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As Cores do Paraíso por Vandinha

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Palavras: 2471
Acessos: 4540   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 29

As Cores do Paraíso - Capítulo 29

 

 

No apartamento de Larissa, Gabriela já havia ligado várias vezes no celular dela, só dava caixa postal.

-- Desisto Mau. Ela não atende e a bateria do meu celular foi pro pau.

-- Estranho. Ela só fazia isso quando ia para o motel com alguém...

-- Mau, te recomendo tomar Red Bull, aí você voa para bem longe de mim.

-- Grossa...

-- Também, você provoca. Acho que quanto menor a mente, maior a boca.

-- Quem fala. Parece um saquinho de Ruffles, muita embalagem e pouco conteúdo.

-- Duas bichinhas estavam viajando a noite, uma, vira para a outra e diz:

-- Ai, Juju pára o carro que me deu vontade de cagar!

A Juju rapidamente pára o carro no acostamento para Jiji ir cagar no mato.

Depois de alguns minutos Jiji começa a gritar desesperada chamando por Juju:

-- Juju, ai Meu Deus, corre Juju, eu abortei...

Juju corre como uma desvairada no encontro de Jiji, quando chegou encontrou a amiga desesperada falando:

-- Juju eu abortei olhe ali...

A Juju foi conferir e volta dizendo: -- Você não abortou nada sua bicha maluca!

E Jiji responde: -- Como não, olhe os olhinhos dele ali piscando atrás da moita!

Juju retruca: -- Há, sua boba, você não tá vendo que cagou em cima de um sapo...

Pra variar Gabi riu sozinha.

-- Viu como vocês são todas sem noção.

-- Em festa de cobra, veneno é suco - Mauricio recolheu a louça da mesa e colocou na pia - Vai fazer o que agora?

-- Vou para casa trocar de roupa. Tenho um assunto importante para resolver ainda pela manhã -- olhou fixamente para o amigo, e, depois de curta pausa falou: -- Sabe Mau, tenho saudade daqueles tempos onde minha maior preocupação era saber o que minha avó faria pro almoço -- Ela bufou se sentindo atrapalhada e se dirigiu à porta da sala -- Quando a Larissa aparecer explica para ela e diz que mais tarde eu ligo.

-- Deixa comigo loira...

 

 

-- Eu vou me entregar a polícia - Samanta estava irredutível.

Luísa a segurou pelo braço.

-- Ao menos coloca uma roupa melhor e faz uma maquiagem, meu amor. Não é sempre que se tem a oportunidade de aparecer no Jornal Nacional.

Todos olharam para Luísa com cara de poucos amigos.

-- Tá, eu sei que o assunto é sério, mas não seja assim tão tempestuosa. Ao menos espera a Gabriela voltar.

-- A Luísa tem razão Samanta. Primeiro, conversa com a Gabi - Larissa sentou próximo da sogra - Uma coisa você deve fazer com urgência: Contratar um bom advogado e preparar a sua defesa.

-- Podemos contratar o melhor de Recife - Luísa tranquilizou Samanta - Vai dar tudo certo.

Samanta encostou a cabeça no ombro de Luísa e agarrou-a com força. Ela estava com medo. Não sabia o que ia acontecer. Mas tinha que arregaçar as mangas e enfrentar o problema. Não deixaria o velho senador de maneira alguma prejudicar a filha. Mudaria isso, e buscaria forças não sabia de aonde para que conseguisse provar a sua inocência.

-- Tudo bem. Então chama a Gabriela para mim Larissa. Quero resolver isso ainda hoje.

 

 

Gabriela subiu os degraus que davam a varanda. Pensava enquanto caminhava desolada. Andava devagar, como arrastando dolorosamente os passos, sem rumo, sem objetivo.

A saudade que Tobias sentia dela era mais forte que sua preguiça matinal. Assim que a viu foi correndo ao seu encontro e na maior alegria.

-- Amigos, que sejam poucos, mas que sejam loucos! - Sentou no chão e levou um banho de lambidas - Garoto maluco...

Entrou correndo e foi direto para o ateliê. Precisava dos conselhos de Munique, mas para isso tinha que acalmar o seu coração tão perturbado pelas maldades do avô. Ela baixou a cabeça e lágrimas começaram a brotar de seus olhos...

Juntou as mãos num gesto de prece e lançou um olhar para o retrato do avô. Sem poder mais fixar o olhar naquele homem sem coração, Gabriela baixou a cabeça e fez uma prece a seus ancestrais, sem saber muito bem porquê. Finalmente clamou por Munique...

-- Espírito esclarecido e benevolente, mensageiro de Deus, que tendes por missão assistir-me e conduzir-me pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mal Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho e do ódio, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.

A ti sobretudo, Munique..., meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus.

Gabriela sentiu o frio que anunciava a presença de seu anjo da luz. E sorriu.

