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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 1

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Palavras: 2217
Acessos: 4619   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 27

As Cores do Paraíso - Capítulo 27

 

 

Venha me dar um abraço, minha neta -- Davi permaneceu com os braços abertos aguardando que Gabriela fosse até ele.

-- Neta? Isso só pode ser uma brincadeira de mal gosto -- olhou para Diane e depois para o senador.

Davi finalmente abaixou os braços, estava decepcionado, mas não perdeu a pose.

-- Sim, minha querida. Eu sou o seu avô -- virou-se e acenou para que uma das mulheres se aproximasse -- E essa aqui é Denise Simões, sua avó.

Com olhos bem abertos, Gabriela andou de um lado ao outro da sala, por muito tempo olhou confusa para aquelas pessoas estranhas, ela se sentia sozinha, vazia, carente. Estava perdida e deslocada. Queria a mãe Luísa, Larissa...Munique... aonde estava Munique?

-- Vocês são loucos... -- caminhou em direção a saída -- Não fico nem mais um minuto nessa casa. Eu não conheço vocês, não pertenço a essa família.

 

Ela deu apenas alguns passos para fora da sala antes de ouvir o comentário do avô.

-- Como vai a Munique Rossi? Ou seria Samanta Hoyer? -- sentou no sofá sabendo que suas palavras causariam um grande impacto na garota.

Assim que ouviu o nome da mãe, ela parou de imediato e mesmo de costas perguntou com uma voz muito triste:

-- O que minha mãe tem a ver com tudo isso?

-- Gabriela, não haja como se eu fosse um monstro. Eu, sua vó e seus tios, só queremos conversar com você -- falou demonstrando tranquilidade e muita segurança.

Virou-se para encara-lo com os olhos azuis faiscando.

-- Está querendo me convencer que armou esse circo, só para que tenhamos um encontro familiar lindo e cheio de grandes emoções?

-- Não seja injusta com seu avô Gabi.

-- Você não é o meu avô -- falou revoltada, as lágrimas finalmente escapando de seus olhos -- Meu avô está em Pomerode.

Davi se aproximou dela a olhou profundamente nos olhos e tentou toca-la, mas Gabriela fugiu do contato.

Samanta havia contado que seu avô era um homem maldoso, traiçoeiro e rancoroso. Ele faria qualquer coisa para alcançar seus objetivos.

-- Tenho planos políticos audaciosos Gabriela - deu um sorriso de canto de boca e continuou empolgado - Vou concorrer à Presidência da República -- falou esbanjando orgulho.

-- Parabéns - falou usando um tom irônico - E o que eu tenho a ver com isso?

-- Não prefere sentar, Gabriela?

Gabriela sentou, mesmo que sua vontade era sair correndo dali, precisava saber qual era a sua intenção. Aquele homem tinha planos e pressentia que não seriam nada bons para ela.

-- O senhor poderia ser mais direto.

-- Serei -- inclinou-se para frente no sofá, na direção dela - Sou o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Sou a favor do Decreto Legislativo 234, que é o que as pessoas estão chamando de "projeto da cura gay". Também faço parte da comissão que analisa o Estatuto da Família.

-- Estou entendendo... - Gabriela finalmente entendeu o motivo de seu avô ter lhe procurado - Você está preocupado que a mídia descubra que a neta do candidato é lésbica. É isso?

Eles se encararam por alguns instantes, sem dizer nada, o senador apenas riu e balançou a cabeça.

Gabriela levantou novamente.

-- Pois se é isso, não se preocupe -- colocou as mãos nos bolsos de trás da calça jeans - Sou capaz de virar Monja Tibetana, me mudar para a base brasileira na Antártida ou para o acampamento base do Everest. Qualquer coisa para que não descubram que sou sua neta.

Os olhos azuis de Gabriela estavam carregados de magoa, que chegavam a penetrar na alma do avô. Ele ficou admirando a neta, uma menina dos olhos azuis e cabelos encaracolados iguais aos seus. Ela era linda, sentiu-se orgulhoso por isso.

-- Muito pelo contrário, minha querida. Quero você do meu lado nos comícios ou reuniões públicas, propagandas, festas...em tudo.

-- Você é um maluco -- levantou a voz e disse: -- Nunca... quero distancia de você e de tudo que for relacionado a política. Há muito tempo deixei de idolatrar qualquer coisa ou pessoa, parei de acreditar na política corrupta, não permito que me comprem a preço algum, jamais permitirei que me manipulem, pois eu tenho a capacidade de saber e distinguir tudo aquilo que me agrada ou não. Corrupção há em todo lado, na Europa, EUA, Ásia.... Mas no Brasil corrupção virou cultura política.

-- Gabriela... - Diane pegou no braço da garota - Existem exceções...

A loira puxou o braço com força.

