Capítulo 31
Isa
- quem ? perguntei mesmo já sabendo a resposta.
- Paula.
Minha cabeça deu um giro de 360 graus.
Como ela pode ter feito isso com a própria filha ?
Até os animais protegem seus filhotes.
O que há de com os seres humanos ?
Depois dizem que somos seres racionais.
Quem foi o idiota que disse isso mesmo ?
Não importa.
Preciso tira-la de lar.
Fui tirada de meu devaneio pela voz de meu pai me dizendo.
- não vamos medi esforços para tira-la daquele inferno.
Sorri por dentro, meus sempre estiveram e sempre estarão ao meu lado para o que de e vier.
- eu já previa que isso acontece-se, então fiz uma busca por todos os hospitais psiquiátricos da cidade, todos eles tem suas falhas e historia de terror, mas só um de todos eles receberia a minha al de forma ilegal. Então comecei a reunir provas contra eles, e descobri que a al não é a primeira vitima. Eles também tem contas fantasmas e equipamentos super faturadas. Eles são uma farsa.
- e você não fez nada ? perguntou ju incrédula.
- eu já fiz.
- então porque ela está indo em direção do sanatório ? disse ju com raiva
- porque eles iam fecha o local só amanha, iam chega de surpresa, mas acho que irei apresar o processo.
Subi as escadas em direção ao meu quarto e peguei o pen-drive que continham as provas e entreguei aos meus pais que conectaram ao notebook.
- deixe que nós resolve isso.Disse mamãe.
- vamos todos resolver isso. Disse ju.
Afinal, como a ju sabia que a al tinha ido para em um sanatório?
Ia deixar as perguntas para quando al estivesse novamente em meus braços sã e salva.
Foi com esses pensamentos que entrei no carro com meus pais que ficaram no banco de trás confirmado paradeiro da minha princesa e preparando a armadilha enquanto eu dirigia, já a ju foi dirigindo o seu carro rumo ao sanatório.
Chegando lá, pedimos para falar com o diretor que nós atendeu no mesmo momento depois de escutar o sobre nome Black.
- Bom dia. disse o diretor Orlando.
Nada dissemos, só ficamos encarando-o com uma expressão nada amigável.
- o que...o que.... posso ajudar. Disse o diretor gaguejando de medo.
Ele devia saber de nossa fama.
- onde está a Alice Drummond ? rosnei.
- não seeeei do q....
- não brinque comigo. O interrompi. Pois isso vai lhe custa caro.
Ele engoliu em seco minhas palavras e disse criando coragem.
- quem você pensa que é para fala de mim assim sua pirralha. Disse ele se levantando de sua cadeira.
- kkkkkk.... a pirralha aqui vai destruir tudo o que você tem.
- kkkkkk......sua moleca mimada.
- olha como fala da minha filha. Disse papai.
- e você que não sabe criar sua filha direito.
Eu só observava.
- nossa filha pode ser muita coisa, mas mimada, pirralha e moleca não estão incluídos. Disse mamãe.
- não adianta fala com você, afinal, você é um homem bem sucedido, carismático e um crápula. Aproveita-se de vitimas a troco de que ? de dinheiro. Sempre foi pelo dinheiro. Você é um homem vazio e sabe disso, seu único amor é a ambição e para sua tristeza isso sempre foi assim.
Olhei-o e ele estava estático, nem ao menos piscava.
Aproximei-me dele e disse fitando o fundo dos seus olhos:
- você é digno de pena.
Ele desabou em sua cadeira e olhou-me com ódio.
- Alice Drummond, acabei de lembrar-me, ela está aqui sim e graças a você ela terá um tratamento especial.
Trinquei a mandíbula e apertei os punhos e disse em alto e bom som.
- ameace minha mulher de novo e eu irei transforma seu império em pó.
-kkkkkkk....boa sorte com isso Senhorita Black. Disse ele com desdém.
- deveria cuidar melhor de suas contas (Disse com um sorriso ameaçador) pois alguém de má fé pode simplesmente hackear sua conta e sumi com o que tem nela.
- contas? No plural, eu não sei do que você esta me acusando, mas pode se entende com meu advogado. Disse ele nervoso.
