Capítulo 3 - Encontro desagradável
-- Se eu soubesse que ontem a noite tinha sonho me esperando aqui na cozinha eu tinha deixado você lá no quarto, sozinha.
-- Ah é? Bom saber. Não trago mais sonhos, não quero ser trocada por essas gostosuras calóricas. – brinquei.
-- Amor não fala assim, senão me arrependo por ter ingerido essas calorias todas. Desse jeito vou acabar ficando gorda, ai você vai me deixar.
Sorri. Seria impossível sentir vontade de deixá-la. Amaria aquela mulher de todo e qualquer jeito.
-- Você ficaria a gordinha mais linda do mundo. – recebi um tapa no ombro como resposta - Ai amor, relaxa, não precisa se preocupar com o seu corpo, ele é perfeito. Mas...
-- Mas? – perguntou receosa.
-- Ele é todinho meu! – abracei-a e dei um selinho
-- Completamente seu meu amor.
Selamos nossos lábios em um beijo repleto de carinho e paixão. Giovanna fazia carinho em minha nuca, quase me fazendo ronronar contra seus lábios. Segurou meu rosto entre as mãos, ela me olhava nos olhos, e eu adorava quando ela fazia isso. Eles eram tão fáceis de ler.
-- Eu te amo como nunca amei ninguém Luíza. Te amo tanto que às vezes chego a pensar que esse amor todo que tenho por ti não caberá mais em meu coração. Você me faz a mulher mais feliz desse mundo, e eu temo tanto que um dia isso acabe. – seus olhos ficaram úmidos, assim como os meus.
-- Bom, você é a segunda mulher mais feliz desse mundo, o primeiro lugar é meu amor. Eu também te amo muito, incalculavelmente, e isso, nunca vai acabar jamais deixarei.
-- Promete?
-- Prometo! – falei entrelaçando meu dedo mindinho ao dela.
-- Eu também prometo, sempre lutarei por nosso amor.
Ficamos alguns segundos nos olhando, selando agora com o olhar a promessa que fizemos com palavras. Ela sorriu lindamente e meu coração se aqueceu.
-- Agora vem tomar seu café amor, daqui a pouco o pessoal do hospital liga perguntando onde você está.
-- Amor será que eu posso levar um sonho?
-- São seus, pode pegar meu amor.
Ela me lançou aquele sorriso de menina levada. Deus como eu amava aquela mulher!
-- Ah amor, você não vai acreditar o que me aconteceu. – disse enquanto comia um de seus doces.
-- O que houve?
-- O Wilson me incumbiu da tarefa de treinar e acompanhar um estagiário novo do hospital. Eu não queria deixar o atendimento de lado assim, mas com ele, você sabe como é, não tem como negar nada.
Tenho que admitir que aquela notícia não me agradou muito. Giovanna era uma mulher espetacular, e qualquer um enxergava isso, o problema é que já tive experiências não muito boas com garotões dando em cima de minha mulher. Eu não era tão ciumenta assim, mas era super protetora, e apesar de ela não dar bola nenhuma, é claro que eu sentia ciúmes sim.
Agora por ordem do chefe dela, ela teria que acompanhar por muito tempo um homem qualquer. Não me sentia insegura com Giovanna, mas não custava nada desejar que o cara fosse horrendo não é mesmo? E melhor, que ele fosse extremamente gay, daquelas bibas loucas, e tudo que sentisse em relação à Giovanna fossem afinidade e amizade.
-- Sei sim. Mas por acaso você já conheceu esse cara?
-- Ainda não, ele vai começar hoje, e pelo que entendi, ele tem algum tipo de laço ou parentesco com o Wilson.
-- Por que diz isso?
-- O modo como ele falou do cara deu a entender isso, pareceu meio protetor, algo do tipo.
-- Tomara que não seja nenhum mauricinho que ele passe a mão na cabeça quando fizer burradas.
-- Tomara que não amor, de incompetentes o hospital já está cheio. – olhou o relógio em seu pulso e se assustou – Tenho que ir amor, estou atrasada.
Ela levantou da mesa e foi correndo ao quarto buscar sua bolsa. Como de costume a leve i até a porta e nos despedimos com um beijo.
Pouco tempo depois sai para a escola. Estava completamente empolgada, feliz por saber que hoje entraria em quadra, tinha me comprometido a treinar a turma da faixa de 16 anos. A sensação de jogar novamente era tão boa!
Assim que cheguei fui direto para o banheiro de minha sala me trocar. Peguei apito, bolas e fui para a quadra. Alguns alunos já me esperavam, e infelizmente vi que Marcela também estava ali. Ela estava sentada na arquibancada, e acenou para mim assim que me viu. Revirei os olhos e suspirei pesadamente. Chamei os alunos e começamos com o aquecimento.
-- Galerinha. – chamei a atenção d e todos – Hoje vamos fazer uma atividade diferente, na verdade é um esporte norte-americano que vai nos ajudar com os saltos para arremesso, e também com aquele famoso cotovelo baixo. Vamos jogar Dodgeball, que é bem parecido com o queimado, só que com uma rede de vôlei. Vai ser da seguinte maneira: Vamos jogar com 6 bolas ao mesmo tempo, e não existe o morto/cemitério. Quem é queimado sai e aguarda do lado de fora do jogo, mas se um amigo de sua equipe segurar a bola, você volta a jogar. Lembrando que a entrada é na mesma ordem de saída. Preparados?
