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  • Capítulo 6 - Aonde ela foi?

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A culpa é do destino por Chris V

Ver comentários: 12

Ver lista de capítulos

Palavras: 3141
Acessos: 3158   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

10 comentários, e aqui está o segundo capítulo de hoje!

Capítulo 6 - Aonde ela foi?

O céu começava a se colorir, assumindo aquele tom rosado costumeiro de fim de tarde, a noite estava prestes a cair e Giovanna e eu estávamos ali naquele parque. Eu estava recostada a uma árvore e ela tinha a cabeça em meu colo. A grama verdinha foi o palco perfeito para um picnick.

 

Poucas pessoas passavam por ali, e isso me deixava mais a vontade com minha esposa. Fazia carinho em seus cabelos enquanto ela se mantinha de olhos fechados, conversávamos daquela maneira, falando bobagens e sorrindo a toa. O que me trazia de volta aquela velha sensação de paz e leveza que sempre sentia ao lado dela. Depositava pequenos beijos nos lábios rosados entre uma gargalhada e outra. Aquela gargalhada gostosa que só ela tinha.

 

Aquele clima que sempre esteve entre nós estava de volta, estava ali, palpável. Fechei os olhos deixando meu corpo relaxar contra a árvore. Senti ela se mexer em meu colo.

 

-- Amor?

 

-- Huum? – disse de olhos fechados.

 

-- Se tivermos uma menininha, que nome você escolherá?

 

            Abri os olhos, olhei para Gio e notei que ela observava duas menininhas sentadas na grama, um pouco mais a frente.

 

-- Anna Sophia. O que acha?

 

-- É lindo amor!

 

-- E se for um príncipe? Como iremos chamá-lo?

 

-- Enzo Gabriel.

 

-- Gostei desse nome. É lindo.

 

-- Sabe o que estive pensando?

 

-- O quê?

 

-- Acho que seria uma boa idéia se você também engravidasse.

 

-- Eu?! – arregalei os olhos.

 

-- Sim. Imagina amor! Um filho biológico de cada uma de nós. Além disso, eu quero acompanhar a sua gravidez, quero ver a sua barriga crescer, cuidar de você. Na verdade eu queria muito um bebê com essa sua carinha. Ia me derreter de paixão pela segunda vez em minha vida.

 

-- Você não me agüentaria no meio de uma crise hormonal amor. Seria terrível. Lembra do meu humor quando nos conhecemos?

 

-- Claro que me lembro. Você era insuportável.

 

-- Amor! – recriminei.

 

-- Tô brincando. Na verdade, acho que o que me chamou a atenção em você foi essa sua pose de durona, sua expressão séria. – parou por um instante - Quer saber? Foi tudo! Até essa cicatriz no seu queixo.

 

            Sorri.

 

-- Só você mesmo amor.

 

-- Agora voltando a falar sobre Anna e Enzo. Poderíamos chamar Alice para ser a madrinha.

 

-- Do jeito que aquela é coração mole, ia ficar abobalhada pela criança. Gostei da idéia amor, nada mais justo do que fazer esse convite a ela. Foi por insistência dela que nos conhecemos.

 

-- Pensei bastante nisso – me olhou nos olhos – graças a ela que tenho você, por causa dela encontrei o amor da minha vida.

 

            Inclinei meu corpo e beijei seus lábios.

 

-- Idem.

 

            Giovanna voltou a olhar para as menininhas e ficou em silêncio. Fiquei imaginando como seria ter dois filhos correndo pela casa, fazendo peraltices e enlouquecendo Giovanna e eu. Tinha minhas dúvidas sobre ser uma boa mãe, mas me esforçaria ao máximo para ser para as crianças tudo que meus pais não foram, para não faltar a elas o que meus pais nunca me deram: carinho, atenção e amor.

 

            Meus pais sempre foram ausentes, meu irmão e eu praticamente nos criamos sozinhos, um cuidando do outro. Apesar de ser mais novo, Murilo sempre me tratou como uma caçulinha, a quem ele tinha que cuidar e defender. Fazíamos tudo juntos, e foi com a ajuda dele que consegui entender a minha sexualidade. Brincávamos por ter os mesmos gostos, até por mulheres. Nos unimos e nos apegamos de uma maneira incrível.O mundo pareceu cair quando meus pais descobriram que eu era lésbica. Meu pai me deu uma surra e me expulsou de casa. Eu tinha apenas 16 anos quando me vi sem casa, e principalmente longe de meu irmão.

