• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • As Cores do Paraíso
  • Capítulo 23

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Vivendo
    Vivendo o Amor
    Por dyh_c
  • Entre
    Entre olhares e sorrisos: encontrei você
    Por Gi Franchinni

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1989
Acessos: 5028   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 23

As Cores do Paraíso -- Capítulo 23

 

 

Depois de uma noite chuvosa, o dia amanheceu lindo! O céu estava limpinho, o sol brilhando, e uma brisa gostosa vinha do mar. Era inverno há um bom tempo, mas ainda assim o calor teimava em não abandonar, Recife estava desconfortavelmente quente naquela época.

Gabriela e Larissa saíram para dar uma volta pela praia. A empresária ainda teria que passar em casa para trocar de roupa e pegar alguns documentos, antes de ir para a construtora. Mas mesmo assim precisava desse momento de puro relaxamento.

-- Tem tantas coisas que não compreendo, amor - soltou da mão de Gabriela e abaixou-se para pegar uma estrela do mar que ia e vinha com as ondas.

-- Como por exemplo? - Gabriela observava a ruiva limpar o animal marinho.

-- O céu e o inferno. É difícil de entender.

-- Escuta amor. Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e sacando da bainha a sua espada, berrou:

-- Eu poderia matar-te por tua impertinência!

-- Isso é o Inferno - respondeu o Mestre

Espantado por ver a verdade no que o mestre dizia, o samurai embainhou a espada e sorriu, fazendo-lhe uma reverência...

-- E isso é o Céu - disse o Mestre.

-- Entendeu?

Larissa fez um gesto de mais ou menos com a mão. Gabriela apontou para a estrela que Larissa segurava.

-- Ela está viva e você a está matando deixando-a fora da água. Isso é o inferno...

A ruiva desesperada jogou o animal de volta na água.

-- Desculpa estrelinha. Pronto amor - sorriu envergonhada - Acho que ela está salva agora.

-- Isso é o céu.... Tanto o céu como o inferno podem se tornar uma realidade em nossas existências, ambos de acordo com nossas atitudes. Em nós e conosco - tocou o peito de Larissa com a ponta do dedo -- Trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um, tira de si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça.

Larissa tomou as mãos dela entre as suas, levou-as à boca, roçando-as nos lábios.

-- Me envergonho tanto de um dia ter pensando em destruir esse paraíso - olhou o imenso mar azul e depois para o local aonde sonhou construir o seu condomínio luxuoso - Parece um sonho tão idiota, agora.

-- Todos podem e devem sonhar. O que não podemos é na ânsia de os realizar, passar por cima de outras pessoas. O seu sonho era o nosso pesadelo.

-- Me perdoa?

-- Nem lembrava mais disso - pegou na mão da ruiva e continuaram a caminhar - Agora a gente tem que pensar em uma maneira de aproximar a Tali e a Alice. A minha amiga anda tão deprimida. Tadinha. Estive pensando em raptar a Alice e....

 

 

Apreensiva, Diane Blanche parou diante da mansão de número 48 de um condomínio fechado, repleto de seguranças e casas elegantes.

Observou a mansão branca, meia fosca, de três andares. Cercado por muros altos e câmeras de vigilância. Tocou a campainha e esperou. Minutos depois uma voz falou pelo interfone.

-- Boa tarde. O que deseja? - Uma mulher perguntou.

-- Meu nome é Diane Blanche. Tenho um encontro com Laura Simões.

Ouve uma pausa de alguns minutos. Até que o enorme portão de aço foi aberto automaticamente.

Diane percorreu o longo caminho que dava até a porta da mansão. Uma senhora que imaginou ser a mesma que lhe atendeu pelo interfone, estava parada na porta.

-- Siga-me, por favor - falou seca, mas educadamente.

Ela seguiu a mulher por entre os corredores, até chegar à sala principal. Aquele lugar mostrava uma riqueza infinita. Elegância, sofisticação, pompa, luxo, beleza, requinte e glamour, assim Diane definiu o ambiente e as pessoas.

Assim que entrou na sala Diane foi recebida por Laura.

-- Boa tarde Diane - a jovem pegou na mão da curadora e a levou até o casal de meia idade que estavam sentados no sofá maior - Esses são meus tios, de quem lhe falei. Senador Davi Simões e Denise Simões.

