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No caminho da retina por Sarah Spagnol

Ver comentários: 3

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Palavras: 1583
Acessos: 1971   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 5

A distância que teríamos que percorrer seria em media de 330km, por isso acordamos muito cedo, especialmente por que estava frio e tinha a Alice pra vestir, e as roupas para arrumarmos. Saímos sete horas da manhã de casa, antes disso fiz um lanche pra Ali e um leite com achocolatado pra Mariana, que não ingere cafeína sob nenhuma hipótese. Ela foi dirigindo durante o trajeto e, a Alice dormira no caminho. No rádio, tocava música clássica, coisa que ela amava e confesso que passei a gostar. O caminho era lindo, pois estávamos subindo a serra e, os cenários eram idílicos. Em dado momento olhei para Mariana e fiquei um pouco pasma, ela estava sem cor, e suando, quieta de mais…

 

-Mariana, você esta bem? Toda suada, pálida, encosta o carro! _Falei rápido, pois era notável que algo não estava certo nela.

-Eu to bem Lê, acho que é só um pouco de cansaço, fica tranquila. _Ela me disse e deu um sorriso forçado. Então comecei a analisá-la e desde que voltou ontem, ela não estava normal. Sem falar que ela não dormiu durante a noite, senti a respiração sempre alterada, ela se movimentando e olhando a hora de tempo em tempo. Mas eu esperei, afinal, eu tinha um limite com ela e, ela iria me contar, no momento certo.

 

Chegamos no Hotel, por volta das 10:00 horas da manhã, e o frio parecia ter triplicado. Mariana reservou uma cabana com lareira e, três camas, muito aconchegante. Depois que arrumamos nossas coisas decidimos fazer uma caminhada, e o lugar realmente era encantador, estilo colonial e serrano, repleto de pinheiros e lagos. Havia trilhas para fazer o cenário era magnifico, já que estávamos rodeadas de morros exóticos, natureza, esportes radicais e animais. Cavalos em sua maioria. Alice ficou uma pilha quando viu, a menina era apaixonada por animais, e queria dar algumas voltas num cavalinho branco que ela viu. Como era perto do horário do almoço, combinamos que a tarde nós faríamos isso. Porém o inesperado aconteceu, Mariana pediu para que eu acompanhasse a Ali, que ela precisava dormir meia hora ao menos. E lá fomos nós, andar a cavalo e conhecer mais da serra catarinense sob -2 graus.

 

Escolhemos os animais e dois guias nos acompanharam, tinha mais algumas pessoas desfrutando da mesma atividade e, logo Alice, com seu jeito cativante fez amizade com uma família que estavam a passeio, oriundos do litoral do estado. O filho deles, Nicholas, tinha a mesma idade da Sara, por isso os dois se acertaram. Perto das 16:00 horas, nos serviram um café colonial, um verdadeiro banquete de gostosuras. Pedi para o pessoal olhar a Ali por um minuto, enquanto eu iria buscar a Mariana, já que ela adorava fazer estes lanchinhos.

 

A cabana estava escura, somente a luz do banheiro estava ligada, mas o silêncio era cortante. Entrei e ela não estava em nenhum local que minha visão alcançasse, deveria estar no banheiro, pensei. Me aproximei da porta e quando cheguei nela me surpreendi: Mariana estava em pé, em frente ao espelho, nua. Quando me viu, pegou a toalha com pressa e cobriu sua parte íntima, me olhou horrorizada. Eu conhecia aquele olhar, era pavor, medo. Ficamos nos encarando por tempos, não sei ao certo. Quando dei por mim, olhei a pia e nela tinha um kit primeiros socorros, e uma coisa me paralisou: sangue. Sangue na pia. Sangue em gases. Sangue em faixas. Olhei pra Mariana e, sangue na toalha. 

- O que esta acontecendo MARIANA? _Eu estava zonza, estava horrorizada, preocupada… Olhando pra ela, não era a Mariana Goulart poderosa, e sim um bichinho acuado e com medo.
- Eu já te explico, eu juro, mas será que você poderia me deixar a sós por um minuto? _Ela falou já fechando a porta do banheiro, quando eu interrompi.
-Não, não vou te deixar a sós, por Deus Mariana, pare de babaquice, você precisa de um médico. Onde é o ferimento? _Ela sem pestanejar tirou a toalha e então pude ver, ela fora baleada na virilha.
- Não foi como planejamos e eu me feri na invasão, como única mulher, um minuto de descontração eles me fizeram de refém. Fui medicada, eu estava melhor quando voltei para casa, mas eu acho que devo ter forçado um pouco dirigindo.. não sei… _Ela tinha um olhar perdido.
- Entra no chuveiro para se lavar, que vou te enfaixar, a água vai estancar se foi só um ponto que mexeu. _Enquanto ela se lavava, eu limpei tudo que tinha ficado no banheiro, peguei uma toalha limpa minha e, separei tudo que eu usaria para um curativo. Ela abriu o box e eu sequei ela com delicadeza, levei ela pra cama a deitei e fiz um curativo digno de um médico. Quando terminei, ela estava tremendo de frio, e me dei a liberdade de mexer na mala que ela trouxera. Tudo ali era muito Mariana, pois ela trouxera um guarda roupas de princesa, mas nada confortável e quentinho. Coloquei uma calcinha rosa, e ela vestiu o sutian, vesti uma calça de pijama, a blusa e um suéter por cima, além de meias. Ela passou o pente nos cabelos e eu a cobri, depois de dar um relaxante muscular. 