Todos concordaram empolgados com a novidade.
-- Dividam-se em quatro times, por favor. Dois times jogam primeiro, e depois os outros dois.
Tudo ocorreu tranquilamente, visivelmente e de forma natural, os saltos iam melhorando. O problema foi que eu acabei me empolgando e entrei no jogo para completar o último time que estava com uma pessoa a menos. Foi muito divertido, mas quase ao fim do jogo, em um dos saltos que dei, senti uma forte fisgada em meu joelho. Parei o jogo imediatamente, pedi ao professor da turma para continuar com o jogo e fui para o vestiário. Sentei no banco e comecei a massagear o joelho, fechei os olhos tentando me desconectar da dor.
-- Você está bem?
Marcela parou a minha frente me perguntando com a voz baixa.
-- Estou sim, só pisei de mau jeito.
-- Precisa de algo?
-- Não.
Teimosamente tentei levantar, mal consegui colocar o pé no chão. Outra fisgada me fez gem*r e procurar algo em que pudesse me apoiar para que eu não caísse. Agilmente Marcela passou o braço por minha cintura e me amparou.
-- Senta aqui, me espera um minuto.
Não me fiz de desobediente, sentei e fiquei quietinha. Marcela voltou pouco tempo depois com uma bolsa de gelo, ela parecia meio agitada.
-- Coloca isso aqui. – gemi ao colocar a bolsa sobre o joelho - Não acha melhor ir para um hospital?
-- Não, só preciso falar com a minha esposa.
-- Ok. Pega. – disse retirando o celular de dentro da bolsa.
Marcela se afastou ficando um pouco distante de mim. Disquei o número de Giovanna. Ela não atendeu. Liguei novamente, e no quinto toque ele atendeu.
-- Alô?
-- Preciso de você. – mesmo sem querer minha voz saiu falha.
-- O que aconteceu amor? – perguntou levemente alterada.
-- Meu joelho.
-- Onde você está?
-- Na escola.
-- Em uma escala de 0 a 10 em que nível está a sua dor?
Hesitei em responder. Eu poderia ser sincera e preocupá-la mais ainda, ou poderia mentir e deixá-la chateada ao perceber que eu estava mentindo. Ela sempre sabia.
-- 8!
-- Ai meu Deus!
-- Não fica assim, não é nada demais.
-- Claro que é amor!
-- Você pode me receber ai?
-- Você não pode dirigir, espera ai que eu vou te buscar.
-- Não precisa, eu peço alguém para me levar.
-- Tudo bem, então vem. Falarei com alguém da emergência de traumatologia.
-- Estou indo.
-- Eu te amo.
-- Também te amo.
Desliguei e entreguei o celular para Marcela.
-- Desculpa, mas sem querer eu ouvi a sua conversa. Posso ir te deixar, é só me dizer onde fica.
-- Imagina Marcela, não precisa, eu posso pedir...
-- Eu te levo!
-- Mas...
-- Eu insisto! – interrompeu-me – Não vai me custar nada Malu, eu posso te levar até lá.
-- Tudo bem. – aceitei já não suportando mais manter aquele entrave com a dor e com Marcela.
Tentei levantar-me e Marcela se colocou ao meu lado me fazendo passar o braço por seu ombro, e ela segurando-me como podia pela cintura. Lentamente saímos do vestiário, e assim que saímos um dos professores viu o esforço de Marcela bem mais baixa do que eu, tentando me manter de pé. Prontamente Araújo ajudou-a apoiando-me do outro lado, dividindo o peso de meu corpo com ela até o carro que estava estacionado bem à frente da escola.
-- Eu não sei onde fica o hospital, você ter que me guiar até lá. – disse assim que entramos no carro.
-- Tudo bem. Podemos ir por essa rua aqui. – disse indicando a direção.
As palavras foram limitadas apenas nas indicações das ruas e direção. Não falamos nada mais. Marcela vez ou outra me olhava, porém nada falava. Eu era grata, tanto pelo silêncio quanto pela ajuda que ela estava me dando, se não fosse por ela, provavelmente ainda estaria naquele vestiário resignada a não ligar para Giovanna deixando-a preocupada.
De soslaio olhei para a mulher que dirigia ao meu lado. Marcela era uma mulher realmente linda, não compreendia o motivo pelo qual ela insistia em uma aventura comigo, ela facilmente teria o homem ou a mulher que quisesse aos seus pés. Desci o olhar, e só então me dei conta da roupa nada discreta que a mulher vestia. Um vestido vermelho, justo, decotado, e curto, muito curto. Havia assinado minha sentença de morte, assim que Giovanna pusesse os olhos nela, me mataria.
Sorri com esse pensamento.
-- O que foi? – Marcela perguntou surpreendendo-me.
-- Nada, estava pensando, tentando esquecer a dor.
-- Ainda dói muito? – perguntou desviando os olhos das ruas por uns segundos e me encarando.
-- Um pouco.