-- Muito prazer Diane -- O senador levantou e cumprimentou a francesa com um rápido aperto de mão.

Segurando um copo de bebida, ele caminhou até a janela, olhou para fora e retornou sorrindo.

-- Gosta de política Diane?

-- De política sim. De políticos não - foi sincera.

O senador deu uma gargalhada.

-- Gostei de sua sinceridade. Acho que faremos uma ótima parceria, Diane - sacudiu um sininho e a governanta retornou à sala.

-- Por favor, sirva-nos com champanhe, Maria. Tenho uma longa conversa com a madame Diane - sentou novamente ao lado da esposa - Vou começar contando-lhe a história de meu falecido filho, depois, farei uma proposta que considero irrecusável - Ajeitou-se no sofá e iniciou a narrativa.

-- Davi Junior era...

 

 

No Paraíso.

 

Talita lavava a louça e Gabriela secava.

-- Acho melhor não, Gabi. Cada vez que você tenta me ajudar...dá merd*.

-- Dessa vez vai dar certo Tali. Vai ser o plano perfeito.

-- Sei não...

-- Confia em mim. Já tenho tudo esquematizado em minha cabeça -- deu uma volta completa pela sala com o pano de prato no ombro e um sorrisinho de canto de boca.

-- Sei não... -- falou receosa.

-- Vamos começar com um planinho simples. Um luau aqui próximo a casa. Toda mulher fica derretida com um chamego desse. Vai por mim.

Talita achou a ideia legal. Até que podia dar certo.

-- O que vai ser preciso para esse tal de luau?

-- Libera uma grana pra mim comprar alguns comes e bebes, o resto a gente mesmo prepara.

-- Sem grana...-- sacudiu as mãos cheias de espuma -- Estou falida.

-- Cara, você parece aquele Turco, o seu Nassib que resolveu ser generoso e, quando saiu da boate, botou no bolso do porteiro alguma gorjeta e disse: -- Este é para o senhor tomar uma uisquinho. O porteiro, com medo do turco se arrepender e tomar de volta, botou a mão no bolso. Eram duas pedrinhas de gelo.

-- Dá essa força, Gabi. Eu faço café por um mês - lavou a última louça e secou as mãos.

-- Aí já ficou interessante! - Jogou o pano de louça nos braços da amiga e encostou-se no armário - Liga para a Alice e convida ela para vir aqui amanhã à noite. Vamos aproveitar esse calor que está fazendo.

-- Tá, vou ligar agora mesmo.

-- E eu, vou ligar para a mãe Luísa. Ela é fera nisso e com certeza vai ajudar a gente.

-- Beleza... - Talita pegou o celular e imediatamente ligou para Alice.

 

 

Na mansão da família Simões.

 

O senador Davi Simões terminava de contar o que havia acontecido com seu único filho.

-- E foi dessa forma que perdi meu filho.

Diane não dizia nada, não se atreveu a nenhuma pergunta. O político não parecia triste, parecia revoltado, carrancudo, talvez. Era uma reação estranha para quem havia perdido seu único filho a tão pouco tempo. Denise permaneceu calada durante todo o tempo em que o marido falava. Essa sim, mostrava na face quase doentia, as marcas de todo sofrimento da perda. Dor de mãe. O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho.

-- Algum tempo atrás mandei dois de meus funcionários seguirem os passos de minha neta. Estava procurando uma maneira de traze-la para junto de nós para que possa ser curada.

-- Curada? - Diane perguntou admirada - Ela está doente?

-- Sim, a homossexualidade é um distúrbio psicológico. Ela precisa passar por um tratamento.

-- Tratamento? - A francesa não acreditava no que estava ouvindo.

-- O tratamento vai desfazer os bloqueios que a levam a ser homossexual.

A curadora segurou o riso, apertando os lábios. Aquele homem só podia ser louco. Pensou.

-- E o senador acha que vai conseguir convencer a garota a isso? O senhor realmente não conhece a sua neta - nem em mil anos conseguiria. Sorriu com o pensamento.

-- O tio sabe que não conseguirá convence-la por bem - Laura que não havia pronunciado uma só palavra até aquele momento, falou com cumplicidade - Mas temos armas poderosas. Não é tio?