 

            Uma lágrima solitária rolou por meu rosto ao recordar tudo o que passei quando era ainda tão nova.

 

            Giovanna tinha razão, Anna teria que ter Enzo, e Enzo teria que ter Anna, um tinha que ter ao outro para se cuidarem. Assim como meu irmão e eu.

 

Eu sempre estaria presente na vida deles.

 

-- Está chorando amor? – Gio me despertou do devaneio.

 

-- Só estava lembrando algumas coisas.

 

-- Não gosto de te ver assim.

 

-- Já passou. – falei passando a mão no rosto – Vamos para nossa casa?

 

-- Vamos.

 

 

 

**********

 

 

 

            A segunda feira chegava com uma manhã completamente nublada.

 

-- Deixei café pronto pra você. – falei sentando ao seu lado na cama.

 

-- Huum. Obrigada amor.

 

-- Ow preguiça.

 

-- Estou morrendo de preguiça, mas queria morrer de preguiça com você aqui ao meu lado. O dia ta perfeito pra isso, ficar debaixo das cobertas.

 

-- Só você vai ter a sorte de ficar nessa moleza hoje amor, tenho mesmo que ir para a escola. E por falar nisso você vai mesmo viajar comigo não é?

 

-- Você acha mesmo que deixarei você viajar sozinha com aquela Marcela?

 

            Revirei os olhos e sorri.

 

-- Boba. Agora falando sério...

 

-- Ainda estou tentando convencer o Wilson de que ele não precisa de mim nessas palestras. Não entendo a insistência dele para que eu vá, nem mesmo vou palestrar.

 

-- Vou entender se tiver que ir. – suspirei.

 

-- Não fica assim, eu vou tentar convencê-lo. E de qualquer maneira só são três dias, em uma cidade que nem é tão longe, então assim que eu sair de lá eu vou correndo até você, ficamos os dois dias juntinhas.

 

-- Tudo bem. Vai sair hoje? – perguntei indo até o armário e pegando um casaco.

 

-- Não, vou ficar quietinha aqui esperando a minha esposa.

 

-- Isso vai me fazer querer voltar bem mais cedo pra casa. – dei-lhe meu sorriso mais safado.

 

-- Se você sorrir assim pra mim você não vai nem sair de casa Maria Luíza, vai acabar ficando aqui nessa cama.

 

-- Não me tenta. - Sorri e me abaixei beijando seus lábios.

 

-- Traz sonho pra mim?

 

-- Claro. Até mais tarde. Te amo.

 

-- Também te amo. Toma cuidado.

 

            Pisquei o olho e sai do quarto.

 

Giovanna havia conseguido conciliar suas férias – clínica e hospital – sendo assim, não trabalharia hoje, e nem nos próximos 29 dias. Sai de casa deixando-a debaixo das grossas cobertas. A vontade de ficar deitada naquela cama agarrada àquele corpo quentinho era enorme. Só não fiquei porque estávamos prestes a viajar para o campeonato e eu precisava resolver os últimos detalhes.

 

Até pensei em voltar para minha cama quando ainda no portão do prédio vi o tempo fechado. Provavelmente choveria mais tarde, ou melhor, cairia um temporal. Não precisei andar muito para ver que a cidade estava um verdadeiro caos, muitos pontos de alagamentos devido à grande chuva que ocorrera na noite passada e permanecera durante a madrugada.

 

 

 

**********

 

 

 

# Giovanna

 

 

 

            Assim que Luíza deixou o quarto olhei as horas em meu celular. Contei exatamente duas horas, tempo mais que necessário para que ela chegasse à escola. Eu tinha que aproveitar todas as brechas, não podia perder nenhuma oportunidade. Por precaução fechei a porta do quarto com a chave antes de discar aquele número.

 

-- Pode me ver hoje ou a sua agenda não permite? – perguntei assim que aquela voz chegou aos meus ouvidos.

 

-- Sabe muito bem que em minha agenda sempre tem horário para você. Pode mesmo me encontrar hoje? E a Luíza?

 

-- Posso. Luíza foi para a escola, provavelmente só vai voltar no final da tarde. Eu preciso muito te ver, já perdemos muito tempo.

 

-- E quer que eu vá até ai?

 

-- Não, na minha casa não. É melhor não, tenho medo de que ela volte por algum motivo e nos surpreenda. Me encontra no apartamento do Centro da cidade.

 

-- Tem certeza de que não tem nenhuma chance de ela aparecer por lá Giovanna? Não quero dar de cara com ela.