Menti, na verdade não era pouco, doía muito, mas odiava quando sentiam pena de mim, quando prendia atenção de alguém por estar sentindo dor. Por algumas vezes escondi até de minha esposa as dores que sentia.
O silêncio voltou a reinar dentro do carro, e isso era até estranho, Marcela não era de ficar calada, e nunca perdeu uma oportunidade sequer de me persuadir a ficar com ela.
Quando paramos na frente do hospital, Marcela desceu do carro sem nenhuma palavra dizer e adentrou a recepção, alguns minutos depois ela voltou acompanhada de um enfermeiro e uma cadeira de rodas. O gentil enfermeiro me ajudou a sair do carro, e a bela mulher que me acompanhava fez questão de ela mesma levar a cadeira.
-- E agora? – me perguntou quando parou a cadeira na frente da recepção.
-- Pede para chamar a Dra. Giovanna Klein.
Ela se afastou um segundo e assim o fez.
-- Pronto, a moça disse que logo ela virá.
-- Obrigada! Na verdade Marcela, queria te agradecer pelo que fez por mim hoje. Desculpa ter incomodado, ter te feito vir até aqui...
-- Imagina, não precisa me agradecer não, faria de novo se fosse preciso. – me olhou intensamente e depois baixou a cabeça sussurrando algo que não consegui compreender.
-- Luíza!
Era a voz de Giovanna, minha esposa. Olhei para os lados tentando encontrá-la e ela vinha em minha direção em um passo apressado, quase correndo, seu rosto deixava visível sua preocupação.
-- Como você está? – perguntou agachando-se a minha frente.
-- Estou bem.
Ela semicerrou os olhos e me olhou de maneira recriminatória, sabia que vinha bronca pela frente.
-- Amor, essa é a Marcela, ela me trouxe até aqui. Marcela, essa é a Giovanna.
Giovanna olhou a mulher de cima a baixo, sem pronunciar nenhuma palavra. Fui capaz de ler em sua expressão a sua surpresa quando ligou o nome a pessoa e se deu conta, de que aquela Marcela, era a mesma Marcela que ela queria arrancar todos os fios de cabelo por dar em cima de mim. Agradecia aos céus por esse encontro não ter se dado em nenhum momento duvidoso, digamos assim.
-- Prazer! Giovanna, esposa da Maria Luíza. – falou estendendo a mão.
-- O prazer é meu. Bem, se me dão licença, eu preciso ir, tenho que buscar o Gustavo na Andrade Lemos.
-- Mais uma vez obrigada Marcela. – eu disse para logo depois Giovanna me fuzilar com aqueles olhos lindamente azuis.
-- É, muito obrigada por trazê-la até aqui.
-- Não foi nada. Tchau.
Marcela pareceu correr porta a fora.
-- Vamos conversar depois. – sentenciou - Dra Andréia está esperando.
Dito isso, ela empurrou minha cadeira pelos corredores. Sim, vinha uma enorme crise de ciúmes seguida de uma enorme bronca. A coisa ia ser feia.
Dra. Andréia fez alguns exames físicos, meu joelho estava inchado, um pouco avermelhado e eu já não conseguia esticar completamente a minha perna, doía, doía muito. Bom, no final passei o restante da minha manhã fazendo exames, ressonância magnética, raio x e por ai vai. O melhor de tudo era ter minha esposa do meu lado, eu sabia que ela tinha muito trabalho, sabia que não era aconselhável que ela ficasse ali, sabia que Wilson lhe daria uma advertência. Ela também sabia disso, mas mesmo assim não saia do meu lado, aquela ruguinha de preocupação também não abandonava o seu rosto. Odiava-me por deixá-la daquela maneira.
Após o resultado dos exames a Dra Andréia me receitou um antiinflamatório - mais forte do que eu tomava normalmente, alguns analgésicos para quando sentisse dores, recomendou aplicar bolsas de gelo, e outras milhares de recomendações, além de 3 dias de repouso.
-- Será que você pode me esperar um pouquinho aqui amor? – Giovanna me perguntou quando saíamos do consultório.
-- Claro amor.
Giovanna desapareceu nos corredores e reapareceu minutos depois com a sua bolsa no ombro.
-- Pronto! Podemos ir pra casa.
-- Você vai para casa?
-- Sim, vou cuidar da minha esposa. Não se preocupe, eu falei com o Wilson, disse que precisava sair urgentemente. Ele nem deu muita atenção, estava falando com o estagiário.
-- O que você terá de acompanhar?
-- Esse mesmo. Vamos?
-- Vamos. Mas amor...
-- Dra Giovanna? – uma voz grossa, masculina soou atrás de nós.
-- Ah, oi Henrique.
-- Nem pude falar direito com você lá na sala do Wilson, aconteceu algo para ter de sair assim? Algo em que possa ajudar?
Não consegui parar de olhar para aquele homem alto, forte, de cabelos castanhos perfeitamente penteados e alinhados, queixo quadrado, porte altivo e perfume amadeirado. Ele era com certeza para muitas mulheres, o melhor exemplar de homem, de Apolo. Arg!
