Desculpa a demorar por postar, mas essa semana meu serviço está corrido mas prometo que vou tentar postar mais 3 cap. até o fim de semana!!
Queria agradecer as todas que vem acompanhando e dando reviwes da historia fico feliz que estão gostando.
Bem chega de enrolação aqui vai mais um cap.
Boa Leitura
Capítulo 7 - Noite Movimentada
Depois que recebi uma mensagem peguei minha moto e segui em direção à mansão da minha família o portão estava aberto fui entrando na propriedade. Desci da moto e saquei minha pistola semiautomática e entrei na casa. Quando entrei vi que algo estava errado. Gelei, a sala estava revirada moveis quebrados fui entrando com cautela olhando vê se ainda se alguém ainda estava aqui. Olhei a parte de baixo e não tinha visto ninguém só sangue, móveis quebrados e coisas espalhadas. Subi para o segundo andar e já me deparei com um corpo no corredor cheguei mais perto vi que se tratava do meu irmão verifiquei o pulso e nada. Ele estava morto. Escutei um barulho vindo do quarto da minha mãe e segui em direção de lá. Chegando ao quarto vi minha mãe amordaçada com três tiros e a garganta cortada, me ajoelhei no chão chorando chamando por ela e olhando o pulso nada. Escutei o barulho de um carro levantei e fui ver quem era pela janela. Quando cheguei à janela vi que era uma van preta sem placa deixando o local.
Não podia fazer nada, todos estavam mortos fui em direção ao meu quarto e vi que tinham levado meu notebook, dei um sorriso, não demoraria muito e eu iria localizar quem tinha feito isso com minha família abri o guarda roupas que tinha o fundo falso. Abri o fundo e entrei dentro acendi a luz do corredor onde tinha várias armas e peguei uma sacola preta colocando algumas armas e munições. Peguei uma máscara e coloquei lá dentro. Desliguei a luz e subi as escadas para voltar para o quarto. Joguei a mochila da janela para depois recolher e seguir para meu destino. Voltei para o quarto da minha mãe ao chegar lá liguei para a polícia reportando o que tinha acontecido. Esperei no quarto da minha mãe agarrada a ela.
-- Prometo que quem fez isso pagará com suas vidas nem que seja a última coisa que eu faço. – sussurrei acariciando o rosto sem vida da minha mãe. Logo a polícia chegou trazendo uma ambulância. Fizeram-me muitas perguntas respondi todas. Falaram que iam abrir as investigações e que em breve iriam entrariam em contato concordei com a cabeça depois que tiraram os corpos sai peguei minha sacola e segui em direção a sede precisava ver Fênix.
-- O que houve? – disse Fênix se levantando de sua mesa. Abracei-o e comecei a chorar a perda da minha família. Passado um tempo fui me acalmando e fui narrando o que tinha acontecido.
-- Eles mataram minha família. Queria saber como me descobriram? – disse pensando alto.
-- Vem vamos sair daqui. – disse ele pegando sua carteira e seu celular. Levantei e segui com ele. – Você está de moto? – concordei com a cabeça. – Me dê à chave. Sabia que iria começar em breve. – olhei para ele assustada.
-- Como assim sabia e não me falou? – disse pegando a gola da sua camisa e puxando com força encostando ele na pilastra da garagem.
-- Calma, venho investigando que tem alguém passando informações nossas pra fora, por isso acho que primeiro foi sua família como um aviso. Não podemos confiar em ninguém. – disse ele olhando ao redor. Peguei a arma da minha cintura e apontei para a cabeça dele.
-- O que o faz acreditar que posso confiar em você? – disse com raiva.
-- Pelo simples motivo que você conhece minha família e eu a sua, nunca trairia você. – disse ele tirando a arma da sua cabeça. – Agora pare de bobeira e vamos, temos muitos que fazer. – concordei com a cabeça e segui em direção da moto.
-- Sobe. – disse subindo na moto, e dando partida, ele subiu na garupa e sai da sede fui andando quando percebi que seguiam a gente. Dei sorri era agora que eles me pagariam. Fui em direção a uma casa abandonada no subúrbio que usávamos como esconderijo. Parei a moto e desci. – Melhor a gente descansar um pouco, depois a gente começa a investigação. – disse me virando para meu amigo.
