Capítulo 6 - desejo
- Alô!
- Alô, amiga tenho tantas novidades da viagem pra te contar, foi tão legal o fim de semana, vamos caminhar hoje? Já falei com a Fer. Ah, e tenho uma proposta irrecusável para você!! – disse beatriz toda animada ao falar com a amiga.
- Sério? Que bom! Acho que você e o Heitor estavam mesmo precisando desse tempinho a sós. O que você está aprontando hein?! – disse tentando pensar em uma desculpa e logo já colocar a Melanie na jogada.
- Só te conto pessoalmente, passa aqui as 18 horas.
- Então amiga, era o que eu mais precisava agora, mas combinei com a Melanie dela me ajudar a fazer as fichas da exposição e acertar alguns detalhezinhos importantes, que em troca a liberaria amanhã. – disse receosa.
- Que maravilha! Gosto de ver a Melanie empenhada em algo, ainda mais ao seu lado! Quem sabe assim ela toma um pouco de juízo! Se inspira em você, não sei! – disse uma mãe despreocupada.
- Quem sabe né?! Ela tem se mostrado muito disposta, mas deixamos a caminhada e a sua proposta irrecusável para amanhã, o que acha?
- Perfeito! 18 horas passa aqui!
- Combinado, beijo beijo!
- Beijo!
Ao desligar o telefone, a professora suspirou aliviada, não lembrava a última vez que tinha contado uma mentira e estava um pouco trêmula.
Sentiu uma leve culpa, mas não só pela mentirinha, também pelos seus sentimentos em relação a filha de sua amiga e principalmente pelas intenções em que estava para aquela noite.
Mesmo perdida em seus devaneios rumou para casa no intuito de chegar antes da menina, deu uma ajeitada em tudo correndo, tomou um banho demorado e passou um pouco do seu óleo pós banho para realçar não apenas a sua cor mas também ficar cheirosa para sua visita.
Estava terminando de colocar seu vestidinho preto quando ouviu a campainha tocar, se olhou mais uma vez no espelho para conferir seus cachinhos, os quais estavam molhados.
Abriu a porta e se deparou com a menina de short jeans, chinelo havaiana e uma regata violeta, também estava de cabelo molhado e muito perfumada.
- Entra, não repara a bagunça. – disse Ju, dando passagem para a menina.
- Bagunça? Cada dia que passa eu acho mais que as pessoas só falam isso para serem educadas, qual é? Sua casa está impecável! – disse a menina indignada com tamanha ordem. – Onde vou fazer o desenho?
- Tem uma mesa no meu quarto e abajur, acho que poderia ser lá, o que você acha? – perguntou a professora um pouco nervosa com a situação.
- Acho que pode ser, como eu te disse eu nunca fiz um desenho assim, talvez não fique tão bom, mas irei dar o meu melhor! – disse a menina toda orgulhosa.
Foram em direção ao quarto, onde tinha uma cama de casal no meio, e em um canto uma escrivaninha enorme em forma de “L”, com um porta retrato da família de Ju e alguns livros bem organizados, um tapete preto no chão e um edredom com cara de ser macio cobria a cama. A garota sentou na cadeira confortável de frente pra escrivaninha e de frente também para a cama, colocou o papel, pegou o lápis preto, borracha e apontador, posicionou-se e virou para Ju que permanecia em pé, paralisada.
- Como você quer o desenho? Em forma de estátua? – perguntou rachando o bico.
- Não! Quero um desenho nua! – respondeu deixando pela primeira vez a menina sem fala, ergueu as mãos puxando o vestido junto, estava sem sutiã e calcinha, ficando completamente nua. A menina corou por algum tempo mas logo seus olhos percorreram aquele corpo negro e perfeito, olhou bem nos olhos de Ju e desceu lentamente, olhando os seios médios e firmes, um pouco maior que suas mãos, constatou com desejo, foi descendo o olhar e a barriga da mulher não era sarada, mas era magra, desceu mais e se deparou com o sex* da mulher bem depilado, não soube exatamente entender as vontades que estava sentindo ao se deparar com aquela mulher nua.