Não vou mentir, olhar para aquele homem aparentemente “perfeito” me incomodou verdadeiramente. E pior de tudo, foi notar o modo como ele olhava para Giovanna. Apesar de minha esposa estar com as mãos na cadeira que eu estava, logo atrás de mim, o sujeito em nenhum segundo sequer olhou para mim, apenas para ela. Seus olhos não mentiam, aquele olhar era de cobiça, de gula.
-- Henrique, essa aqui é minha esposa, Maria Luíza, ela sofreu um pequeno acidente hoje no trabalho e eu estou indo para casa ficar de olho. Sabe como é né?
Não consegui segurar, sorri mesmo sem querer. Aquela era a minha esposa, definiu direitinho o lugar daquele metido a galã.
-- Sua esposa? – perguntou com um sorriso meio nojento no rosto, os olhos brilharam e ele me pareceu ainda mais fascinado.
Meu sorriso morreu na hora, fechei a cara.
-- Sim, minha esposa.
Disse e pediu licença.
Aquele rápido encontro com o Dr. Galã foi mais do que suficiente para detonar o meu humor. Foi desagradável. Aquele incômodo, uma sensação esquisita me acompanhou durante todo o trajeto até em casa. Giovanna puxava alguns assuntos, coisas corriqueiras, e eu respondia monossilabicamente, com a cabeça em qualquer lugar, menos ali, naquele carro. Ela não percebia o que me incomodava, nem eu sabia definir o que era. Ciúmes? Não sei.
Chegamos a casa, Giovanna e eu tomamos um banho juntas – inocentemente -, comi uma comida leve que ela me preparou e depois fomos para o quarto. Ela me acomodou e deitou-se ao meu lado, fazendo carinhos em meus cabelos, não demorei a dormir, os remédios me deixavam sonolenta, e com aquele chamego dela era impossível não sentir mais sono ainda.
Acordei com o barulho de um celular. Ergui um pouco o corpo e olhei para os lados em busca de Giovanna, ela já não estava mais na cama.
-- Gio? Amor? – chamei.
Não obtive resposta. Estiquei o corpo e alcancei o celular na mesinha ao lado da cabeceira. Sorri ao ler o nome de Alice na tela do celular. Abri a mensagem:
“Estou explodindo de tanta felicidade. Elisa chega ao Brasil daqui a uma semana, já está com a passagem compra. Precisamos mesmo marcar algo. Mas claro, depois que eu matar a minha saudade dela!”
Sorri ao terminar de ler a mensagem. Precisava contar essa novidade a Giovanna. Tenho certeza que ela vai vibrar de felicidade por Alice, mas não sem antes ficar totalmente surpresa com a mais nova paixão de nossa amiga. Ela era mais uma que não acreditava que um dia Alice poderia se apaixonar por uma mulher, e fazer parte do mundo das sapatilhas.
Lentamente coloquei o pé no chão, alcancei a velha muleta e sai do quarto. Ainda doía, mas nem parecido com horas antes. Descer as escadas não foi uma tarefa muito fácil, mas no final, deu certo, só foi preciso um pouco de paciência.
As luzes da sala estavam apagadas, encontrei apenas a TV ligada. Mas nem sinal de Gio. Fui até a cozinha e a encontrei encostada no balcão no meio do cômodo. Ela segurava o celular com uma mão, e um copo com água na outra Sorria enquanto via algo na pequena tela. Entrei lentamente e nem fui notada.
-- Não me chamou porque amor? – falei bem próximo ao seu ouvido.
Giovanna assustou-se severamente. Do copo não sobrou nada além de cacos. Seu rosto estava lívido, e ela rapidamente bloqueou o celular, o colocou em cima do balcão. Giovanna abaixou-se para apanhar o que sobrara do copo. Achei que ela brigaria comigo como sempre fazia quando eu a assustava, mas ao contrário do que pensei, ela nada disse e até me parecia agitada.
Alcancei a pá e a vassoura e me aproximei de minha esposa.
-- Amor, deixa que eu apanho isso, vai acabar se cortando.
Ela apenas sentou-se na banqueta junto ao balcão e passou a me olhar. Apanhei tudo e coloquei dentro de um saco separado.
-- Aconteceu alguma coisa amor?
-- Não, nada.
-- Tem certeza? Você me parece nervosa.
-- Você me assustou, o que esperava?
Aproximei-me dela e depositei um beijo no pescoço alvo. Aspirei seu cheiro, abracei-a e sussurrei em seu ouvido.
-- O que você está escondendo de mim hein? – brinquei.
Giovanna se separou de mim bruscamente e foi até o fogão, ficando de costas.
-- De onde tirou isso Luíza? Não estou escondendo nada! – agitou-se.
-- Ei amor! Calma. – aproximei-me outra vez – Desculpa por ter te assustado.
-- Achei que estivesse dormindo.
-- Acordei agora a pouco, não te vi na cama, te chamei, não obtive resposta então vim atrás dessa linda mulher. – falei passando o braço em sua cintura.
De início seu corpo estava tenso, e foi relaxando junto ao meu corpo. Estranho, mas relevei. Fiquei abraçada a ela até que se virasse de frente pra mim.
-- Você me desculpa pelo susto? – perguntei beijando a pontinha de seu nariz.
-- Claro que sim amor, desculpo. Está com fome?