-- Tudo bem. – disse ele confuso, entramos na casa peguei minha mochila e lhe entreguei um rifle e uma pistola e peguei uma Ak47. Ele me olhou sem entender e fiz gesto que estão nos seguindo que ficasse de olho que estavam nos cercando. Subimos para o segundo andar logo iria ocorrer à invasão. Escolhemos um quarto e nos escondendo esperando a invasão. Logo escutamos barulho de vidro sendo quebrado e passos de pessoas entrando. Esperamos a invasão logo subiram para o segundo andar escondi atrás da porta e Fênix se escondeu no closet.
-- Parece que não estão aqui falta só mais esse cômodo, deve ter saído pela porta dos fundos. – disse uma voz rouca entrando no quarto. Deixei eles entrar até a metade do quarto quando vi que eram três caras armados. Fechei a porta e ataquei dando uma chave de pescoço no que estava perto e logo em seguida quebrando o pescoço antes que ele pudesse ter alguma reação. Fênix saiu do closet e começou uma luta corporal com outro e o terceiro veio pra cima de mim me acertando um soco no rosto me deixando tonta momentaneamente aproveitando o momento ele pegou uma adaga no bolso e enfiando no meu ombro esquerdo. Gemi de dor, levantei a cabeça acertando uma cabeçada deixando nos dois tontos momentaneamente. Aproveitei que recuperei mais rápida e lhe acertei um chute na dobra do joelho e ele caiu peguei a adaga no ombro e acertei-lhe um chute no estomago e cortei seu pescoço. Olhei em volta Fênix tinha dominado o outro que estava desacordado e amarrado.
-- Vamos arrastar eles para o closet. – disse ele e concordei, arrastamos os corpos para o closet. Escutamos passos vindos a nossa direção. Não tinha como nos esconder e sacamos as armas e esperamos. Quando a pessoa apontou logo acertei um tiro na cabeça depois do primeiro disparo ouvimos passo correndo para nossa direção. Não sabíamos quantos eram. Olhamos a janela do segundo andar não tinha jeito só pulando fiz sinal para ele pular primeiro. Ele pulou e logo se levantou e fez sinal pra pular também. Quando fui pular seguraram minha perna. Dei um chute e puxei-o comigo cai de costas na grama, senti uma dor nas costelas por ter caído de mau jeito, custei a levantar e logo me vi cercada de cinco homens armados.
-- Tudo bem. – dei um sorriso ficando em pé – Quem vai ser o primeiro a morrer? – perguntei. Um de cada lado se adianta e veio me atacar. Peguei uma faca na bota e taquei em direção ao peito de um cara na frente que não teve nem tempo de desviar. “Menos um”, pensei me acertaram um soco no rosto quando acertei um chute nas partes baixas do cara que vinha atrás. Cambaleei com o soco. Passei a mão no rosto no local e vi sangue dei um sorriso. – Só isso que consegue. – disse dando um sorriso sarcástico. Ele veio correndo em minha direção e dei um chute acertando seu estômago ele tombou pra frente e lhe acertei uma joelhada no rosto logo ele caiu desacordado. Olhei para os três que faltava e veio num ataque triplo olhei pro lado e vi Fênix vindo por trás dando uma chave de pescoço no do meio. Sobro dois logo o da direita veio pra cima de mim e me acertou um chute no tórax cai no chão e ele me acertou um chute no estomago me encolhi de dor. Ele aproveitou e chutou meu rosto, me senti tonta meu corpo não respondia direito ao que eu queria aproveitei um momento de distração e lhe acertei um chute no seu joelho quebrando ele, custei a me levantar logo Fênix chegou e enfiou uma faca no seu pescoço. Estava sentindo muita dor nas costelas olhei em volta e vi que chegava mais pessoas olhei para Fênix e fiz um gesto de corre. Saímos correndo rua abaixo, fiz sinal para nos separamos ele concordou com a cabeça e corri entrando num beco escuro quando comecei a escutar passos correndo atrás de mim olhei para trás e não vi nada e os passos sessaram. Continuei correndo quando deu em um beco sem saída olhei para trás e vi uma figura sem rosto.