Voltou a olhar nos olhos de Ju, que agora já não havia mais tanta vergonha como de costume, não havia mais seriedade apenas desejo. A mulher deitou na cama de lado observando a garota que estava ainda imóvel com a cena. Geralmente ela que surpreendia as pessoas com palavras e atitudes, e nesse momento ela quem fora pega totalmente de surpresa, nunca imaginara uma atitude dessa vindo a amiga de sua mãe toda politicamente correta.
- Vai ficar me olhando a noite toda ou vai começar a desenhar? – perguntou a professora em um tom desconhecido, completamente sensual, a garota não soube o que responder, abriu a boca e fechou três vezes, mas não tinha resposta para aquela situação, então começou a desenhar.
Quanto mais desenhava, mais se atentava aos detalhes daquele corpo e com mais desejo ficava de beijá-la inteira, de ser dela e a fazer sua, não entendeu nenhum pouco a mudança tão repentina de postura da professora, mas estava adorando aquela situação.
Depois de quase uma hora naquela posição, entre trocas massivas de olhares, o desejo já estava doendo no ventre da menina, que já não queria entender as reações do corpo, apenas sentir, matar aquela vontade que a estava matando, parou um pouco o desenho e começou a alongar a mão.
- Cansou? – perguntou a professora com um tom provocativo.
- Cansei, quer vir ver como está ficando? Não sei se estou chegando perto do que você imaginou, mas estou tentando. – disse referindo-se ao desenho. Mas, àquela Ju ousada não perdeu a oportunidade, aproximou-se ainda nua da menina que estava sentada, se posicionou atrás dela e observou por cima dos ombros da mesma e disse:
- Está ficando perfeito, você está chegando exatamente onde eu imaginei! – disse no pé do ouvido da menina, agachando-se para igualar o tamanho, puxou o queixo dela e ficou fitando aqueles olhos de menina perdida, pela primeira vez nesse tempo todo viu aqueles olhos perdidos, aproximou-se seus lábios dos dela e começou a beijar lentamente, mas logo o beijo foi invadido por aquele desejo todo que já durava uma hora.
Ju levantou-se, e sem dizer nada, apagou a luz e deixou apenas um abajur ligado dando um clima ambiente gostoso, segurou a mão da menina e puxou até a beirada da cama, sentando enquanto a mesma estava em pé.
A garota a olhou com desejo, mas um tanto quanto receosa, nunca teve receio em ir pra cama com Gustavo, pelo contrário sempre se sentiu confiante, mas naquele momento não estava apenas se deparando com a novidade de estar com uma mulher, mas também por ser uma mulher mais velha, experiente, tinha medo de fazer algo errado e principalmente seria a primeira vez que trans*ria com sentimentos, começou a ficar trêmula, o qual não passou despercebido por Ju, que se levantou e a beijou lentamente, passou a mão pelo rosto da menina, observando as feições.
- É a primeira vez que faço com uma mulher. – balbuciou quase inaudível.
- Eu sei, meu amor! – disse Ju com muito carinho. Mel sorriu ao ser chamada de “amor”. – se você não quiser, não precisamos fazer nada.
- Eu quero, mas é que ... – as palavras lhe faltavam, estava com medo de parecer tola, pela segunda vez naquele dia estava sem reação. – é que ... eu tenho medo de não saber o que fazer. – disse abaixando a cabeça para fitar os pés.
- Minha menina, olha pra mim – disse segurando o queixo e delicadamente puxando para que a mesma a olhasse nos olhos. – você sente desejo por mim?
- Muito. – respondeu tímida.
- Deixa fluir então, eu vou te guiar mas eu sei que você saberá exatamente o que fazer, não tenha receio! – disse isso e começou a beijar lentamente a menina.
