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Última Noite de Amor por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 2012
Acessos: 12112   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 31

Última Noite de Amor -- Capítulo 31
 
-- Sou o delegado Atício. Quero falar com a doutora Alexandra. Trouxe o elemento de alta periculosidade como ela pediu. A Operação Seca Brava foi executada com sucesso.
No mesmo instante, Simone se virou e sorriu ao ver Tatiana. Correu até ela e se jogou nos seus braços, sem se importar com os olhares curiosos dos policiais. A garota retribuiu a recepção com um beijou carinhoso em seus cabelos.
-- Você está bem? -- perguntou afastando-se um pouco do abraço dela.
-- Estou bem Mone -- Tatiana abriu os braços dramaticamente e olhou para Alexandra com revolta -- Precisava tudo isso?
-- Minha cara Tatiana, fique sabendo que não sou mulher de coisas pequenas. Quando faço algo tem que ser grande, com toda pompa, cheia de ação e glamour. Por isso chamei a Polícia Federal.
-- Heeeeeee -- Os policiais levantaram as metralhadoras para o alto.
-- Obrigada, delegado Atício.
-- Por nada Girani. Estamos sempre às ordens e... Não se esqueça da festa da corporação. Kkkk... -- o delegado ainda passou por Tatiana e a ameaçou: -- E não fuja mais da moça, sua covarde. Se não... -- passou o dedo pelo pescoço imitando um punhal -- Kkkk... -- e saiu levando consigo o pelotão.
-- Como que você consegue isso Alex? -- Valéria abriu um largo sorriso para Janaína que estava jogado no sofá e sentou-se ao lado dela.
- A poderosa todo ano financia a festa da corporação lá na boate -- respondeu distraído começando a caminhar para a cozinha -- Vou comer. Estou varado da fome.
-- Eu também estou -- Janaína se levantou e puxou Valéria pela mão -- Vamos assaltar a geladeira?
-- Vamos -- Valéria se deixou levar por ela.
- Tá explicado. Troca de favores -- Tatiana resmungou e deu um sorriso amarelo.
-- Olha Tati, sei que deve ter sido uma situação constrangedora e traumática, mas não havia outro jeito. A Alexandra usou da única arma que possuía para te trazer de volta.
-- Doze metralhadoras, para ser mais exata -- disse mais para si que para Isabel, mas ela ouviu e a olhou de cara feia.
-- Enfim, vocês duas terão mais uma oportunidade para conversarem e se entenderem. Eu e a Alexandra lavamos as mãos. Não é mesmo Xanda?
-- É isso aí, mas se vocês quiserem uma noite de amor patrocinado por mim no melhor motel do Rio, com cama coberta de pele de onça e lençol negro de cetim, flores exóticas, velas negras iluminando todo o ambiente, almofadas de pele de cobra, pétalas de flores espalhadas por toda a suíte e assoalho...,mas tem que ser sex* selvagem...