 

-- Não tem a mínima chance de ela aparecer por lá. A chave do apartamento está comigo. Lembra disso? Além do mais, faz muito tempo que ela não pisa lá, tenho certeza de que ela não pensará em pisar lá justo hoje, com essa chuva.

 

-- Se você diz. Que horas te encontro lá?

 

-- Espera a minha ligação, te ligo assim que chegar lá.

 

-- Ok.

 

-- Não esqueça de que sou a primeira na sua agenda, portanto não vá se ocupar.

 

-- Chegarei cedo, sou o tipo de pessoa que adora pontualidade.

 

            Encerrei a ligação e joguei o aparelho celular sobre a cama. Sorri sentindo meu corpo ser tomado por uma enorme ansiedade. Chegava a tremer de euforia. Corri para o banheiro e tomei um bom banho.    

 

            Arrumei-me com certa pressa. Fui até o guarda roupa e peguei uma bolsa grande que normalmente Luíza usava para carregar objetos de esporte. Me abaixei ao lado da cama e peguei as sacolas que estavam escondidas lá debaixo. Não resisti e dei uma última olhada no conteúdo da bolsa que estampava MS Sex Shop. Vislumbrei aquela lingerie e imaginei o que aconteceria comigo quando a usasse. Aquela peça enlouqueceria qualquer pessoa.

 

            Guardei as sacolas dentro da grande bolsa e desci as escadas. Antes de sair de casa tive o cuidado de ligar para Luíza me certificando de que ela estava mesmo na escola. Usei a desculpa de que estava com saudades dela e queria ouvir a sua voz. Tudo certo. Peguei as chaves do carro e sai.

 

            A chuva não dava trégua, sei que demoraria mais tempo do que o normal para chegar até o apartamento. Mas nada me faria desistir. Só teria que tomar todo o cuidado para estar em casa quando Luíza chegasse, ela teria que pensar que não sai de casa nem por um segundo, do contrário acabaria levantando suspeitas.

 

            Ainda não havia me acostumado com o nervosismo e a adrenalina que sentia em meu corpo por estar fazendo algo escondido. Nervosismo era normal, ainda mais quando corria o risco de minha esposa descobrir tudo. Mas não podia deixar isso acontecer.

 

            Cheguei ao apartamento e passei pela portaria praticamente correndo, tudo para que o porteiro do prédio não me visse subir. Seriam mais provas contra mim. Mal passei pela porta e voltei a discar aquele número.

 

-- Já estou no apartamento. Estou te esperando. Não deixa o porteiro te ver.

 

            Encerrei a ligação e fui para o quarto. Tirei a lingerie e a deixei sobre a cama, voltei a sorrir olhando para ela. Tirei tudo da sacola deixando também sobre a cama e fui para a varanda.

 

            Não precisei esperar muito para ouvir a campainha tocar. Abri a porta com um sorriso.

 

-- E então, alguém lá em baixo te viu?

 

-- Não. Ninguém me viu. – disse já entrando.

 

-- Senta ai, quero que veja uma coisa.

 

-- Uma surpresa?

 

            Balancei a cabeça e voltei correndo para o quarto, apanhei a lingerie sobre a cama e fui para o banheiro vesti-la. Olhei-me no grande espelho e gostei da imagem que vi pelo reflexo, a cor da peça combinava com a cor de meus cabelos. Voltei para a sala completamente vestida.

 

-- E então? O que achou? – perguntei parando de pé a sua frente e abrindo os braços.

 

-- Uau!

 

 

 

**********

 

 

 

            Andava pelos corredores da escola espantada com o pequeno número de alunos que haviam por ali. Normalmente aquelas quadras e corredores ficavam sempre cheios. Chuva sempre dava preguiça, vontade de ficar na cama ou simplesmente ficar em casa sem fazer nada. Entendia muito bem isso. Foi a mesma vontade que tive hoje.

 

-- Malu?         

 

            Virei na direção da voz e avistei Marcela que caminhava em minha direção. Esperei que ela se aproximasse.

 

-- Trouxe o contrato assinado. Meu ex marido já transferiu o dinheiro para a conta da escola. Está tudo certo. – disse sorridente e me estendeu a pasta com o contrato.

 

-- Estava tudo certo com o contrato?

 

-- Estava sim. A minha reserva no hotel deu certo?

 

-- Ah sim, deu certo, até ficamos no mesmo andar. A Thaís fez as reservas já tem um tempinho, os comprovantes estão na minha sala, só esqueci-me de te entregar. Vamos lá pegar?         

