momento.. Ela mordia meu pescoço, ch*pava, arranhava de leve minhas nádegas e cravava as unhas, só de maldade… Eu estava louca por ela, queria sentir ela de todas as formas aquela noite, queria ela inteira para mim. Comecei a beijar seus seios, que eram pequenos e durinhos, mordi, ch*pei, apertei, mamei neles por largos minutos, e já ouvi a respiração pesada dela, já senti o corpo dela suado colado ao meu.. Minhas mãos estavam loucas para invadirem ela de forma atrevida, me contive, afinal, eu teria tempo.. Desci meus beijos pela barriga, mordi, ch*pei, queria marcar ela todinha, e desci pelas coxas, mordendo e dando beijos até chegar na sua parte interna, beijei e mordi a virilha dela, e em resposta ouvi um gemido rouco e sexy.. Sorri por dentro e me senti molhada, eu queria que ela sentisse o que eu senti aquela outra noite.. Coloquei sua calcinha pro lado e provei seu sabor, que era viciante. Beijei, passei a ch*par e dar leves mordidas, senti ela arranhar a minha nuca e então puxar meu cabelo ali, isso só me instigou a aproveitar tudo dela, e então passei minha língua em todas as voltas dela, e voltava onde iniciei e a provocava mais, ouvia seus gemidos roucos e o corpo dela arquear para cima, Letícia era tão gostosa e eu não imaginava o quanto, passei a fazer tudo na maior lentidão que existe, e sem desgrudar meus olhos dela, ouvi que ela arfou com sua resiração e seu olhar era suplicante, nossos olhares eram vidrados uns no outros, e acelerei minha língua no ponto mais excitado do corpo dela, provocando, até que ela gritou o meu nome, só então diminui a velocidade, dando beijos ali e sentindo que eu estava tão satisfeita quanto ela. Assim que fiquei na sua frente, dei um beijo erótico nela, queria que ela sentisse seu próprio gosto, queria que ela sentisse um pouco do que eu senti. Me surpreendi quando ela se movimentou sob mim, e tirou a calcinha dela num rompante, me olhou e pegou meus dedos e ch*pou alguns deles de uma forma provocante, sempre mantendo nossos olhares presos… Isso era tão Letícia, tão íntimo nosso já.. Ela pegou a minha mão e conduziu a mesma dentro dela, senti que uma chama se acendeu em mim e então a penetrei lentamente, com dois dedos, sentindo ela toda molhada pra mim.. Enquanto isso eu a beijava e ela falava entre beijos coisas inaudíveis, algumas percebi que eram meu nome, outras nem tanto… Percebi que ela iria chegar ao oásis, então passei a provocá-la e me surpreendi com a mão dela sob a minha, e ela parando de respirar praticamente, se contorceu e eu a beijei, sentindo ela ficar mole sob mim. Ela estava linda, apesar de suada e ofegante, os olhos dela a entregavam, aquele olhar de fera, estava satisfeito e pleno, e eu estava maravilhada de vê-la e sentir a Letícia assim sob mim.. Deitei ao seu lado e a segurei em meus braços, ela entrelaçou as pernas nas minhas e repousou a cabeça no meu peito. Aos poucos nossa respiração ia se regularizando e ela fechando os olhos. Cheirei ela, toda, e ela tinha o cheiro que eu amava, o cheiro de Letícia, de minha mulher. Alguns minutos se passou, nesse silêncio gostoso, e então, passei a acariciar o corpo dela, e ouvi ela resmungar. Ri e sussurrei no seu ouvido:

-Não pense que esta noite você vai dormir, quero o sol raiando, e te ouvir pedindo mais… _Ri descarada diante do olhar dela sob mim, eu era louca por sex* e ela me deixava em estado de transe, só de tocá-la. Eu saia de mim.
-Meu Deus Mariana, você acabou comigo, deixa eu recarregar ao menos.. _Ela falava baixinho, sem se mover, e então eu beijei seus cabelos e, pensava em todas as fantasias que eu iria realizar aquela noite com ela. Eu estava muito inspirada, então me dei conta de uma coisa: Não era o sex* que me fazia ficar assim, era aquele olhar, aquele cheiro, aqueles gemidos, aquela voz, aquele gosto, a Letícia era quem me despertava para a vida.

 

 



Fim do capítulo

Notas finais:

Oi meninas, 

 

então, capítulo meio extenso este, forma de compensar eu não ter postado ontem. Me contem o que estão achando!

 

Beijos

Sara S


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Comentários para 6 - Capítulo 6:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 07/02/2016

Eita que este capítulo foi delicioso! E a Lê é muito brava, não dá espaço pra Mariana. kkkkkkk A Mari toda apaixonada e a Letícia dura como sempre. Esse jeito da Let é único e eu confesso que sou fascinada nele. 

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olivia
olivia

Em: 30/01/2016

Assim que gosto de capitulos grande,mas que paixão dessas duas.Muito bom ceu comto!!!!!!!!!!!!!Bjs

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 29/01/2016

Nossa que capitulo lindo, aliás todo a estória é boa demais, acompanhado autora, e esperando o próximo capítulo...beijos querida....

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