Assim que Isabel e Alexandra saíram da sala, Simone convidou Tatiana para sentar-se na poltrona ampla. Depois de acomodadas, Simone virou-se para ela e começou a falar.
-- Você não devia ter saído assim desse jeito apressado. Poderíamos ter conversado com mais calma.
-- Pensei que já tivéssemos falado tudo o que tínhamos para falar -- cruzou as pernas e juntou as mãos -- Então? Você tem algo a mais que queira falar?
-- Quero até falar! ... Sim, mas não sei como...
Tatiana não tirava os olhos de Simone, que, cada vez mais receosa, seguia com inquietação.
-- Posso ajudar? -- disse olhando-a com carinho e paciência.
Ela ergueu a cabeça e olhou nos olhos dela.
-- Pode.
-- O que você sentiu quando percebeu que eu havia partido?
-- Medo, muito medo de te perder.
-- Perder a minha amizade? A companheira de trabalho?
Simone suspirou fundo. Não sabia o que dizer, mas sentia que precisava falar alguma coisa.
-- Os dois -- esfregou uma mão na outra. Precisava falar, precisava contar.
-- Há -- Tatiana abaixou a cabeça decepcionada.
-- E várias outras coisas -- completou, fazendo Tatiana levantar a cabeça para encará-la.
-- Que outras coisas?
-- Imagino que a maioria das pessoas que descobrem o sentimento por uma pessoa do mesmo sex*, tenta lutar contra. Eu nunca havia se interessado por uma mulher. Acho que todo mundo que passou por isso sabe que não é nada fácil. Os conceitos, os preconceitos, as circunstâncias, as crenças, os valores da sociedade. Todas essas contrariedades ficam bailando em minha cabeça -- estava corada e sorria muito.
As palavras ditas por Simone enchia-a duma felicidade que transbordava o coração. Entendia as suas aflições, mas ela precisava ouvir, precisava ouvir da boca dela o que realmente estava sentindo.
-- Desculpa, mas justamente por nunca haver se interessado por uma mulher, que demorei a perceber o sentimento que nascia aos poucos em meu coração. Quero que sempre me ajude a lembrar de que, quando se ama de verdade, não existe nada que não ultrapasse as barreiras, não importa mais a idade, a cor e o que os outros vão dizer.
-- Não se preocupe. Não deixarei um dia sequer de lhe mostrar que amar vale a pena sim. Vale Tentar, recomeçar, refazer, insistir, corrigir, ir, buscar, amar. Sempre valerá a pena. Vale a pena ao menos tentar. Não é mesmo?
Foi então que depois de dois anos e um mês, no dia 2 de janeiro de 2016, elas deram o primeiro beijo, seguido de um intenso e demorado abraço apaixonado.


Na cozinha, André, Ramon, Isabel, Janaína e Valéria espiavam pela fresta da porta entreaberta.
-- Heeeeeee... -- comemoraram junto o momento em que elas se beijaram.
Alexandra aproveitou a distração de todos para virar uma taça de vinho.
-- Que coisa mais feia, ficar espiando as pessoas desse jeito -- virou mais uma taça de vinho -- Afinal de contas o que está rolando lá na sala?
Isabel abraçou-a por trás e beijou sua cabeça.
-- Elas se beijaram Xandinha. Isso não é demais?
-- Demais! Um de vocês vai até lá e avisa-as que, não quero ninguém trans*ndo no meu sofá.
-- Ai Alexandra, como você é estraga prazer. Vamos fazer um brinde -- André procurou a sua taça -- Cruz credo, podia jurar que tinha enchido uma taça de vinho.
-- Quero pedir uma coisa a todos -- Alexandra falou séria -- Ninguém além de vocês que trabalham para mim, podem ficar sabendo que voltei a falar. Entenderam? Principalmente você Valéria, segura essa língua. Nem em sonho a Valentina pode ficar sabendo disso.
-- Porque Alex? -- Janaína perguntou arrastada por uma viva curiosidade.
-- Jana, precisamos conversar. Tem coisas sobre o acidente e sobre Giovana que você precisa saber.
Valéria engoliu em seco. Era sempre assim, quando as coisas pareciam estar se encaminhando e Janaína se desligando do fantasma de Giovana, lá vinha bomba.
-- Conversaremos hoje? -- perguntou ansiosa.
-- Melhor não. Hoje foi um dia muito cansativo para todos nós. Amanhã pela manhã mando lhe chamar, então poderemos conversar com mais tranquilidade.
Janaína deu um suspiro e concordou com um gesto positivo de cabeça.
André deu mais uma espiadinha pela fresta da porta.
-- Ai, ai, ai... Elas sumiram lá da sala.
-- Será que elas foram para o quarto? -- Valéria olhou para a sala e depois para André -- Que duas safadinhas -- falou divertida.
-- Elas não foram para o quarto, seus fuxiqueiros. Devem estar tomando um drink lá na sacada.
-- Meu apartamento está parecendo uma pousada holística, com muito ar puro, tranquilidade, paz e amor.
-- Alexandra está no polo negativo da sua bipolaridade? -- Isabel curvou-se sobre ela e deu uma mordidinha no seu pescoço, fazendo Alexandra gem*r baixinho -- Tá bravinha minha Alex Capone?
-- Para ser sincera estou muito cansada. Ficar nessa cadeira está me deixando irritada.
-- Agora falta pouco, chefinha. Só mais alguns dias e estará livre dessa cadeira.
-- Da cadeira André, mas ela terá que usar muletas por um bom tempo -- Isabel se abaixou diante da cadeira de rodas e falou com carinho e preocupação -- Agora vou te levar para o quarto, chega de excessos por hoje.