-Vou buscar a Alice. Quer um lanche? _Perguntei, ela maneou a cabeça em gesto negativo e sai. Conhecia Mariana, então pedi um lanche com Chocolate quente para ela, para que entregassem na cabana, já que o café colonial já havia terminado. Alice veio até mim e conhecia aquele olhar de cansaço nela, a levei pra cabana com a certeza que ela dormiria em um minuto. Dei um banho nela e coloquei seu pijama mais quentinho, e logo ela deitou numa das camas de solteiro para dormir. Em seguida eu tomei banho e quando saí, bateram na porta com o lanche da madame. Já que ela ainda dormia, coloquei na mesinha e passei a me trocar ali mesmo. Quando tirei a toalha, senti estar sendo observada e sim, Mariana estava me observando. Eu nada falei, e ela não desgrudou os olhos de mim até eu terminar de me vestir e sentar ao seu lado. 

-Como está se sentindo? _perguntei, colocando a mão na sua testa, percebendo que febre ela não tinha. 
-Eu? Ah estou me sentindo melhor.. _Enquanto ela respondia, arrumei o lanche em cima da cama e passamos a comer em silêncio. Terminamos, guardei as coisas e desliguei as luzes, só ficando a lareira acesa, o fogo estava brando.

-Lê... Quando a ouvi pronunciar meu nome, senti que minhas forças iam pro espaço. 
- Oi Mari? 
- Dorme comigo? _Seus olhos eram pidões e ela abriu espaço e levantou as cobertas, eu nada falei, guiada somente pelas minhas pernas, fui. Deitei e fiquei no meu canto, ela me puxou pra perto dela se aconchegando em mim. 
-Me desculpa? _Ela disse perto do meu ouvido, quase num sussurro. 
-Por o quê?

-Por ter estragado seu final de semana que daria uma boa folga. _Ela disse séria. 
-Não estragou de maneira alguma, e mesmo que estivéssemos em casa, eu ficaria pra te cuidar, quem iria cuidar da Ali com você desse jeito? _Ela riu, e me abraçou, ficamos num silêncio gostoso, sentindo a respiração uma da outra, ela me abraçava cada vez mais. 
-Letícia, não tenho nenhum tipo de doença contagiosa, pode me abraçar também.
-Eu sei Mari, mas eu to com medo de te machucar. _Ela pegou minha mão e passou sobre o corpo dela, e colou ainda mais nossos corpos, e depois passou a mão dela nas minhas costas, fazendo um carinho gostoso. Alguns instantes depois o celular dela toca, ela se meche para pegar e atende. Não me movi, mas percebi quem era, Bryanna. Ela queria saber como Mariana estava e se dizia preocupada e com saudades. Mariana era uma pedra de gelo, acho que estava sem graça por minha causa. Falaram algumas banalidades, e por fim, a voz do outro lado da linha disse sentir saudades, e Mariana disse que também sentia e antes de desligar a voz disse “as suas roupas estão aqui, limpinhas” e Mariana agradeceu e desligaram.

 

Senti uma raiva descomunal se apossar do meu corpo, eu não tinha roupas da Mariana comigo, eu não tinha nada dela. Mas era comigo que ela estava agora, eu que havia cuidado dela com dor. Eu iria ninar ela e cuidar dela a noite toda. Me senti idiota, e a raiva se transformou em tristeza. Me soltei dela e antes de levantar ela me segurou e me deitou novamente.

 

-Não deixe que ela interfira na minha relação contigo.._Senti que eu era observada por ela. 
-Ela estava lá?_Perguntei, com medo da resposta. 
-Sim, ela me resgatou e me levou para os médicos. Por isso ela está com minha farda, ela me acompanhou nos pontos e no momento posterior._Ela falava com calma, olhando pra mim e acariciando meu rosto.

-Posterior quer dizer que você foi pra casa dela?

-Não, estávamos a posto com o batalhão em determinado local. Eu fui pra barraca dela.

-Ah tá. Hum, nossa. _Eu não sabia o que falar, mas estava com raiva. Ela riu e me puxou pra perto dela com as duas mãos na minha bunda. Mordiscou meu pescoço, e deu uma fungada ali, que fez os pelos do meu corpo inteiro arrepiar. 
- Eu amo o seu cheiro, é inebriante, viciante, mas principalmente, único, é tão… Letícia. _Ela falou com a voz rouca, e eu ri, ela me apertou nela, e passamos a noite assim, trocando carinhos e rindo.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 5:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 07/02/2016

A Lê com ciúmes é uma fera! rsrsrs Estes momentos de carinho e amizade delas é muito lindinho. E a Ali é uma fofa! Ela já sabe que tem duas mães, basta agora essas duas tbem se darem conta que já são uma da outra. 

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olivia
olivia

Em: 30/01/2016

CIUME,sentimento destruidor,tira tesão,cria nuvens negra na relação,mas passa só com beijinho e afagos.kkkkkkk.!!!!!!!!!!!Bjs

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Thamara_
Thamara_

Em: 27/01/2016

Essa estória está tão envolvente! Tão fofa a Lê cuidando da Mari. Estou adorando. 

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