Arqueei a sobrancelha e sorri de lado. Eu estava sim com fome, mas no momento não haveria nenhum alimento capaz de saciar o que estava sentindo naquele momento. Minha fome era dela, de Giovanna.
Comecei a beijar seu pescoço, lentamente, deixando um rastro úmido e quente por toda aquela extensão. Ah, aquele cheiro maravilhoso que era capaz de me desnortear. Giovanna amoleceu em meus braços, deixando escapar um pequeno suspiro. Seus dedos emaranharam-se em meus cabelos, os bagunçando.
Soltei a muleta que me auxiliava. Segurei a cintura de Gio suspendendo-a, e deixando-a sentada sobre balcão de madeira.
-- Você não pode fazer esforços. – sussurrou enquanto suas mãos passeavam por minhas costas debaixo da blusa.
-- Unhum.
Mordisquei seu queixo, apertei seus seios por cima da blusa que ainda usava. Ela arfou. Afastei-me um pouco do balcão e passei a tirar minha própria roupa. Minha esposa me olhava atentamente, embevecida. Seus olhos denunciavam seu desejo, eles ficavam escuros e incrivelmente ainda mais lindos.
Tirei a calcinha, a última peça de roupa que ainda me restava no corpo, e atirei contra ela. Meu líquido já havia molhado a pequena peça.
-- Está com fome? – minha voz saiu rouca.
-- Faminta.
Não esperei mais nenhuma palavra, avancei contra seu corpo, despindo-a com uma urgência sobrenatural. A cada pedaço de pele descoberta pelo tecido eu cobria com beijos. Beijos quentes, molhados e cheios de luxúria.
Deitei uma Giovanna completamente despida no balcão e apertei com força seus seios, agarrei suas volumosas coxas e a puxei com força de encontro a mim, fazendo com que seu sex* já úmido encostasse um pouco abaixo de meus seios. Afastei suas pernas e constatei com meus dedos o quanto ela já estava molhada. Levei meus dedos à boca e os suguei, um a um. Seus olhos não desgrudavam de mim. Seus lábios estavam entreabertos. Olhei em seus olhos e a penetrei sem que ela esperasse. Resultado? Um gemido rouco e alto tirando quase que por completo o meu juízo.
Não conseguia parar de olhá-la. Seu rosto tomado pelo prazer era magnífico. Giovanna permanecia de olhos fechados, gem*ndo, sussurrando, me chamando. Eu a penetrava cada vez mais forte, de maneira cadenciada. Seu corpo erguia-se, curvava, ela rebol*va em meus dedos e me deixava cada vez mais louca de tesão, de vontade dela.
Percebi que o seu clímax estava próximo, bem próximo, porém, eu queria que chegássemos juntas, que sentíssemos juntas. Lentamente fui parando meus movimentos, ela abriu os olhos e me olhou. Retirei meus dedos e voltei a ch*pá-los.
-- Não faz maldades comigo... – ela praticamente sussurrou.
Sorri de lado. Subi no balcão e deitei meu corpo sobre o dela, deixando propositalmente meu joelho no meio de suas pernas, friccionando. Ela voltou a fechar os olhos, mordendo o cantinho da boca.
Ajeitei-me sobre o seu corpo, levantando sua perna direita e encaixando meu sex* no dela. Giovanna apoiou-se sobre um braço e me encarou. Comecei a me movimentar lentamente, sentindo o atrito gostoso, o roçar, aquele vai e vem. Fechei os olhos sem conseguir me conter. Aumentei o ritmo, me entregando totalmente. Giovanna gemia alto novamente, suspirava. Eu gemia junto com ela, em uma dança perfeita.
O gozo veio perfeitamente sincronizado, arrebatador, fazendo-me quase desfalecer sobre o corpo de minha esposa. Ela arfava, respirava com dificuldade. Ainda podia sentir seu corpo tremer debaixo do meu.
Gio me abraçou apertado, grudando meu corpo ao dela. Repousei minha cabeça em seu ombro e suspirei, um suspiro de felicidade, com aquela sensação de estar completa, plena e totalmente em paz.
-- Eu te amo, Luíza. – falou acariciando meus cabelos.
-- E eu mais ainda.
Minha barriga roncou, estragando vergonhosamente o nosso momento de entrega e declarações.
-- Estou com fome amor. – falei pondo as mãos na barriga.
-- Provavelmente o andar inteiro ouviu a sua barriga reclamar de fome. – sorriu e levantou-se, me abandonando naquele balcão frio - Vamos tomar um banho.
Sentei imediatamente, aquele sorriso malicioso logo se instalou em meus lábios.
-- Será que você não cansa não? – me perguntou divertida.
-- De você? Nunca meu amor!
-- Engraçado que nem mesmo com o passar do tempo esse fogo que sempre sentimos uma pela outra mudou. Acha que vamos ficar duas velhinhas taradas?
Imaginei a cena, Giovanna e eu, velhinhas, felizes e completamente taradas uma na outra. A aposentadoria ajudaria muito.
-- Gio eu espero de verdade que esse fogo não mude.
-- Você vai cansar de mim quando tudo estiver caído.
-- Que nada amor, duvido que tudo isso ai – apontei – caia algum dia.
Sorrindo me estendeu a mão e enfim fomos para o nosso banho. Claro, não foi um banho rápido, era muito fogo para pouca água. Felizmente!