Depois de algum momento a beijando, Ju, puxou a camiseta da menina deixando a mesma apenas com um sutiã preto, começou a passar a mão por dentro daquele sutiã e a vontade de ambas começara a ficar incontrolável, a menina abaixou o próprio short, ficando de calcinha também preta, ao olhar aquela cena a professora arrepiou inteira, como ela podia ser tão mulher em alguns momentos como esse e tão menina em situações que exigiam responsabilidade.
Sem mais demoras, deitou a menina em sua cama e deitando por cima começou a roçar sua coxa no sex* dela, lentamente, deixando Melanie ainda mais excitada, com uma mão desabotoou o sutiã da menina e se deparou com aqueles seios pequenos e durinhos, começou a ch*par lentamente o direito enquanto apertava o esquerdo, estava no ápice de seu tesão, aquela menina realmente mexia com suas estruturas.
Lambeu o outro seio, e começou a descer os beijos lentamente, puxou a calcinha e olhou para a menina pedindo permissão com o olhar, essa o assentiu, então começou a beijar seu sex*, lamber, ch*par e se deliciar naquela menina que tinha o gosto mais saboroso que provara na vida.
A menina gemia, murmurava coisas sem sentido, e aquilo deixava Ju fora de controle, devagar começou a penetrá-la com um dedo, lentamente. Não parou de ch*pá-la enquanto a penetrava, estava torturando a menina com aquela lentidão toda, mas era exatamente onde queria chegar, quando viu que ela estava para goz*r aumentou os movimentos bruscamente, e a menina gozou em seus dedos e boca gritando por seu nome, o que a fez goz*r junto. Pela primeira vez gozou comendo alguém, geralmente sentia muito prazer em ser ativa, mas nunca goz*va nessa situação, mas a entrega da menina foi tão grande que a deixou descontrolada.
Ju deitou ao lado da menina de barriga pra cima, e puxou para que a mesma a abraçasse se enroscando nela, demorou alguns minutos para que as respirações voltassem ao normal.
- Caralh*, isso foi muito bom! – disse a menina toda animada, em seguida dando um beijo demorado em Ju.
- Você é maravilhosa, Mel, estou perdida! – disse olhando nos olhos da filha de sua amiga, passando a mão pelo rosto dela, tentando gravar aquela cena o máximo que pudesse na cabeça, sentia que um dia iria se lembrar com muitas saudades daquela noite.
- Eu também quero fazer com você! – disse já subindo em cima de Ju.
- Calma, então você é dessas insaciáveis? – perguntou em tom de brincadeira.
- Não vai me dizer que você é dessas senhoras que trans* e já dorme. – disse a menina entrando na brincadeira.
- Você vai ver quem dorme aqui menina! – respondeu virando a menina e começando um beijo cheio de desejo.
Mas, a menina deixou que Ju se entregasse aquele momento e logo a virou de novo pela cama, ficando por cima, prendeu os braços da mesma para o alto segurando com uma mão, olhou nos olhos da professora pedindo permissão, o qual recebeu com um sorriso safado, e começou a passar a mão que estava livre pelo corpo da mulher, sentindo cada pedaço como se fosse completamente novo, e na verdade era pra ela.
- Você me fala como você gosta? – perguntou a menina insegura, mas muito saidinha para a primeira vez que estava com uma mulher.
- Você não acha que é melhor irmos com calma? É tudo novo para você, não é melhor assimilar todos seus sentimentos antes?
- Começou a Ju antiga, politicamente correta. – disse a menina revirando os olhos. Ju deu uma boa gargalhada antes de responder.
- Para, minha menina, não foi é bem assim.
- Eu sou sua menina agora? – perguntou com um sorriso encantador.
- Sim, é tudo meu agora. – disse brincando e passando a mão por todo o corpo da menina demonstrando o que era o “tudo” da frase.