-- O mundo é a oficina. O corpo é a ferramenta. A existência é a oportunidade. O dever a executar é a missão a cumprir. Corrigirás o mal com o bem, afastarás a agressão com a paciência, extinguirás o ódio com o amor, desfarás a condenação com a benção.

Experimenta substituir os instantes de queixa, por momentos de serviço ao próximo e observa os resultados.

As provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a paciência e a resignação.

Teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade. Portanto.... Se alguém te fala que é loucura o esforço que empreendes, silencia e insiste no dever...

Gabriela ouviu o barulho de algo caindo no chão, e saiu correndo em direção a sala.

-- TOBIAS! - Berrou para o labrador, mas não deu tempo. O ladrãozinho já estava correndo pela rua carregando algo na boca.

Gabriela ficou olhando da varanda. O que poderia ser?

 

 

-- Esqueci meu celular em cima da mesinha da sala da casa de vocês.

Larissa deu um tapa na própria testa.

-- Cabeçuda - Talita falou com cara de reprovação para a ruiva.

-- Com o seu celular ou não, a Gabi não atendeu do mesmo jeito - Alice falou chamando a atenção de Larissa com um, tapinha no seu braço.

-- O Mau falou que o celular dela estava sem bateria - falou arrependida por não ter deixado dito aonde iria.

-- Espero que ela tenha voltado para casa ou colocado o celular para carregar. A dona Samanta é bem capaz de esquecer o combinado e ir até a delegacia - Talita pegou o celular e mostrou para a ruiva - Vou ligar para casa.

-- Será que dá para fazer isso e andar ao mesmo tempo? Estou torrando - Alice reclamou passando a mão pela testa.

O sol estava quente, Alice tinha as bochechas avermelhadas.

-- Essa carinha vermelha deixa ela incrivelmente tentadora - Talita falou para Larissa que só riu ao ver a cara de indignada de Alice.

-- Vamos sua engraçadinha, antes que eu derreta - Alice puxou Talita pelo braço.

 

 

As palavras ditas ao seu coração por Munique, foram tão claras que Gabriela não tinha dúvida. Aceitaria a proposta do avô. Não por causa da chantagem, mas sim porque entendia a sua missão. Deu um sorriso moleque. O avô irá se arrepender amargamente por querer tê-la junto a ele durante a campanha à presidência.

Ele poderia até ganhar a eleição, mas antes disso vai ter que ajudar muita gente. Entrou no carro e se olhou no espelho.

-- Cara, eu me pegaria fácil! - Deu uma gargalhada e arrancou com o carro.

 

 

As três mulheres quando chegaram em casa jogaram-se no banco da varanda. Uma brisa gostosa vinha da praia e as refrescava.

-- Meu Deus, pensei que fosse morrer - Alice disse, se abanando com as mãos.

-- Parecia tão perto na ida - Larissa estava esbaforida e com os cabelos molhados na testa.

-- Vai ver alguém aumentou a distância só para sabotar a gente...vai saber - Talita olhou ao redor, procurando pelo carro de Larissa, mas não encontrou - Seu carro, deixou aonde?

-- Lá nos fundos. Embaixo de uma árvore.

-- Há tá - Talita bateu com as duas mãos nos joelhos e levantou - Vamos entrar e beber uma coca. Nós merecemos.

Alice e Larissa também levantaram, achando a ideia maravilhosa.

-- Pelo jeito a Gabi não apareceu por aqui. Vamos pensar com calma o que faremos de agora em diante - Larissa estava preocupada com a loira. Ela não era do tipo que pensa muito antes de tomar uma decisão. Também, filha de quem?

 

 

A governanta dos Simões abriu a porta da mansão tratando a neta do senador como uma verdadeira princesa.

-- Bom dia dona Gabriela! Seja bem-vinda!

-- Obrigada - entrou decidida - Meu avô está?

-- Está no escritório. Vou avisa-lo da sua presença...ele ficará tão feliz - saiu por uma porta deixando a garota sozinha em uma enorme sala.

-- Ele ficará tão feliz... - imitou a voz da mulher.

-- Quem ficará feliz?

Levou um susto. O coração de Gabriela ficou preso na garganta ao ouvir aquela voz aveludada.

-- Caramba, você parece um fantasma. Olha que quando fico nervoso eu perco a calma.

-- Que medo -- ela a olhou e sorriu minimamente, antes de abraçá-la, algo que de pronto foi correspondida por Gabriela. Dizer o que aquele gesto representava para Laura, a loira não conseguia identificar.

-- Respondendo a sua pergunta. Meu avô provavelmente ficará feliz. Afinal de contas...estou aqui não estou?

-- É verdade. Espero que a sua resposta seja positiva. Isso deixaria além de meu tio, todos nós felizes.

Laura falava sensualmente sem tirar os olhos dos olhos de Gabriela. A loira analisou ela arqueando as sobrancelhas. Afinal, quais seriam as verdadeiras intenções da Laura?