**********
Duas semanas desde o incidente nas quadras haviam se passado. Não tinha visto Marcela na escola após aquele dia, na verdade eu queria vê-la, queria agradecer de maneira correta. Era de se estranhar essa distância dela da escola, logo ela que não passava mais que dois dias sem tentar me enlouquecer com as investidas mais desconcertantes que já vi na vida.
Como estava terminantemente proibida de sair de casa, nem mesmo pude ir ao aniversário de Gustavo, uma pena, porque no final eu queria mesmo ir. Mas lógico que acompanhada da minha linda fisioterapeuta.
Bom, podia passar o tempo que fosse agradecimentos não tinham prazo de validade, agradeceria assim que a visse.
Fazia uma semana que Elisa estava em solo brasileiro, e esse era tempo exato que não falava com Alice. Quer dizer, conversamos rapidamente antes de ontem, combinamos de sair as quatro hoje à noite quando Giovanna saísse da Clínica e eu da escola. Minha esposa estava louca para rever Alice, nosso anjo da guarda e madrinha.
Eu estava mesmo era me corroendo de curiosidade para conhecer a tal Elisa. Será que Alice havia acertado dessa vez? Esperava que sim, que dessa vez ela tivesse encontrado alguém que a amasse de verdade, que a fizesse feliz e estivesse disposta a tudo por ela. Alice merecia!
Ah, finalmente Giovanna havia deixado o Centro de reabilitação. Agora ela tinha mais tempo em casa, andava menos cansada e muito mais humorada. Só aconteceu algo que não gostei nem um pouco, ultimamente Wilson pedia para que ela ficasse no hospital umas horas a mais além do seu horário.
Não concordei nenhum pouco quando ela me contou, era abusivo! Fazia meses que ela não recebia nenhum centavo pelo seu trabalho naquele hospital, e agora tinha que ficar horas a mais tudo por conta daquele estagiário metido a galã. Sem contar que o ciúme me corroia sempre que ela demorava um pouco mais para chegar a casa.
Sempre tive total confiança em minha esposa, a conhecia bem, sabia de toda a pureza e bondade que ela trazia no coração. Giovanna era incapaz de ferir, decepcionar ou magoar qualquer pessoa que fosse de caso pensado.
Por outro lado, aquele cara não me parecia ser uma boa pessoa. Das três vezes que tive o desprazer de vê-lo ele exibia um sorriso prepotente, e posso até dizer de cobiça. Os olhares que descaradamente ele lançava para minha mulher, incitava-me a partir para cima dele, enchê-lo de tapas para tirar aquele sorriso asqueroso do rosto.
Ele era audacioso, petulante e esnobe, isso tava na cara, para quem quisesse ver. Qualquer pessoa poderia enxergar a sua essência somente de olhá-lo. Só não Giovanna. O médico galã de quinta havia conquistado a amizade de Gio. No dia que ela chegou a casa falando sobre como o estagiário estava se saindo super bem e lhe parecia uma pessoa maravilhosa, tive que me segurar para não falar tudo o que pensava a respeito dele.
“Aquele cara ta afim de você amor, e pior que nem na minha presença ele disfarça. Ele é um filhinho de papai que pensa que pode tudo, olha para os outros de nariz em pé, como se fosse superior. Tenho vontade de dar uns bons tapas neles e mandar ele ficar bem longe de você, de dizer na cara dele que você é casada, é minha esposa. Até repito ou desenho quantas vezes ele quiser.”
Devia ter dito! Mas de repente no meio da conversa o assunto mudou...
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Dias atrás...
Estávamos na sala de Tv, assistindo a um filme qualquer enquanto comíamos pipoca. Infelizmente naquele momento falávamos do médico almofadinha.
-- Ele é tão atencioso com crianças amor, é tão carinhoso. Leva o maior jeito, você precisa ver.
-- Hmmmm.
-- As crianças o adoram.
-- Hmmmm.
-- Amor, eu estava pensando...
-- O quê? – perguntei entretida em uma cena de ação do filme.
-- Eu quero ser mãe.
Quase me engasguei com a coca cola que eu tomava. Meu coração bateu forte e minhas mãos rapidamente ficaram geladas. Olhei para a minha esposa e ela me olhava com um enorme brilho nos olhos. Senti-me mal com aquilo.
-- Mãe? – perguntei.
-- Já me imaginou com o barrigão? – perguntou empolgada.
-- Não! Não mesmo.
-- Queria que ele ou ela fosse parecido com você, com o tom de pele igual ao seu, a mesma boca desenhada, os olhinhos castanhos, essa cara de marrenta, de durona.
Giovanna parecia flutuar enquanto imaginava a carinho do nosso filho. Nosso? Filho? Mas eu não estava pronta! Nunca me imaginei com um filho, sempre achei que eu não tinha o menor jeito com crianças. O meu relacionamento com o pequeno Daniel – filho de meu irmão – era um verdadeiro desastre, ele chorava e tudo o que eu queria era ir para longe. Ficava angustiada, sem saber o que fazer para que ele parasse de chorar. Se sentia dores, se estava com fome, com sono...
-- Não. – falei de repente.
-- O que disse?