Janaína ficou tão ansiosa pela conversa que teria com Alexandra, que passava das 2hs e ela não conseguia dormir. Virava-se de um lado para outro... Como não tinha mais jeito, levantou-se e foi até a cozinha beber um copo d'água.
 
Isabel também passava pelo mesmo problema. Depois de ajeitar Alexandra na cama, ficarem um bom tempo namorando e esperar até que ela adormecesse, foi para o quarto e deitou em sua cama.
Apenas um pensamento dominava e atormentava Isabel nesse instante. Contar a verdade para Alexandra.
Já havia esperado tempo demais por essa conversa. Estava se envolvendo cada vez mais com Alexandra. Chegava a sentir que não conseguiria mais viver sem aquela rotina, das coisas que costumavam fazer juntas. Daqueles olhos que a faziam se perder, do jeitinho moleque que ela tinha de resolver as coisas. Daquela proteção e aconchego que Alexandra a proporcionava.
Com ela ao seu lado enfrentaria o mundo. Poderia vir a máfia, Bob, os terroristas islâmicos... Seja lá quem fosse. Nada a impediria de ser feliz.
Sacudiu a cabeça desanimada. Sentia-se arrasada só de pensar em como Alexandra ficará decepcionada com ela.
Sentiu os olhos arderem pela falta de sono e se levantou. Talvez um copo de leite a faria bem.
Assim que chegou à sala, viu a luz da cozinha acesa. Titubeou, mas entrou.
-- Olá, também está sem sono? -- perguntou baixinho e com cuidado para não assustar Janaína, que parecia perdida em pensamentos.
-- Estou. Alexandra me deixou tão curiosa, que não consigo parar de pensar a respeito -- sorriu, sem jeito -- Sou uma boba né? É que qualquer coisa que ouço sobre Giovana é um acalento para mim.
-- Você não é uma boba. Eu te entendo perfeitamente -- Isabel foi até a geladeira e pegou uma caixa de leite -- Vou esquentar um leitinho pra gente. Quer comer alguma coisa?
-- Não, obrigada. Só vou aceitar o leite mesmo.
Isabel esquentou o leite e adoçou com um pouco de mel, encheu dois copos, lançou um olhar carinhoso para ela e entregou um dos copos.
-- E você? Qual o motivo de não conseguir dormir? -- tomou um gole do leite quente e colocou o copo sobre a mesa -- O que está perturbando o seu espírito?
Isabel soltou uma expressão de desanimo. Sentiu uma vontade imensa de contar a verdade para Janaína.
-- Percebi que nos últimos dias você anda muito aérea e pensativa -- deu um sorriso repleto de carinho -- Fala, quem sabe não posso te ajudar. Tudo tem uma solução. Não é mesmo?
-- E se é o passado que está atrapalhando o presente?
-- Olha Isa, talvez eu não seja a pessoa certa para dar conselhos. Estou passando por um momento difícil, até de doida já me chamaram, porém todos nós temos fraquezas e cometemos erros. Às vezes precisamos aprender a perdoar a nós mesmos. Talvez uma das coisas mais difíceis de se fazer é deixar o passado para trás, mas devemos ao menos lutar para isso.
Isabel passou a mão pelos cabelos.
-- A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Concordo com Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Nós fazemos as escolhas -- tomou um gole generoso da bebida branca e secou os lábios com um guardanapo -- Até mês passado todas as minhas escolhas pareciam ser as melhores possíveis para a minha vida.
-- E hoje? -- perguntou apoiando os cotovelos na mesa e afundando o rosto entre as mãos a observando enquanto Isa pensava numa resposta.
-- Hoje vejo que fiz tudo errado -- estava com um sorriso triste nos lábios -- E mesmo que eu tente corrigir, talvez fiquem sequelas irreversíveis.
-- Se entendi direito, você acha que algo que você fez no passado prejudicará a sua relação com Alexandra? É isso?
Isabel fez um gesto positivo com a cabeça, assentiu em silêncio, incentivada pela simpatia e amizade da mulher a sua frente.
Janaína sorriu abertamente.
-- Mesmo que você tenha assaltado um banco, roubado um carro, incendiado ônibus... a Alex não deixará de você. Muito pelo contrário faria de tudo para te ajudar. Ela é assim.
Isabel continuava em silêncio. As palavras ficaram engatadas em sua garganta.
-- Foi assim com o André, com o Ramon, com a Giovana, com o Gustavo e com...
-- Eu sou uma garota de programa! -- ela cuspiu as palavras olhando fundo nos olhos incrédulos da outra.
Janaína arregalou os olhos e seu queixo caiu. Com o susto derrubou o copo de leite na mesa...