 

            Chamei e ela aceitou maneando a cabeça. Caminhávamos em silêncio, até que ela mesma falou.

 

-- Você já almoçou? -- Ainda não.

 

-- Não quer almoçar comigo?

 

-- Vou almoçar por aqui mesmo, não estou com muita coragem de enfrentar essa chuva não. – fiquei um pouco constrangida por negar tal convite – O que acha que você almoçar aqui comigo? Posso pedir em algum restaurante.

 

-- É uma ótima idéia.

 

-- O que prefere? – perguntei quando adentramos a minha sala.

 

-- Você que escolhe.

 

-- Tem certeza? Vai mesmo confiar no meu gosto? – perguntei sorrindo.

 

-- Sei que tem bom gosto. – falou me encarando.

 

            Baixei a cabeça e disquei o número do restaurante de comida italiana. Era certo que Marcela não havia mais me cantado de forma explicita, agora parecia algo de forma mais velada. Conseguia perceber algo por trás dos olhares dela. Deixava-me mais tranqüila ao ver que agora ela se continha. Do contrário não teria convidado-a para almoçar comigo, teria fugido.

 

-- Espero que goste. – falei ao desligar.

 

            Esperamos por um curto período, nosso almoço chegou rápido.

 

            Sentamo-nos à mesa redonda que ficava em minha sala. Começamos a conversar enquanto almoçávamos. Marcela me mostrou um lado que ela mesma ainda não havia permitido que eu conhecesse. A questão é que a mulher a minha frente era bastante divertida e inteligente. Não houve esforço algum para dialogar com ela.

 

-- E como o Gustavo tem se saído aqui?

 

-- Ele é um ótimo garoto, é tranqüilo, educado e gentil. Nunca tivemos nenhum problema com ele, pelo contrário, tem muito professor aqui falando bem dele, elogiando.

 

-- Fico feliz em saber que meu filho não puxou nada do pai.

 

-- Como assim? – perguntei curiosa.

 

-- Otávio é extremamente grosseiro, estúpido, rude. Não sei como fui acabar me casando com ele. Pedi o divórcio depois do primeiro tapa que ele me deu.

 

-- O quê? Seu ex marido te agredia?

 

-- Só aconteceu uma vez, mas não foi por falta de tentativa. Ele tentou outras vezes, mas eu o enfrentava e ele baixava a crista. Pra ele sempre foi assim: mulher tem que ser submissa ao homem, do contrário merece apanhar.

 

-- Isso é um absurdo! – falei me sentindo revoltada.

 

-- Só vejo Otávio diferente quando o assunto é o filho, ele o idolatra, faz todas as vontades e tenta mimá-lo a qualquer custo. É apaixonado pelo filho.

 

-- Vocês mantêm algum contato?

 

-- Não! Quer dizer, nosso assunto é apenas o Gustavo, nada além disso. Mas deixemos de falar de mim por um instante. – disse bebendo de seu suco. – Como anda seu casamento?

 

            “Agora ela lembra que sou casada?” – me perguntei mentalmente.

 

-- Maravilhoso. – disse apenas.

 

-- Vocês formam um belo casal, contraste perfeito, uma ruiva e uma morena. Sua esposa é uma linda mulher.  – observou.

 

-- Sim, ela é.

 

-- A propósito, eu a vi quando estava vindo para cá.

 

-- Você a viu?

 

-- Sim. Eu estava passando e a vi entrando em um prédio lá no centro, acho que era um prédio residencial.         

 

            Estranhei. Giovanna me disse que não sairia de casa hoje. Fiquei tentando imaginar onde ela teria ido. Prédio residencial no centro só podia ser o meu apartamento que Murilo usava quando vinha para cá.

 

-- Malu?

 

-- Oi.

 

-- Posso te fazer uma pergunta?

 

-- Claro, pode perguntar.

 

-- Se você não fosse casada, acha que eu teria alguma chance com você?

 

            Quase me engasguei com a comida que havia levado a boca. Direta! Muito direta. Olhei para ela e vi seu rosto ficar levemente avermelhado. Marcela com vergonha era uma completa novidade para mim. Eu não sabia o que responder, jamais esperei por uma pergunta como aquela.

 

-- Olha Marcela, você é uma mulher linda, atraente, inteligente, divertida, bem humorada. O problema é que sou completamente apaixonada, louca por minha esposa. Eu a amo intensamente.

 

-- Entendi.

 

-- Desculpa.