-- Quer dizer, nós nunca falamos sobre esse assunto.
-- Sempre sonhei em ser mãe amor, mas eram planos para um futuro mais longínquo, só que essa vontade tem crescido bastante em mim. Nossa relação é sólida, temos uma casa, carro, eu tenho um emprego estável, tenho a clínica, você tem a escola. Então eu pensei: porque não?
Queria dizer a ela que não queria ter filhos. Não agora. Não sei! Nunca pensei nisso, mas só de ouvi-la falar, planejar, me deixava assustada. Giovanna me olhava, com certeza ela esperava que eu concordasse prontamente, mas ali estava ela na maior expectativa, aguardando a minha resposta enquanto eu estava engasgada com as palavras.
Repentinamente me levantei do sofá e fui para a cozinha, precisava de água. Peguei um copo com água, encostei-me no balcão da cozinha, fechei os olhos e respirei tentando buscar o máximo de ar para meus pulmões.
Tentei me acalmar e pensar em algo para dizer, alguma explicação que pudesse dar a Giovanna. Era melhor ser sincera, não tinha outra saída.
Demorei-me alguns minutos ali e depois voltei para a sala. A Tv ainda estava ligada, a pipoca e o refrigerante ainda estavam ali, mas ela já não estava mais. Olhei em direção a escada e senti o coração comprimir em meu peito. Droga! Subi as escadas lentamente, sentindo que a cada passo, a cada degrau que eu subia meu coração apertava mais.
Acabei magoando a pessoa que menos merecia.
Entrei em nosso quarto e a cama estava impecavelmente arrumada. Olhei para os lados e vi que a porta do banheiro estava fechada. Aproximei-me tocando a madeira. Temerosa. Arrependida.
Ouvi seus soluços e meu coração diminuiu 10 vezes de tamanho.
-- Amor? – chamei-a.
Os soluços cessaram, mas ela nada respondeu. Resolvi falar do outro lado da porta mesmo.
-- Amor me desculpa. Fui uma estúpida, uma burra. – suspirei – Sei que deve estar passando mil coisas pela sua cabeça nesse momento, mas o que eu posso dizer é que fiquei assustada. Sei que você seria uma mãe maravilhosa, não tenho dúvidas disso, mas eu, não seria tão boa quanto você. Não me acho madura o suficiente para educar uma criança. Vamos conversar Gio...
Calei-me por alguns segundos esperando uma resposta, tinha esperança de que ela pelo menos saísse daquele banheiro para conversarmos. Estava quase desistindo quando a porta abriu-se vagarosamente. Giovanna tinha a pontinha do nariz e os olhos avermelhados.
Doeu vê-la daquela maneira. Era minha culpa!
-- Podemos conversar?
Sua resposta veio de maneira silenciosa, ela apenas sentou na cama e me olhou. Caminhei e sentei ao lado dela, colocando uma de suas mãos entre as minhas e fazendo carinho com o polegar.
-- Desculpa pela minha atitude de agora a pouco.
-- Tudo bem.
Seus olhos estavam fixos no carpete do quarto.
-- Está brava comigo?
-- Não. Talvez chateada e um pouco triste. – olhou em meus olhos - Não consigo sentir raiva ou ficar brava com você, não por muito tempo.
Dei um pequeno sorriso e acariciei o seu rosto.
-- Você tem certeza de que quer ter um filho comigo?
-- As únicas certezas que tenho são de que te quero para vida toda, que quero uma família contigo, quero sonhos e vôos cada vez mais altos, quero envelhecer ao teu lado, me sentindo completa. Você foi, é, e sempre será a minha única certeza.
Tinha como não se emocionar ouvindo isso? Havia alguma possibilidade de o coração não amolecer com aquelas palavras? Eu também queria tudo com ela, realmente nunca havia cogitado ter filhos, nunca tinha parado para pensar, mas ali diante dela, mesmo temerosa e vacilante imaginei uma pequena ruivinha correndo pela casa me chamando de mãe.
Sorri.
Ainda era algo para se planejar, para ser estudado. Sei que ainda precisaria de um pouco de tempo para aceitar bem a idéia e me sentir segura. Mas sim, eu queria tudo que tinha direito ao lado daquela mulher maravilhosa!
-- Eu sei que nunca falamos sobre esse assunto, sei que me precipitei e posso até ter te assustado falando disso assim do nada. Tem toda razão, não tem obrigação nenhuma de me seguir nesse sonho, nesse desejo, e vou até entender se isso não for o que quer... – continuou diante de meu silêncio.
-- Eu quero! – falei apertando sua pequena mão.
-- Quer?
-- Quero amor, quero a nossa família. Podemos comprar uma casa maior, com espaço para nossa pequena ruivinha correr pela casa, com uma piscina para ela e o nosso cachorro, o Simbá.
Giovanna me olhou com os olhos cheios d’água.
-- Mas vamos planejar com calma, ta certo?
Deitei na cama e a trouxe para junto de mim, deitando-a em meu peito. Falávamos sobre a nossa futura casa, as mudanças que teríamos que fazer, as economias que seriam necessárias. Giovanna sonhava e eu acompanhava bem de pertinho.