-- Você mexeu com as pessoas erradas, você tem garra, mas infelizmente terá que morrer afinal você sabe de mais. – disse uma voz rouca e fria quando vi só escutei o som da arma disparando e acertando meu peito olhei pra baixo e vi minha camisa branca manchada de sangue. Cai ajoelhada no chão frio e apaguei.
****
Acordei assustada na minha cama, Gabi estava do meu lado me olhando assustada. Olhei em volta e vi que estava na minha cama. Estava tremendo e suando frio. Fazia tempo que não sonhava com aquele dia.
-- Você está bem? – perguntou ela preocupada me entregando um copo com água. Minha mão estava tremendo quando peguei o copo.
-- Estou sim, foi só um pesadelo. – disse forçando um sorriso. – Desculpa se te acordei. – ela me abraçou e ficamos assim algum tempo. Logo voltei a ter controle do meu corpo, dei um beijo na sua cabeça.
-- Fiquei preocupada você estava falando de sua mãe e depois você ficou mais agitada. – disse ela preocupada. Suspirei fundo e abaixei a cabeça não estava pronta pra falar sobre o meus pais ou de sua morte. – Se não quiser falar tudo bem. – disse ela me fazendo levantar o rosto e começou a acariciar minha face.
-- Ainda não estou pronta pra falar sobre a morte deles. – disse abaixando a cabeça e dei um suspiro pesado. – Prometo que quando estiver pronta falarei com você. – disse acariciando seu rosto ela concordou, levantei da cama e fui para o banheiro olhei pra pia e tirei a camisola que estava e observei o meu corpo cheio de marcas que carregava do passado que nunca iria me abandonar. Dei um sorriso triste vendo as cicatrizes no meu peito e no meu ombro esquerdo. Abri o chuveiro e me enfiei em baixo d’ agua. Fiquei um tempo de baixo do chuveiro. Tentando apagar as imagens daquela noite. Sai do banho com roupão preto e vi Gabi dormindo sentei na cadeira e fiquei observando aquele anjo que apareceu na minha vida trazendo um pouco de luz no meio de tanta escuridão que minha vida havia se transformado. Olhei o relógio marcava 03h10min da manhã.
Entrei no closet peguei uma camisa e uma calça de moletom e desci para sala acústica fechei a porta sentei no piano e lembrei-me da música que minha mãe tocava pra mim na infância. Comecei os primeiros acordeis fechei os olhos e deixei a música invadir o local.
Beethoven – Moonlight Sonata
Link: https://www.youtube.com/watch?v=v2jir8opKlc
Quando o último acorde da música termino continuei de olhos fechados lembrando-me da minha infância e de minha mãe. “Logo tudo irá terminara e poderão descansar em paz, prometo.”, pensei no juramento que tinha feito dando um sorriso triste e limpei as lagrimas que caíram quando eu tocava a música.
-- Você toca piano muito bem, lembrou-me o meu pai. – Gabi falou apertando a mão no meu ombro. – Desculpa, mas escutei o som do piano e vim ver quem era. – segurei sua mão e dei um beijo nela.
-- Tudo bem, não consegui voltar a dormi aí vim pra cá, lembrei que quando era criança minha mãe tocava essa música e sempre me acalmava. – disse me virando olhando para ela.
-- Legal esse seu espaço. – disse ela andando na sala, a sala tinha alguns instrumentos pendurados, pôster de bandas tinha um sofá preto no canto, CD’s empilhados em várias prateleiras e o piano ficava bem de frente da janela trazendo uma bela vista da cidade.
-- Na minha antiga casa era mais legal. – disse dando um sorriso saudoso. – Não precisa mudar de assunto não me incomoda mais falar de certos detalhes da morte deles. – falei me levantando do piano e pegando uma porta retrato com a foto da família no ultimo natal que estavam vivos e entregando para ela. – Naquela noite tinha ficado na empresa até mais tarde, cheguei já era de madrugada. Quando entrei, encontrei a casa toda revirada com moveis quebrado e sangue espalhado pra todos os lados, no segundo andar encontrei o corpo do meu irmão mais velho. – disse apontando um moreno alto de olhos castanho na foto. – Já estava morto com três tiros, dois no peito e um na cabeça. – disse indo em direção à janela. -- Escutei um barulho no quarto dos meus pais e fui ver o que era, achei ela amarrada na cama com três tiros e com a garganta cortada. — disse dando um suspiro pesado. – Liguei para polícia relatando tudo. Não demoro muito e a polícia chegou com a ambulância. – me virei e olhei para ela. – Acharam meu pai no banheiro morto afogado na banheira, depois de um tempo de investigações falaram que foram um latrocínio e nunca acharam os culpados. – disse dando um suspiro cansado.