 

-- Não, tudo bem. – levantou-se da mesa – Tenho que ir.

 

            Não tive nem tempo de argumentar nada, só o que vi foi a porta sendo fechada. Talvez eu pudesse ter escolhido melhor as palavras, ter desconversado, feito alguma coisa, menos ter declarado amor por minha esposa na frente de Marcela. Mas ela tinha que entender não tinha? Suspirei.

 

            Uma coisa ficava martelando em minha cabeça, o que Marcela disse. Acho que ela deve ter confundido Gio com outra pessoa. Giovanna teria me dito que iria sair quando me ligou ainda pela manhã. Balancei a cabeça tentando esquecer aquilo e me concentrar no trabalho. Quando chegasse a casa perguntaria a minha esposa, eu tinha certeza que não passava de uma confusão.

 

            Meu início de tarde foi um pouco corrido, recebi a visita de mais algumas mães, fizemos uma breve reunião determinando que algumas mães e pais que se voluntariaram acompanhariam e fariam a monitoria dos aluno. Estava tudo acertado nos mínimos detalhes, e isso me deixava feliz. Não tinha mais com o que me preocupar.

 

 Ainda chovia lá fora, o caos naquela cidade só aumentava, e para evitar transtornos resolvi encerrar as atividades da escola mais cedo, liberando todos os alunos. Dispensei todos os funcionários e também fui pra casa.

 

Tive que correr até o carro e acabei me molhando. Estava prestes a sair da escola quando meu celular toca, era Giovanna. Queria saber se eu ainda estava na escola. Eu disse que sim e omiti o fato de já estar saindo, queria fazer uma surpresa chegando mais cedo em casa.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas! Bom, chegamos aos 10 comentários, fiquei super feliz com isso. Muito obrigada às meninas que sempre comentaram desde o primeiro capítulo. Agradeço também àquelas que saíram da moita para participar dessa proposta que fiz. Não voltem ta? Foi muito bom ter vocês aqui!

Não se preocupem, responderei todos os comentários.

Aqui está o 6º capítulo. Pode ser que ele deixe vocês com mais dúvidas, mas esperem um pouquinho que as coisas vão desenrolar. Ok? Vamos lá?

 

Beijos


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Comentários para 6 - Capítulo 6 - Aonde ela foi?:
rhina
rhina

Em: 22/09/2016

 

Oi.

Que tenso.

Que gostoso de ler...tenho até vontades de dá gargalhadas...porque....Não sei....pelo mistério. ..ousadia. ...medo...coragem...vida..Ah vida

Agora o bicho pega.

Beijos. 

Rhina

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 26/02/2016

Eita que agora a confusão está armada! Está na cara que a Gio está preparando uma surpresa pra esposa, mas precisa de tanto suspense e algumas mentirinhas? Ihhhh, espero que nada grave aconteça, pq sinceramente tenho medo da Malu ficar frágil achando que é traída e acabar fazendo uma besteira de trair a doutora com a Marcela.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 01/02/2016

To roendo unha de nervosa. O q será q essa mulher ta aprontando. Tenho algumas teorias masvou ficar quieta esperando. Bjs

Responder

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jo40
jo40

Em: 30/01/2016

Saindo da moita novamente.

Como gosto desta historia. Uma das minhas favoritas.

Posta mais.

Parabéns querida autora.


Resposta do autor em 01/02/2016:

Opa! Não volte viu? Fique por aqui mesmo.

Agora eu me derreti! Sério mesmo que é uma das sua favoritas? Ownt *----* Tem um capítulo quentinho já, e estou providenciando os próximos para não atrasar nas postagens. Obrigada pelo carinho e pelo elogio flor.

Beijo na bochecha

Responder

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Thamara_
Thamara_

Em: 30/01/2016

Chris, suspense é o que define este capítulo menina! Curiosidade cresce a cada capítulo. 

Contínuo achando que não tem nada de traição,  o mistério é em relação aos bebês e deles serem parecidos com a Malu, mas vou guardar minhas teorias  e esperar um novo capítulo.rs


Resposta do autor em 01/02/2016:

Está mesmo firme e forte na teoria de que vem um baby ai pela frente não é? Bom, calma, segura essa teoria ai que as coisas já já vão começar a desenrolar. Acredita que a minha também cresce? kkkk

Obrigada pelo comentário Thamara! Beijo carinhoso

Responder

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Heloisa
Heloisa

Em: 30/01/2016

Eu...não compraria esse enredo...

