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As Cores do Paraíso por Vandinha

Ver comentários: 2

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Palavras: 2130
Acessos: 5318   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 22

As Cores do Paraíso -- Capítulo 22

 

Larissa estacionou o carro em frente ao endereço informado por Gabriela. A casa da curadora era enorme tinha um jardim grande e uma pequena trilha que levava até a porta.

Larissa sacudiu a cabeça e fez uma careta de desdém.

-- Poxa, não imaginava que ser curador desse tanto dinheiro. Ter uma casa dessa em um bairro como esse, não é para qualquer um.

-- Realmente a casa é muito bonita tanto por fora como por dentro.

Soltou o cinto de segurança, Larissa fez o mesmo, e saíram do carro em direção a casa.

Tocaram a campainha e aguardaram por alguns segundos. Enfim, a porta se abriu e uma senhora as atendou de forma gentil.

-- Por favor entrem. Ela já vai descer! - Caminhou na frente delas até a grande sala - Fiquem à vontade - apontou para o sofá preto elegante que ocupava quase que por completo a ala lateral da sala.

-- Obrigada - Larissa então, se sentou.

Cruzou as pernas com tanta elegância que fez Gabriela prestar atenção nela. Deu um assovio.

-- Você é uma diva - sorriu.

-- Sou amor? Diva não briga, diverge educadamente! É só ela provocar.

-- Larissa, por favor, amor...

-- Ok, ok, já sei... "controle-se".

Finalmente a curadora apareceu. Larissa em questão de segundos conseguiu fazer uma análise completa da morena. Trajava um vestido solto de cor preta, caído até a altura dos joelhos. Era uma mulher madura. Mas linda! Pouco mais baixa que Gabriela, pelas contas, deveria ter, mais ou menos, 1,71, talvez 1,72, no máximo. A pele morena, parecia ser muito macia, pelo menos para quem observava. O sorriso, sim, era um espetáculo! Uma boca cheia de dentes muito branco. Os olhos? Negros como uma jabuticaba! A boca, com lábios cheios de carne, possuía uma coloração um tom mais escuro que a natural; não carregava muito no batom. Seios com formas anatômicas dignas da Vênus, ou de uma pintura renascentista.

A ruiva queria morrer. Talvez nunca mais dormiria em paz sabendo que sua Gabi estaria perto daquela mulher.

As duas cumprimentaram-se com um beijo no rosto.

-- Bien, Bien. Se não é a minha fille (menina)? Então você veio... para ser sincera, pensei que não viesse.

-- Promessa é dívida - estendeu a mão para a ruiva e a levou até Diane Blanche - Essa é a minha namorada, Larissa. O meu moranguinho.

-- Prazer em lhe conhecer, Larissa. Gabi falou muito de você -- ela deu um breve sorriso e olhou a ruiva, como se estivesse analisando uma obra de arte -- Tu es très jolie! Desculpe. Você é muito bonita! As vezes esqueço que estou no Brasil.

Larissa não gostou muito da intimidade com que tratava a sua namorada, mas procurou trata-la com educação, somente por consideração a Gabriela.

-- Obrigada -- ela cumprimentou a francesa com dois beijinhos no rosto.

-- Sentem. Vamos conversar - Com um gesto da mão convidou Gabriela a sentar-se ao seu lado. Cruzou as pernas, deixando parte das coxas à mostra.

Gabriela engoliu em seco e olhou para Larissa.

-- Eu trouxe algumas telas para que você dê a sua opinião. Até hoje não tive a oportunidade de mostrar o meu trabalho a nenhum profissional -- deu um leve sorrisinho nervoso de canto de boca.

-- Será uma honra Ma chéri -- colocou a mão na perna da loira e apertou.

Larissa revirou os olhos e fez uma careta.

-- Estou aqui para avaliar a obra, não para ficar deslumbrada. Serei honesta, mesmo que isso a magoe.

-- Tenho que te dizer que não esperaria outra coisa de você.

-- Então vá buscar. Estou muito curiosa.

Gabriela levantou num pulo, pegou a chave do carro da mão de Larissa e foi correndo buscar as telas.

As duas mulheres ficaram olhando para Gabriela enquanto a mesma saia porta a fora.

-- Espero que ela não se decepcione. Gabriela está muito empolgada e feliz - Larissa olhou para a mulher que continuava encarando a porta.

