• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • As Cores do Paraíso
  • Capítulo 35

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Elas
    Elas que se amem
    Por Meiryan
  • The only exception
    The only exception
    Por Kivia-ass

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2458
Acessos: 5148   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 35

As Cores do Paraíso - Capítulo 35

 

 

Na construtora Larissa comemorava com Alice a notícia da chegada de Gabriela a Recife.

-- Finalmente essa tortura vai acabar - jogou os papeis que tinha na mão sobre a mesa - Hoje não vou fazer mais nada.

-- Como é bom ser a dona da empresa - Alice conteve o riso - É só jogar tudo para cima e sair correndo - jogou-se sentada na cadeira.

-- Não, não - fez um gesto com a mão - Pode ir levantando essa bunda da cadeira. Você vai comigo.

-- Acho melhor eu ficar Larissa. Temos muita coisa que resolver hoje - não queria agir de forma irresponsável.

-- Não se preocupe Alice. Amanhã a gente pega junto e coloca tudo em dia -- Demonstrando bom humor ela brincou - Não vamos falir por causa disso, ou vamos?

-- Claro que não, sua boba - sorriu.

-- Então vamos - levantou e pegou a bolsa no armário - Vamos fazer uma festinha particular. Nós oito.

-- Opa! Vamos comemorar algo a mais que a volta da Gabriela a Recife? -- ansiosa, perguntou enquanto batucava os dedos no queixo.

-- Vamos sim. Enfim ela resolveu desistir da ideia de mudar o vô e lutar com a mãe na justiça para provar a inocência -- com um gesto cheio de graça, jogou a bolsa sobre o ombro, sorrindo disse: -- Hoje vou colocar a Gabi contra a parede. Surgiu aquela vontade enorme de fazer esse relacionamento doido virar logo algo mais sério. Me sinto como se fosse uma ficante. E.... se sou uma ficante agirei como uma ficante.

-- Larissa você está jogando com um grau de risco alto. Existe a chance de você levar um fora e, pior, acabar sem o rolo também.

-- Claro que não. A Gabi me ama, não tenho dúvida disso. O problema é que ela é muito acomodada.

-- Sei não...

-- Deixa comigo. Você vai ver.

 

 

Na mansão, o senador conversava com Djalma em seu escritório.

-- Ficamos muito bem diante da mídia, não é mesmo Djalma?

-- Diante da mídia sim, mas diante dos fiéis da nossa congregação as coisas não andam muito boas. O que comentam é que: Como o senador prega a cura dos homossexuais, se não consegue curar a própria neta? Com certeza isso é uma grande controvérsia.

-- A Gabriela é uma garota que tem personalidade. Que tem estilo próprio, que sabe o que quer. Ela não se renderá tão facilmente as minhas vontades ou da congregação.

-- O senhor parece se orgulhar disso -- entrelaçou as mãos juntas na frente do escroto.

-- Ela é minha neta. Estranharia se ela fosse diferente. Talvez uma songa monga igual a você... - sorriu de canto.

As palavras duras do senador atingiram Djalma em cheio e só serviram para aumentar ainda mais o seu ódio por Gabriela.

-- Fui travesti por muitos anos, inclusive no exterior, mas, sempre vivi em conflito. Coloquei quatro litros e meio de silicone nos glúteos e cheguei a ser o terceiro travesti mais belo na minha cidade - relatou -- Decidi mudar e fui ajudado por uma psicóloga, sim. Na verdade, eu nunca fui gay, eu nasci hétero, mas a vida me levou a ser gay. Sofri abuso sexual de um homem, e me tornei "viciado na prática homossexual". "Eu não nasci homossexual". Hoje, sou casado há 17 anos e tenho um filho de 5 anos.

-- Que bom para você - falou sem interesse.

-- O senhor deveria obrigar a sua neta a se tratar - insistiu.

-- Djalma chega -- Davi perdeu a paciência com o assessor -- Você está passando dos limites. Já lhe falei que dos meus cuido eu.

-- Que moral o senador terá para falar em um palanque...

O velho político explodiu.

-- Chega.... Você está demitido... -- berrou e apontou para a porta -- Fora.

-- Eu vou.... Mas o senhor irá se arrepender -- Djalma saiu batendo a porta.

O assunto estava encerrado, pensou Davi, com uma irritação que lhe pareceu desmesurada. Desceu correndo os degraus e rumou até o atelier de Gabriela.

Abriu a porta e entrou afoitamente. Mademoiselle Diane Blanche abriu um sorriso assim que viu o senador entrar.

-- Bom dia senador.

-- Aonde está a Gabriela? -- Perguntou impaciente.