Fazia carinho em seus longos e vermelhos cabelos enquanto imaginava tudo o que ela falava. Senti meu peito inflar com tudo aquilo, e de repente, o medo e o receio foi dando lugar a intensa vontade de realmente viver tudo com ela.
Sorri ao imaginar aquela mulher grávida, ela ficaria ainda mais linda e radiante do que já era naturalmente. E eu, ficaria ainda mais preocupada e zelosa. Tenho convicção de que agiria como uma louca, não a deixaria nem mesmo lavar um prato sujo, a mimaria, faria massagens em seu corpo cansado, cuidaria de seus enjôos e seria cismada com a sua alimentação.
-- Se for menina você dará o nome... – disse risonha.
Eu sorri que nem boba.
**********
Hoje...
Suspirei lembrando esse dia que estive tão assustada, e hoje, estava diante de meu computador tão à vontade pesquisando clínicas de inseminação artificial. O que vinha pensando muito ultimamente era quem seria o nosso provável doador.
Ouvi batidinhas na porta e fechei as telas de pesquisa de meu computador antes de autorizar a entrada.
Uma Alice completamente iluminada e com um sorriso de orelha a orelha entrou em minha sala. Como ainda não podia dirigir, ela havia se comprometido a passar na escola para me buscar para a nossa noite. Giovanna iria direto da Clínica e Elisa chegaria alguns minutos mais tarde do que o combinado, pois tinha algo para resolver.
-- Está pronta?
-- Prontíssima.
Fim do capítulo
Meninas, em primeiro lugar, eu queria agradecer a cada uma de vocês que dedicam alguns minutinhos do dia de vocês para me deixar feliz com uma palavra de apoio, um elogio, ou até mesmo um “Oi”. Vocês são sensacionais! Em segundo, queria dizer que também estou feliz por aquelas que ainda estão na moita. Apesar de não comentarem, sei que estão ai, e quando quiserem me presentear com as palavras de vocês, serão muito bem vindas. Adorarei!
Agora sobre o capítulo: O que acharam do doutor galã? Será que Giovanna tem mesmo algo a esconder?
Espero a opinião de vocês ta?
Um beijo
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Acho que vc está indo muito bem com o romanca, mas como sei que nem tudo são flores e algma coisa vai acontecer pra macular a relação. E vejo que esse estagiário vai ser um dos pivôs. Algo me diz que Gio vai sugeri-lo como doador. Será?
Bjs
Darque
Resposta do autor:
É verdade, nem tudo são flores. Mas o que é o gosto da felicidade sem antes passar pela tristeza, não é mesmo? Eu espero que Gio não faça isso.
Beijos
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Thamara_
Em: 26/01/2016
O Dr. Galã parace querer se mostrar tão perfeitinho, mas acho que ele não é bom moço não, confio na percepção da Malu!
Fiquei bem curiosa para saber pq a Giovanna bloqueou o cel tão rápido, talvez seja uma surpresa para Malu? Ou não?!
E pode deixar que continuarei elogiando rs, pq quando a estória é boa realmente merece elogios 👏👏!
Resposta do autor em 27/01/2016:
Também acho que esse doutor galã ta pagando de bom moço. Tem coisa aí! Pode apostar. Perfeitinho e metido demais para o meu gosto. E para o da Malu também.
Foi um tantinho estranha a reação da Giovanna, tenho que confessar. Pode até ser uma surpresa. Ou não? Será boa ou ruim?
Ok! Você acabou de me deixar mega boba com o finalizinho do seu comentário. Muito obrigada, de verdade. Me empolguei mais ainda para escrever rsrs
Ate o próximo flor, beijo!
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Mille
Em: 25/01/2016
Esse Henrique está mais para ponto, creio que esse carinho todo seja para se exibir, e por trás disso tudo tenha dedo da megera da sogra Malu.
Esperar para elas conseguir construí a família delas e se houver problemas resolverem juntas.
Bjus e até o próximo
Ah essa é sua primeira história ou tem outras??
Resposta do autor em 27/01/2016:
Será que a megera da Celina se uniu ao Henrique para acabar com a felicidade do nosso casal? Celina seria mesmo capaz disso, mas não tenho certeza ainda. Será?! :O
Agora não dá pra duvidar que Henrique paga de bom moço né? Chegou todo metido colocando uma pontinha de ciúmes na Malu.
Ai, vem uma família linda por aí! Vamos esperar né?
E ah, essa é a minha primeira estória publicada. Tenho algumas prontas e outras em construção, mas por enquanto são apenas projetos mesmo.
Beijo amore, até o próximo!
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patty-321
Em: 25/01/2016
Espero q não. Sabemos q nao existeperfeição. Nas acredito q as duas sao sinceras e fiéis ao sentimentos de uma p outra. Mulher nenhuma é completamente imune a um elogio. Espero q seja somente isso q a gio escondeu aquela hora. Uma mensagem do dr. Estagiário. Bjs
Resposta do autor em 27/01/2016:
É verdade, perfeição é algo inexistente. Sim, existem aquelas pessoas que beiram a perfeição, mas não existe, somos humanos! Mulher gosa mesmo de elogio né? Dar um up no ego e na alto estima. Será que foi só um elogio? E será que o Dr. Estagiário está envolvido?
Beijos
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