-- Laura? - Gabriela a chamou fazendo com que ela despertasse de seus pensamentos e se afastasse um pouco.

-- Fala, Gabi.

-- Talvez o que venha dizer seja a coisa mais louca... -- começou meio sem jeito -- Mas, eu acho que você está...

-- Gabriela...

Uma voz a interrompeu fazendo com que as duas olhassem para a direção de onde ela vinha.

-- Olá - foi a única coisa que a loira conseguiu falar para o homem a sua frente.

-- Está tudo bem? - Perguntou por perguntar. Sabia que a neta não estava alí por vontade própria.

Gabriela afirmou com a cabeça um pouco envergonhada olhando para o lado e cruzando seu olhar com o de Laura que tentou suavizar a sua expressão com um sorriso brando.

-- Sim - Completou baixo.

-- Que bom - argumentou nada convencido - eu vim avisar que o almoço está pronto. Vamos? - Encerrou olhando para Gabriela.

-- Claro - Respondeu a jovem saindo da frente para Laura passar.

-- Algum problema? O que você iria me falar? - Cochichou para a prima que respondeu balançando a cabeça.

-- Deixa para lá. Outra hora conversamos.

Era lógico que ela não iria falar. Ainda bem que o vô chegou naquele momento. Estava a ponto de falar besteira. O seu gaydar deveria estar com problemas.

Laura, porém, ficou desapontada porque a garota não pode concluir o que ela iria dizer. Ela almejava que as palavras dela fossem em relação as duas. Quem sabe Gabriela havia percebido os seus sentimentos por ela e queria falar a respeito.

Ela conseguia reparar que a loira sentia algo, mas não conseguia se convencer de que isso era real, não conseguia acreditar que teria alguém como Gabriela tão próxima a ela.

Após o abandono de sua namorada Ana, ela acabou criando uma barreira dentro de si própria impedindo que alguém a ultrapassasse.

Ana não aceitou viver escondida nas sombras, como se não existisse na vida de Laura. E ela tinha razão. Não era justo.

Laura optou por se sujeitar as intolerâncias do tio Davi, pois se assim não fizesse, seria expulsa da mansão.

 

 

-- Gabriela, meu anjo - a avô chamou a atenção da loirinha tirando-a do transe - Está tudo bem? Você quase não está comendo.

Gabriela ficou sem graça porque todos a olhavam aguardando uma resposta. Ela ainda estava aérea pois estava perdida em pensamento e não sabia bem o que dizer. Pensava nas mães, em Larissa. O diria a elas?

-- Me desculpa. Não vai mais acontecer, eu viajei, mas a comida está uma delícia - falou sem jeito.

-Não tem problema e que bom que gostou - a vô sorriu satisfeita e Gabriela sorriu agradecida pela compreensão.

Após o almoço eles ficaram mais um pouco conversando. Gabriela contou sobre o seu amor pela pintura e sua vida em Pomerode. Evitou tocar em assuntos relacionados as mães ou ao pai.

-- Obrigado por ter vindo a minha casa. Espero que não tenha raiva de mim.

Gabriela sorriu.

-- Não tenho raiva de você. Você não tem culpa de nada, viu?

Davi não entendeu o que a neta queria dizer com aquilo. Como não tinha culpa?

-- Como assim? - Davi fez uma careta.

-- Uma vez eu li - Continuou Gabriela -- Quem guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que o outro morra...

-- Willian Shakespeare -- Refletiu Davi.

-- Sabe vô, a oração do Pai Nosso que Jesus ensinou é um modelo para nos instruir na hora de falarmos com Deus e quando citamos aquela parte "perdoa-nos assim como nós perdoamos a quem nos ofendem" estamos pedindo perdão pra Deus por nossos erros e nossos pecados e como Deus iria nos perdoar se não perdoamos o nosso próximo?

Davi engoliu em seco e disfarçou com um sorrisinho sem jeito.

-- Por favor a sobremesa... - pediu para a governanta.

Laura tinha um sorriso de satisfação nos lábios. De agora em diante as coisas ficariam bem divertidas nessa mansão chata e sem vida. Pensou.

 

 

Enquanto isso na praia do Encanto, as três mulheres reviravam a casa atrás do celular de Larissa.

-- Eu juro que deixei em cima da mesinha, Tali.

-- MUNIQUE!!! - Talita berrou - Devolva o celular dela. Se quiser manter contato com a Gabi tenta de outra maneira.

-- Pára Talita - Alice deu um tapa na namorada - Você sabe que eu tenho medo dessas coisas.

-- Pois não tenha. A Munique é uma fantasminha camarada.

-- Não brinca com isso Tali. Continua procurando o meu celular.

 

-- O que está acontecendo aqui?

As três olharam para a porta.

-- Gabi? .... Aonde você andava?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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