-kkkkkkkkkkkkk.......eu não estou lhe acusando de nada, só estou lhe aconselhando. Enquanto a Alice, vim busca-la.
- kkkkkkkkkk....ela não vai, tenho um documento assinado por ela dizendo que aceita está aqui por livre e espontânea vontade.
- hã ram, tinha esquecido de como esse lugar é acolhedor e mágico, quem não iria querer ficar aqui né ! Disse com ironia.
De repente seu celular tocou ele pediu licença e foi atender.
Olhei para meus pais e eles me confirmaram minhas suspeitas.
Kkkkk...ele vai querer a morte quando souber.
- cadê meu dinheiro. Gritou ele.
- se você não sabe imagine eu. Disse com falsa inocência que acabou o irritando mais ainda
Ele veio para cima de mim, mas papai o impediu de se aproximar de mim.
- eu quero meu dinheiro. Esperneava ele como uma criança mimada.
- e eu a Alice.
Ele entendeu e disse;
- meu dinheiro pela Alice.
- feito.
Ele pegou o falou com alguém.
- ela já vem. disse ele por fim
Depois de alguns minutos eu comecei a fica com raiva.
- cadê ela ?
- ela já esta a caminho. Disse ele ainda com ódio pelo dinheiro.
- escuta aqui ...já ia ameaça-lo quando meu coração dispara e um sorriso automaticamente apossou-se do meu rosto.
- isa ? Ju diz preocupada.
- ela está perto. Então começo a escuta vários passos distantes.
- como você sabe ?
Quando eu ia mentir, um homem que julgo ser funcionário e al aparecem na porta.
Al parece irritada, mas quando me vê, seu cara emburrada se transforma em um lindo sorriso, daqueles que roubam meu coração.
Ela tenta corre até mim,mas o enfermeiro a detém.
- me solte. Disse ela novamente brava.
Chego perto e digo em um tom ameaçador.
- solte-a.
Minhas palavras tiveram o efeito desejado.
- amor. Disse al em meus braços.
- eu sei, eu sei. Disse a abraçando forte.
Ficamos naquela posição por tempo indeterminado, al me abraçava como se fosse seu ultimo dia na terra e eu ? eu também a abraçava na mesma intensidade, quando fomos arrancados de nossos devaneio pela voz irritante do orlando.
- ela está aí, agora cadê meu dinheiro?
-primeiro quero o documento original que assegura o seu domínio sobre Alice.
- primeiro o meu dinheiro.
- você não esta em posição de negociar.
Ele olhou-me vencido e puxou de dentro de uma gaveta trancada por chave uma pasta onde tinha diversos documentos e entre eles estava o de Alice. Peguei de suas mãos e comecei minha leitura.
Não acreditei no que estava lendo, ali dizia que Alice era mentalmente incapaz de tomar suas próprias decisões e que ela teria repassado legalmente sua guarda por incapacidade para sua mãe.
-kkkkkkkkkkk....é falso. Disse por fim.
- mais é claro que é falso. Disse al agora irritada.
- calma vida, eu nunca pensei o contrario. Disse entregando em suas mãos o documento.
- é bom mesmo Dona Isabelle. Disse ela pegando guardando o documento.
Olhei para meus pais pedindo socorro e recebi em troca uma longa gargalhada.
- isso é lindo, mas cadê eu dinheiro?
- olhe de novo. Disse mamãe.
Ele foi fazer uma ligação para confirma enquanto isso saímos de sua sala sem que ele percebe-se.
- bom acho que vou indo já que você esta segura. Disse a ju.
- espera, como você sabia que ela tava no sanatório ? perguntei depois de ver meus pais entrando no carro.
- er...er...que
Ficamos encarando ela se enrolar e gaguejar.
- fala mulher. Disse al ansiosa.
- e que eu tinha uma queda por você. Disse ju para minha total surpresa.
- como assim? Disse esperando ter entendido errado.
- há. Disse al parecendo fora da realidade.
- calma isa, eu nunca faria nada com ela. Afinal, ela te ama. Disse ela meio envergonhada.
Sabe aquela lâmpada que se acende quando uma situação fica clara?
Então foi o que aconteceu comigo, tudo fazia sentido.
