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S.O.S.

São Paulo, 25 de dezembro de 2015.                                       16h45min

 

Sabe quando você tem treze anos e sente vergonha de comprar um pacote de absorventes no supermercado porque a caixa vai saber que você está menstruada?
É assim que me sinto sempre que entrego a receita para a farmacêutica.
“Ai, meu Deus, ela vai achar que eu sou pirada!”

 

Conheci muitos psiquiatras, mas o que me fez sentir melhor foi um que me atendeu no pronto-socorro.
Narrei a ladainha que é meu laudo psiquiátrico e ele me acalmou de um jeito que ninguém no mundo conseguiu.
“Olha, Betina, ninguém é Buda... Certo? Todo mundo tem problemas pra enfrentar a realidade. O mundo é tão cruel com você quanto é cruel com qualquer outra pessoa. Esses transtornos todos são apenas nomes pra forma com que você enfrenta o mundo. Ninguém é Jesus, Gandhi... Você consegue me entender? Você falou, falou, falou e tudo o que você me disse foi: é assim que eu enfrento a vida. Você sabe o nome e, sabendo o nome, pode controlar. Você não é louca. O resto da sociedade é que não é são.”
Nunca mais o vi, mas você pode imaginar como isso foi significativo pra mim.
“Você tem alguns problemas e está em tratamento. Você não é louca, Betina. Não deixe ninguém te convencer do contrário.”

 

Claro que não diminui o constrangimento que eu sinto todo mês ao entregar a receita na farmácia.
Pior mesmo é quando finalizam a venda dizendo que, uma vez que tomo remédios controlados, uma das vias da receita fica retida.
Evito olhar para os lados. Eu conheço os olhares.
São do tipo que diz que uma moça jovem como eu não devia precisar disso. Eu não deveria precisar tomar remédios controlados, porque eu sou nova e sou fisicamente saudável e tenho uma companheira que diz me amar e tenho uma família que está sempre presente e tenho um cachorro que me adora e estudo numa universidade pública conceituada e tenho um ótimo emprego.
Só o que eu quero dizer para as pessoas é que eu tenho consciência de tudo isso. Eu sei.
Eu sei que eu sou jovem e saudável, eu sei que muitos dariam tudo para estar nos lugares em que eu estou.
Como explicar pra essas pessoas que às vezes eu não consigo acordar? Que sair da cama e escovar os dentes é cansativo e eu não me obrigo a fazê-lo? Que às vezes eu queria não ter esse bom emprego ou estudar nessa universidade para que não me cobrassem um retorno?
Eu não consigo explicar.
Por favor, me ajude!

Fim do capítulo

Notas finais:

No uso popular, SOS foi associado a frases como Save Our Seamen ("salve nossos marinheiros"), Save Our Ship ("salve nosso navio"), Survivors On Shore ("sobreviventes na costa"), Save Our Souls ("salve nossas almas") etc.


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