Confuso,insólito e esquisito no português coloquial,enfim...

Mas sempre vale o exercício da ficção e você tem meus parabéns para coragem de escrever !

abs afetuosos,

Heloisa.


Resposta do autor em 01/02/2016:

Obrigada meu anjo! Coragem eu tenho mesmo, isso nunca me faltou e nunca faltará. Mas se bem que isso é algo que tem faltado em muita gente por ai. Obrigada por separar um pouuinho do seu tempo para comentar aqui. Serás sempre bem vinda *---*

Beijos

Responder

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 29/01/2016

Tomara que ela descubra logo,se for mesmo traição .

Bjus :)


Resposta do autor em 01/02/2016:

Se for mesmo uma traição quando Luíza descobrir ficará arrasada. Ou será que o amor que ela sente por Giovanna irá superar até mesmo isso? Mas concordo com você, se for uma traição ela tem que descobrir logo, não podemos ficar nessa agonia...

Beijos

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 29/01/2016

Afe,depois desse capitulo, a minha teoria sobre a inseminação está indo pelo ralo.

Como o niver da luiza está proximo, ela pode esta preparando uma big surpresa, e a lingerie que ela comprou é a prova disso.

Será a oficialização do casório?


Resposta do autor em 01/02/2016:

Opa! Calma, segura a sua teoria, muita coisa ainda vai acontecer, daqui a pouquinho você tira a sua conclusão definitiva. Combinado? Oficializar o casório seria um máximo mesmo, Luíza ficaria mais do que feliz.

Beijo Baiana!

Responder

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Jessy
Jessy

Em: 29/01/2016

Se Giovanna estiver mesmo traindo Luíza, ela é bem dissimulada e fria, porque mentir e trair a pessoa que diz amar mais que tudo é imperdoável. Continuo ansiosa por mais deste conto. 

Beijos.


Resposta do autor em 01/02/2016:

Não há nada pior do que uma trição, e pior ainda é quando existe o fingimento, aquele que a pessoa olha nos seus olhos e diz que ama, mas mesmo assim "divide" esse amor com outra pessoa. Creio que Giovanna não seja tão dissimulada assim, seriam sonhos a toa.

Beijos flor

Responder

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Mille
Mille

Em: 29/01/2016

Poxa Chris, o que Gio esta fazendo, langerie provocante, atendimento no ape sem que seja notada e nem "a pessoa misteriosa". Ai, estou começando a pensar que tem chifre.

Depois desse capitulo fiquei com uma pulga atras da orelha.

Bjus

 


Resposta do autor em 01/02/2016:

Mille a Giovanna não merece nenhum crédito? Pode ser que seja sim traição, mas também pode ser que sejam apenas muitas pontas soltas. Não acha? O que sei e que o negócio ainda vai ficar feio, tem muita água pra rolar daqui pra frente. Será que no próximo capítulo essa pulga sai dai?

Beijos Mille!

Responder

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melissa
melissa

Em: 29/01/2016

não acredito que a giovanna tá fazendo isso mesmo, já achei uma falta de vergonha o que ela fez no capítulo anterior, nesse então, nem se fala... eu cheguei a pensar que era alguma surpresa com relação a gravidez, mas depois desse, acho que é traição mesmo... oh tô amando a história, tive que sair da moita...


Resposta do autor em 01/02/2016:

Olha, ainda bem que você teve que sair da moita, e sinceramente espero que não queria voltar para lá. Bora combinar? Tá certa de que é traição mesmo? Será que não é outra coisa não? Nem tudo o que parece é...ou será que é? Xiiiii

O que posso dizer é que muita coisa ainda vai rolar, muita água ainda vai passar por baixo dessa ponte. E ah, quero pedir pra continuar acompanhando com um pouquinho de paciência tá? Fico muito feliz em saber que está amando a estória, isso me motiva!

Beijo Melissa!

Responder

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Shayenne
Shayenne

Em: 29/01/2016

Caramba,o bixo vai pegar geral agora.Aiii adoro uma briguinha bem boa em uma relação.Bota pra quebrar Chris.Agora é a Giovanna quem vai levar cinco pontos?kkkk adorooo                                                          bjs e obrigada pelo carinho.


Resposta do autor em 01/02/2016:

kkkkkk se eu botar pra quebrar mesmo é bem provável que a Malu saia com outra cicatriz, não acha? Ou seria mesmo a Giovanna? kkkkk Adorei! 

Beijos amore, e eu é que agradeço pelo carinho!

 

Responder

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