-- Foi com a Laura buscar mais tinta no deposito. Algum problema? -- perguntou desconfiada.

-- Nenhum -- respondeu aliviado -- Me faça um favor. Não deixe ela sair da mansão. Me avise se desconfiar de algo.

-- Não se preocupe, eu aviso.

-- Obrigado -- saiu do ateliê mais tranquilo. Poderia até ser exagero de sua parte, mas não confiava nada, nada naquele maluco.

 

 

No deposito.

 

-- No meio da madrugada, o ladrão invade uma casa. No escuro e em silêncio, ele houve uma voz: -- Jesus tá te olhando!

Apavorado, ele para imediatamente. Com a lanterna, ele procura ao seu redor quem falou a frase.

Não encontra nada e, pensando ter sido imaginação, continua a andar.

É quando a voz diz novamente: -- Jesus tá te olhando!

Agora, certo de ter ouvido, ele aponta a lanterna na direção de onde veio a voz e vê um papagaio. Aliviado, ele diz: -- Ô, sua besta, quase me matou de susto! Seu nome é Jesus?

-- Não, meu nome é Judas!

-- Que imbecil colocaria o nome de Judas em um papagaio?

-- O mesmo que colocou o nome de Jesus no pitbull que tá te olhando!

 

-- Essa foi boazinha -- Laura deu de ombros e continuou a mexer no celular -- A Fê tá dizendo aqui que elas estão montando uma tenda na beira da praia. Maneiro, né?

-- Muito -- foi só o que respondeu, olhando para os lados para ter certeza que não esqueceu de nada.

-- Vai ter champanhe, salgadinhos, frutas... -- Laura segurou no braço da prima -- O que foi? Não está interessada na festinha?

-- Claro que estou -- jogou as tintas dentro de uma caixa -- Só não sei como chegar no tio e contar para ele que estou indo embora...

Laura olhou para ela com melancolia.

-- Você vai embora? - Sua tristeza era visível.

-- Vou, Laura - Gabriela pegou na mão dela e a puxou para perto de si - E você vai comigo.

Ela engoliu em seco.

-- Eu sou uma medrosa, Gabi, nunca teria coragem de enfrentar o tio e meus pais - confessou envergonhada - Sinto te decepcionar.

-- Eu te ajudo. Sempre estarei do teu lado para apoiar. Se você ficar aqui esperando de braços cruzados por mudanças...Vai morrer velhinha e frustrada. Nada vai mudar se você não fizer algo. Não espere por ninguém, corra atrás e lute. Se vai conseguir ou não... não importa, o que importa é que tentou.

Laura deu um sorriso tímido. Suava frio só de pensar. Tinha uma boa quantia em dinheiro guardado. Então esse não seria o problema.

-- Aonde vou morar? Sou formada em administração, mas nunca trabalhei em outro lugar que não fosse com o tio.

-- Você pode morar com a gente lá na praia do Encanto e quanto ao trabalho, eu posso falar com a Larissa -- Abaixou-se e pegou a caixa com as tintas - A gente se ajuda.

-- Porque você está indo embora? Pensei que ficaria até colocar um pouquinho de amor no coração do senador.

-- Não posso sacrificar a Larissa, a Tali e as minhas mães por causa de um velho turrão como o vô. A minha ruiva já ficou tempo demais sozinha -- colocou a caixa que tinha nas mãos sobre uma mesa e tirou um estojo em formato de flor de dentro do bolso - Vou cuidar melhor dela e do nosso amor - abriu e mostrou uma linda aliança de ouro, com um diamante.

Laura pegou a aliança e olhou para Gabriela sorrindo.

-- É maravilhosa! A cara da Larissa - sorriu novamente - Ela vai derreter de felicidade.

-- E eu também - abaixou a cabeça e ficou olhando para o tênis - Demorei para perceber que nós não precisamos de mais tempo para nos conhecermos. Eu já a conheço de outras vidas. Reencarnamos juntas para consertar o que erramos no passado. Larissa, por incrível que pareça, consertou os erros dela antes de mim. Eu só agora percebi que o meu erro do passado foi não ter dado o devido valor ao seu amor. Queria consertar o mundo, mas esqueci que para consertar o mundo, devemos começar consertando a nós mesmos.

Laura a encarava atenta.

-- Continua...

-- Grande parte dos relacionamentos amorosos acontece entre espíritos conhecidos de há muito tempo, que voltam a se encontrar na tentativa de consertar antigos estragos, com o propósito de harmonização, perdão e aprendizado.