A ju sempre esteve por perto.
- eu vi o carro do sanatório passar na minha rua, fiquei intrigada e fui averiguar.
Cheguei e vi que estavam na sua casa e eu carro tava estacionado. Foi nessa hora que vi você sendo levada por aqueles brutamontes. Disse ju.
Depois dessa revelação ela entrou em seu carro e partiu.
Al e eu entramos no carro e sentamos no banco de trás enquanto mamãe no banco do motorista e papai ao seu lado, de vez enquanto eles trocavam olhares apaixonados como sempre faziam.
Alice estava deitada em meu peito com os olhos fechados e de repente ela diz
- que dinheiro?
Então conto a historia para ela que ouvi atentamente.
- que crápula! Vocês devolveram o dinheiro dele ?
- claro. Respondeu mamãe.
- porque ? quis sabe ela.
- porque amanhã a policia vai prende-lo e precisam de provas. Respondeu papai e piscou para ela como uma criança que vai aprontar.
Al riu de papai.
Quando chegamos em casa já era tarde da noite então antes de subimos a escada me pronuncio.
- preciso resolver umas coisas. Disse olhando para al.
- que coisas? Perguntou a al curiosas.
- preciso ir compra munição e algumas bombas de fumaça para a invasão. Menti.
Enquanto isso meus pais observavam nosso dialogo.
- não posso ir junto. Disse alice me olhando de um jeito que conseguia tudo de mim, mas para minha felicidade papai intromete-se.
- melhor não, lá é perigoso para desconhecidos em outro momentos nós levamos você lá. Disse papai com um sorriso.
- oh, então tá. Que horas você volta ?
- não tenho data para voltar. Disse a olhando.
Al olhou para meu pais que concordaram e ela se deu por vencida me deu um beijo e foi em direção ao NOSSO quarto.
- para onde você vai ? perguntou papai
- vou garantir que o que aconteceu hoje, nunca mais se repita. Disse olhando em seus olhos.
- o que você vai fazer. Perguntou mamãe ?
- descobri a verdade.
- e isso inclui a Paula não é ? disse papai de braços cruzados.
- sim, vocês terão que confiar em mim, eu prometo não fazer nada irreversível.
Eles me olharam preocupados.
- tudo o que fazemos repercute em quem amamos. Disse mamãe.
Guardei suas palavras e sai, mas antes escutei papai dizendo:
- sempre confiamos em você.
Peguei um carro simples qualquer que estava na garagem e fui em direção a residência Drummond.
Paula.
Carlos estava demorando para chegar, Paula já estava impaciente, então ela pegou o telefone para tentar ligar novamente para Carlos quando escutou a campainha tocar.
- esqueceu as chaves de novo? Disse abrindo a porta sem olhar no olho mágico para Carlos.
Mas o que viu a fez esta guinar. O que será que essa desgraçada quer ?
Deve tá querendo saber onde é que esta a minha filha.
- o que você....não tive tempo de terminar, pois senti algo se chocando em meu rosto e uma dor aguda assolou-se no local e depois disso tudo escureceu.
Acordei e estava amarrada em uma cadeira, tentei me soltar mais foi em vão, pouco a pouco o pânico foi assolando o meu ser, meus olhos já estavam cheio de lagrimas quando da escuridão saí um vulto, foi ai que reparei que estava no meio do mato, tava escuro e isso impossibilitou o reconhecimento da pessoa.
Minha respiração estava irregular e eu só conseguia pensar no passado, será que é ele ? ele veio para terminar o serviço.
Foi automático, de repente fui transportada a 19 anos atrás, o nojo, a raiva, a frustação, e as lembranças vieram a tona, e eu só consegui dizer.
- de novo não.
Fim do capítulo
o que vocês acham que a isa vai fazer com a paula ?
vcs querem que eu continue na perspectiva da paula ?
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graziela
Em: 17/01/2016
A Isa com a raiva da sogrinha lunática dela, espero que torture.
E sim continua com a perspectiva da Paula, quem sabe descobrimos pq de tanto desprezo da filha.
Resposta do autor em 17/01/2016:
kkkkk....vou continua.
no capituo 32, vcs vão saber o porque da paula tratar a filha assim
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