- Eba! Gostei, mas deixa eu fazer você sentir o que eu senti, eu quero! – disse assertiva.
- Tudo bem, se você está preparada não tem problema, só não quero que faça nada que não queira, certo? – falava de maneira carinhosa, pois sabia que tudo era novidade para a menina.
Ainda por cima de Ju, a menina começou a beijá-la lentamente e passear com as mãos pelo corpo, foi descendo os beijos para o pescoço, ouvido, causando gemidos abafados na Ju, que já estava toda excitada novamente, apertava as costas da menina, com cuidado para não arranhá-la.
A menina afastou um pouco e admirou aqueles seios antes de abocanhá-los, e suga-los sem mais tanta delicadeza, tomada por um desejo que nunca existira antes. Enquanto ch*pava os seios, acariciava vorazmente o clit*ris da mulher, que estava quase goz*ndo, quando a menina parou.
- Não quero que você goze assim. – disse a menina incisiva.
- E como você quer? – perguntou um tanto quanto ofegante.
- Assim. – e desceu a boca, beijando a barriga mas por pouco tempo e chegando até o sex* da mulher mais velha, começou a ch*par e pela primeira vez sentia o gosto de uma mulher, adorou aquele sabor, aquele cheiro, teve certeza naquele momento que queria ficar o resto da vida com mulher, especificamente aquela mulher.
Os movimentos foram ficando mais rápidos, Ju segurava os cabelos da menina enquanto goz*va demoradamente na boca dela. Pararam ofegantes, e a menina deitou ao lado da professora.
- Você tem certeza que foi a primeira vez que ch*pou uma mulher? – perguntou indignada com a destreza com que a menina o fez.
- Gostou? – perguntou toda feliz
- Amei, meu amor! – disse já abraçando-a.
- Sou seu amor, agora? –perguntou a menina feliz.
- Ê Mel, o que você fez comigo, menina? – perguntou mais para si do que para ela.
- Eu gostei tanto de fazer sex* com você, me senti tão sua e tão completa! Nunca me senti assim antes, se antes eu tinha dúvidas que gostava de mulher, agora tenho certeza!
- Você é maravilhosa minha menina, foi perfeito! – ao terminar de dizer ouviu o ronco da barriga da menina.
- Estou com fome! O que tem aqui pra comer? – constatou a menina. Ju pensou que será que um dia iria se acostumar com tanta espontaneidade.
- Vamos pedir pizza, pode ser?
- EBA!!! mas pede metade quatro queijos porque sou vegetariana! – disse a menina toda animada, parecia uma criança.
Fim do capítulo
Meninas, fiz esse curtinho porque pretendo postar ainda hoje ou amanhã cedo a outra parte... beijinhos e continue comentando, adoro saber a opinião de vocês!
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Mille
Em: 22/12/2015
Já imaginava que esse desenho dela ia esquentar.
Mais quando Ju disse nua, oxe até eu fiquei pasma a Ju certinha, fazendo isso deixou não só a Mel paralisada mais a maioria das leitoras.
Agora é ter que encarar o outro dia, espero que este dia seja repetido e que não fique numa lembrança boa em ambas partes.
Parabéns foi lindo esse capítulo.
Bjus
Resposta do autor em 23/12/2015:
Pois é,
a Ju tem seu lado ousado,
o outro dia sempre é mais complicado, acabei de postar, depois me conta.
que bom que gostou, eu mesma não tinha gostado tanto dele por ter ficado muito curto, não sei... mas obrigada,
beijinhos
jull
Em: 22/12/2015
Duas lindas 😍😍😍😍
Mas claro q tudo é bom dura pouco jaja vem encrencas das grandes 😉😊😊
Autora romance cada vez mais lindo
Bjo
Resposta do autor em 23/12/2015:
Que bom que está gostando da sintonia das duas,
então, logo começa a confusão,
obrigada!
;)
beijinhos
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