Todo aprendizado se dá pelo amor ou pela dor. Quem conseguir amar e ser amado, quem encontrar harmonia no meio dessa sociedade em ebulição, terá aprendido a lição. Quem não conseguir amar, aprenderá pela dor. E você sabe, eu sei, todo mundo sabe que brincar com sentimentos dói. Quem se perde nessa aventura de sex* livre e procura interminável pelo parceiro ideal, fere muitos sentimentos alheios. E quem fere será ferido...

Eu e Larissa estamos construindo o amanhã. E o amanhã é para nós mesmas. No nosso próximo passeio pela Terra vamos conferir o resultado da nossa união! E com certeza teremos errado em muitas outras coisas, mas continuaremos tentando.

 

 

Na praia do Encanto.

 

Luiza e Talita montavam a tenda mais uma vez.

-- Finalmente a Gabriela percebeu que o vô não merece o sacrifício que ela está fazendo.

-- Ela bem que tentou né Luiza. Quem sabe ela não plantou uma sementinha naquele coração de pedra.

-- Quem sabe. Como dizia Cora Coralina: Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces.

Larissa se aproximou com um aparelho de som na mão e colocou em cima de uma mesa.

-- Teremos música então - Talita pegou na mão de Luiza e dançaram uma valsinha.

-- Teremos. Com direito a dançarmos agarradinhas.

-- Acho que a Gabi prefere o: -- "Tic tac tic tac" grite junto "hoi hoi hoi", erga o caneco e beba... - Talita fazia coreografia junto com Luiza - Hoi hoi hoi...

-- Credo... - Larissa fez uma careta, deu meia volta e saiu.

-- Acho que ela não gostou muito da ideia, Tali.

Talita deu de ombros.

-- Ela não sabe o que é bom - resmungou.

 

 

Gabriela bateu levemente na porta do escritório do vô e ficou esperando autorização para entrar.

-- Entra - ele berrou lá de dentro.

-- Oi vô -- colocou a cabeça para dentro do escritório - Pode falar comigo?

-- Claro. Entra -- Segurou as mãos juntas sobre a mesa e esperou ela sentar à sua frente.

-- Vô. Vim me despedir - foi direta e pegou o senador de surpresa.

-- Como se despedir? - Levantou-se, caminhou de um lado para o outro da sala e, por fim, disse: -- Você não pode fazer isso -- estava em pé diante da garota - Esqueceu da sua mãe?

-- Não esqueci. Inclusive ela foi totalmente contra a minha vinda para cá. Não temos medo da justiça, muito pelo contrário, confiamos nela. Ela tem como se defender. Provaremos que foi em legitima defesa.

-- Se tem tanta certeza assim, porque veio?

-- Eu vim porque queria passar uns momentos contigo vô -- falou pausadamente -- É exatamente disso que a vida é feita: de momentos! Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado, por algum motivo --uma lágrima rolou embora ela sorrisse - Eu te amo vô. Amo mergulhar a rosca de polvilho no café com leite. O senhor faz isso, eu achava nojento..., mas confesso, é uma delícia - sorriu e Davi sorriu também.

-- Não vá embora Gabi. Somos a sua verdadeira família. Uma família normal - Davi tentava convence-la.

-- Família normal é a minha. Composta por minhas mães, eu, Larissa e a Tali. É a maior riqueza que possuo. É vida, é alegria, é esperança, união e força. Quer algo mais belo e normal que isso?

Gabriela encarou o velho político. Não, ele nunca compreenderia isso.

- Benção vô - beijou a mão do senador e com o rosto banhado em lágrimas saiu sem olhar para trás.

"A vida nos ensina a dizermos adeus às pessoas que amamos, sem tirá-las do coração".

 

 

Como consertar o mundo

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

 

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.

 

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.

 

De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

 

-- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

-- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.

 

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

Então ele perguntou:

-- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

-- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.

Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

 

 

See more at: http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-relacoes-amorosas/#sthash.zg3z6MLE.dpuf

Leia mais: http://quemdisse.com.br/frase.asp?frase=59201#ixzz3jwQvbLRB

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 35 - Capítulo 35:
lucy
lucy

Em: 23/01/2016

O Senador ficou sem palavras.....

Ameeei a Gaby chamar a prima Laura pra ir com ela

Mas o que me preocupa é esse DJ sem alma ...Djalma

Esse camarada é do mal.....louco de pedra

Gostei do pequeno trecho do menino que

Consertou o homem e depois o mundo....é bem por aí a bem da

Verdade....

Xaaaau arrasoooou !!! Bjks

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 06/09/2015

vc é demais suas historias são tão lindas amo como vc escreve bjus 


Resposta do autor:

Obrigada! Bjs querida. Fique com Deus.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web