-- Infelizmente não posso iludir ninguém. Meu trabalho é encontrar artistas de talentos, orienta-los, realizar exposições, marketing.... Enfim, coloca-los no mercado.

-- Entendo.

Gabriela entrou arcada, com seus braços cheios de telas. Larissa foi ao seu encontro para ajudá-la.

-- Ainsi nous verrons (bem, veremos).

Diane Blanche sentou em uma poltrona e iniciou a análise crítica.

-- Incroyable (inacreditável) - a curadora olhou séria para Gabriela - Como uma pessoa que nunca estudou desenho ou pintura consegue ter um padrão tão pessoal por trás de suas obras, coisa que eventualmente surge disfarçada pelo nome "estilo". O seu trabalho é conectado a realidade, instiga a reflexão, "problematiza".

A francesa fazia trejeitos a cada tela que analisava.

-- A explosão do amarelo nessa tela parece um retrato exato de seu turbulento universo espiritual.

Larissa por mais que olhasse as telas nas conseguia enxergar nada disso.

-- As preocupações moralistas e religiosas, o amor pelas personagens humildes e desamparadas, foram perfeitamente demonstradas nessa obra.

A curadora analisou uma sequência de três telas.

-- Essa série de retratos, são verdadeiras obras-primas, formam uma galeria de penetrante desvelar da alma alheia. São um dos conjuntos de pinturas angustiantes. Um ponto é particularmente intenso: os olhos, penetrantes, ao final da vida descrentes, não nos olham, mas atravessam pelo observador em busca do espírito, da compaixão. Como você consegue? - Perguntou perplexa.

Gabriela estava agora com os olhos cheios de lágrimas. Munique foi uma grande pintora que preferiu esconder-se do mundo. Preferiu as trevas ao invés da luz .... Pois a luz é capaz de mostrar todas as coisas como elas realmente são. E o que ela mostrava deveria doer demais em Munique.

 

 

Mais tarde no Paraíso.

 

-- Quer dizer que a macumbeira caiu aos pés da nossa dá vinte?

-- Curadora, Tali - Gabriela corrigiu.

-- Ela ficou babando, meu bem - Larissa deu uma voltinha e agarrou-se ao pescoço de Gabriela. Deu-lhe um sonoro beijo e um tapinha em seu rosto - Babando pelas telas e pela minha namorada.

A loira deu uma sonora gargalhada e jogou-se no sofá.

-- A Diane Blanche?

-- É, meu amor. A mamãe Diane Blanche - foi até a cozinha e voltou com um copo de água na mão - Ela deve ser mais velha que a Luísa.

-- Pára com isso Lari. Você vê coisas onde elas não existem. Sabe o que o tijolo falou para o outro?

-- Não.

-- Há um ciumento entre nós.

Larissa colocou o copo vazio sobre a mesa de centro, tirou as suas sandálias de salto alto e jogou-se sobre Gabriela no sofá, beijando-a na boca.

-- Gabi, estou saindo - Talita pegou a chave do carro de cima da estante e caminhou até a porta - Não sei que horas volto.

A loira roçou o rosto nas laterais do rosto da empresária, depois afastou-se um pouco para falar com a amiga.

-- Cuidado Talita...olha que o caranguejo não criou pescoço para não ser enforcado.

-- Quem tem que tomar cuidado é a Fernanda. Estou perdendo a paciência com ela.

-- Cara você começou mal. Não tinha alguém menos complicado?

-- A Cintia não é complicada. O problema foi a intromissão da Fernanda.

-- É Talita. Você tem um grande problema. A Fê não vai desistir tão fácil - Larissa colocou as mãos frias por baixo da blusa de Gabriela a fazendo dar um pulo - Geladas né.

Gabriela fez uma careta.

-- Talita, o que falou o livro de Matemática para o livro de História?

A garota fez cara de paisagem.

-- Não me venha com história que eu já estou cheio de problema!

-- Ai, ai. Ainda tenho que aguentar essa criaturinha - abriu a porta e olhou para o tempo - Acho que hoje vai ser chuva e frio o dia inteiro.

-- Clima perfeito para namorar - Larissa mergulhou o rosto no pescoço da loira, beijando e dando ch*pões.

Talita sacudiu a cabeça e os lábios mexeram palavras mudas. Aquelas duas não iriam ouvir nada mesmo.

-- Amor sabe como as enzimas se reproduzem? Fica uma enzima da outra.

 

 

Na galeria.