-- Deve ter sido difícil ver sua família brutalmente morta. – disse ela me olhando com pesar.
-- Sim, se eu tivesse chegado mais cedo quem sabe pudesse ajuda-los. – disse virando para janela limpando as lagrimas. – Depois disso sempre tive pesadelos com aquele dia.
-- Vem cá. – disse ela se sentando no sofá e oferecendo colo. Fui a sua direção e deitei no sofá apoiando a cabeça no seu colo, logo senti suas mãos começando a mexer no meu cabelo.
-- Minha mãe sempre quis ajudar as pessoas depois que isso aconteceu comecei a ajudar famílias, criei uma ONG em sua homenagem tirando crianças das ruas e dando oportunidade sendo com cursos de música, teatro ou computação. – disse dando um sorriso.
-- Sabia que te admiro muito, em vez de você se revoltar com tudo que aconteceu você venceu e começou a ajudar o próximo, muito digno de sua parte. – disse ela começando a fazer carinho nos meus cabelos. Fechei os olhos e dei um sorriso. Com ela me sentia completa depois que cumprisse com minha promessa com certeza faria de tudo para poder viver em paz com ela e esquecer toda dor que o passado me trazia.
-- Obrigada por tudo que vem fazendo por mim. – disse dando um sorriso. – Me trazendo paz, esperança para uma vida melhor. – abri os olhos e encarei sua face que estava molhada pelas lagrimas, limpei sua face com os dedos, dando um meio sorriso e lhe dando um beijo na sua boca repleto de carinho, amor, que começou lento e foi ficando com mais pegada as línguas se buscavam na boca uma da outra trouxe ela pra sentar no meu colo segurando sua cintura e sua nuca, ela estava arranhando minhas costas por dentro da camisa. Gemi dentro de sua boca quando o ar foi faltando nos pulmões dei uma leve mordida no seu lábio inferior, ela gem*u desci para seu pescoço onde comecei a dar alguns beijos percebi que ela se arrepiou com o contato. Dei um sorriso travesso e dei-lhe um ch*pão no seu pescoço. Quando íamos avançar escutamos um barulho do lado de fora da sala e nos separamos ofegantes. Olhei para a porta vi que estava entreaberta e percebi vultos do lado de fora. Gabi ficou vermelha quando percebeu que estávamos sendo observadas, dei um sorriso carinhoso para ela e passei meus dedos na sua bochecha.
-- Melhor voltarmos para o quarto para dormir. – disse ela se levantando do meu colo, concordei com a cabeça e me levantei segurei sua mão e seguimos para fora da sala percebi que tinha sumido os vultos indo em direção à cozinha. Sorri balançando a cabeça.
-- Boa madrugada vocês por aqui acordados. Deu formiguinha nas suas camas? – perguntei assim que cheguei à cozinha.
-- Nada só vim pegar um copo de água. – disse Jess, seguiram alegando alguma coisa que vieram buscar ou fome.
-- Hum intendo, bem já vamos voltar a dormi boa noite pra todos. – disse dando um tchau e seguindo para as escadas. Chegando ao segundo andar comecei a rir. –Bando de cara de pau. – ela riu comigo e seguimos para meu quarto fechei a porta. Deitei e trouxe-a para ficar deitada no meu peito fiz carinho no seu cabelo conversamos mais um pouco até que dormimos novamente.
Fim do capítulo
Que passado tenso esse da Yasmin. Bem fique acompanhando que em breve mais revelações do passado obscuro de Yasmin.
Continue acompanhando e dando reviwes do que vem achando.
Bem pessoal por hoje é isso.
Beijos até a proxima
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lia-andrade
Em: 13/01/2016
Momentos tensos da vida de Yasmin.. perde a família dessa forma. Agora fiquei mais curiosa ainda para saber da vida dela.
Capítulo perfeito, adorei..
Beijos
Resposta do autor em 25/01/2016:
Sim a vida dela e meio tensa. Continue acompanhando
Beijos
Jo
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