-- "A política brasileira é lamentável. Não se encontra um político honesto e aqueles que assim são, raramente chegam ao poder e se conseguirem duas saídas lhes restam: Sucumbir à corrupção ou serem destruídos pelos desonestos".

-- Você poderia ajudar a mudar isso - Laura parou diante dela.

Gabriela olhou bem no fundo dos seus olhos.

-- NÃO - caminhou até a porta.

Davi deu uma tossidinha, como se quisesse limpar a garganta, e falou secamente:

-- Você tem duas opções Gabriela - levantou e esperou a neta virar-se de frente para ele.

Antes de virar-se, Gabriela fechou os olhos por alguns segundos, preparando-se para o pior.

-- Ou você se muda para minha casa e trabalha comigo, mostrando para todo o Brasil que podemos "curar" os gays e minha neta é a maior prova disso, ou...

-- Ou?

-- Ou infelizmente sua mãe terá que formar uma outra família gay dentro do presidio estadual.

Gabriela estava se segurando para não avançar nele. "Um pânico enorme tomava conta do pouco da consciência que ainda lhe restava. Uma voz gritava com urgência em sua cabeça:

-- Fuja, fuja enquanto ainda pode!!

Mas seus pés não lhe obedeciam

E o ódio e todas as cenas de violência do mais podre e fétido teor lhe invadiram sua mente.

Ela sentiu vontade de matar alguém, torturar, se matar.

Sentiu coisas que nunca sentiu antes. Sentiu o ódio do mundo".

-- Só para lembrar. Além de assassinato sua mãe será acusada de falsidade ideológica. Você não gostaria que isso acontecesse. Não é mesmo?

Ela olhou nos olhos daquele homem cheio e vazio ao mesmo tempo. Sem ter noção de como tinha conseguido chegar perto dele. Era horrível aquilo que viu em sua alma.

-- Diane tinha razão. Há exceções, geralmente políticos são corruptos. Você além disso consegue ser chantagista e sem vergonha.

-- Não abuse de minha paciência Gabriela -- foi até o bar pegou uma dose de whisky e virou - Você tem uma semana para decidir. Não esqueça: Uma semana...Nada mais que isso.

 

Gabriela saiu da mansão sentindo que sua cabeça fosse partir ao meio. Sentia como se estivesse num sonho.

"Sua alma parecia não mais habitar aquele corpo que se corrompeu num monte de emoções e sensações impuras.

Era como se sua alma a estivesse observando. Esperando ela se livrar daquele monte de lixo.

Sentia que sua pele, suas entranhas, seus pensamentos, tudo em seu ser queimava. Numa queimadura que doía mais do que colocar sua mão em óleo fervente e não ter como tira-la de lá".

 

"Ele estava a um quarteirão de distância, mas ela ainda podia sentir a sinistra energia que emanava dele.

Sentiu sua pele se arrepiar. E com grande terror o ódio preencher sua mente, sua alma, seu coração. Ela arfou, quase desmaiou. O mundo ficou vermelho".

 

 

Na Construtora.

 

Alice fingia arrumar uns papeis em cima da mesa de Larissa. Queria ouvir a conversa que a empresária estava tendo com Larissa pelo telefone.

-- Ela não atende o celular Talita, estou começando a ficar preocupada...

-- Não se preocupe, ela avisou que não atenderia...

-- Eu sei, mais isso foi pela manhã e agora já são três horas...

-- Vai ver a Mademoiselle Diane resolveu ensinar a menina a pintar o sete...

-- Talita pára. Você não vai conseguir me deixar encucada. A Gabi me ama - falou sorrindo, sem medo, sem dúvidas...

-- Amor de verdade, só o meu por Nutella...

-- Tali, assim que tiver alguma notícia, por favor me liga. Farei o mesmo se ela me ligar...

-- Tá certo, Lari. Eu ligo. Beijo...

Depois que desligou, Larissa ficou quieta olhando para o celular. Gabriela não costumava fazer isso. Mandava watsapp de meia em meia hora. A morena sempre sabia por onde ela andava.

-- Ela está bem... - Alice a surpreendeu - Pode ter certeza.

Larissa ficou olhando para a porta que acabara de ser fechada por Alice. Algo em Diane Blanche levantava certa suspeita, ela não sabia dizer o que era, mas ... não confiava nela.

 

 

Gabriela estava muito infeliz. Caminhava pela praia deserta, apenas ouvindo o barulho das ondas.

Não tinha muito o que pensar. Teria que aceitar o que o avô maldosamente a impôs. Sua vidinha de paz e amor se transformará num inferno! Como se afastar do amor de Larissa sem morrer? Da amizade incondicional da Talita, sem cair em depressão? Ou dos carinhos dos colos das mães sem cair em desespero?

Estava sem rumo... aliás, tinha um rumo. Aquele que a levaria para longe das pessoas que tanto amava.