Diane Blanche estava concentrada diante de uma tela. O que aqueles olhos queriam dizer? Não conseguia identificar. Lembrou dos retratos pintados por Gabriela Hoyer. Chegava a ser absurdo. Os rostos eram vivos e os olhos...Tanta vida, uma radiância deslumbrante...

-- Diane Blanche?

Uma jovem de vinte e poucos anos, alta e esbelta com roupas elegantes e voz atraente, parou ao seu lado.

-- Sim. Em que posso ajudar? - Quando Diane se adiantou para cumprimenta-la, notou que seus olhos eram azuis escuros e lhe estudavam atentamente.

-- Meu nome é Laura Simões. Podemos conversar em um lugar mais discreto?

A curadora olhou para os lados e riu.

-- Se o assunto for arte, não existe lugar melhor para conversar que aqui - fez um gesto com a mão mostrando ao redor.

-- O assunto não é sobre arte, mas garanto que vai lhe interessar muito - falou com voz rouca e agradável.

A testa de Diane enrugou-se por um momento. Laura olhou para ela encorajando-a.

-- Tudo bem. Vamos para a minha sala.

Livros, esculturas de gesso e muitos quadros estavam espalhados pelo lugar, reafirmando todo o charme do escritório gigante. Muita elegância e refinamento. O centro da sala de Diane era demarcado por um tapete estampado retangular. Uma grande mesa de madeira dividia o espaço com duas poltronas de couro preto, dessas com cara de que custaram uma fortuna e super aconchegantes. Sobre a mesa estavam poucos objetos, organizados, que confirmavam o caráter metódico da curadora. Uma luminária também está ali e dá a ideia de que a mulher era uma estudiosa em artes.

-- Bela sala, bela galeria.

A jovem disse num tom calmo e trivial.

-- Você deve ser muito rica - completou sorrindo.

Diane também sorriu e olhou pensativa para o rosto jovem que a encarava com tanta seriedade.

-- É a impressão que transmito, ou melhor, a impressão que minha profissão deve transmitir - os olhos de Diane piscaram levemente - A galeria não é minha, sou uma funcionária bem paga. Somente isso. Mas qual era o assunto mesmo? - Perguntou impaciente.

-- Gostaria de ter a sua própria galeria de artes Diane Blanche?

Diane se levantou. Seus olhos brilhavam, mas ela apenas encarou a jovem.

-- Minha família, mas precisamente meus tios, estão dispostos a lhe dar isso - ela olhou de lado para a mulher, esperando a sua reação.

A curadora esqueceu por alguns instantes a sua orgulhosa personalidade e perguntou curiosa:

-- O que devo oferecer em troca dessa grande gentileza?

-- Você tem algo que nos pertence e meus tios não medirão esforços para tê-la.

-- Deve ser algo muito importante, para ter tanto valor assim. Realmente, não faço a menor ideia o que seja.

-- Gabriela Hoyer.... Lembra?

 

 

No paraíso.

 

Gabriela estava no ateliê, enquanto Larissa tomava o seu banho.

Precisava agradecer a Munique Rossi. Tinha que entrar em sintonia com esse ser de luz.

Serenou os seus pensamentos. Acalmou a mente e os sentimentos, e permitiu que seu Eu Superior, deixasse a alma falar.

-- Munique. Minha querida e iluminada guia. Meu Anjo da Guarda, eu o saúdo! Eu te amo, por tua constância e o tempo que dedica a mim. Eu lhe agradeço, porque sua vida só tem uma meta: Serviço.

Munique falou ao seu coração:

Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.

Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.

Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.

Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.

Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.

Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.

Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.

Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.

Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

 

Autor

André Luiz

 

Médium

Chico Xavier

 

 

 

 

 

 

 

Um eletricista vai até a UTI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes: Respirem fundo: vou trocar o fusível.

O que o passarinho falou para a passarinha? Quer danoninho?

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capítulo 22:
Lea
Lea

Em: 08/07/2021

Vandinha você deve ser uma "palhaça", é uma piada mais "pérola" que a outra! Hahahah 

Voltando a estória: e essa Laura veio a mando do senador com certeza!!

A Larissa irá entender os motivos da Gabriela de esconder que a mãe Samanta está viva???

E a Talita vai conquistar a Alice,ou se encaminha para ser um Trisal,junto com a Fernanda????

 

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jake
jake

Em: 29/10/2015

nossa autora

to amandooooo      PARABENS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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