-- Sim. Você não imagina a nossa surpresa madame Diane. Quando meus funcionários me trouxeram a notícia de que Samanta, a assassina e mãe de minha neta, dada como morta pela polícia, na verdade, está vivinha da Silva. E vivendo tranquilamente na praia do encanto, como se fosse Munique Rossi.

Diane estava estupefata. Os olhos arregalados mostravam o tamanho de sua perplexidade.

-- Isso é realmente incrível...

-- E será usando dessa informação que farei com que minha neta venha para nós por livre e espontânea vontade.

-- Fazendo chantagem, o senador quer dizer. Isso para mim não se chama livre e espontânea vontade. Muito pelo contrário. É cruel, desumano.

-- Vou concorrer à presidência madame Diane - caminhou pela sala e parou diante da curadora - O Estatuto da Família e a cura gay são projetos de lei encabeçados por meu partido. Como posso propor a cura aos demais, se não consigo curar nem a minha própria neta?

Diane sentiu náuseas. Aquele homem era tão egoísta que se pudesse faria sex* consigo mesmo.

A frase do notável escritor latino Plauto, "o homem é o lobo do próprio homem", ou seja, que, no estado natural, todos se opunham contra todos, que a lei era a dos mais fortes e que o restante era subjugado à força, sem direitos e com o ônus de produzir a subsistência dos mandantes.

Numa certa época (que ninguém foi capaz de precisar quando) um pacto foi criado para proteger os mais fracos. Foi assim que surgiu o Estado. O pacto firmado resolveria de vez as divergências e permitiria à sociedade evoluir. Tudo, porém, estaria resolvido se o Estado garantisse de fato uma paz duradoura entre os homens. Mas o que é esse Estado? Do que ele é constituído? De homens como Davi Simões?

-- Entendi tudo o que me falou senador. A não ser qual será o meu papel nessa perversidade.

O senador sorriu.

-- Não seja tão descomedida, madame. Lhe chamei justamente para amenizar a situação. Sou um político e como todo político, dou e recebo sempre em troca de algo - encheu quatro taças com champanhe e distribuiu aos presentes na sala - Agora vou explicar o porquê de minha oferta tão generosa.

 

 

No Paraíso.

 

Luísa carregava a caixa de ferramentas até o local aonde iriam instalar uma tenda. Gabriela e Talita caminhavam ao seu lado. As duas garotas não paravam de falar um minuto.

-- Mãe Luísa. -- Quem é a mãe do mingau?

-- Não sei filha.

-- A mãezena. E a avó do mingau? A véia Quaker.

-- Vamos montar a tenda aqui - Luísa colocou a caixa na areia.

-- Aqui mãe? - Gabriela colocou as duas mãos na cintura e examinou ao redor - Pensa Talita se der uma ressaca... - caiu na gargalhada, imaginando a cena - E arrastar todas as coisas, inclusive vocês duas para o mar... Se estiverem peladas então...Kkkkkk...

-- Gabi. Meninas boas vão para o céu, meninas más... vão para qualquer lugar! - Luísa ria da filha.

-- Olha só Luísa, o que eu tenho que aguentar.

-- Não liga Talita - Luísa mostrou a língua para a filha - Criançona.

Depois de muitas broncas de Luísa, finalmente começaram a montar a tenda para o luau da Talita. A garota estava nervosa, mas feliz. Vai que desse certo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 23 - Capítulo 23:
Lea
Lea

Em: 08/07/2021

Nossa,esse pai do Davi é um crápula! Família asquerosa

Responder

[Faça o login para poder comentar]

lucy
lucy

Em: 21/01/2016

Torcendo muito pra corretora , não

Cair nessa arapuca e avisar o perigo

Pra Gaby e às mães.....affz esse véio

É um asno e essa sobrinha concorda

a mãe acredito que é mais branda deveria

Até saber que o filho era gay e nem deve

Concordar com essa loucura do marido

Imaginar a Gaby nas mãos desse  doido.dá

Pena..,

O plano do luau é bacana. tonara que Alice seja

Conquistada....se Nanda aparecer aí estraga tudo

Kkkk mas ia ser Ilário...

Bjs

É comecei cedo a leitura rs ,boa quinta pra vc

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web