Lembrou do celular e o ligou. Haviam umas dez ligações perdidas da Larissa e outras de Talita.

Discou o número da empresária e aguardou ela atender.

-- Oi amor... - Larissa falou aliviada - Já estava preocupada...

-- Estou bem amor... -- falou tentando esconder o desanimo - Posso ficar com você hoje?

Larissa riu do jeitinho carente que ela falou.

-- Claro que pode, meu anjo. Se você quiser posso ir para casa agora...

-- Quero. Estou com tanta saudade de você...

A morena percebeu que a voz dela ao telefone estava estranha, parecia triste ou ter chorado.

-- Olha, estou saindo daqui agora, amor. Chego o mais rápido possível...

-- Tá bom. Beijo...

 

 

Depois de quarenta minutos Larissa chegou na portaria do prédio. Gabriela estava encostada no balcão conversando com o porteiro.

-- Uma bomba nuclear destruiria toda vida no planeta, exceto as baratas. Mas baratas morrem com uma chinelada, e isso prova que chinelos podem matar seres humanos.

-- Sabe que você tem razão - o senhor de meia idade coçou a cabeça pensativo.

Larissa sacudiu a cabeça e sorriu. Gabriela era capaz de ficar horas conversando sobre assuntos banais.

-- Jogando conversa fora, amor - passou um braço ao redor do pescoço dela e beijou sua testa.

-- Estava ensinando o seu Joca como se deixa uma mulher louquinha.

-- E como se faz isso?

-- É só deixar uma toalha molhada na cama, que as minas pira...

Risos.

-- Vamos subir. Deixa o coitado em paz - saíram caminhando abraçadas em direção ao elevador.

 

 

Na praia do Encanto.

 

Talita e Alice estavam sentadas no sofá assistindo um programa na televisão.

-- A Gabriela ligou dizendo que estava tudo bem.

-- Eu falei para a Larissa. Vai ver ela estava tratando de negócios.

-- Vocês estão se falando? - Talita perguntou feliz.

-- Coisas básicas. O essencial do essencial.

-- Já é alguma coisa - sorriu - Mas, sabe que tem algo de sinistro rolando. Não senti muita firmeza nas palavras da Gabi. Ela me pareceu muito estranha.

-- Estranha como Tali?

-- Não sei ainda, mas vou descobrir...

 

 

No apartamento de Larissa.

 

-- Ela era tão feia, amor, que a sua mãe dava comida com um estilingue.

-- Credo Gabi.

-- Tadinha.

-- Acho melhor você parar com a champanhe - tirou a taça da mão da garota - Você não está acostumada a beber.

-- Há... não. Não estraga o meu momento, beber para esquecer...

Gabriela falou com a voz enrolada. A bebida já fazia efeito.

-- Esquecer o que Gabriela? - Larissa aproveitou para tentar arrancar o motivo da tristeza que a garota demonstrava tão claramente nos olhos.

-- Minha mãe só me deu à luz porque meu pai fez um gato. Sabia? Ele era gay igual ao Marcelo - apontou para o rapaz que estava parado no meio da sala.

-- Acho que alguém aqui está bêbada - sentou no sofá.

-- Eu bebo para esquecer os meus problemas...

-- Mas qual é o seu problema amor?

-- Alcoolismo... Kkkkkk... - caiu na gargalhada.

-- Bem feito para você mona. Foi dar bebida alcoólica para uma pessoa que só bebe Toddynho - Marcelo levantou - Ela ainda está na fase do riso, depois da fase do choro, se precisar de uma ajuda me chama - jogou um beijo e foi para o quarto.

-- Gabi, Gabi... o que aconteceu meu amor? Me conta.

Larissa passou a mão carinhosamente no seu rosto, afastando os cachos de cabelos que teimavam em cair.

Gabriela não respondeu. Encostou a cabeça no peito da morena e fechou os olhos. Ela queria fugir, mas também queria ficar ali para sempre.

-- Quando me sinto perdida é em você que me encontro - falou baixinho.

Larissa sorriu.

-- Eu te amo Lari...

-- O que você falou? - O sorriso de Larissa iluminou a sala inteira.

Mas Gabriela não repetiu, ela dormiu no calor dos braços da morena.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fim do capítulo


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Comentários para 27 - Capítulo 27:
lucy
lucy

Em: 21/01/2016

Que armadilha suja desse senador ordinário

Tadinha da Gaby......

E agora quem poderá lhe defender....

Bjs xau

Vai ser uma surpresa , quando ela.ceder a chantagem

do babaca.....Munique tem que fazer ligação

Direta e se comunicar pra ajudar a sua pupila 

Luísa e Samanta tem que reaver logo essa situação, por isso

As coisas se complicaram....e esse verme pegou

O ponto fraco delas 

Bjs xaaau

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