 




 




Fim do capítulo


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Comentários para 31 - Capítulo 31:
lucy
lucy

Em: 18/07/2016

kkkkkkkk e o vinho desceu gostoso pela goela de alex, 

amei a Simone e Tati se acertando , e os bisbilhoteiros

espiando na cozinha kkkk affz que figuras

Isa desabafou...e deixou Janaína como ? de olhos

esbugalhados kkkkk ...vamos quer eu quero ler a resposta da

moça que conhece a Xanda tão bem a ponto de sbaer a reação dela kkkkk

amando este conto, bjs xau xau inté

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lay colombo
lay colombo

Em: 22/01/2016

Q bom q a Mone e a Tati se entenderam , torço por elas.

Isa minha filha como tu joga uma bomba dessa assim na lata ?

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franzinha
franzinha

Em: 13/01/2016

oii, eu adoro todos os seus trabalhos,são bem divertidos e prende a atenção !


Resposta do autor em 14/01/2016:

Obrigada meu anjo. Continue comigo. Fica com Deus. Bjs. 

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Taypires
Taypires

Em: 13/01/2016

 

Acredito que esta sendo difícil pra Isa, mas ela tem seus motivos e tomara que a Alex compreenda pq passado é passado.


Resposta do autor em 14/01/2016:

Pode ter certeza que será difícil para as duas. Mas acredito que o amor nos torna mais compreensivo e em  muitos casos até mesmo cegos. Bjs querida. Até. 

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Mille
Mille

Em: 13/01/2016

Olá querida Vandinha

Simone se entendendo com a Tati, juntas venceram os obstaculos e até mesmo o medo da Simone.

Alex vai contar a verdade a Janaina sobre o pedido do casamento, será que depois de saber a verdade ela dara uma chance a Valeria.

Bel devia contar logo a Alex antes que alguém de fora conte e estrague, será melhor ela contar talvez ficara triste mais ela entenderá e pode ajudar muito ja que tem amizades com a Policia Federal.

Creio que as duas irão enfrentar os fantasmas do passado e uma dando suporte a outra.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor em 14/01/2016:

Oi garota. A Alex irá contar sim. Qual será a reação da Janaína? Agora que ela parecia querer recomeçar a viver. Veremos. Bjã Mille.

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